Economia brasileira melhora, mas precisa vencer armadilha da renda média

Pregão da Bolsa de Valores de São Paulo. Economia brasileira continua crescendo menos do que a média mundial. Foto Suamy Beydoun /AGIF via AFP

Relatório do FMI mostra que, nos últimos 50 anos, PIB do Brasil ficou abaixo do PIB mundial, mas potencial de crescimento é grande se forem superadas mazelas do desemprego e da baixa produtividade

Por José Eustáquio Diniz Alves | ODS 8 • Publicada em 17 de abril de 2024 - 10:55 • Atualizada em 29 de abril de 2024 - 09:49

Pregão da Bolsa de Valores de São Paulo. Economia brasileira continua crescendo menos do que a média mundial. Foto Suamy Beydoun /AGIF via AFP

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou, no dia 16 de abril de 2024, o relatório World Economic Outlook (WEO) mostrando que a economia internacional apresentou uma surpreendente resiliência após a pandemia da covid-19, a invasão russa da Ucrânia e o agravamento das tensões no Oriente Médio. A recuperação global tem sido constante, embora lenta e com diferenças regionais.

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Houve um processo de desinflação global desde o pico inflacionário de meados de 2022 e a atividade económica internacional cresceu de forma constante, desafiando os avisos mais alarmantes de estagflação e recessão. A previsão para o crescimento global nos próximos 5 anos está em torno de 3% ao ano, valor nada desprezível, todavia, o nível mais baixo das últimas 3 décadas. As economias emergentes crescem mais do que as economias avançadas, porém, a América Latina (incluindo também o Caribe) é o continente com pior desempenho econômico entre as diversas regiões do mundo.

A economia brasileira melhorou em 2023, mas está longe de vencer as armadilhas do baixo crescimento e da renda média. Diante de um cenário inicial pessimista, o atual governo comemorou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de quase 3% no ano passado. Contudo, a economia brasileira continua crescendo menos do que a média mundial e muito menos do que a média dos países em desenvolvimento. Portanto, o PIB brasileiro permanece encolhendo, de forma relativa, no cenário internacional.

O Brasil foi um dos países com melhor desempenho econômico entre 1950 e 1980. Contudo, o quadro mudou nas últimas quase 5 décadas. O gráfico abaixo, com dados do WEO/FMI (abril de 2024), mostra que entre 1980 e 2026 o crescimento anual do PIB brasileiro só superou a variação do PIB global em 11 ocasiões e a última vez que a economia brasileira cresceu mais do que a média internacional foi em 2010. Nos 47 anos em questão, o PIB cresceu em média 3,4% ao ano no mundo e 2,3% ao ano no Brasil.

Se a comparação com a média global já é desfavorável, o contraste com o desempenho dos países emergentes é ainda mais acentuado. Entre 1980 e 2026 o crescimento anual do PIB brasileiro só superou a variação do PIB dos países emergentes em 8 ocasiões e houve praticamente um empate em 2010. Nos 47 anos em questão, o PIB dos países emergentes cresceu em média 4,4% ao ano, valor muito acima dos 2,3% ao ano do PIB brasileiro.

Se a comparação for feita com os países emergentes da Ásia, o contraste se acentua ainda mais.  Entre 1980 e 2026 o crescimento anual do PIB brasileiro só superou a variação do PIB dos países emergentes da Ásia em 3 ocasiões (1980, 1985 e 1986). Nos 47 anos em questão, o PIB dos países emergentes da Ásia cresceu em média 6,8% ao ano, valor muito acima dos 2,3% ao ano do PIB brasileiro.

O gráfico abaixo, também com dados do WEO/FMI (abril de 2024), mostra que a renda per capita brasileira, em poder de paridade de compra (US$ ppp), era de US$ 11,2 mil em 1980, passou para US$ 16,4 mil em 2013, caiu nos 10 anos seguintes, deve ficar em US$ 16,6 mil em 2024 e atingir 17,1 mil em 2026. A renda per capita dos países emergentes da Ásia era de US$ 1,33 mil em 1980 e cresceu continuamente em todo o período, devendo ficar em US$ 14,5 mil em 2026. O Brasil tinha uma renda 8,4 vezes maior em 1980 e apenas 1,2 vezes maior entre 2024 e 2026. Em todo o período, a renda per capita brasileira deve apresentar um crescimento de 1,5 vezes, contra 11 vezes dos países emergentes da Ásia.

