No lugar da suástica, a bandeira do Brasil

Segundo estudiosos dos grupos neonazistas, Bolsonaro carrega vários valores centrais do nazismo, mesmo sem assumir isso explicitamente

Por PH de Noronha | ODS 16 • Publicada em 1 de março de 2023 - 08:17 • Atualizada em 8 de março de 2023 - 17:02

Bolsonaro posa ao lado de um sósia de Hitler que tentou fazer discurso na Câmara de Vereadores do Rio, a convite de Carlos Bolsonaro. Foto Reprodução da Internet

Bolsonaro posa ao lado de um sósia de Hitler que tentou fazer discurso na Câmara de Vereadores do Rio, a convite de Carlos Bolsonaro. Foto Reprodução da Internet

Segundo estudiosos dos grupos neonazistas, Bolsonaro carrega vários valores centrais do nazismo, mesmo sem assumir isso explicitamente

Por PH de Noronha | ODS 16 • Publicada em 1 de março de 2023 - 08:17 • Atualizada em 8 de março de 2023 - 17:02

“Tem pé de porco, orelha de porco, focinho de porco e rabo de porco… então, só pode ser porco”.

Parafraseando a sabedoria popular, se uma pessoa costuma citar frases clássicas do nazismo; se conecta e dialoga com líderes e grupos neonazistas de outros países; inventa e dissemina mentiras com convicção; faz elogios a Adolf Hitler; menospreza mulheres, indígenas, negros, gays, intelectuais e artistas; é terrivelmente anticomunista; ameaça “metralhar” adversários políticos (a “petralhada”) e destruir “tudo que está aí”; estimula teorias conspiratórias; fomenta o armamentismo, o nacionalismo, o messianismo, a xenofobia e o ódio… então, ela só pode ser uma coisa: nazista.

Seguindo essa lógica, é possível chegarmos a uma conclusão perturbadora: o Brasil elegeu um presidente neonazista – e não sabia. Mais do que isso, a eleição desse presidente catapultou a atividade de centenas de grupos de neonazistas por todo o país, além motivar milhares de cidadãos “de bem” a agirem como nazistas e terroristas – embora, em vários casos, essas pessoas sequer tenham consciência disso.

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No mais recente livro lançado no Brasil sobre o tema, Neonazismo, um risco atual – Por que? Onde? Como? (ed. Numa), as organizadoras, a socióloga Eliane Pszcol e a jornalista Heliete Vaitsman, advertem na introdução que o país recebeu vários sinais de alerta sobre a ligação de Bolsonaro com os valores do nazismo:

“Ainda assim, a vigilância foi insuficiente e o país o viu elogiar qualidades de Hitler; tirar foto com um sósia do Führer; dizer que o Holocausto deve ser perdoado; receber a deputada Beatrix von Storch, do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha. A lista continua: um secretário especial da Cultura reproduziu, em vídeo, falas e postura copiadas de Goebbels, Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista; um assessor especial da Presidência fez um gesto de white power em uma sessão do Senado; em uma live, integrantes do governo, incluindo o presidente, apareceram tomando leite puro, um gesto comum entre supremacistas brancos. Essas atitudes, assim como a defesa, proclamada por um comunicador popular, do “direito” de ser antijudeu, não são meros acidentes”.

Bolsonaro é um neonazista. Ele pode não andar com uma suástica, mas carrega os valores centrais do nazismo: o nós versus eles, a eliminação do outro e uma estrutura extremamente hierárquica baseada no homem branco. O masculinismo, que é fundamental no nazismo e no fascismo, está presente no bolsonarismo, que tem um racismo e uma misoginia latentes

Renato Levin Borges
Professor e pesquisador

A tese de que o ex-presidente da República Jair Bolsonaro seria (e ainda é) um seguidor moderno das ideias de Adolf Hitler não é unanimidade, mas é endossada por alguns importantes estudiosos acadêmicos do neonazismo ouvidos nesta reportagem. Como Michel Gherman, doutor em História Social, professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro “O não judeu judeu: A tentativa de colonização do judaísmo pelo bolsonarismo”. E Renato Levin Borges, mestre em Educação na área de Saúde Coletiva, doutor em Educação e professor de Filosofia da rede pública de Porto Alegre.

