Gunter Pauli, criador da Economia Azul: ‘Somos viciados em combustíveis fósseis’

Empresário vê potencial no Rio de Janeiro e no Brasil para implementar o conceito que já está sendo desenvolvido na China, Malásia e Nigéria

Por Amelia Gonzalez | ODS 14 • Publicada em 3 de dezembro de 2024 - 08:40 • Atualizada em 4 de dezembro de 2024 - 09:34

O belga Gunter Pauli no lançamento do seu livro no Rio: “Como podemos continuar a pescar peixes fêmeas cheios de ovos? Isso é loucura”. Como podemos continuar a pescar peixes fêmeas cheios de ovos? Isso é loucura. Foto Divulgação

O Clube de Roma, um grupo de intelectuais e cientistas preocupados com o excesso de consumo e o inevitável desgaste que causa ao meio ambiente, reuniu-se pela primeira vez em 1968. Mas, a julgar pela tensão climática que vivemos atualmente, causada pelo abuso de combustíveis fósseis, a preocupação dos membros do Clube de Roma, que ainda hoje se reúnem, não diminui. Só para se ter uma ideia, dados do Serviço de Mudança Climática do Observatório Copernicus, divulgados no dia 7 de novembro, dão conta de que o mês de outubro de 2024 ficou acima de 1,65 grau acima dos níveis pré-industriais.

Soluções são propostas. Um dos membros do Clube de Roma, o belga Gunter Pauli, tem viajado mundo afora, num barco-escola, apresentando a sua. A Economia Azul promete ser um modelo de negócios que não impacta a natureza, gera empregos e dá qualidade de vida às pessoas. São boas falas, que têm conseguido afetar alguns países – China e Malásia entre eles – e que Gunter já apresentou aos governantes do Rio de Janeiro, onde foi criado o programa “Guanabara Azul” no ano passado. A aposta é  estruturar uma governança capaz de viabilizar simultaneamente crescimento econômico e preservação ambiental na Baía de Guanabara.

Gunter era aguardado no evento Green Rio, feira de negócios que aconteceu de 31 de outubro a 2 de novembro, mas por questões pessoais não conseguiu viajar. Nessa entrevista ao #Colabora, ele fala sobre seu projeto, critica a Economia Verde, diz que somos viciados em combustíveis fosseis.  Segundo ele, tanto o Brasil quanto o Rio de Janeiro são territórios que têm um “enorme potencial” de implantar a Economia Azul. Opinião validada por um relatório elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e lançado no Green Rio, que aponta oportunidades mas também riscos na implementação, por conta de “lacunas de governança”.

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É, portanto, uma promessa que precisa sair do papel para realmente fazer parte do pacote de soluções imaginadas pelo Clube de Roma, que enfrentem os riscos de viver num planeta cada vez mais quente. Abaixo, a entrevista na íntegra:

#Colabora – O senhor criou a expressão Economia Azul no livro que lançou aqui no Brasil em 2012, durante a Rio+20. Com que objetivo? O que significa Economia Azul? O conceito se espalhou e já está sendo usado corretamente pelos países, ou ainda há lacunas, inclusive, de entendimento?

Na ilha de El Hierro, na Espanha, os pescadores decidiram criar uma biosfera especial de 5 km2 , onde as fêmeas põem ovos. Depois de alguns anos, o estoque de peixes se recuperou e agora há mais peixes do que nunca! Para ter mais no futuro, você precisa economizar hoje!

