Baixa umidade e fumaça exigem cuidados com a saúde

Ministério reforça orientações à população em temporada de secas e queimadas na maior parte do Brasil

Por #Colabora | ODS 13ODS 3 • Publicada em 4 de setembro de 2024 - 10:37 • Atualizada em 10 de setembro de 2024 - 09:52

Moradora de Brasília anda de máscara para evitar fumaça: Ministério da Saúde alerta também para baixa umidade que afeta Distrito Federal e 15 estados (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de perigo para baixa umidade para 15 estados e o Distrito Federal nesta primeira semana de setembro: serão afetados pelo tempo seco os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de partes de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rondônia. Os estados do Centro-Oeste mais atingidos também estão sendo atingidos pelas fumaças das queimadas na Amazônia e no Pantanal.

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A umidade relativa do ar não deve passar dos 20% – a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o limite ideal da umidade relativa do ar é em torno de 60% – e há riscos para a saúde da população de incêndios florestais. O Ministério da Saúde reforçou, nesta terça (03/09) suas recomendações para reduzir a exposição às partículas resultantes da fumaça das queimadas.

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  • Aumente a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas e protegidas;
  • Permaneça em ambientes fechados, preferencialmente bem vedados e com conforto térmico adequado. Quando possível, busque ambientes com ar condicionado e filtros de ar para reduzir a exposição;
  • Mantenha portas e janelas fechadas durante os horários de maior concentração de fumaça com poluentes no ar, para minimizar a penetração da poluição externa;
  • Evite atividades físicas ao ar livre durante este período do ano;
  • Não consuma alimentos, bebidas ou medicamentos que tenham sido expostos a detritos de queima ou cinzas;
  • Utilize, preferencialmente, máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100, que podem reduzir a inalação de partículas se usadas corretamente por pessoas que precisem sair de casa. No entanto, a recomendação prioritária é permanecer em locais fechados e protegidos da fumaça;
  • Crianças menores de 5 anos, idosos e gestantes são considerados grupos e risco devem ter atenção redobrada às recomendações acima. É crucial estar atento a sintomas respiratórios ou outras complicações de saúde e buscar atendimento médico o mais rapidamente possível. Para adultos e idosos, há um aumento do risco de eventos cardiovasculares e respiratórios combinados;
  • Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou imunológicos devem buscar atendimento médico imediatamente na ocorrência de sintomas;
    manter medicamentos e itens prescritos sempre disponíveis para o caso de crises agudas; e avaliar a possibilidade e segurança de se afastar temporariamente da área impactada;

Sobre a baixa umidade relativa do ar, o Ministério da Saúde recomenda

  • Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h
  • Aumentar a hidratação, bebendo mais água, suco natural e água de coco
  • Ande sempre com uma garrafinha de água;
  • Para ter uma noção da quantidade de água que você deve beber ao longo do dia, multiplique o seu peso por 35ml;
    O consumo da água deve ser fracionado (no é recomendável beber dois litros de água de uma vez);
  • Manter alimentação adequada com prevalência de alimentos in natura (leite e boa parte das frutas contêm de 80% a 90% de água; verduras e legumes cozidos ou na forma de saladas costumam ter mais do que 90% do seu peso em água);
  • Evitar banhos com água quente;
  • Usar umidificadores de ar em casa e no trabalho;
  • Usar soro fisiológico nas narinas;
  • Usar solução lubrificante ocular;
  • Evitar aglomerações
#Colabora

Texto produzido pelos jornalistas da redação do #Colabora, um portal de notícias independente que aposta numa visão de sustentabilidade muito além do meio ambiente.

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