R$ 2,7 milhões serão destinados a programas de acesso a água e conservação ambiental no Brasil

Meta da Coca-Cola Brasil com Programa Água+Acesso é alcançar a marca de 390 comunidades e 155 mil pessoas beneficiadas em dez estados

Por Matheus Vieira | Conteúdo de marcaODS 6 • Publicada em 8 de setembro de 2021 - 11:30 • Atualizada em 10 de setembro de 2021 - 08:58

Serão investidos, ao longo de 2021, R$ 2,7 milhões em iniciativas no tema de água, no Brasil, com ações em dez estados (Crédito: Wander Roberto)

A Coca-Cola Brasil vem desde 2008 avançando a visão global da companhia para segurança hídrica e acesso à água. De lá para cá, os investimentos em iniciativas de conservação de bacias e acesso ao recurso natural superaram R$ 40 milhões, e os resultados são concretos: em 2015, a empresa alcançou a meta de devolver à natureza e à sociedade uma quantidade maior de água do que a que utiliza na produção de suas bebidas.

No Dia Mundial da Água, 22 de março, a Coca-Cola Company lançou globalmente uma nova estratégia, que mira lá em 2030. Além de seguir ampliando a eficiência hídrica de suas operações, o foco agora é contribuir para a reposição de água de forma cada vez mais regionalizada — seja pela preservação de bacias hidrográficas ou por programas de acesso à água segura para comunidades.

Para trabalhar rumo a esse objetivo, serão investidos, ao longo de 2021, R$ 2,7 milhões em iniciativas, somente no Brasil, com ações em dez estados. Desse total, R$ 1,9 milhão será destinado ao acesso à água em comunidades e escolas, e R$ 800 mil a programas de conservação e recuperação de rios e áreas verdes.

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Conheça a visão global da companhia sobre o tema

No Ceará, Eliana Machado é uma das beneficiadas do programa Água+ Acesso: capacitação para gerir sistema de água com apoio do SISAR-CE
(Crédito: Lia de Paula)

O anúncio da nova estratégia global vem neste 22 de março, no entanto, não é de hoje que a água é um tema prioritário para a empresa no Brasil. Os investimentos são contínuos em programas que atendem a três pilares estratégicos: eficiência hídrica, reposição e acesso a água segura.

A Coca-Cola Brasil, nos últimos vinte anos, ampliou em 35% a eficiência hídrica para reduzir o consumo de água em suas fábricas, um avanço no pilar de eficiência em suas operações. Se em 2019 o índice de eficiência hídrica conhecido como “litro por litro” foi de 1,63, em 2020, atingimos o recorde de 1,55, ou seja: para cada 1 litro de bebida produzida nas fábricas são utilizados, em média, 1,55 litros de água. Recorde este que é fruto de esforços e investimentos em integração, dados, melhores processos e tecnologia.

Para a reposição hídrica e proteção de bacias, a companhia atua desde 2008 em parceria com organizações como a Fundação Amazonas Sustentável, contribuindo para a conservação de mais de 103 mil hectares da Floresta Amazônica por meio do programa Bolsa Floresta, que beneficia 504 comunidades em 16 unidades de conservação no estado do Amazonas.

Em 2017, outro passo significativo foi dado: o lançamento do programa Água+ Acesso. A iniciativa formada pela Coca-Cola Brasil, o Instituto Coca-Cola Brasil e mais 14 organizações contribuiu para o acesso à água em comunidades rurais e isoladas de baixa renda. De lá para cá, as ações beneficiaram mais de 149 mil pessoas em 364 comunidades de oito estados, com investimentos do Sistema Coca-Cola Brasil e a The Coca-Cola Foundation.

Segundo um estudo recente feito pelo Instituto Trata Brasil e pela Reinfra Consultoria em 132 comunidades beneficiadas pelo projeto, foi tratado e consumido mais de 1,6 bilhão de litros de água apenas em 2020 pela iniciativa.

A estimativa para 2021 é alcançar a marca de 390 comunidades e 155 mil pessoas beneficiadas em dez estados.

Comunidade Vila Amazonas recebe tecnologia de acesso a água e saneamento do Programa Cisterna, que tem como gestor na região o Projeto Saúde e Alegria
(Crédito: PSA / Divulgação)

Parceiros e comunidades são decisivos para iniciativas autossustentáveis

Escolher e estabelecer parcerias com organizações que trabalham com modelos autossustentáveis de gestão comunitária da água é decisivo para a longevidade dos projetos, pois os próprios moradores atuam na manutenção e garantem a perenidade dos sistemas de tratamento e das redes de abastecimento para suas comunidades.

No Ceará, uma das beneficiadas do programa é Eliana Machado, presidente da Associação Comunitária Coração de Jesus, na zona rural de Russas. Os membros da associação e da comunidade de Eliana foram capacitados para gerir o sistema e têm o apoio e acompanhamento do SISAR-CE (Sistema Integrado de Saneamento Rural), parceiro do Água+ Acesso no estado.

‘Todos os investimentos e parcerias que estabelecemos atuam com modelos que engajam e organizam as comunidades para que cuidem e mantenham seus sistemas e redes de água. É um grande diferencial dos nossos programas de acesso’ — Rodrigo Brito, head de Sustentabilidade para South Operations na Coca-Cola América Latina

“Tínhamos um problema muito grande com a água: ela era tão grossa que cortava o sabão. Tomávamos banho, e ficava uma coisa cinzenta no corpo. Para cozinhar, a gente colocava a água no fogo e, quando ela fervia, formava uma cobertura branca, que a gente ficava tirando com uma colher. Em 2018, veio o projeto de investir no tratamento da nossa água e até hoje cuidamos dele. Agora temos o poço funcionando todos os dias. A água melhorou muito”, conta Eliana.

Mais uma beneficiada pela Água+ Acesso, Maria Oneide de Sousa vive na comunidade Vila Amazonas, em Santarém, no Pará. O Projeto Saúde e Alegria, organização parceira do Água+ Acesso, teve papel fundamental no tratamento e no abastecimento de água, que tem sido tão urgente durante a pandemia de Covid-19.

“O antes aqui foi cruel, a nossa roça era muito longe e a gente carregava mandioca no paneiro e descia pra amolecer na água. Nós precisávamos de água para lavar filho, roupa, louça, mandioca, um monte de coisa”, explica Maria Oneide, que, hoje, pode contar com o recurso na torneira de casa.

Artigo originalmente publicado no site da Coca-Cola Brasil.

Matheus Vieira

Da geração millennial, divide-se entre o jornalismo e o teatro musical. Trabalhou por três anos no Jornal Extra, onde foi repórter de cidades e repórter especial da editoria de entretenimento. Como assessor de imprensa, passeou por contas como Orquestra Sinfônica Brasileira, canal GNT e Globo Filmes. Como colaborador do jornalismo independente, se interessa por cultura, pautas de ativismo LGBT+ e outros assuntos do bem-estar das pessoas.

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