ODS 1
Debates sobre jornalismo terão mais de 70 palestrantes nacionais e internacionais no Festival 3i
Evento será realizado entre os dias 5 e 7 de maio de 2023 no Rio de Janeiro; programação completa foi divulgada pela Ajor
Mais de 70 palestrantes já estão confirmados para 4ª edição do Festival 3i, que reunirá jornalistas, estudantes, empreendedores e pesquisadores da comunicação para mesas de debates, cases e workshops. Em pauta, a sustentabilidade do ecossistema de mídia e os melhores caminhos em busca do fomento ao jornalismo cada vez mais inovador, inspirador e independente – os 3is que dão nome ao evento.
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Uso de dados e da inteligência artificial no jornalismo, experimentação de formatos, adaptação às novas plataformas de distribuição, desenvolvimento de novas metodologias de gestão, bem-estar e segurança de profissionais: esses são alguns dos temas que estarão em debate no Festival, que será realizado entre os dias 5 e 7 de maio, na Casa da Glória, na região central do Rio de Janeiro.
Os ingressos para o Festival 3i estão à venda pelo Sympla. O passaporte para os três dias sai a R$ 250, e a meia-entrada a R$ 125. A compra para apenas um dos dias também está disponível por R$ 150, e a meia-entrada a R$ 75. Organizado pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor), o Festival 3i conta, nesta edição, com patrocínio de Google, Meta, Luminate, TikTok, Fundação Tide Setubal e Clua (Climate and Land Use Alliance); apoio de Ford Foundation e Oak Foundation; e produção da Cardápio de Ideias Comunicação e Eventos.
A programação completa do Festival inclui debates, workshops e apresentação de casos. No dia 5, o jornalismo colombiano Jaime Abello, convidado de honra do Festival 3i 2023 e diretor-geral da Fundação Gabo, abrirá oficialmente as atividades do evento, às 18h, falando sobre o alcance, o poder e o impacto do jornalismo latinoamericano.
Mais cedo, entretanto, estão marcadas duas mesas redondas. Vanina Berghella (IFPIM) e Sameer Padania (Public Interest News Foundation) debatem, com mediação de Graciela Selaimen (Íris), Novos caminhos para financiar o Jornalismo. Logo após a abertura dos portões, às 14h, haverá um encontro de Redes, jornalistas locais e hiperlocais, com a participação de Sanara Maria dos Santos Araujo, coordenadora de processos formativos do Énois; Luene Karipuna, integrante da Rede de Jovens Comunicadores Indígenas da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e Coordena a comunicação da Articulação dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará (APOIANP); Claudia Ferraz, comunicadora indígena da Rede Wayuri; Emilio Azevedo, jornalista e cofundador da Agência Tambor; e Jefferson Barbosa, jornalista e fundador dos coletivos PerifaConnection e Voz da Baixada.
No dia 6, sábado, Regulação das plataformas: qual o melhor modelo para os nativos digitais? será o tema de mesa com a participação de Taylor Owen (Centre for Media, Technology and Democracy), Francisco Brito Cruz (InternetLab), Iacob Gammeltoft (News Media Europe), Orlando Silva (deputado federal pelo PCdoB/SP e relator do PL nº 2630/2020 ) e Mediação de Tai Nalon (Aos Fatos). Estão marcados também workshops sobre “Da redação à timeline: estratégias para um jornalismo dinâmico”, ministrado pelo cientista Atila Iamarino, que tem mais de 1,5 milhão de inscritos em seu canal no Youtube; e “Gestão de pessoas para pequenas redações”, com Amanda Rahra, cofundadora do Laboratório e Escola de Jornalismo da Énois.
No dia 7, domingo, estão marcadas mesas de debate sobre “Como lançar uma iniciativa jornalística e os desafios enfrentados no caminho” – com a participação de a mexicana Ale Higareda (fundadora e diretora do Malvestida), o também mexicano Jordy Meléndez, diretor da Factual, Thais Siqueira, articuladora e coordenadora de produção multimídia do Desenrola e Não Me Enrola, e Vinícius Martins, cofundador e gerente audiovisual da agência Alma Preta Jornalismo – e “Impactos da IA no jornalismo e no debate público”, com o sul-africano Tshepo Tshabalala, gerente de projetos na Journalism AI, iniciativa de pesquisa e treinamento executado pela Polis – o think-tank de jornalismo internacional da London School of Economics and Political Science; o canadense Jonathan Stray, cientista sênior do Center for Human Compatible AI, a argentina Florencia Coelho, cofundadora da equipe La Nación Data; e Sergio Spagnuolo, editor do Núcleo, diretor da Abraji e coordenador de dados do Atlas da Notícia.
Nos três dias de festival, também serão apresentados cases de produtos e projetos jornalísticos como o TikTok da Lupa, o Projeto Querino, o Canal do Youtube do Meio, a Black Ad Net, o Bots do Núcleo, o Sou de Humanas, o Elas no Congresso e o Atlas da Notícia. Os temas dos workshops incluem também “Saúde mental nas redações” e “Google: como fazer análise quanti e quali de audiência”, além de storytelling e reels
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A Ajor (Associação de Jornalismo Digital) foi criada com o objetivo de fortalecer o jornalismo digital brasileiro e representa organizações jornalísticas de todo o país e atua em defesa de seus interesses. Suas atividades são voltadas à construção de um ambiente saudável para a produção de jornalismo de qualidade, o que inclui tanto a defesa de valores democráticos quanto a garantia da sustentabilidade de suas associadas