Gunter Pauli
Criador da Economia Azul

Gunter Pauli – Sempre que um novo modelo econômico é proposto, há necessidade de explicar, e explicar, e explicar! Só então abrimos espaço para o diálogo. Afinal, minha proposta de Economia Azul não é oferecer uma nova teoria, mas um modelo pragmático de negócios que possa realmente fazer diferença. Como resultado, o modelo precisou ser adaptado às realidades de cada local, mas mantendo cinco princípios bem claros: use o que você tem; não tente ser o mais barato, foque em gerar valor; responda às necessidades de todos (não só pessoas como as cem milhões de espécies com as quais nós dividimos esse mundo) e recupere ecossistemas. Quando eu lancei meu livro – “A Economia Azul” – em 2009 (e em 2012 no Brasil, durante a Rio+20) eu quis fazer uma sólida contribuição para a erradicação da pobreza. Pobreza significa necessidade de água, nutrição, energia, saúde, mobilidade… Se não conseguimos resolver a pobreza depois de tantas décadas afirmando que isso é prioridade, entao nós precisamos urgentemente mudar o modelo de negócio.  E é isso que propomos!

#Colabora – Considerando que o sentido de preservar o meio ambiente é garantir saúde e bem estar às pessoas, a Economia Azul pode garantir bem estar econômico a quem vive de pesca e do turismo marítimo?

Gunter Pauli – O turismo e a pesca têm que passar por uma transição, tanto quanto a Economia Verde precisa ser repensada. Como podemos continuar a pescar peixes fêmeas cheios de ovos? Isso é loucura. Já imaginou abater uma vaca com um bezerro prestes a nascer? O fazendeiro provavelmente seria preso. Mas pescar peixes fêmeas, sem nem saber a diferença entre um macho e uma fêmea, é normal? Eu não considero isso normal!

Precisamos ter uma estratégia clara de  proteção da vida, e peixes grávidos não devem ser capturados. Claro que isso implica que temos que desenvolver técnicas que nos permitam fazer isso, e as redes de pesca têm menos probabilidade de adotar as novas tecnologias que permitem essa abordagem.

Na ilha de El Hierro, na Espanha, os pescadores decidiram criar uma biosfera especial de 5 km2 , onde as fêmeas põem ovos. Depois de alguns anos, o estoque de peixes se recuperou e agora há mais peixes do que nunca! Para ter mais no futuro, você precisa economizar hoje! Isso não é novidade, mas os pescadores estão sendo levados ao limite e precisamos garantir que haja uma abordagem pragmática, e a conservação das fêmeas é uma dessas maneiras óbvias de avançar.

O turismo tem limites, mas o exemplo de Bonaire é ótimo: lá temos três mil turistas por ano que se tornam voluntários para aprender como plantar corais em mergulhos. Hoje essa é a grande ferramenta para regenerar recifes de coral no Caribe. Ou seja: o turismo pode ser positivamente engajado. Nós só precisamos torná-lo atrativo e transparente. Um turismo que tenha propósito e seja transparente será, com certeza, uma parte das iniciativas da Economia Azul. Eu faço referência a essa opção no meu livro “Invigorating Rio” que publiquei em março de 2024.

Gunter Pauli: "O desenvolvimento da Economia Azul requer uma estratégia de longo prazo, mas o potencial do Brasil é enorme!". Foto Arquivo Pessoal
Gunter Pauli: “O desenvolvimento da Economia Azul requer uma estratégia de longo prazo, mas o potencial do Brasil é enorme!”. Foto Arquivo Pessoal

#Colabora – Estamos vivendo um momento de grave tensão climática. Os eventos extremos causados pelo aquecimento global estão se intensificando numa velocidade ainda maior do que era previsto pelos cientistas do IPCC. De que maneira a Economia Azul pode colaborar para diminuir essa tensão?

Gunter Pauli – Em 1986 eu lancei o conceito de Emissões Zero. Na verdade, nossa fundação no Brasil se chama Zeri Brasil e tem 26 anos de atividades. Para mim, a Economia Azul é a filosofia de emissões zero em ação, na qual incluímos modelos novos de negócio não poluentes. Isso quer dizer que nós temos que ter uma abordagem coletiva, de grupo, e não podemos focar somente em um produto. Hoje precisamos agrupar atividades para que o resíduo de uma pessoa possa gerar rendimentos para outra, caso contrário tudo acabará em emissões e poluição. Concretamente: se eu tenho uma mina para processar minério, eu tenho lama. Isso não é apenas um resíduo, é um resíduo tóxico perigoso. A indústria da mineração acha que nada pode ser feito com isso. Bem… hoje nós temos quatro fábricas estabelecidas na China, onde o lodo fino, resíduo da mineração, é misturado com polímeros e transformado em stone paper (material semelhante ao papel). A boa notícia é que esse papel pode ser usado para embalagens e não há necessidade de água nem fibras de árvores para produzi-lo. Além do mais, esse papel é reciclável.