Após a Segunda Guerra, no período 1950 a 1980, a população e a economia brasileira cresceram, respectivamente, 2,8% e 7,1% ao ano. Portanto, a renda per capita cresceu 4,3% ao ano no período, uma das maiores taxas do mundo. Mas no período 1980 a 2026, a estimativa do Brasil é de um crescimento de 2,3% no PIB, de 1,2% da população e de 1,1% na renda per capita, enquanto o mundo, no mesmo período, deve apresentar um crescimento de 3,4% do PIB, de 1,3% da população e de 2,1% na renda per capita.

O Brasil, que era uma nação emergente até 1980 – pois crescia mais do que a média global – virou um país submergente – crescendo abaixo da média global. O gráfico seguinte mostra que o Brasil tinha um PIB nacional que representava 4,3% do PIB global em 1980, caiu para 3,1% no ano 2000 e deve ficar em 2,3% em 2026. Portanto, o maior país da América do Sul está se apequenando, em termos relativos, no cenário econômico internacional.

Considerando os períodos presidenciais, o gráfico abaixo apresenta a variação anual do PIB e a média anual do crescimento econômico de cada gestão presidencial ou regime institucional entre 1956 e 2026, sendo uma atualização do mesmo gráfico do artigo “A desaceleração da economia brasileira e os desafios do novo governo”, publicado aqui no # Colabora (Alves, 24/04/2023).

O governo Juscelino Kubitschek (1956-60) foi a gestão que apresentou o maior crescimento econômico, em especial para um período democrático, com uma média de variação do PIB de 8,1% aa. Nos governos Jânio Quadros e João Goulart (1961-1963), houve uma crise política gerada pela renúncia do presidente eleito e muita instabilidade democrática, em consequência, a média de crescimento do PIB caiu para 5,3% ao ano.

Nos 21 anos da ditadura militar houve o período de maior performance econômica da história brasileira, quando ocorreu o chamado “milagre econômico” (1968-73), que apresentou crescimento médio de 11,2% aa. Porém, a primeira recessão em 50 anos, após a crise dos anos 1930, ocorreu entre 1981 e 1983, impulsionando o movimento pelas diretas já, que completa 40 anos em 2024. Na média do regime autoritário (1964-84), o crescimento do PIB ficou em 6,3% aa, valor elevado, mas abaixo do desempenho econômico do governo JK.

Logo após a redemocratização do país, o crescimento anual do PIB diminuiu ligeiramente para 4,4% aa durante o governo Sarney (1985-89). Mas o pior desempenho do século XX ocorreu na gestão de Fernando Collor e Itamar Franco (1990-94), que apresentou crescimento médio de apenas 1,2% aa (abaixo do crescimento demográfico) e foi marcado pela alta inflação e pelo impeachment do presidente Collor.

Ainda no governo Itamar, quando o Ministro da Fazenda era Fernando Henrique Cardoso (FHC), foi lançado o Plano Real, que controlou a generalizada elevação dos preços dos bens e serviços. O governo FHC (1995-02) manteve a inflação brasileira em um “patamar civilizado” e garantiu a retomada da economia, mas o crescimento médio do país ficou em apenas 2,4% aa.

Os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-10), apresentaram o melhor desempenho do período pós-democratização, com crescimento de 4,1% ao ano. Houve retomada do crescimento, embora a uma taxa cerca da metade daquela do período JK.

Os oito anos da gestão Dilma Rousseff e Michael Temer (2011-18) foram marcados por sucessivas crises econômicas e políticas que resultaram em um crescimento do PIB de apenas 0,63% aa (também abaixo do crescimento demográfico). A recessão de 2014 a 2016 e o toda a conturbação do processo de impeachment da presidenta Dilma jogaram o país na armadilha do baixo crescimento.

O governo Jair Bolsonaro (2019-2022) começou com baixa taxa de crescimento do PIB em 2019 e uma grande recessão em 2020, em função do impacto da pandemia da covid-19. Houve uma certa recuperação nos últimos dois anos da gestão, o que resultou em um crescimento médio de 1,3% no quadriênio.

No ano de 2023, primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2023-2026), o PIB cresceu 2,9% no ano. As estimativas do FMI para o quadriênio, segundo o relatório WEO de abril de 2024, são de um crescimento médio do PIB de 2,3% ao ano, valor bem acima da média de 1,6% ao ano apresentado no WEO de abril de 2023.

Na época em que a economia brasileira crescia mais do que a média mundial, até 1980, a renda per capita do país ultrapassou a renda per capita média global. Mas, com o baixo crescimento das últimas quatro décadas, o Brasil voltou a ter uma renda per capita abaixo da renda média mundial.

