ODS 1
Pesquisadores criam livro infantil para ensinar sobre coronavírus
Universidade Federal de Mato Grosso desenvolve publicação ilustrada, destinada a crianças, para ajudar na compreensão da pandemia
Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do campus de Sinop (a 480 quilômetros de Cuiabá), desenvolveram um livro infantil com objetivo de levar conhecimento cientifico às crianças sobre o coronavírus e a pandemia de covid-19, de forma didática. O livro tem formato PDF, possui 32 páginas e está disponível online – a universidade não tem recursos para sua impressão. Com uma linguagem simples, a publicação explica conceitos de microbiologia – o que são os vírus, sua disseminação e como evitar contágio – além de informar sobre a pandemia e seu avanço no mundo. Todas as informações são complementadas com ilustrações.
[g1_quote author_name=”Roberta Nogueira” author_description=”Professora da UFMT” author_description_format=”%link%” align=”left” size=”s” style=”simple” template=”01″]O ponto mais difícil do trabalho, para nós que trabalhamos na ciência, foi traduzir isso para a criança em uma linguagem simples, transformar no máximo de imagens, com textos muito curtos e palavras de fácil compreensão
[/g1_quote]O livro integra o projeto de extensão MT Ciência, que visa popularizar os conceitos científicos estreitando os laços entre a Universidade e a sociedade. A série Pequenos Cientistas – Mundo Invisível já publicou exemplares em que aprofunda conhecimento sobre os mosquitos, percevejos e besouros. Nesta edição sobre o coronavírus, os professores apresentam conhecimentos fundamentas para a compreensão da doença. “É desafiador pegar o conhecimento científico e simplificar para que as crianças o compreendam em sua totalidade”, afirma a professora Roberta Martins Nogueira, da Faculdade de Ciências Agrícolas e Ambientais, uma das autoras e responsável pelo design da capa e a diagramação.
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Veja o que já enviamosFormada por professores de diferentes áreas, a equipe formulou perguntas básicas e, após a confecção das respostas com linguagem ao alcance das crianças, o livro foi encaminhado ao conselho editorial da Fundação Uniselva, que apoia o projeto MT Ciência. “O ponto mais difícil do trabalho, para nós que trabalhamos na ciência, foi traduzir isso para a criança em uma linguagem simples, transformar no máximo de imagens, com textos muito curtos e palavras de fácil compreensão”, acrescenta a professora Roberta Nogueira, que elaborou o livro ao lado de Fabiana Cristina Donofrio, professora de microbiologia e parasitologia do Instituto de Ciências da Saúde; do professor Evaldo Martins Pires, biólogo e especialista em entomologia; da professora Roberta Vieira de Morais Bronzoni, especialista em microbiologia e virologia, e da médica Leticiane Munhoz Socreppa, especialista em imunologia.
Leia todas as reportagens da série #100diasdebalbúrdiafederal
A UFMT, a Uniselva e a o projeto MT Ciência estão divulgando o livro através das redes sociais, com foco principalmente em escolas e instituições voltadas para o ensino fundamental, e também buscando alcançar os pais. A publicação tem versões também em espanhol e inglês e uma versão em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Na divulgação, a universidade enfatiza que o livro Coronavírus explica didaticamente sobre microrganismos, o grupo ao qual pertence este vírus e outros, a ciência e os profissionais que se dedicam a essa área, as formas e os modos de contaminação, bem como as maneiras de prevenção e o conceito de pandemia.
O projeto MT Ciência é grupo formado por professores, técnicos e alunos do campus Sinop da UFMT, que trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras e na difusão de conhecimento para toda a sociedade – para o setor público, para a iniciativa privada ou para entidades da sociedade civil organizada. A série Pequenos Cientistas – Mundo Invisível tem a meta de trazer textos informativos para auxiliar a alfabetização científica das crianças. “Essa linguagem simples tem uma importância fundamental para que a alfabetização aconteça de forma efetiva. Nós queremos auxiliar na formação de novos cientistas no Brasil”, explica a professora Roberta Nogueira.
[g1_quote author_description_format=”%link%” align=”none” size=”s” style=”solid” template=”01″]A série #100diasdebalbúrdiafederal terminou, mas o #Colabora vai continuar publicando reportagens para deixar sempre bem claro que pesquisa não é balbúrdia.
[/g1_quote]Relacionadas
A Universidade Federal de Mato Grosso, através da Secretaria de Comunicação e Multimeios (Secomm), estabelece comunicação entre os diversos segmentos da comunidade universitária e os veículos institucionais, a fim de ampliar a visibilidade das suas ações de ensino, pesquisa e extensão