Outro exemplo é a criação de enormes florestas de algas ao longo das costas. Essas algas podem ser colhidas duas vezes por ano para gerar biogás, e o lodo do gás é uma grande fonte de fosfatos, portanto, é um fertilizante. Esses conjuntos de atividades reduzem drasticamente as emissões. Na verdade, nossos projetos demonstram que é perfeitamente possível se tornar um sumidouro líquido de carbono!

#Colabora – Como está o Brasil no ranking de países que já empregam políticas públicas para consolidar a Economia Azul?

Gunter Pauli – Na última semana, a China, após muitos anos de hesitação, decidiu que a Economia Azul será o pilar para o seu desenvolvimento social e econômico. Há cerca de um  mês, a Malásia resolveu trilhar o mesmo caminho. Na Nigéria, o presidente Bola Tinubu decidiu, há um ano, que o país teria um ministério da Economia Azul. O Brasil está apenas começando a descobrir o potencial da Economia Azul.

O estado do Rio de Janeiro foi o primeiro a descobrir esse potencial e, para  mim, foi uma surpresa descobrir que o estado tem mais de 600 ilhas. Se considerar exclusivamente as 200 milhas de Zoneamento Ecológico Econômico e os 1.300 quilômetros de praias somente nas ilhas do Rio, dá para ver o enorme potencial.

Mas um potencial  permanece sendo apenas uma boa ideia se não houver infraestrutura. A primeira coisa que precisamos focar é em criar infraestrutura de água, energia, saúde e mobilidade. Eu chamo isso de “O Metrô do Mar”. E, é claro, será preciso operar uma frota de navios emissões zero, que transportem pessoas e mercadorias, com energia local que não seja combustível fóssil.

Na verdade, não há direito de ter pobreza ou favelas quando há tanto espaço disponível… apenas algumas ilhas de distância. E essas ilhas também podem gerar muita comida.

O desenvolvimento da Economia Azul requer uma estratégia de longo prazo, mas o potencial do Brasil é enorme!

#Colabora – O Brasil está no meio de uma polêmica a respeito da extração de petróleo na Margem Equatorial. O Ibama não recomenda, sobretudo por conta do impacto que essa produção causará na biodiversidade marinha. Por outro lado, o presidente Lula afirma que a exploração trará mais benefícios econômicos, e que estamos longe de abandonar a era do petróleo. O que o senhor pensa disso?

Gunter Pauli – Somos viciados em combustíveis fosseis porque consideramos mais fácil, a infraestrutura para entrega e uso é muito bem desenvolvida. Como podemos pôr um fim nisso quando não há alternativa? A energia solar e a eólica estão, lentamente, se tornando populares, mas não oferecem carga de base, ou seja, não podem operar 24 horas por dia.

Há, portanto, uma necessidade urgente de uma nova mistura de energias renováveis, incluindo pelo menos uma ou duas que sejam disponíveis, independentemente do clima e da hora do dia.

O biogás é, com toda certeza, amplamente negligenciado. O estado do Paraná é o único que teve uma política deliberada para promover a produção e o uso de biogás (a partir de dejetos de suínos, com mais de 80 instalações instaladas durante o governo de Jaime Lerner), mas isso é muito limitado.

