Alta do preço dos alimentos e da fome em um mundo em crise

Aumento da demanda por comida, eventos climáticos extremos, mais conflitos armados e menos ajuda internacional agravam insegurança alimentar

Por José Eustáquio Diniz Alves | ODS 2 • Publicada em 2 de junho de 2025 - 09:30 • Atualizada em 4 de junho de 2025 - 12:18

Distribuição de comida para pessoas em situação de rua em São Paulo: fome e preço dos alimentos aumentam em um mundo em crise (Foto: Cadu Pinotti / Agência Brasil – 13/05/2025)

O número de pessoas passando fome no mundo tem crescido em decorrência do aumento do preço dos alimentos, do aumento da demanda (crescimento populacional), da crise climática e ambiental, dos conflitos armados e da retração da ajuda internacional. 

De início vale a pena analisar a antiga e polêmica relação entre o crescimento demográfico global e o aumento do preço real dos alimentos, que, sem dúvida, é complexa e multifacetada.

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Seguem os principais pontos dessa relação:

Aumento da Demanda: a) Mais bocas para alimentar: Um aumento na população global significa, obviamente, mais pessoas consumindo alimentos. Isso leva a um aumento direto na demanda total por produtos agrícolas e pecuário; b) Urbanização e mudança de dietas: O crescimento populacional muitas vezes está ligado à urbanização. Nas cidades, as pessoas tendem a ter dietas mais diversificadas e, frequentemente, com maior consumo de carne e laticínios, cuja produção é mais intensiva em recursos (terra, água, ração), elevando os custos; c) Aumento da renda: Em muitas partes do mundo, o crescimento populacional vem acompanhado de um aumento da renda per capita. Com mais poder aquisitivo, as pessoas podem demandar mais alimentos e alimentos de maior valor agregado, o que também pode contribuir para o aumento dos preços.

Pressão sobre os Recursos: a) Terra arável limitada: Embora existam terras não cultivadas, a expansão da agricultura enfrenta desafios como a degradação do solo, a desertificação e a competição com outros usos da terra (urbanização, indústria, conservação). O aumento da população intensifica a pressão sobre a terra disponível para a produção de alimentos; b) Escassez de água: A agricultura é uma grande consumidora de água. O crescimento populacional aumenta a demanda por água para diversos fins, incluindo o consumo humano e a indústria, intensificando a competição e a escassez de água para a irrigação, o que pode limitar a produção e aumentar os custos; c) Outros recursos: A produção de alimentos também depende de outros recursos como fertilizantes (cuja produção pode ser intensiva em energia), pesticidas e energia para o transporte e processamento. O aumento da demanda por alimentos pode levar a um maior consumo desses recursos e, potencialmente, a preços mais altos.

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Impacto na Produtividade: a) Necessidade de inovação: Para alimentar uma população crescente sem aumentos drásticos de preços, é crucial aumentar a produtividade agrícola através de melhorias tecnológicas, práticas de manejo mais eficientes e inovações genéticas. Se o aumento da produtividade não acompanhar o crescimento da demanda, os preços tendem a subir; b) Desafios à produtividade: Mudanças climáticas, eventos climáticos extremos (secas, inundações), pragas e doenças podem afetar negativamente a produtividade agrícola, exacerbando a pressão do crescimento populacional sobre os preços.

Considerações Históricas: a) É importante notar que, historicamente, apesar do significativo crescimento populacional, os preços reais dos alimentos agrícolas caíram ao longo do século XX, impulsionados por ganhos de produtividade proporcionados pela Revolução Verde e avanços tecnológicos; b) No entanto, desde o início do século XXI, tem havido uma tendência de aumento nos preços reais dos alimentos, impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo o crescimento populacional contínuo, a crescente demanda por biocombustíveis, eventos climáticos extremos e outros fatores econômicos e geopolíticos.

