Camarajipe: o rio esquecido de Salvador

O maior rio da capital baiana luta contra a poluição e pode enfrentar um destino ainda mais sombrio que o do rio Tietê (SP), conhecido como o mais poluído do Brasil

Por Júlia Moa | ODS 6 • Publicada em 9 de agosto de 2024 - 09:51 • Atualizada em 16 de agosto de 2024 - 10:14

As águas negras e sujas do rio Camarajipe quando encontra o mar. Foto Augusto Borges

“Os rios estão secando. Será que eles não estão dizendo nada para a gente? As abelhas e espécies em extinção não dizem nada para esse humano que deu metástase?”. Com estas palavras, Ailton Krenak, o primeiro indígena imortal na Academia Brasileira de Letras (ABL), alerta sobre nossa desconexão com a natureza. A capital baiana, Salvador, que ainda possui o privilégio de ter por perto trechos de Mata Atlântica, manguezal e áreas verdes espalhadas pela cidade, contemplada pela beleza da Baía de Todos os Santos, há décadas passa por um processo agressivo de especulação imobiliária. Fazendo um paralelo com o pensamento de Krenak, muita gente tapa os ouvidos para não escutar a sabedoria da natureza e aprender com ela.

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É surpreendente descobrir que Salvador, a terra do “mar bonito que quebra na praia” na canção do baiano Dorival Caymmi, possui 12 bacias hidrográficas e rios urbanos – fato desconhecido, inclusive, por muitos soteropolitanos. Porém, longe de apresentarem águas cristalinas, todos estão “adoecidos” e em condições insalubres; a maioria está tamponada, e alguns são canalizados. A dimensão da pobreza urbana em Salvador e a histórica carência de políticas públicas conferem uma dimensão particular à complexa relação entre cidade e natureza no atual contexto de urbanização, expressando uma situação de grande precariedade do ponto de vista urbano-ambiental.

“Não existem mais rios livres por aqui. É bem provável que o rio Tietê [o mais poluído do Brasil], em São Paulo, retome a vida, mesmo que não em condições por ora potáveis, antes do rio Camarajipe. Temos uma preocupante realidade em Salvador”, sinaliza Estela Sales, economista e ativista ambiental que participou, nos anos 1990, do primeiro projeto de despoluição do Tietê promovido pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Com seus 14 km de extensão, o Camarajipe é o maior rio da cidade, atravessando aproximadamente 37 bairros. Esse importante corpo hídrico desempenhava um papel vital, fornecendo água a diversos trechos da urbe através de seus afluentes.

Atualmente, ele corre por um canal de esgoto in natura e desemboca no mar, uma sombra do que era até a década de 1970, quando suas águas eram potáveis. A devastação do rio é resultado de vários fatores, incluindo poluição, mau cheiro, descarte de animais mortos, desmatamento nas nascentes e margens, uso inadequado do solo, pavimentação excessiva e acúmulo de lixo. A mortandade da fauna e flora e a contaminação dos aquíferos refletem um cenário de degradação social, ambiental e cultural.

“Não existem mais rios livres por aqui. É bem provável que o rio Tietê retome a vida antes do Camarajipe", Estela Sales, ambientalista. Foto Augusto Borges
“Não existem mais rios livres por aqui. É bem provável que o rio Tietê retome a vida antes do Camarajipe”, Estela Sales, ambientalista. Foto Augusto Borges

Um dos hinos de Salvador, composto por Gerônimo, “Nesta cidade todo mundo é d’Oxum”, não está sendo levado ao pé da letra, pois a cidade não está brilhando. A divindade africana protetora das águas doces, rios e cachoeiras certamente não deve estar satisfeita ao ver sua morada sendo maltratada dessa maneira. Estamos na terra do axé (a energia vital), onde os orixás protegem a cidade e os humanos precisam refletir acerca de suas ações diárias.

Em 2021, o Camarajipe foi mapeado pela fundação The Ocean Cleanup como um dos 1000 rios que mais contribuem para a poluição dos oceanos no planeta, exceto em suas nascentes, que até este momento preservam um pouco da qualidade da água. Este reconhecimento global destaca a urgência de medidas para reverter a degradação e proteger o que resta de vitalidade no rio.

“É desesperador, sinto como se fosse uma pessoa pedindo socorro. Uma área tão bonita, onde os moradores fazem suas caminhadas, mereceria estar limpa e sem mato. Imagine encontrar uma cobra durante o passeio? A natureza está pedindo socorro, qualquer um que vier aqui poderá notar”, descreve Zilda Fagundes dos Santos Nunes, aposentada. Ela mora próximo ao Dique do Cabrito, situado entre os bairros do Alto do Cabrito e Marechal Rondon, no subúrbio, local em que se encontra a nascente do rio Camarajipe, único trecho dele vivo e com mata ciliar. Há algumas décadas, era possível pescar por ali, gerando não apenas renda para a população ribeirinha como também uma alimentação saudável e acessível às famílias mais carentes.