A China já converte todos os resíduos biológicos em biogás (metano). E o biogás não tem as mesmas qualidades do gás liquefeito de petróleo, mas é gerado com muita facilidade. A mistura de resíduos sólidos urbanos orgânicos com água cinza e preta já está gerando biogás em sete cidades da Europa e da Ásia, tanto que a energia está gerando 10% dos orçamentos anuais das cidades, enquanto converte o custo do gerenciamento de resíduos em renda.

Em segundo lugar, há um avanço na energia eólica conhecido como High Altitude Wind. Os sistemas de pipa que precisam de apenas 10% dos materiais que um moinho de vento tradicional precisa hoje, capturam o vento 24/24 e 7/7 em altitudes entre 200 e 800 metros. Esse processo finalmente foi permitido na Alemanha, e as primeiras instalações estão sendo lançadas, oferecendo uma segunda fonte renovável de carga base.

Quando esses dois forem combinados com a conversão do excesso de energia em hidrogênio, teremos uma chance real de reverter a dependência do petróleo.

#Colabora – A economia verde recebe críticas. A mais contundente é que se trata de um modelo que continua submetendo a natureza à lógica do mercado. Em que o senhor acha que a Economia Azul pode se diferenciar desse modelo?

Gunter Pauli – Eu também critico a Economia Verde. Como é possível que um produto bom para você e bom para o meio ambiente, custe mais caro? Isso quer dizer que são produtos para ricos? Como podemos ter uma transição para a sustentabilidade com produtos que somente os ricos podem usar? Para ser competitivo tem que ter subsídios do governo? Então quer dizer que precisamos pagar mais impostos para cobrir o orçamento? Não faz nenhum sentido.

A Economia Azul, em vez disso, analisa as atividades em conjunto. Por exemplo, se a regeneração das florestas de algas no mar significa que teremos, ao mesmo tempo, biogas e fertilizantes. Melhor ainda, as algas marinhas absorvem microplásticos, portanto, uma quantidade dessas algas impedirá que os microplásticos invadam a costa.

Outro ponto é: quando o modelo competitivo determina que você precisa cobrar mais barato no mercado para competir, então provavelmente você será obrigado a pagar salários baixos aos seus trabalhadores, cortar custos para o meio ambiente e pagar impostos muito baixos. Como será possível ser mais barato do que Bangladesh?

A Economia Azul difere fundamentalmente desse modelo de mercado. A Economia Azul é um modelo de criação de mercado, o que significa que, em linha com as propostas de Joseph Schumpeter, implementamos modelos criativos destrutivos que nos permitem superar a concorrência gerando muito valor…

Essa é a única maneira de, finalmente, erradicar a pobreza.

#Colabora – A Economia Azul se refere aos mares e oceanos, mas inclui também água doce?

Gunther Pauli – Na versão original da proposta da Economia Azul, eu salientei que precisamos usar aquilo que temos e gerar mais valor com ele. Usei o exemplo dos mares: 71% da superfície da Terra, 90% de espaços habitados e somente 5% do PIB. Está bem claro que não estamos gerando valor a partir do mar. Infelizmente, aqueles que discutem a Economia Azul pensam primeiro e acima de tudo em pesca, aquicultura e mineração no mar profundo. Se isso é tudo o que podemos imaginar, nunca vai haver uma Economia Azul próspera, recuperando os ecossistemas e assegurando que as necessidades básicas de todos sejam atendidas. Então, como podemos separar o mar da costa, a costa das baías e especialmente os deltas dos rios? Eu acabo de vir da  Malásia, onde estive a convite do Primeiro Ministro Anwar, e lá ficou decidido que, naquele país,  a Economia Azul deverá abranger todos os recursos hídricos.

#Colabora – Quais as iniciativas de proteção dos oceanos que têm dado resultado?

Gunter Pauli – Nossa organização tem focado há pelo menos vinte anos na regeneração dos recifes de coral. Isso está acontecendo em 15 países hoje. Em vez de lamentar a perda, nós focamos nas novas simbioses de microalgas e corais para que elas se tornem resistentes a altas temperaturas do mar. Isso começou na pequena ilha Bonaire, no Caribe, e já está se tornando um movimento. É uma das poucas luzes que vemos no fim do túnel.