Índice de preços reais dos alimentos 1961-2025
Índice de preços reais dos alimentos 1961-2025

O gráfico abaixo mostra a evolução do preço real dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) entre 1961 e 2025. As colunas representam os preços anuais dos alimentos e a linhas representam a média decenal (ou média quinquenal para a atual década). Observa-se que a média dos preços reais dos alimentos na década de 1960 foi de 104,7 pontos e subiu para 110,2 pontos na década de 1970. O recorde de preços de 1974, de 137,4 pontos, ocorreu em decorrência da Guerra do Yom Kippur e do consequente aumento do preço dos combustíveis fósseis.

Na década de 1980, a média decenal de preços caiu para 80,7 pontos (abaixo da média de 2014-16 = 100). Com o fim da Guerra Fria e o avanço dos acordos internacionais da governança global, o preço dos alimentos atingiu a média decenal de 77 pontos na década de 1990, o menor valor da série histórica. 

Contudo, o preço dos alimentos voltou a aumentar no século XXI. A média decenal do preço real dos alimentos foi de 86,4 pontos na primeira década dos anos 2000 e subiu ainda mais para 102,9 pontos na segunda década do atual século. Até 2020, o recorde inconteste do preço dos alimentos permanecia na década de 1970.

No entanto, a combinação dos efeitos da disrupção das cadeias produtivas ocorridas com o espalhamento da pandemia da covid-19 e com a invasão da Ucrânia pela Rússia fez o preço do alimentos bater todos os recordes dos últimos 100 anos e atingiu 141,4 pontos em 2021. Na média quinquenal (2021-25) o índice de preços ficou em 122 pontos, bem acima do valor médio da década de 1970.

Ainda estamos na metade da terceira década dos anos 2000, mas a tendência é de permanência de preços elevados dos alimentos, em função do aumento da demanda, da crise climática e dos conflitos e guerras. A população mundial era de 3 bilhões de habitantes em 1960, saltou para 8 bilhões em 2022 e deve alcançar 9 bilhões de habitantes em 2037. Portanto, a população mundial irá triplicar em 77 anos, aumentando em muito a procura por bens de subsistência. 

Concomitantemente ao aumento populacional há o agravamento do desequilíbrio climático e ambiental que afeta a oferta de produtos agropecuários. O aumento da frequência de ondas de calor e períodos de seca tem prejudicado significativamente a produtividade agrícola em todo o mundo, especialmente na produção de grãos essenciais como trigo, cevada e milho. É o que revela um estudo da Universidade de Stanford (Lobell et al, May 5, 2025), publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), indicando que as mudanças climáticas estão causando perdas de até 13% nas safras globais de trigo, milho e cevada. 

O aquecimento, as enchentes e a secura do ar afetam lavouras em quase todas as regiões agrícolas do mundo. Segundo o levantamento, as safras globais de cevada, milho e trigo são de 4% a 13% menores do que seriam na ausência das tendências climáticas observadas. Na maioria dos casos, as perdas superam os benefícios do aumento do dióxido de carbono na atmosfera – que, em teoria, poderia favorecer o crescimento das plantas ao estimular a fotossíntese, entre outros mecanismos. 

A acidificação das águas marinhas, o embranquecimento dos corais e o escurecimento de grandes áreas dos oceanos são tendências de impacto severo na vida marinha em todo o mundo. A perspectivas para as próximas décadas é que haja perdas na produção agrícola, pecuária e da pesca, com elevação do preço dos alimentos e aumento da insegurança alimentar e da fome, temas que já foram objetos de célebres polêmicas. 

As apostas sobre os efeitos do crescimento populacional no aumento do preço dos alimentos

Existem divergências na análise da relação entre o crescimento demográfico e o aumento do preço dos alimentos. As perspectivas opostas e conflitantes têm gerado apostas sobre a evolução destes dois fatores e as perspectivas futuras. A primeira grande aposta foi feita em 1980 e a segunda em 2011.