Com potencial para se tornar um ponto de lazer e esporte, similar ao Dique do Tororó, ponto turístico vizinho à Arena Fonte Nova, na região central de Salvador, agora carece de um planejamento de educação ambiental. Dona Zilda afirma que muitos habitantes, mesmo com a lixeira à vista, preferem despejar a sujeira, e até eletrodomésticos como uma geladeira quebrada, dentro do Dique.

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Navegando rio adentro, logo se nota a urbanização tomando forma, com moradias irregulares (sob o rio) e canalizações clandestinas, no bairro do Bom Juá, que despejam esgoto não tratado no Camarajipe. Chegamos então ao epicentro dos problemas: o rio Negro, um de seus afluentes, que sofre os piores danos da poluição. A Escola Estadual Rubén Darío, atravessada pelo rio em seu estacionamento, é uma das principais afetadas. Desde sua fundação em 1970, a conservação do rio não foi uma prioridade, e somente nos últimos anos a comunidade escolar começou a se conscientizar a respeito da importância da preservação, especialmente como uma questão de saúde pública. No entanto, a situação é delicada, com a poluição se agravando devido ao aumento do lixo e esgoto despejados no rio. Apesar das distintas atividades de conservação terem sido realizadas, elas ainda são insuficientes diante das grandes necessidades de preservação.

“O maior desafio é a conscientização de que o rio existe e não deve ser tratado como esgoto. É preciso fazer campanhas, debates, envolver todos nesta causa. Deve existir urgentemente um comitê multidisciplinar para propor essas intervenções de conservação e tratamento do Camarajipe, afinal esse rio abraça toda cidade”, ressalta Antonio Lazaro Pimenta de Araujo, geógrafo e gestor da instituição de ensino.

A escola está localizada em uma região periférica, cujas classes sociais pobres são as mais afetadas pela falta de saneamento básico e água potável. Entretanto, sabemos que todos sofrem as consequências, pois o rio continua seu percurso, carregando tudo o que é nele despejado, rumo ao mar. Num exercício de futurologia, o professor Pimenta imagina uma cidade mais humana, limpa e cuidadosa com seus recursos naturais. Otimista, ele almeja ver o Camarajipe despoluído, com toda a comunidade lúcida de que só será possível com o envolvimento coletivo.

Dique do Cabrito: mesmo com risco de contaminação, pescadores levam os peixes do Camarajipe para casa. Foto UFBA
Dique do Cabrito: mesmo com risco de contaminação, pescadores levam os peixes do Camarajipe para casa. Foto UFBA

É desesperador, sinto como se fosse uma pessoa pedindo socorro. Uma área tão bonita, onde os moradores fazem suas caminhadas, mereceria estar limpa e sem mato. Imagine encontrar uma cobra durante o passeio? A natureza está pedindo socorro, qualquer um que vier aqui poderá notar.

Zilda Fagundes dos Santos
Aposentada

Em 2010, a pesquisa “Caminho das Águas”, produzida pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) com apoio da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER), apontou que Salvador, entrecortada e circundada pelas águas, com abundância de água em seu subsolo e com elevado índice pluviométrico, estava se tornando árida. Os levantamentos diagnosticados no início dos anos 2000 advertem que as águas doces desaparecem em relação à intensidade do processo de urbanização.

“Pode-se afirmar que esse não é um ‘privilégio’ da Cidade da Bahia, pois, afinal, a degradação ambiental, assim como a exclusão social, são problemas estruturais comuns às nossas grandes metrópoles. Historicamente, a urbanização brasileira estabeleceu uma relação predatória com os recursos ambientais, sendo a história das nossas cidades uma síntese, contraditória, do processo contínuo de degradação das águas”, narra um trecho da investigação, que configura Salvador como um exemplo notável de degradação ambiental e pobreza urbana, resultando em uma qualidade de vida precária.

De acordo com o último relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Bahia registrou um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,691 – que reflete o progresso a longo prazo em três dimensões básicas: renda, educação e saúde-, sendo classificado como médio. Com essa pontuação, a Bahia ocupa uma das últimas colocações entre os 27 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, ficando na 22ª posição. É notório que a pobreza está mais concentrada nas regiões Norte e Nordeste.