Há também atividades de cultivo de algas marinhas que não são a melhor solução, mas quando isso é combinado com a restauração de manguezais, há uma boa combinação de ecossistemas que permitem uma regeneração completa da ecologia e com oportunidades para criar a economia. A Indonésia tem liderado neste campo, mas iniciativas nesse sentido estão avançando também na Tanzânia.

A mera declaração de proteção dos mares não é suficiente. Temos que limpá-los e regenerá-los. O drama dos microplásticos deve ser considerado um dos grandes desastres de todos os tempos, talvez mesmo pior do que as mudanças climáticas. Infelizmente essa poluição, tão pequena, entra nas células e muda completamente a vida como a conhecemos. É com isso que mais me preocupo.

#Colabora – Em agosto, o Japão anunciou a criação de um novo motor à base de algas microbianas. Esse tipo de extração pode impactar a vida marinha? Como a Economia Azul se posiciona nesse caso?

Gunter Pauli – Na verdade, o maior líder em microalgas é o Brasil! O professor e doutor Jorge Alberto Vieira Costa, da Universidade do Rio Grande do Sul, é um líder mundial. O Brasil também tém uma imensa biodiversidade em algas, e no Rio Grande do Sul há motores que funcionam à base de algas há vinte anos! Essas microalgas são cultivadas em tanques, e não em mar aberto.

#Colabora – O senhor tem um barco-escola. Como funciona esse projeto? De alguma forma ele se assemelha ao projeto pensado pelo economista Schumacher, que deu início ao Schumacher College?

Gunter Pauli – Um barco é quase como uma pequena ilha. E nós sabemos que as mudanças começam nas periferias, onde pequenas iniciativas podem ser incubadas. É um  mix de Schumacher com Schumpeter, que propôs a criatividade destrutiva. O modelo atual de economia precisa de alguma criatividade destrutiva, o que quer dizer que nós precisamos de um modelo de negócios muito melhor, que torne o modelo atual obsoleto.

Assim como não podemos criticar o petróleo e a energia nuclear, a menos que se tenha alternativas de industrialização melhores, nós precisamos ter modelos melhores de mobilidade para o mar. Na verdade, nós precisamos muito mais do que mobilidade.

Começamos (essa entrevista) dizendo que há pouca economia no mar com esses pobres 5% do PIB, mas há outra estatística que é ainda pior: 99,9% de todos os dados em todos os computadores falam de pessoas, terra e ar, e apenas 0,1% são relacionados ao mar. Então não há informações sobre o mar, portanto não há estratégia possível para o mar.

É por isso que nosso barco, que se chama “Porrima, a Deusa do Futuro”, não é apenas um instrumento de mobilidade usando energias renováveis. Esse barco é 20% navio e e 80% tecnologias. E 40% dessas tecnologias são para criar “dados de fazendas”, cada barco é uma fazenda, coletamos dados que ninguém está coletando. Isso fará a grande diferença, e o Brasil deveria decidir abraçar esses dados processados nesse barco fazenda, em vez de sofrer com os dados fornecidos por dez empresas que controlam 95% de todos os dados do mundo. Nossos navios serão apresentados na World Expo em Osaka em 2025! E a surpresa será que teremos nossos próprios sistemas de comunicação e processamento de dados.

Vai ser muito divertido!

Amelia Gonzalez

Jornalista, durante nove anos editou o caderno Razão Social, encartado no jornal O Globo, que atualizava temas ligados ao desenvolvimento sustentável. Entre 2013 e 2020 foi colunista do G1, sobre o mesmo tema. Atualmente mantém o Blog Ser Sustentável, onde as questões relacionadas ao meio ambiente, ao social e à governança são tratadas sempre com ajuda de autores especialistas.

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