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COP30: Tempo Real

Carolina Dantas
Guilherme Boulos, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Lula: “Pra aqueles que quiseram agourar esta COP, dizendo que Belém não iria dar conta, dizendo que o povo paraense não ia dar conta, que a Amazônia não ia dar conta, eu acho que o dia de hoje foi uma grande resposta".
Steffanie Schmidt
GOVERNADORES UNIDOS - Com críticas à falta de financiamento às políticas ambientais capitaneadas pelos Estados, o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que reúne os governadores dos nove estados da região, lançou uma série de iniciativas voltadas à gestão de dados, educação ambiental e segurança pública na região. Uma das novidades é uma plataforma digital em tempo real que reúne informações sobre projetos de carbono, restauração florestal e bases agrícolas em todos os estados da Amazônia. O sistema promete acesso público e integrado aos dados, com o objetivo de ampliar a transparência e o monitoramento ambiental. Duas ausências foram sentidas: dos governadores de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) e Roraima, Antônio Denarium (Progressistas)
Isabel Seta
Ativistas de organizações da Campanha Global por Justiça Climática protestam contra o agronegócio em frente à Agrizone, área criada pela Embrapa para a COP30, com patrocínio da Nestlé e da Bayer. Minutos depois do enviado especial para Agricultura da Presidência da COP30, o ex-ministro Roberto Rodrigues, entrar na Agrizone, cerca de 30 manifestantes se reuniram em uma rotatória bem na frente da Agrizone para exigir: "comida para as pessoas, não para lucro". "Nosso direito de alimentação não está à venda", dizem os manifestantes, que vêm diferentes partes do mundo, como Ásia, Mesoamérica e Europa, além da Palestina e representantes de comunidades ribeirinhas do Pará.
Isabelli Fernandes
Etham Barbosa, diretor do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), fala sobre a programação na Casa da Ciência na COP30, no Museu Emílio Goeldi, em Belém | Vídeo: Isabelli Fernandes / Eco Nordeste
Carolina Dantas
Novas simulações durante a perfuração: em entrevista à InfoAmazonia, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, seguiu a mesma linha do que tem anunciado outros integrantes do governo federal e reafirmou que a decisão do licenciamento para a exploração do bloco 59 é "supertécnica".

"O licenciamento durou 11 anos. Não foi um licenciamento feito por questões políticas", disse, ao ser questionado se estava confortável com a recente decisão tomada antes da COP30.

Disse, ainda, que "estão fazendo novas simulações durante a execução do furo. Um dos pontos que a gente quer testar muito são as correntes daquela região. É uma região nova. Faltam dados daquela região".
Carolina Dantas
Foto: Carolina Dantas/InfoAmazonia
Ana Toni, diretora-executiva da COP30, discursa no pavilhão da China na Blue Zone. Ela agradece a cooperação entre países e liderança climática do país junto ao Brasil.
Isabelli Fernandes
André Corrêa do Lago e Ana Toni, presidente e diretora-executiva da COP30, visitam o pavilhão da China e cumprimentam membros da delegação | Imagens: Isabelli Fernandes/Eco Nordeste
Na abertura em Belém, COP30 exige ação

A cerimônia de abertura da COP30 em Belém, no coração da Amazônia, destacou a urgência de ações imediatas, a defesa da ciência e o combate ao negacionismo climático. Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contrastou a "economia da guerra" com a "economia da vida", criticando os altos gastos militares e ressaltando que o aquecimento global é primariamente uma crise de desigualdade. Ele exigiu uma transição justa que inclua financiamento e tecnologia para o Sul Global e que enfrente as assimetrias históricas de emissões, reiterando que realizar a COP na Amazônia prova que o compromisso político torna a ação climática possível.

Simon Stiell, secretário-executivo da ONU para o Clima, elevou o tom técnico, clamando para que os governos ajam "muito, muito mais rápido" na redução de emissões e na construção de resiliência, destacando que a transição para energias renováveis é economicamente vantajosa.

