ODS 1
Semiárido: um perverso cartão-postal
A beleza, as cores e o dia a dia do sertanejo na convivência com a seca do Nordeste, que, quando começa, pode durar dias, meses ou anos
A beleza, as cores e o dia a dia do sertanejo na convivência com a seca do Nordeste, que, quando começa, pode durar dias, meses ou anos
O verão costuma ser brabo. O sol torra tudo e acaba com o que era verde. A chuva, quando vem, mais parece um dilúvio. O sinal evidente de que vai chover é a flor do mandacaru. Assim é o sertão brasileiro, que não poupa gente, bicho ou planta. A aridez do solo, a cor barrenta que predomina no ambiente, as casas de taipa… Tudo junto e misturado compõem um cenário único, de beleza ímpar, onde predominam uma mata rala, arbustos espinhentos e cactos, muitos cactos. Conviver com Semiárido é aprender que na região o problema não é a falta de água, mas a escassez de políticas públicas que ajudem o sertanejo a armazenar a água que cai do céu.
Leia outras reportagens no especial Água, um bem de poucos
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Mirian Fichtner
Nasceu em Porto Alegre/RS, formou-se em jornalismo pela PUC/RS e trabalhou nos principais jornais e revistas do Brasil como: jornal Zero Hora , O Globo, O Dia, Jornal do Brasil e revistas Isto É, Veja e Época. Ganhou mais de 13 prêmios prêmios nacionais e internacionais. É autora dos livros: Cavalo de Santo-Religiões afro-gaúchas/2011 e “A vida que corre nos ônibus”/2011 e Rio – um olhar viajante -2015.
Um comentário em “Semiárido: um perverso cartão-postal”
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Parabéns pela reportagem e pelas lindas fotos, Mirian Fichtner! Adorei todas que vi na galeria desta reportagem.
Estão muito show!! Adoro fotos assim. Continue com seu belíssimo trabalho.