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Veja o que já enviamosCOP30: Tempo Real
“Dez anos atrás, quando o Acordo de Paris foi adotado, um em dez veículos vendidos eram elétricos. Hoje, um a cada cinco são elétricos, especialmente na China. Todos os anos, a Agência Internacional de Energia (IEA) precisa recalcular suas projeções porque não conseguiam prever a mudança exponencial nos setores de transporte e energia – e este ainda é o caso”, avalia.
Ela diz ainda que não faz sentido negar a ciência da realidade climática. Mas se ainda não estamos onde a ciência diz que precisávamos estar para enfrentar a crise do clima, também já não estamos onde estávamos uma década atrás: “Se olhamos para a fotografia da situação, vemos que não estamos lá ainda. Mas o vídeo mostra que estamos nos movendo. Precisamos ter ambas as realidades em pé de igualdade. Uma realidade não elimina a outra, assim como uma fotografia não invalida um filme sobre o mesmo cenário”, comenta Figueres.
Para a cacica Janina Karipuna, os indígenas precisam ser ouvidos e os protocolos de consulta livre e esclarecida devem ser respeitados em qualquer projeto de exploração de petróleo e gás na região. Ainda segundo ela, as "mulheres indígenas não vão arredar o pé" dos territórios.
Cacique Raoni Metuktire em painel sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas - Foto: Micael Olegário/#Colabora
Do lado de fora, manifestantes fazem protesto contra o mercado de carbono e denunciam a financeirização da natureza - Foto: Micael Olegário / #Colabora
Depois de um primeiro dia marcado por altas temperaturas e reclamações de calor excessivo, a organização da COP30 passou a distribuir ventiladores nos pavilhões onde o ar-condicionado não tem dado conta de resfriar o ambiente.
A medida emergencial foi adotada nesta terça-feira para amenizar o desconforto de delegações, expositores e visitantes. Os ventiladores estão sendo instalados especialmente nos corredores e estandes que apresentaram maior acúmulo de calor durante o evento.
Aldeia COP está instalada na UFPA e tem agenda com o MPI nesta manhã
Deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) discursa na abertura da programação da Casa Maraká na COP30.
Durante evento no estande Hub Amazônia, que reúne a programação dos governos estaduais que integram a Amazônia Legal, apresentou o Plano de Bioeconomia como carro-chefe das políticas públicas, bem como iniciativas de geração de créditos de carbono ligados a indicadores sociais das comunidades locais.
O governador destacou que a agenda ambiental global está desconectada da realidade amazônica e defendeu a importância de a conferência acontecer na própria Amazônia, onde estão os principais desafios ambientais.
Segundo ele, "não há proteção ambiental sem desenvolvimento econômico", e é preciso garantir às populações amazônicas o direito de viver com dignidade, acesso à energia e internet, e de explorar seus recursos de forma sustentável.
Alinhado à extrema direita, o governador criticou a desigualdade entre países ricos, que mantêm o direito ao desenvolvimento, e a Amazônia, que é cobrada apenas por proteger.
Eleito com discurso antiambiental, reafirmou a repartição de benefícios do programa ISA Carbono e o resultados de 15 anos do SISA, pioneiro mundial em incentivos à conservação.
Anunciou ainda o lançamento da plataforma Acre Climático, que mapeia impactos de inundações, além da sanção da Lei do Orçamento Climático, que vincula investimentos públicos a metas reais de mitigação e adaptação.
Destacou também o modelo de gestão em terras indígenas, as ações que reduziram em 90% os incêndios florestais e em 28% o desmatamento, além do projeto 'Pecuária Mais Eficiente', que afirmou ser "exemplo de produção sustentável no campo". “Que a COP30 seja um encontro de esperança e prosperidade para um futuro sustentável.”
