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#Colabora conquista prêmio de associação mundial de jornalismo com a série LGBT+60
De autoria de Yuri Alves Fernandes, série concorreu no Digital Media Americas Awards na categoria Melhor Uso de Vídeo em premiação do WAN-IFRA na Cidade do Panamá.
O #Colabora conquistou na noite desta quinta-feira, 11, o prêmio de “Melhor Uso de Vídeo” para mídias locais no Digital Media Americas 2024 Awards, promovido pela Associação Mundial de Editores de Notícias (World Association of News Publishers). O reconhecimento é pela terceira temporada de LGBT+60, lançada em janeiro deste ano no nosso site. A cerimônia do WAN-IFRA, considerado um dos mais importantes prêmios em jornalismo digital do mundo, aconteceu na Cidade do Panamá.
Ao todo, 140 produções de 69 veículos de comunicação de 17 países das Américas do Norte, Central e do Sul disputaram a premiação em 13 categorias. Em “Melhor Uso de Vídeo”, concorreram também duas produções argentinas: “La Vida por la Camiseta”, da CNN, e “Why does Rosario bleed?”, do jornal Clarín – que levou o prêmio para grandes mídias. O #Colabora esteve representado pelo jornalista e roteirista Yuri Alves Fernandes, editor do site e autor da websérie laureada. “Agora, literalmente, podemos falar que LGBT+60 está ganhando o mundo. Quando tocamos no ponto da visibilidade é exatamente sobre isso: propagar ao máximo essas histórias para que furem bolhas e cheguem em lugares que, por serem muitas vezes marginalizadas, teriam mais dificuldade para alcançar”, pontua.
O trabalho tem autoria, roteiro e direção de Yuri Alves Fernandes; codireção e fotografia de Gab Meinberg e produção executiva de Giulia da Graça. ‘LGBT+60’ aborda, de forma documental, as histórias de luta e conquistas de cinco idosos LGBT+. A estreia de LGBT+60 no #Colabora foi em 2018. “Para o #Colabora, é um orgulho imenso e reforça nosso compromisso com os direitos humanos, afinal, a sustentabilidade só será alcançada de forma plena se as nações conseguirem reduzir também as desigualdades sociais. Estamos falando de pessoas idosas LGBT+ e a semente que foi plantada em 2018 agora já é uma árvore que além de dar frutos está fazendo muitas pessoas inspirarem um futuro melhor”, afirma Yuri. Assista ao trailer abaixo.
É a segunda vez que o #Colabora concorre ao prêmio. Em 2018, conquistou o 2º lugar na categoria Melhor Projeto de Branded Content, com o site da Coca-Cola Brasil. O WAN-IFRA é uma organização global de imprensa com uma rede de mais 3.000 empresas de notícias e empreendedores de tecnologia. Abrange 60 associações de editores que representam 18 mil veículos de 120 países. O Digital Media Americas Awards premia a excelência e a inovação no jornalismo digital. São reconhecidos trabalhos que se destacam pela qualidade, criatividade e impacto.
Outros veículos brasileiros também foram premiados no Digital Media Americas Awards: a InfoAmazonia – em parceria com La Liga Contra el Silencio (Colômbia) e Armando.Info (Venezuela) – ganhou na categoria Melhor Projeto de Jornalismo (local), com Amazônia Underwold; The Brazilian Report como Melhor Site (local); a Sumaúma na Melhor visualização de dados; o site Aos Fatos venceu em duas categorias com seu projeto FátimaGPT (Melhor uso de IA na redação e Melhor projeto de verificação de fatos); a Lupa na categoria Melhor campanha publicitária nativa (local); e o UOL Melhor estratégia de assinatura digital/receita de leitores.
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Veja o que já enviamosVeja aqui a lista com todos os vencedores do Digital Media Americas Awards 2024 (em inglês).
A série LGBT+60
A premiada websérie do #Colabora “LGBT+60: Corpos que Resistem”, que já soma mais de 4 milhões de views nas plataformas digitais, estreou em janeiro com cinco novos episódios repletos de histórias inspiradoras que revelam a trajetória de vida e celebrações de brasileiros LGBT+, que vivem a terceira idade em sua plenitude. Os episódios – dirigidos e roteirizados por Yuri Alves Fernandes – contam as nuances e conquistas por trás da vida da ativista Denise Taynáh Leite, de 74 anos; do jornalista Márcio Guerra, de 63 anos; da influenciadora Ana Carolina Apocalypse, de 65 anos; da drag queen Luiza Gasparelly, de 60 anos; e do aposentado Seu Franco, de 67 anos. “São histórias que nem todas as pessoas estão acostumadas a ouvir, seja na mídia ou em debates. São idosos LGBT+, de diferentes contextos sociais, que contam sobre suas experiências, muitas vezes dolorosas, mas também sobre conquistas e sonhos”, afirma o idealizador do projeto, que tem produção Vintepoucos e coprodução da RioFilme. Os episódios estão disponíveis no nosso canal do YouTube e nas redes sociais.
Outros prêmios
Desde que estreou, em 2018, “LGBT+60” vem conquistando diversos prêmios, os mais recentes foram os de Melhor Roteiro e Melhor Direção, no Rio Webfest 2023, maior festival de webséries do mundo. “LGBT+60” também já levou o Prêmio Longevidade Bradesco Seguros na categoria Jornalismo Web (2019), o 20º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+ na categoria Audiovisual e Arte Cênicas (2021) e a Menção Honrosa na Mostra Cine Diversidade, do Rio de Janeiro (2021). Em 2023, ocupou uma exposição no Museu da República, no Rio. A terceira temporada da série ‘LGBT+60+ Corpos que Resistem’ é resultado do programa de Fomento do Audiovisual Carioca 2022, gerido pela RioFilme, órgão vinculado à Secretaria de Governo e Integridade Pública (Segovi) da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.