  • Julian Simon versus Paul Ehrlich

Em 1980, houve uma aposta entre o economista Julian Simon e o biólogo Paul Ehrlich que se tornou uma referência no confronto intelectual sobre as consequências do crescimento populacional para a disponibilidade dos recursos naturais, incluindo o preço dos alimentos (embora a aposta em si tenha se concentrado em metais).

Paul Ehrlich, autor do influente livro “A Bomba Populacional” (1968), acreditava que o crescimento populacional descontrolado levaria à exaustão dos recursos naturais, fome generalizada, colapso ambiental e aumento drástico dos preços das commodities. Ele tinha uma visão pessimista em relação à capacidade do planeta de sustentar uma população crescente. Ehrlich considerava que cada novo habitantes do planeta significava mais uma boca que aumentava a demanda por alimentos. 

Julian Simon, economista de orientação cornucopiana, via o crescimento populacional como um impulsionador de inovação e progresso. Segundo ele, quanto mais pessoas houvesse, maior seria o número de mentes trabalhando para resolver problemas, promover avanços tecnológicos e descobrir alternativas para recursos escassos. Em sua visão, no longo prazo, a disponibilidade de recursos tenderia a aumentar, enquanto os preços reais cairiam ou se manteriam estáveis. Para Simon, cada novo habitante representava uma nova fonte de ideias, capaz de contribuir com soluções e ampliar a produção de alimentos.

Ehrlich e Simon fizeram uma aposta de 10 anos sobre a trajetória dos preços de cinco metais escolhidos por Ehrlich: cromo, cobre, níquel, estanho e tungstênio. Ehrlich apostou que, devido à crescente escassez causada pelo aumento da população, os preços desses metais aumentariam entre 1980 e 1990. Simon apostou que os preços cairiam ou permaneceriam estáveis, impulsionados pela inovação e pela capacidade humana de encontrar soluções.

Em 1990, no prazo final da aposta, os preços reais de todos os cinco metais escolhidos por Ehrlich haviam caído significativamente. Julian Simon venceu a aposta e Paul Ehrlich enviou-lhe um cheque no valor de US$ 576,07, que representava a diferença no preço dos metais.

A vitória de Simon foi amplamente interpretada como uma refutação das previsões catastrofistas de Ehrlich e um triunfo da visão otimista sobre a capacidade humana de superar os desafios impostos pelo crescimento populacional. Simon argumentou que a inteligência humana e os mercados livres eram os “recursos supremos” capazes de resolver problemas de escassez.

No entanto, o debate não terminou com a aposta. Alguns críticos argumentam que o período de dez anos foi muito curto para tirar conclusões definitivas sobre tendências de longo prazo. Além disso, apontam para outros problemas ambientais que surgiram ou se agravaram desde 1980, como as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, que não foram diretamente abordados na aposta.

Embora a aposta em si não tenha envolvido diretamente os preços dos alimentos, ela tinha implicações para essa questão. A visão de Ehrlich sugeria que o aumento da população levaria à escassez de terras aráveis, água e outros recursos necessários para a produção de alimentos, resultando em preços mais altos. A visão de Simon implicava que a inovação agrícola, impulsionada pela necessidade de alimentar uma população crescente, aumentaria a produtividade e manteria os preços dos alimentos sob controle ou até os reduziria.

No longo prazo, a relação entre crescimento populacional e preços dos alimentos tem sido influenciada por uma complexa interação de fatores, incluindo avanços tecnológicos na agricultura (como a Revolução Verde), mudanças nas dietas, globalização, políticas agrícolas e, mais recentemente, as mudanças climáticas. Embora o crescimento populacional exerça pressão sobre a demanda por alimentos, a capacidade de aumentar a produção e a eficiência tem sido crucial para moldar os preços.

Em suma, a aposta Simon versus Ehrlich foi um marco no debate sobre as consequências do crescimento populacional. Embora Simon tenha vencido a aposta específica sobre os preços dos metais, as discussões sobre os impactos de longo prazo do crescimento populacional sobre os recursos, incluindo alimentos, continuam relevantes e complexas.