Fotos: Ahmad Jarrah / A Lente
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Guilherme Boulos, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Lula: “Pra aqueles que quiseram agourar esta COP, dizendo que Belém não iria dar conta, dizendo que o povo paraense não ia dar conta, que a Amazônia não ia dar conta, eu acho que o dia de hoje foi uma grande resposta".
Steffanie Schmidt
GOVERNADORES UNIDOS - Com críticas à falta de financiamento às políticas ambientais capitaneadas pelos Estados, o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que reúne os governadores dos nove estados da região, lançou uma série de iniciativas voltadas à gestão de dados, educação ambiental e segurança pública na região. Uma das novidades é uma plataforma digital em tempo real que reúne informações sobre projetos de carbono, restauração florestal e bases agrícolas em todos os estados da Amazônia. O sistema promete acesso público e integrado aos dados, com o objetivo de ampliar a transparência e o monitoramento ambiental. Duas ausências foram sentidas: dos governadores de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) e Roraima, Antônio Denarium (Progressistas)
Isabel Seta
Ativistas de organizações da Campanha Global por Justiça Climática protestam contra o agronegócio em frente à Agrizone, área criada pela Embrapa para a COP30, com patrocínio da Nestlé e da Bayer. Minutos depois do enviado especial para Agricultura da Presidência da COP30, o ex-ministro Roberto Rodrigues, entrar na Agrizone, cerca de 30 manifestantes se reuniram em uma rotatória bem na frente da Agrizone para exigir: "comida para as pessoas, não para lucro". "Nosso direito de alimentação não está à venda", dizem os manifestantes, que vêm diferentes partes do mundo, como Ásia, Mesoamérica e Europa, além da Palestina e representantes de comunidades ribeirinhas do Pará.
Isabelli Fernandes
Etham Barbosa, diretor do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), fala sobre a programação na Casa da Ciência na COP30, no Museu Emílio Goeldi, em Belém | Vídeo: Isabelli Fernandes / Eco Nordeste
Carolina Dantas
Novas simulações durante a perfuração: em entrevista à InfoAmazonia, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, seguiu a mesma linha do que tem anunciado outros integrantes do governo federal e reafirmou que a decisão do licenciamento para a exploração do bloco 59 é "supertécnica".

"O licenciamento durou 11 anos. Não foi um licenciamento feito por questões políticas", disse, ao ser questionado se estava confortável com a recente decisão tomada antes da COP30.

Disse, ainda, que "estão fazendo novas simulações durante a execução do furo. Um dos pontos que a gente quer testar muito são as correntes daquela região. É uma região nova. Faltam dados daquela região".
Carolina Dantas
Foto: Carolina Dantas/InfoAmazonia
Ana Toni, diretora-executiva da COP30, discursa no pavilhão da China na Blue Zone. Ela agradece a cooperação entre países e liderança climática do país junto ao Brasil.
Isabelli Fernandes
André Corrêa do Lago e Ana Toni, presidente e diretora-executiva da COP30, visitam o pavilhão da China e cumprimentam membros da delegação | Imagens: Isabelli Fernandes/Eco Nordeste
Na abertura em Belém, COP30 exige ação

A cerimônia de abertura da COP30 em Belém, no coração da Amazônia, destacou a urgência de ações imediatas, a defesa da ciência e o combate ao negacionismo climático. Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contrastou a "economia da guerra" com a "economia da vida", criticando os altos gastos militares e ressaltando que o aquecimento global é primariamente uma crise de desigualdade. Ele exigiu uma transição justa que inclua financiamento e tecnologia para o Sul Global e que enfrente as assimetrias históricas de emissões, reiterando que realizar a COP na Amazônia prova que o compromisso político torna a ação climática possível.

Simon Stiell, secretário-executivo da ONU para o Clima, elevou o tom técnico, clamando para que os governos ajam "muito, muito mais rápido" na redução de emissões e na construção de resiliência, destacando que a transição para energias renováveis é economicamente vantajosa.

Fotos: Ahmad Jarrah / A Lente