Michel Gherman: "Bolsonaro nunca assumiu ser nazista, mas age como um nazista, usa slogans nazistas e já fez referências elogiosas a Hitler". Foto Arquivo Pessoal
Michel Gherman: “Bolsonaro nunca assumiu ser nazista, mas age como um nazista, usa slogans nazistas e já fez referências elogiosas a Hitler” (Foto: Arquivo Pessoal)

Conversamos também com Lia Vainer Schucman, doutora em Psicologia Social, professora de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estudiosa da branquitude, do supremacismo branco e do racismo e autora dos livros “Entre o Encardido, o Branco e o Branquíssimo: Branquitude, Hierarquia e Poder na Cidade de São Paulo” e “Famílias Interraciais: tensões entre cor e amor”. Tanto Lia quanto Renato Levin Borges estão entre os 13 estudiosos entrevistados no livro sobre o neonazismo organizado por Eliane Pszcol e Heliete Vaitsman.

A mesma percepção sobre o caráter neonazista de Bolsonaro está presente em diferentes entrevistas dadas pela antropóloga Adriana Dias. Para todos eles, Bolsonaro e vários bolsonaristas em seu entorno são neonazistas a brasileira. Isso não significa que todos os bolsonaristas ou que os 58 milhões de brasileiros que votaram em Bolsonaro em 2022 sejam neonazistas. Mas o ex-presidente da República e alguns de seus apoiadores mais próximos se enquadram na categoria.

É um neonazismo a brasileira, diferente do que se vê na Europa, onde há partidos organizados e ficando mais fortes a cada eleição. Bolsonaro, por exemplo, nunca assumiu ser nazista, mas ele age como um nazista – usa slogans nazistas, já fez referências elogiosas a Hitler em discursos tanto na Academia Militar de Agulhas Negras (Aman) quanto no plenário da Câmara, se conecta e se relaciona com neonazistas do Brasil e do exterior

Michel Gherman
Socióloga e escritor

Renato Levin Borges, que, além de acadêmico, monitora de perto grupos neonazistas do Brasil e dos Estados Unidos, diz que, a partir de sua pesquisa sobre a conceituação filosófica do nazismo, não tem dúvidas: “Bolsonaro é um neonazista”. E complementa: Ele pode não andar com uma suástica, mas carrega os valores centrais do nazismo: o nós versus eles, a eliminação do outro e uma estrutura extremamente hierárquica baseada no homem branco. O masculinismo, que é fundamental no nazismo e no fascismo, está presente no bolsonarismo, que tem um racismo e uma misoginia latentes. Estruturalmente, pela simbologia e sinais que mandam e pelos valores que professam, vários bolsonaristas são neonazistas, usando a bandeira do Brasil em lugar da suástica”.

A jornalista Leticia Oliveira não concorda integralmente com Levin Borges e outros estudiosos. Mas confirma que há neonazismo nas hostes bolsonaristas: “O bolsonarismo tem, sim, características neonazistas. Mas o bolsonarismo como um todo não pode ser qualificado de neonazista. O que sabemos é que uma parte da base do Bolsonaro é neonazista. Em 2011 tivemos grupos neonazistas e neofascistas fazendo manifestação no Masp em apoio a ele. A verdade é que o bolsonarismo agrega diversas facções de extrema-direita, como neonazistas, neofacistas e integralistas, mas principalmente militaristas que louvam o golpe de 1964”.