O gráfico seguinte apresenta a variação anual do PIB per capita e a média anual do crescimento per capita de cada gestão presidencial ou regime institucional entre 1956 e 2026. Também neste caso, o governo Juscelino Kubitschek (1956-60) é o destaque com uma média de crescimento da renda per capita de 5% ao ano, a maior do período em questão. No regime ditatorial a média foi de 3,9% ao ano. O terceiro melhor desempenho da renda per capita ocorreu no octênio da gestão Lula com 2,9% ao ano.

As gestões FHC (1995-2002) e Bolsonaro (2019-2022) tiveram crescimento da renda per capita de 0,7% e 0,6% ao ano, respectivamente, e as gestões Collor/Itamar (1990-94) e Dilma/Temer (2011-18) tiveram redução da renda per capita. As estimativas do FMI (WEO 2024) indicam um crescimento da renda per capita de 1,8% ao ano na atual gestão do governo Lula. É um valor superior aos das duas gestões anteriores, mas abaixo da média de 2,3% ao ano que prevaleceu nos 71 anos entre 1956 e 2026.

O crescimento da renda per capita, com redução das desigualdades econômicas, é fundamental para a conquista do bem-estar social. O Brasil é atualmente um país de renda média e para atingir o poder de compra dos países de economias avançadas precisa dobrar a renda per capita. Se o crescimento da renda for de 2,3% ao ano (como ocorreu entre 1956 e 2026) o Brasil entraria no clube das economias avançadas em 30 anos. Mas gastaria 70 anos se o crescimento da renda per capita for de 1% ao ano (como registrado entre 2001 e 2026).

O Brasil é o 5º país em extensão territorial, o 7º país mais populoso do mundo e está entre as 10 maiores economias da comunidade internacional. Mas possui grandes carências sociais e tinha um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de somente 0,760 em 2022, o que colocava o país em 89º lugar no ranking global do desenvolvimento humano.

Desequilíbrios fiscais e crescimento da dívida pública

A situação fiscal brasileira apresentava uma trajetória mais equilibrada nos primeiros 13 anos do século XXI e uma situação mais desequilibrada nos 13 anos seguintes. O gráfico abaixo, com dados do FMI (WEO abril 2024), mostra os valores dos resultados primários (receitas menos despesas) e nominais (quando se incluem os juros) das contas públicas brasileiras. Nota-se que houve superávit primário durante 2001 e 2013, especialmente nos 8 anos da primeira gestão Lula. O déficit nominal médio foi de 3,3% do PIB neste período.

Mas no período 2014 a 2026 houve déficit primário em quase todos os anos (com exceção de 2021 e 2022) e o déficit nominal médio foi de 6,5% do PIB. Evidentemente, a pandemia contribuiu para um déficit primário de quase 8% do PIB e de um déficit nominal recorde de quase 12% do PIB. Mas após um breve período de superávit primário em 2021 e 2022, o terceiro governo Lula deve manter déficits primários e nominais entre 2023 e 2026.

Por conseguinte, a dívida púbica bruta brasileira que estava acima de 70% do PIB em 2002 e 2003 caiu para menos de 60% do PIB em 2013, voltou a subir a partir de 2014, atingiu o pico de 96% do PIB durante a pandemia da covid-19 em 2020, caiu para 84% do PIB em 2022 e deve voltar para a casa de 90% do PIB em 2026, conforme mostra o gráfico abaixo com dados do FMI (WEO 2024). Durante os primeiros 26 anos do século XXI a dívida pública bruta brasileira tem mantido uma dianteira de cerca de 20% do PIB acima da dívida pública bruta dos países emergentes.

Durante a campanha eleitoral de 2022, o candidato do Partido dos Trabalhadores disse que estava comprometido com o equilíbrio fiscal e usou como exemplo o período de 2003 a 2010. De fato, os dois primeiros governos do presidente Lula entregaram consistentes superávits primários, com redução da proporção da dívida pública bruta e com um crescimento da renda per capita e ampliação da inclusão social de amplas camadas da população.

Mas a conjuntura mudou e, embora o Brasil tenha superado o pior período de estagnação ocorrido entre 2014 e 2022, o terceiro governo Lula apresentará déficits primários e nominais durante 2023 e 2026, com aumento do volume da dívida pública bruta, com menor crescimento da renda per capita e com menor inclusão social.

As contas públicas brasileiras apresentam dificuldades. Em meados de abril de 2024, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou uma flexibilização das contas fiscais. No ano passado, a equipe econômica do governo havia prometido entregar superávit de 0,5% do PIB no ano que vem e alcançar um resultado primário positivo de 1% do PIB já em 2026, último ano do atual mandato. As novas metas definidas são de déficit zero para 2025, superávits de 0,25% do PIB em 2026, 0,5% em 2027 e 1% do PIB em 2028.

