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WAN-IFRA: #Colabora é finalista de prêmio internacional com série ‘LGBT+60’
De autoria de Yuri Alves Fernandes, série concorre no Digital Media Americas Awards na categoria Melhor Uso de Vídeo. A premiação será no Panamá, em abril.
O #Colabora está entre os finalistas do Digital Media Americas 2024 Awards, prêmio promovido pela Associação Mundial de Jornais e de Publishers de Notícias (World Association of News Publishers). O WAN-IFRA, na sigla em inglês, é considerado um dos mais importantes em jornalismo digital do mundo. A indicação é para a terceira temporada da série ‘LGBT+60: Corpos que Resistem”, lançada em janeiro deste ano aqui no #Colabora, na categoria “Melhor Uso de Vídeo”. Concorrem também duas produções argentinas: “La Vida por la Camiseta”, da CNN, e “Why does Rosario bleed?”, do jornal Clarín. Ao todo, 140 produções disputaram na categoria.
O trabalho tem autoria, roteiro e direção de Yuri Alves Fernandes; codireção e fotografia de Gab Meinberg e produção executiva de Giulia da Graça. ‘LGBT+60’ aborda, de forma documental, as histórias de luta e conquistas de cinco idosos LGBT+. Assista ao trailer abaixo.
Os ganhadores das 13 categorias serão anunciados durante a conferência anual Digital Media LATAM 2024, que acontece na cidade de Cidade do Panamá, no Panamá, no dia 11 de abril. É a segunda vez que o #Colabora concorre ao prêmio. Em 2018, conquistou o 2º lugar na categoria Melhor Projeto de Branded Content, com o site da Coca-Cola Brasil.
A série LGBT+60
A premiada websérie do #Colabora “LGBT+60: Corpos que Resistem”, que já soma mais de 4 milhões de views nas plataformas digitais, estreou em janeiro com cinco novos episódios repletos de histórias inspiradoras que revelam a trajetória de vida e celebrações de brasileiros LGBT+, que vivem a terceira idade em sua plenitude. Os episódios – dirigidos e roteirizados por Yuri Alves Fernandes – contam as nuances e conquistas por trás da vida da ativista Denise Taynáh Leite, de 74 anos; do jornalista Márcio Guerra, de 63 anos; da influenciadora Ana Carolina Apocalypse, de 65 anos; da drag queen Luiza Gasparelly, de 60 anos; e do aposentado Seu Franco, de 67 anos. “São histórias que nem todas as pessoas estão acostumadas a ouvir, seja na mídia ou em debates. São idosos LGBT+, de diferentes contextos sociais, que contam sobre suas experiências, muitas vezes dolorosas, mas também sobre conquistas e sonhos”, afirma o idealizador do projeto, que tem produção Vintepoucos e coprodução da RioFilme. Os episódios já estão disponíveis no nosso canal do YouTube e nas redes sociais.
Outros prêmios
Desde que estreou, em 2018, “LGBT+60” vem conquistando diversos prêmios, os mais recentes foram os de Melhor Roteiro e Melhor Direção, no Rio Webfest 2023, maior festival de webséries do mundo. “LGBT+60” também já levou o Prêmio Longevidade Bradesco Seguros na categoria Jornalismo Web (2019), o 20º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+ na categoria Audiovisual e Arte Cênicas (2021) e a Menção Honrosa na Mostra Cine Diversidade, do Rio de Janeiro (2021). Em 2023, ocupou uma exposição no Museu da República, no Rio.
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Veja o que já enviamosOs episódios de LGBT+60:
Episódio 1: Ana Carolina Apocalypse
Verdadeiro fenômeno na internet, a paulistana Ana Carolina tem mais de 100 mil seguidores e comemora seu aniversário de 65 anos. Ela relata aspectos da sua transição de gênero, realizada a partir dos 59 anos, quando assistiu a novela “A Força do Querer”, que trouxe pela primeira vez à teledramaturgia brasileira um processo de transição. Ana aborda ainda a relação com a filha, o sonho realizado em colocar silicone e sobre o preconceito que sofre no ambiente virtual. “Nunca é tarde para ser feliz”, celebra.
Episódio 2: Denise Taynáh
A protagonista do segundo episódio é Denise Taynáh Leite, de 74 anos, mulher trans negra e carioca. Ativista, trabalha como Secretária dos Direitos LGBT+ na SEDSODH – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, e conta no episódio sobre a violência familiar; a relação com o carnaval, arte e seus sete filhos; e sobre o emocionante momento em que se entendeu mulher.
Episódio 3: Márcio Guerra
A história de amor e de coragem do jornalista Márcio Guerra, de 63 anos, nascido e criado em Juiz de Fora, também é um dos destaques da série. Há dois anos, Márcio e o seu companheiro de três décadas, Flávio, adotaram o jovem Phellipe. Hoje, a família vive unida, num ambiente de amor e acolhimento. Além da adoção tardia, Márcio reflete sobre as novas descobertas com a paternidade na terceira idade: “Eu renasci”.
Episódio 4: Seu Franco
Seu Franco é um homem trans negro, de 67 anos, nascido em Porto Alegre, que saiu de casa aos 13 para morar nas ruas por não se sentir aceito. Aos 17, foi tomando consciência da sua identidade de gênero, mas somente anos depois se entendeu e se aceitou como uma pessoa transmasculina ao assistir uma entrevista com João Nery (convidado da primeira temporada de LGBT+60) na televisão. No quarto episódio, ele revela os bastidores da tão sonhada mastectomia masculinizadora, realizada aos 66: “Às vezes eu nem acredito, agora eu posso dizer que estou completo”.
Episódio 5: Luiza Gasparelly
No último episódio, a drag queen carioca Luiza Gasparelly, de 60 anos, relembra como se entendeu como um homem gay e artista e suas vivências fora do país. Além disso, revela a perseguição e o preconceito contra as travestis e drag queens na ditadura, apresentações icônicas, a descoberta do HIV e conquistas tanto afetivas quanto profissionais de uma carreira nos palcos que ultrapassa quatro décadas. “Eu não tinha uma missão. Eu tinha a minha vida”.
A terceira temporada da série ‘LGBT+60+ Corpos que Resistem’ é resultado do programa de Fomento do Audiovisual Carioca 2022, gerido pela RioFilme, órgão vinculado à Secretaria de Governo e Integridade Pública (Segovi) da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
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Yuri Alves Fernandes
Jornalista e roteirista do #Colabora especializado em pautas sobre Diversidade. Autor da série “LGBT+60: Corpos que Resistem”, vencedora do Prêmio Longevidade Bradesco e do Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+. Fez parte da equipe ganhadora do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, com a série “Sem direitos: o rosto da exclusão social no Brasil”. É coordenador de jornalismo do Canal Reload e diretor do podcast "DáUmReload", da Amazon Music. Já passou pelas redações do EGO, Bom Dia Brasil e do Fantástico. Por meio da comunicação humanizada, busca ecoar vozes de minorias sociais, sobretudo, da comunidade LGBT+.