O sociólogo Michel Gherman é enfático ao afirmar que Bolsonaro é neonazista. Segundo ele, o neonazismo no Brasil não é assumido claramente, ou seja, as pessoas usam o discurso, os slogans, as ideias, a gramática e, também, a estética nazista, mas não se acham e não se assumem nazistas. E isso, acrescenta, facilita a disseminação e gera uma certa normalização do nazismo na sociedade: “É um neonazismo a brasileira, diferente do que se vê na Europa, onde há partidos organizados e ficando mais fortes a cada eleição. Bolsonaro, por exemplo, nunca assumiu ser nazista, mas ele age como um nazista – usa slogans nazistas, já fez referências elogiosas a Hitler em discursos tanto na Academia Militar de Agulhas Negras (Aman) quanto no plenário da Câmara, se conecta e se relaciona com neonazistas do Brasil e do exterior. As motociatas são mobilizações tipicamente fascistas”.

Para Gherman, é o próprio Bolsonaro, por seus atos e falas, que se revela um neonazista: “O discurso dele – como o que fez na Hebraica, dizendo que há raças boas, como os alemães, os italianos e os japoneses, e raças ruins, como os chineses, os venezuelanos e os haitianos – é tipicamente nazista. O fomento ao ódio contra gays, comunistas, petistas, negros, macumbeiros e outras categorias de “inimigos” é tipicamente nazista, usando bodes expiatórios em meio a teorias conspiracionistas. Há ainda a negação do holocausto: Bolsonaro já citou David Irving, escritor de livros de história da II Guerra que se tornou um apologista do negacionismo”.

Para chegar à conclusão de que Bolsonaro é neonazista, Gherman se aprofunda na própria definição do nazismo. Ele acompanha uma corrente de estudiosos que, inspirados em análises dos filósofos Walter Benjamin e Theodor Adorno, veem o nazismo muito mais como uma percepção do mundo do que como uma corrente ideológica: “Em última instância, o desejo do nazista e do fascista é a destruição do mundo como ele é. Em nome do quê? Do retorno ao passado, onde não havia gays, cristãos, mulheres liberadas, judeus, comunistas…Mas que tinha ordem, disciplina, tradição, hierarquia e honra. Claro que é um passado imaginário, que nunca existiu. Mas a modernidade estabeleceu uma expansão de direitos que possibilitou o ingresso de grupos que não faziam parte da estrutura tradicional e que acabaram desorganizando esse passado imaginário. Bolsonaro também quer recuperar esse passado e, para isso, aciona referências nazistas, elogia Hitler, fala sobre símbolos do nazismo e utiliza uma gramática tipicamente nazista”.

As conclusões do relatório do grupo de transição do governo Lula, que analisaram as condições deixadas pela gestão bolsonarista até 2022, reforçam esse papel “destrutivo” de Bolsonaro. Eis alguns trechos do relatório:

(…) A desconstrução institucional, o desmonte do Estado e a desorganização das políticas públicas são fenômenos profundos e generalizados, com impactos em áreas essenciais para a vida das pessoas e os rumos do País.

(…) A herança do governo Bolsonaro é a desorganização do Estado e o desmonte dos serviços públicos essenciais. Esses processos foram contínuos, abrangentes e sistemáticos, sendo parte do seu projeto político-ideológico de redução e enfraquecimento institucional do Estado. O desmonte respondeu a uma lógica de menos direitos para a maioria, e mais privilégios para uma minoria.

(…) Nos últimos anos, assistimos a uma ação deliberada de desmonte do Estado Brasileiro, que se traduziu na completa desorganização da máquina pública com riscos para a manutenção dos serviços públicos essenciais.

Juntamente com essa sanha de destruição para reconstruir um passado ideal imaginário, Gherman ressalta que o nazismo – assim como Bolsonaro – tem como um de seus pilares o conspiracionismo: “Quando se pergunta a um esquerdista qual o grande problema do mundo contemporâneo, ele responderá na hora: “É a desigualdade”. Já o fascista, dirá sem pestanejar: “São eles”. Pouco importa quem são “eles” – se você acabar com “eles”, o mundo fica melhor. Essa é a gramática do nazismo e é nessa forma de ler o mundo que Bolsonaro está inserido. O bolsonarismo tem certeza absoluta de que há uma conspiração e que ela está produzindo o que há de mal na sociedade brasileira. Por isso, é preciso destruir os conspiradores”.

