Enchentes expõem vulnerabilidade ao clima

Em grandes cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, onde o aumento das precipitações já são observados desde a década de 1960, estão previstas ainda mais tempestades. Foto Custódio Coimbra

Relatório do IPCC indica que Brasil terá mais secas e inundações nos próximos anos

Por Custodio Coimbra | ODS 11ODS 13 • Publicada em 14 de outubro de 2021 - 11:15 • Atualizada em 19 de outubro de 2021 - 09:05

Em grandes cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, onde o aumento das precipitações já são observados desde a década de 1960, estão previstas ainda mais tempestades. Foto Custódio Coimbra

Com o avanço da crise climática, o Brasil deve sofrer cada vez mais com eventos extremos, como estiagens no Nordeste e no Centro-Oeste e enchentes em cidades do Sudeste. A previsão faz parte do último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), divulgado no mês passado. Em grandes cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, onde o aumento das precipitações já são observados desde a década de 1960, estão previstas ainda mais tempestades. Veja a galeria de fotos em anexo.

O mesmo processo deverá ocorrer no Nordeste, com um agravante adicional, além das inundações, a região sofrerá com períodos de secas mais prolongados. Entre 2012 e 2017, uma longa estiagem já afetou os estados nordestinos. Foram seis anos com volumes de chuvas bem abaixo da média histórica que, diga-se de passagem, já é bem baixa.

No resto do mundo, a situação não será muito diferente. Só este ano, enchentes letais colocaram a vida de cabeça para baixo na China e na Alemanha. Pelo menos 25 pessoas morreram na província chinesa de Henan, incluindo 12 que ficaram presas em uma estação do metrô. Na Europa, cerca de 160 pessoas morreram na Alemanha e 31 na Bélgica, o que reforça a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para que o planeta esteja mais preparado para enfrentar eventos similares no futuro.

Custodio Coimbra

Fotógrafo de imprensa há 36 anos, Custodio Coimbra, 61 anos, passou pelos principais jornais do Rio e há 25 anos trabalha no jornal O Globo. Nascido no Rio de Janeiro, é hoje um artista requisitado entre colecionadores do mercado de fotografia de arte. Além de fotos divulgadas em jornais e revistas mundo afora, participou de dezenas de mostras coletivas no Brasil e no exterior. Tem sua obra identificada com a história e a paisagem do Rio de Janeiro.

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