O estudo denota que, apesar dos esforços para implantar um sistema de esgotamento sanitário em Salvador, a degradação dos rios, ou o que resta deles, é resultado do lançamento inadequado de águas residuais, evidenciando a implantação incompleta da rede coletora de esgoto na cidade. Embora houvesse uma grande defasagem no atendimento desse serviço público por um longo período, “hoje, as estatísticas oficiais são mais generosas, mas as fontes e os rios continuam poluídos, precisando ser escondidos, e a população ainda convive com o esgoto.”

A força das águas

Depois de passar pela nascente e pelo centro do rio (ele possui um trecho totalmente canalizado nos arredores do Shopping Salvador), chegamos à sua foz, no bairro Costa Azul. Em 2021, a guia de turismo Ana Lavigne ficou, como se diz no baianês, “retada” [brava] ao presenciar da varanda de seu apartamento os entulhos e o péssimo cheiro que emergia do Camarajipe. Indignada, compartilhou um vídeo com alguns conhecidos nas redes sociais, e a partir daí surgiu o movimento SOS Rio Camarajipe, que conta com 11 membros. Eles se alinham a outras pessoas e ativistas ambientais para promover a conscientização por meio de ações com ONGs, um abaixo-assinado e projetos para captação de recursos visando à limpeza do rio.

“A denúncia foi feita. Em Salvador, temos uma péssima educação básica e falta consciência sobre a cidadania e a responsabilidade de cuidar da cidade, que pertence a todos. Se essa conscientização não começar em casa, com os pais ensinando, fica difícil. A criança cresce vendo os adultos descartarem tudo o que não querem mais, como sofás ou fogões, dentro dos rios. E, como não há fiscalização efetiva por parte do poder público, ficamos sem educação e sem solução”, observa Ana.

Em meio a tantas notícias tensas referentes ao Camarajipe, a boa nova é que a turma do SOS conseguiu aprovar um projeto no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em parceria com a UFBA. O plano é identificar os principais elementos envolvidos na degradação ambiental ao longo da bacia do rio Camarajipe e estabelecer critérios para a recuperação ambiental, incluindo saneamento, multiplicação (sementes e viveiros de mudas) e replantio de espécies. Para isso, é necessária a liberação dos 27 milhões que, até o momento, não foram destinados à universidade. O valor está no setor de fomento do MDR, aguardando a boa vontade dos gestores públicos para encontrar empresas endividadas com a União que possam se interessar em destinar a verba admitida ao projeto.

Para Estela, co-autora da proposta aprovada no MDR e integrante do SOS, o rio carrega a história do que a cidade produziu durante todo o período desastroso de urbanização. Ela tem esperança de que o projeto saia do papel e seja executado o quanto antes. Outra iniciativa que ela propôs, incluindo a Cooperativa de Reciclagem Geral da Bahia (CRG BAHIA), também aguarda uma devolutiva dos fomentadores. Será um seminário, em colaboração com especialistas da UFBA, apresentando os testes da água do Camarajipe na Escola Estadual Rubem Dário.

“O nosso slogan é: ‘O rio que abraça Salvador merece o seu abraço’. Fazemos essa alusão ao formato do rio, que literalmente enlaça a cidade. Usamos esse slogan em uma audiência pública e clamamos para que mais pessoas se juntem à nossa corrente para revitalizar o Camarajipe”, frisa Estela.

Histórico da poluição

O professor de microbiologia e biotecnologia da UFBA, Paulo Fernando de Almeida, relata que “o antes vibrante Rio Camarajipe”, cujo manancial, com a criação da Companhia do Queimado, era a represa de uma das nascentes do rio, produzindo 20 mil metros cúbicos de água por dia, que eram distribuídos por vinte e um chafarizes para abastecer a cidade de Salvador. Infelizmente, o espaço geográfico soteropolitano, que começou como uma pequena trincheira colonial, expandiu-se dinamicamente para o norte, sul e leste da cidade, resultando em fortes impactos ambientais. O desmatamento indiscriminado para a construção de vias de acesso e dos inúmeros imóveis em loteamentos legais e ilegais continua a crescer devido à densificação demográfica urbana.

O desmatamento nas nascentes e margens do rio, aliado ao assoreamento, ao uso inadequado do solo, à impermeabilização, ao acúmulo de resíduos sólidos, ao entupimento de bueiros e à erosão decorrente da exploração industrial, provoca danos sociais, ambientais e culturais. Esses fatores contribuem para a degradação do rio, com a destruição das áreas verdes e a contaminação dos aquíferos por dejetos humanos, resíduos de construção civil e resíduos sólidos urbano e industrial.