O nazismo clássico e o neonazismo brasileiro negam a possibilidade de sermos todos humanos. O patriotismo é só para eles, exclui todos os outros brasileiros – negros quilombolas, indígenas, nordestinos etc. Bolsonaro já deu várias demonstrações de que pensa dessa forma

Lia Vainer Schucman
Psicóloga e pesquisadora

Em seus estudos, Gherman enfatiza a ideia de uma estética e uma gramática nazista. Que são perceptíveis, por exemplo, nos violentos ataques dos seguidores de Bolsonaro aos prédios dos três poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. Ele cita um escritor canadense, Moishe Postone (professor de História na Universidade de Chicago, falecido em 2018, autor de “Tempo, trabalho e dominação social: uma reinterpretação da teoria crítica de Marx”), que fala que o fascismo é a rebelião contra o abstrato – ou seja, contra tudo o que é produzido a partir da subjetividade:

“Para o nazismo, não pode haver metáforas. Esse foi o grande problema dos liberais quando escutaram Bolsonaro – tal e qual aconteceu com os liberais que deram ouvidos a Hitler. Quando Bolsonaro falava em “metralhar a petralhada”, não era metáfora; quando dizia que era preciso produzir uma guerra civil, tampouco era metáfora. Porque, na linguagem dos nazistas, não há metáfora – isso é coisa de esquerdista, é abstração. No nazismo não tem arte. Quando os bolsonaristas invadem o Palácio do Planalto, o STF e o Congresso, eles estão atacando a metáfora do poder. O tesão da extrema-direita nazista é acabar com a metáfora. Se puder, eles esfaqueiam quadros de arte. Porque o inimigo também é o quadro de arte”.

Lia Vainer Schucman: "Há racistas que não são nazistas, mas é impossível haver um nazista que não seja racista - isso é inconcebível". Foto Arquivo Pessoal
Lia Vainer Schucman: “Há racistas que não são nazistas, mas é impossível haver um nazista que não seja racista – isso é inconcebível” (Foto: Arquivo Pessoal)

Racismo na veia

A psicóloga Lia Vainer Schucman, professora e pesquisadora da UFSC, faz coro a Levin Borges e Gherman: “Sim, Bolsonaro é nazista, não tenho dúvidas disso”. Ela complementa os argumentos levantados pelos dois pesquisadores com a questão racial, que é seu campo de estudo: “O racismo, a ideia de que há uma raça pura e superior e outras impuras e inferiores, sob uma supremacia racial branca, está na base do nazismo. Há racistas que não são nazistas, mas é impossível haver um nazista não seja racista – isso é inconcebível”.

Lia conta que o neonazismo brasileiro copia a ideia racial que funcionava no nazismo da Alemanha, que era uma visão genética de raça – o branco precisa ter origem. Por isso, o árabe e o judeu, mesmo que sua pele seja branca, estão excluídos da raça “pura” definida pelo nazismo: “O que impressiona na extrema direita brasileira é que ela aderiu ao neonazismo a partir de uma ideia fictícia de que as pessoas têm uma origem alemã e ou europeia (especialmente na Região Sul do país) e que, por isso, são superiores ao que a gente chama de brasileiro – que é um povo mestiço, indígena ou negro”.

Para Lia, na nação defendida pelos neonazistas, só há um tipo de pessoa humana: “O nazismo clássico e o neonazismo brasileiro negam a possibilidade de sermos todos humanos. O patriotismo é só para eles, exclui todos os outros brasileiros – negros quilombolas, indígenas, nordestinos etc. Bolsonaro já deu várias demonstrações de que pensa dessa forma”.