  • David Lam versus Stan Becker

A aposta entre o economista David Lam e o demógrafo Stan Becker, feita em 2011, revisitou a questão central do crescimento populacional e seu impacto sobre um recurso crucial: os preços dos alimentos. Essa aposta abordou diretamente uma área relacionada à aposta de Simon versus Ehrlich, mas focou especificamente nos preços reais dos alimentos. 

David Lam apresentou uma perspectiva mais otimista, baseando-se em tendências históricas em que a produção de alimentos geralmente superou o crescimento populacional devido aos avanços tecnológicos e à Revolução Verde. Ele apostou que os preços globais dos alimentos (conforme monitorados pelo Índice de Preços de Alimentos da FAO) seriam menores no período de 2011 a 2020 em comparação com o período base de 2001 a 2010. Sua visão se alinhava a um otimismo mais próximo ao de Simon, enfatizando a engenhosidade humana e as forças de mercado. 

Stan Becker adotou uma postura mais cautelosa, ecoando algumas das preocupações anteriores de Ehrlich, embora com foco em fatores mais sutis. Ele argumentou que o aumento das restrições de recursos (como água e terras aráveis), o impacto das mudanças climáticas e o rápido crescimento populacional contínuo, particularmente em regiões que enfrentam insegurança alimentar, provavelmente elevariam os preços dos alimentos no período de 2011 a 2020, em comparação com a década anterior. 

Os termos da aposta foram baseados na média do Índice de Preços de Alimentos da FAO para dois períodos de dez anos: 2001-2010 e 2011-2020. Lam apostou que o índice médio de preços de alimentos seria menor no último período, enquanto Becker apostou que seria maior. O resultado final da aposta foi que Stan Becker venceu. O Índice de Preços de Alimentos médio da FAO para o período de 2011 a 2020 foi significativamente superior à média de 2001 a 2010.

Como mostramos no gráfico apresentado acima, o índice de preços reais da FAO (FFPI) subiu entre as décadas de 1960 e 1970, caiu nas duas décadas seguintes e voltou a aumentar nos anos 2000. Desta forma, Stan Becker venceu a aposta e, seguindo seus desejos, David Lam assinou um cheque de US$ 194,00 para o Population Media Center, uma organização sem fins lucrativos com sede em Vermont, que promove ações visando a estabilização da população internacionalmente.

O resultado da aposta Lam versus Becker serviu como um lembrete de que, embora o progresso tecnológico na agricultura seja crucial, ele opera dentro de restrições ambientais, econômicas e políticas que podem influenciar significativamente os preços dos alimentos. 

A vitória de Becker destacou as potenciais vulnerabilidades do sistema alimentar global a uma combinação de crescimento populacional, pressões ambientais e volatilidade econômica. Embora a visão otimista de Lam, baseada em tendências históricas, tenha se mantido por um período significativo, os anos 2000 demostram que essas tendências não têm garantia de continuidade indefinida. 

A aposta ressaltou o debate em curso sobre a sustentabilidade a longo prazo da alimentação de uma crescente população global diante das mudanças climáticas. Como mostrei no artigo “O aumento do preço global dos alimentos inviabiliza a meta de fome zero até 2030”, publicado aqui no # Colabora (Alves, 08/01/2024) existe uma correlação positiva entre o aumento da temperatura global e a elevação do preço real dos alimentos. Portanto, a crise climática e ambiental devem afetar a segurança alimentar nas próximas décadas.

Distribuição de comida na Síria pelo Programa Mundial de Alimentos: redução da ajuda internacional também agrava a fome e a insegurança alimentar (Foto: Emad Etaki / WFP - 27/11/2024)
Distribuição de comida na Síria pelo Programa Mundial de Alimentos: redução da ajuda internacional também agrava a fome e a insegurança alimentar (Foto: Emad Etaki / WFP – 27/11/2024)

Fome zero cada vez mais longe

A meta 2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) trata da “Fome Zero e Agricultura Sustentável” e propõe: “Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”. Todavia, existe uma pedra no meio do caminho, pois há cerca de 733 milhões de pessoas passaram fome em 2023, o equivalente a uma em cada 11 pessoas no mundo e uma em cada cinco na África, de acordo com o relatório o Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo (SOFI) divulgado por cinco agências especializadas das Nações Unidas em 2024.