Quanto ao nível de poluição das águas, Paulo é enfático ao explicar que, exceto em sua nascente, que ainda preserva um pouco da qualidade da água, a jusante vai acumulando despejo de dejetos humanos pelas ligações clandestinas. Particularmente nos espaços das baixadas ocupados pela população pobre e desassistida, dos bairros por onde passa e ao longo do seu leito, com o lançamento de esgotos sanitários e resíduos tóxicos (urbanos e de serviços de saúde) in natura. Isso ocorre por todo o rio até chegar na foz, onde mesmo em menor proporção a contaminação compromete a qualidade de suas águas. Essa situação é corroborada pelas análises físico-químicas que mostram valores de nitrato e nitrito, oxigênio dissolvido, coliformes totais e termotolerantes que ultrapassam as exigências da legislação ambiental, segundo a Resolução CONAMA nº 375/05.

Dessa forma, é comprovado o alto grau de poluição em todos os pontos amostrados, sendo menor na nascente e foz do Rio Camarajipe quanto a análise de coliformes. Contudo, a aparente qualidade ainda apresenta-se acima dos parâmetros recomendados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), sendo inadequado para contato primário como atividades pesqueiras, recreativas e para potabilidade.

“Igualmente, as análises microbiológicas ratificam essa situação com a detecção de patógenos e, o pior, a presença de microrganismos multidroga-resistentes causadores de infecções hospitalares severas, revelando o uso indiscriminado de antibióticos e quimioterápicos pela população em geral. O despejo de desinfetantes na rede de esgoto, sobretudo em esgoto que deságua sem tratamento, também pode ser um promotor de resistência microbiana”, pontua Almeida.

Quando esse esgoto, rico em resíduos antimicrobianos, patógenos e desinfetantes, é de origem hospitalar, esse cenário é ameaçador por impulsionar as sérias consequências à saúde pública. As águas do rio carregando esses microrganismos podem promover não somente a sua disseminação em si, mas dos genes de resistência a antibióticos e quimioterápicos, criando um círculo vicioso pela proximidade de residências no entorno do corpo hídrico.

Com base nas informações da Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que 85% da poluição marinha global seja devido às águas contaminadas dos rios transportadas para o mar. Paulo aponta que, ao poluir os rios, estamos poluindo as praias e comprometendo a balneabilidade ao longo da costa soteropolitana. Banhistas, surfistas, pescadores, marisqueiras — ou seja, qualquer indivíduo que entre em contato com o ambiente costeiro, inclusive animais — estará exposto a bactérias, vírus, fungos e protozoários causadores de doenças, como gastroenterites, infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. Em casos de alta contaminação, podem ocorrer doenças mais graves, como disenteria, hepatite A e cólera.

Na sua visão, para despoluir e revitalizar as águas do Rio Camarajipe, é crucial expandir o esgotamento sanitário usando sistemas econômicos e sustentáveis, como os modulares e descentralizados. Além disso, é necessário criar plantas piloto para o tratamento de resíduos, incluindo eco-usinas e biodigestores, e implementar ações de requalificação ambiental nas nascentes e áreas circundantes. A participação da comunidade e a formação de gestores técnico-ambientais são essenciais para garantir a sustentabilidade do projeto e a melhoria da qualidade de vida local, bem como servir de modelo para outras regiões da Bahia, onde os rios enfrentam degradação.

Aumentando a complexidade dos detalhes, a técnica em Saneamento Básico e Ambiental, Eliaide Matos Cardoso, expõe que um dos principais afluentes do Camarajipe é o rio das Tripas, que está contaminado desde o período do Governo de Tomé de Souza (1549-1553). Naquele período, o rio recebia poluição do matadouro situado a montante, assim como esgoto de hospitais, da Feira das Sete Portas e da região do ‘pela porco’, onde vísceras de animais abatidos também eram lançadas em suas águas. A situação é agravada pelo ‘necrochorume’ que continua a ser despejado pelo Cemitério Quintas dos Lázaros, intensificando a poluição do rio. Paralelamente, as nascentes do Camarajipe, que permanecem ativas, são canalizadas diretamente para o rio das Tripas.

Procurada, a Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) informou que a responsabilidade pelo ordenamento do uso e ocupação do solo, limpeza urbana e manutenção da infraestrutura de drenagem pluvial da bacia do Camarajipe é do poder público municipal. Embora haja uma rotina permanente de ampliação e extensão das redes de esgoto em Salvador, há imóveis cujos moradores ou proprietários ainda não conectaram suas propriedades à rede coletora pública, conforme exige a Lei Estadual 7.307/1998. A Embasa ressaltou que é obrigação do usuário realizar a interligação dos seus efluentes sanitários à rede coletora de esgoto.

A Prefeitura Municipal de Salvador, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis) foram contatadas pela reportagem, mas não se manifestaram.

Júlia Moa

Júlia Moa é jornalista multimídia; vencedora do prêmio Respeito e Diversidade do MPF.

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