Lia analisa também o uso que o ex-presidente tem feito dos judeus e do judaísmo, um dos principais alvos do nazismo. O Israel do Bolsonaro, ela diz, é o Israel do imaginário dos evangélicos: “Michele Bolsonaro e seu marido se apropriaram de todos os símbolos da mitologia judaica sem ter o menor respeito por eles, com o objetivo único de fazer propaganda para evangélicos. Na prática, o amor dos Bolsonaro aos judeus nada mais é do que antissemitismo. Porque o Israel que ele e Michele se apropriam não tem nada a ver com o Israel verdadeiro”.

A psicóloga conta que, apesar de o Estado de Israel ter um governo de extrema-direita, uma das maiores paradas gays da região acontece justamente em Tel Aviv e que o país é o principal local aonde os judeus gays do mundo vão se refugiar quando não são aceitos pela família. Além disso, em Israel, o aborto é legalmente permitido. Bem diferente do Estado de Israel apresentado por Jair e Michele: “Ou seja, aquele Israel que eles fazem propaganda é uma representação do outro que não é real. Isso é antissemitismo, porque o preconceito racial funciona criando imagens do outro que não correspondem à realidade. Bolsonaro constrói um judeu imaginário (de direita e conservador) como se fosse o único judeu verdadeiro”.

Bolsonaro nos sites neonazistas

Em diferentes entrevistas, a antropóloga Adriana Dias reforça os vários elementos que apontam para um Bolsonaro neonazista. Na live de 2021 com Marco Antonio Villa, por exemplo, ela disse: “No governo de Bolsonaro teve momentos absolutamente nazificados, como a fala do secretário de Cultura, Roberto Alvim, representando Goebbels ao pé da letra – tinha Wagner ao fundo, tinha o discurso de Goebbels palavra por palavra, ele praticamente só trocou a Alemanha pelo Brasil e colocou o discurso dele. Foi uma cena horrorosa, nunca imaginei na minha vida que iria presenciar um ministro brasileiro fazendo um discurso de Goebbels…”

Em outra entrevista, de agosto de 2021, à revista Focus Brasil, da Fundação Perseu Abramo, Adriana relembrou um achado de suas pesquisas de 2004: uma carta de Bolsonaro publicada em três sites neonazistas brasileiros.

“Eu não sei se ele mandou aquilo para “Deus e o mundo”. Mas só quem publicou foram os sites neonazistas. Além disso, tinha naqueles sites um banner para o site do Bolsonaro, dando tráfego”.

Adriana explicou que, em 2004, a internet era bem diferente e que, quando um site dava tráfego para outro, o receptor sabia de onde vinha. Por isso, na mesma matéria, pergunta: “Por que um deputado federal que recebe 90% do seu tráfego de um site neonazista não denuncia para a Polícia Federal? Sites esses que tinham 300 mil acessos por dia, você imagina que não era pouco o tráfego que “ia” para o Bolsonaro a partir daqueles sites. Eles publicaram uma carta do Bolsonaro em que ele dizia: “Internautas, vocês são a razão do meu mandato”. Então, eles publicaram se sentindo a razão do mandato dele. Ele sabia que isso foi publicado lá. E não fez nada, não desmentiu”.

Em 2018, no conhecido grupo internacional de mensagens de extrema-direita StormFront, onde a eleição de Bolsonaro à presidência foi um dos temas mais comentados, alguns lamentavam que ele não assumisse a bandeira neonazista, mas um participante anônimo comentou: “Bolsonaro é um nazista disfarçado. Atualmente ninguém pode ser nazi abertamente, então ele escolheu espalhar a supremacia branca através do engodo e da dissimulação, como todos os políticos fazem”.

PH de Noronha

É jornalista, trabalhou nas editorias de Economia e Internacional do Jornal do Brasil e O Globo e foi editor de Macroeconomia e Política no Brasil Econômico. Atuou na comunicação corporativa de empresas como Cetip e TIM Brasil e nos governos federal (Anac e BNDES) e estadual (Secretaria de Segurança).

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