O governo defende uma política fiscal mais frouxa com o argumento de que é preciso investir nas áreas de educação, saúde, moradia, combate à pobreza e à fome e na retomada da industrialização, com base nos modelos de transição energética. De fato, as demanda sociais são enormes no Brasil e vencer a armadilha do baixo crescimento é essencial para a geração de emprego e trabalho decente.

Porém, o Banco Central do Brasil tem praticado uma política monetária restritiva, com taxas nominais acima de 10% e uma das maiores taxas de juros reais do mundo. O atual presidente do Banco Central já avisou que uma política fiscal mais expansiva deve provocar menores cortes na taxa Selic. A conjugação de uma política fiscal expansionista e uma política monetária contracionista funciona como se um motorista estivesse pisando no acelerador e no freio de um carro ao mesmo tempo.

Brasil tem uma das menores taxas de investimento do mundo

A taxa de investimento (como proporção do PIB) é uma variável crucial para o crescimento econômico, a geração de emprego e o progresso social, pois ela indica a proporção da renda do país que se destina à ampliação da capacidade produtiva e ao aumento da produtividade.

Uma taxa de investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) abaixo de 20% do PIB, em geral, é suficiente apenas para repor a depreciação da capacidade produtiva. Para manter o crescimento das atividades produtivas e gerar prosperidade a taxa de investimento precisa ficar, no mínimo, acima de 25% do PIB durante um bom período. Mas não é o que acontece no Brasil.

O gráfico abaixo, também com dados do FMI/WEO (abril de 2024), mostra que a taxa de investimento no Brasil tem ficado sistematicamente abaixo de 20% do PIB e nos últimos 10 anos se aproxima do mínimo de 15% do PIB. Em contraste, a taxa de investimento média do mundo gira em torno de 25% do PIB e a taxa de investimento dos países emergentes da Ásia tem ficado sistematicamente acima de 30% do PIB e até atingindo 40% do PIB na maior parte dos anos 2000.

Para sair da armadilha do baixo crescimento econômico e garantir a prosperidade social não basta gastar, mas sim gastar de maneira eficiente e inclusiva. A população brasileira está crescendo em ritmo mais lento e está envelhecendo de maneira acelerada. A janela de oportunidade demográfica (1º bônus) está se fechando. Mas o Brasil ainda tem mais de 8 milhões de pessoas procurando trabalho, cerca de 20 milhões de pessoas subutilizadas e cerca de 10 milhões de jovens de 15 a 29 anos que nem estudam e nem trabalham (geração nem-nem). Se as mazelas do desemprego e do desperdício da força de trabalho forem superadas, o potencial produtivo é enorme.

Mas o Brasil precisa universalizar as políticas de saúde, educação e trabalho.  Ao mesmo tempo precisa evitar os desperdícios e os gastos promovidos pelos agentes políticos com objetivos populistas e eleitoreiros. Há grandes injustiças na formação do Estado brasileiro e um custo Brasil que inviabiliza muitas atividades produtivas que poderiam garantir o desenvolvimento humano e ambiental do país. Seria possível reduzir a pobreza e a fome, cuidar do meio ambiente, aumentar salários, garantir um ambiente estável para os negócios e aumentar a competitividade da economia se a produtividade geral do sistema produtivo aumentasse consistentemente (aproveitando o 2º bônus demográfico).

Para tanto, seria necessário atuar nos planos da microeconomia e da macroeconomia para estabelecer políticas públicas que fortaleçam os direitos de cidadania das pessoas, a sociedade civil em toda a sua diversidade, a livre iniciativa privada e a democracia. Os dados do FMI, divulgados em 16 de abril, mostram que a economia brasileira no quadriênio 2023 a 2026 será melhor do que no período 2011 a 2022. Mas, para garantir um padrão de vida adequado para a população brasileira, o esforço nacional terá que ser mais profundo e de mais longo prazo.

Referências:

ALVES, JED. A desaceleração da economia brasileira e os desafios do novo governo, # Colabora, 24/04/2023 https://projetocolabora.com.br/artigo/a-desaceleracao-da-economia-brasileira-e-os-desafios-do-novo-governo/

ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século XXI, Escola de Negócios e Seguro (ENS), maio de 2022. (com a colaboração de F. Galiza). Acesso gratuito no site: https://prdapi.ens.edu.br/media/downloads/Livro_Demografia_e_Economia_digital_2.pdf

José Eustáquio Diniz Alves

José Eustáquio Diniz Alves é sociólogo, mestre em economia, doutor em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar/UFMG), pesquisador aposentado do IBGE, colaborador do Projeto #Colabora e autor do livro "ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século" (com a colaboração de F. Galiza), editado pela Escola de Negócios e Seguro, Rio de Janeiro, 2022.

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