O relatório mostra que o mundo retrocedeu 15 anos, apresentando níveis de desnutrição comparáveis ​​aos de 2008-2009. Em 2023, cerca de 2,33 bilhões de indivíduos no mundo enfrentaram insegurança alimentar moderada ou grave (fome), um número que não mudou significativamente desde o aumento brusco em 2020, em meio à pandemia da Covid-19. A população mundial deve aumentar em cerca de 1 bilhão de habitantes até 2040, enquanto os desastres ambientais devem se agravar. 

A maioria dos países do mundo já possuem taxas de fecundidade abaixo do nível de reposição e muitos já apresentam decrescimento populacional. Porém, algumas nações ainda apresentam alto crescimento populacional porque são carentes de direitos de cidadania (educação, saúde reprodutiva, moradia, etc.) e não encontram ajuda internacional adequada. 

O Relatório Global sobre Crises Alimentares, divulgado dia 16 de maio de 2025 por diversas agências da ONU, mostra que a crise alimentar atual piorou pelo sexto ano seguido em 53 países e territórios frágeis. Apenas em 2024, 295 milhões de pessoas, em 53 países e territórios analisados, enfrentaram fome aguda, quase 14 milhões a mais em comparação com 2023.

Infelizmente, a crise alimentar deve se agravar em 2025. A fome na Faixa de Gaza é um evento dramático que tem alarmado o mundo. Mas a fome não se restringe ao território de Gaza, pois dezenas de milhares de famílias que se alimentavam com o apoio de ajuda internacional, encontram-se agora em situação de abandono.

O desmonte de agências especializadas da ONU promovido pelo governo Donald Trump, nos Estados Unidos, somado ao corte de 90% nos contratos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e à redução de US$ 60 bilhões na assistência global norte-americana, tem provocado efeitos devastadores em diversos países da África Subsaariana. A região também sofreu os impactos da diminuição de recursos por parte da França e do Reino Unido, especialmente em suas ex-colônias.

Nesse contexto, a combinação entre crise climática, conflitos armados, atraso na transição demográfica e retração da ajuda internacional representa um sério obstáculo à ambiciosa meta da ONU de erradicar a fome até 2030. As perspectivas atuais são pouco animadoras, particularmente para os países de baixa renda. Um mundo livre da fome é uma meta cada vez mais difícil de ser alcançada.

Referências:

The FAO Food Price Index (FFPI) https://www.fao.org/worldfoodsituation/foodpricesindex/en/

David Lobell, & S. Di Tommaso, A half-century of climate change in major agricultural regions: Trends, impacts, and surprises, Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 122 (20), May 5, 2025

https://doi.org/10.1073/pnas.2502789122 

ALVES, JED. O aumento do preço global dos alimentos inviabiliza a meta de fome zero até 2030, # Colabora, 08/01/2024 https://projetocolabora.com.br/ods2/aumento-do-preco-global-de-alimentos-inviabiliza-meta-de-fome-zero-ate-2030/ 

FAO, IFAD, UNICEF, WFP and WHO. 2024. The State of Food Security and Nutrition in the World 2024 – Financing to end hunger, food insecurity and malnutrition in all its forms. Rome. https://doi.org/10.4060/cd1254en 

FSIN and GNAFC. Global Report on Food Crises 2025. GRFC 2025. Rome.

https://www.fsinplatform.org/grfc2025 

José Eustáquio Diniz Alves

José Eustáquio Diniz Alves é sociólogo, mestre em economia, doutor em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar/UFMG), pesquisador aposentado do IBGE, colaborador do Projeto #Colabora e autor do livro "ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século" (com a colaboração de F. Galiza), editado pela Escola de Negócios e Seguro, Rio de Janeiro, 2022.

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