Lei das sacolinhas vai impulsionar plástico não-biodegradável

Sacolas plásticas feitas com resina de cana-de-açúcar em supermercado de São Paulo: material reciclável mas não-biodegradável deve ser usado em estabelecimentos do Rio (Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Material feito com resina de cana-de-açúcar tem vantagens, mas país ainda está longe de ter sacolas 100% ecológicas

Por Emanuel Alencar | ODS 14 • Publicada em 9 de abril de 2019 - 10:55 • Atualizada em 26 de junho de 2019 - 15:55

Sacolas plásticas feitas com resina de cana-de-açúcar em supermercado de São Paulo: material reciclável mas não-biodegradável deve ser usado em estabelecimentos do Rio (Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
Sacolas plásticas feitas com resina de cana-de-açúcar em supermercado de São Paulo: material reciclável mas não-biodegradável deve ser usado em estabelecimentos do Rio (Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
Sacolas plásticas feitas com resina de cana-de-açúcar em supermercado de São Paulo: material reciclável mas não-biodegradável deve ser usado em estabelecimentos do Rio (Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Aprovada há um ano, a nova lei que promete banir as sacolinhas plásticas dos supermercados fluminenses vai entrar em vigor em 25 de junho próximo envolta em mais incertezas do que certezas. Especialistas que atuam há anos no setor de polímeros plásticos sugerem cautela e enxergam dificuldades na adoção de sacolas totalmente sustentáveis no país. De imediato, as novas sacolas que tenderão a ganhar os mercados terão composição química idêntica à das sacolinhas convencionais, feitas de processos petroquímicos. Trarão a vantagem de serem provenientes de cana-de-açúcar, mas, assim como as demonizadas sacolas convencionais, demorarão mais de 200 anos para se degradar na natureza. Outra questão ainda nebulosa é sobre a certificação de espessura das novas sacolinhas: caberá ao poder público fiscalizar esse atributo.

O que impacta menos? A sacola de papel, a convencional, a biodegradável? Será que foi feito um estudo sério quanto a isso para embasar a lei? Qual a melhor opção para a sociedade? Essas são questões muito importantes, para as quais eu honestamente ainda não obtive resposta

“O que impacta menos? A sacola de papel, a convencional, a biodegradável? Será que foi feito um estudo sério quanto a isso para embasar a lei? Qual a melhor opção para a sociedade? Essas são questões muito importantes, para as quais eu honestamente ainda não obtive resposta”, observa Elen Vasquez Pacheco, pesquisadora do Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

De autoria de Carlos Minc (PSB), a nova lei representa mais uma tentativa de diminuir os impactos nefastos das sacolas convencionais de polietileno (PE). Sua produção possui alta pegada de carbono (emissões de CO2), pois é derivada 100% do petróleo. O deputado ressalta que objetivo é evitar que as sacolinhas, descartadas aos montes na natureza, impactem a vida marinha, além de promover a produção de produtos com menor pegada de carbono. A lei diz que os supermercados devem substituir as sacolas tradicionais por outras feitas por ao menos 51% de materiais renováveis.

As novas sacolas deverão ter resistência de no mínimo 4, 7 ou 10 quilos. Elas deverão ser confeccionadas nas cores verde (para resíduos recicláveis) e cinza (para outros tipos de material), com o objetivo de auxiliar o consumidor na separação dos resíduos e facilitar a identificação para as respectivas coletas de lixo. As sacolas reutilizáveis serão vendidas pelos supermercados a preço de custo (8 centavos a unidade), sendo vedado lucro aos estabelecimentos. De acordo com a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, que congrega 600 estabelecimentos, o supermercado que não cumprir a norma estará sujeito a multa até R$ 34.211 (dez mil UFIRs-RJ).

Descarte continuará a ser o problema

Três especialistas ouvidos pelo #Colabora concordam que, na prática, a lei vai impulsionar o bioplástico de cana-de-açúcar proveniente de uma resina feita pela Braskem, numa fábrica do Rio Grande do Sul. É o único produto atualmente com escala para substituir as sacolas de polietileno no Rio de Janeiro. Acontece que, quimicamente, a nova menina dos olhos é exatamente igual à sua rival tão criticada. Ambas são recicláveis, mas não são biodegradáveis e nem compostáveis (que poderiam ser transformadas em adubo). Para ser classificado como biodegradável, o material deve se decompor em seis meses em condições estipuladas por norma internacional. Em suma, se o descarte seguir errado, os impactos continuarão a existir.

Gladstone José dos Santos Júnior, secretário do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Rio de Janeiro (Simperj), que reúne 680 indústrias, é outro que faz ressalvas à lei.Não há disponível no Brasil outro plástico de fonte renovável que não seja o PE verde da Braskem. No frigir dos ovos, pode ser que ele traga alguma vantagem. Mas o que de fato precisamos focar é na padronização e no conceito da reciclagem dessas sacolas. As especificidades técnicas não estão claras. Acredito ser primordial um entendimento prévio com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com o Inmetro”, avalia Glasdstone, acrescentando que do ponto de vista da reciclagem, o plástico advindo de etanol não tem qualquer diferença para o proveniente do petróleo.

Sacola 100% bioldegradável: ainda sem fabricação em escala no Brasil (Foto: Divulgação)
Sacola 100% bioldegradável: ainda sem fabricação em escala no Brasil (Foto: Divulgação)

Proprietário de uma empresa que fabrica sacolas compostáveis, João Carlos Godoy reconhece que as sacolinhas de fonte renovável agrícola oferecem uma vantagem: quando a cana cresce, “sequestra” ou fixa carbono (CO2) em sua estrutura por meio processo de fotossíntese, ao contrário dos plásticos de petróleo que emitem CO2 para serem obtidos, com isso agravando as questões de aquecimento global.

“Na verdade, a Braskem somente vende no Brasil para a indústria de transformação de plásticos uma mistura de 51% de PE convencional e 49% PE verde, promovendo que o material ou produto final será carbono neutro. Isso não é uma verdade literal, o que traz mais confusão ao assunto”, ressalta Godoy, presidente da Oeko. A Braskem contesta a informação do presidente Oeko, e informa que vende as resinas separadamente, ficando a mistura a critério do transformador.  Além disso, para conquistar o diferencial do uso do selo I’mgreenTM, o produto precisa conter, ao menos, 51% de material renovável – proporção inversa a indicada por Godoy. A avaliação é feita por meio de um teste de verificação de carbono 14, o mesmo feito para saber a idade de materiais fósseis encontrados no mundo, informou a empresa

Brasil só tem 36 usinas de compostagem

Alguns cariocas, moradores da Zona Sul, conhecem a Oeko, ainda que possam não associar o nome à sacola. É da empresa o fornecimento das sacolinhas da ONG Ciclo Orgânico, que promove compostagem no bairro do Humaitá. Godoy diz que suas sacolinhas, de mandioca e milho, viram adubo num prazo de três a seis meses, se descartadas em locais apropriados. Sobre as possibilidades desse material 100% biodegradável ganhar escala no Brasil, ele é contido: “Há uma tendência global de substituição das fontes fosseis por renováveis. Mas localmente o mercado 100% biodegradável ainda é muito pequeno, embora já existam há alguns anos algumas novas indústrias e fornecedores de produtos confiáveis. Falta, porém, um sistema de certificação”, afirma Godoy, cuja empresa, em Santa Catarina, tem oito funcionários e 140 clientes.

Ele lamenta o fato de no Brasil só existirem 36 usinas de compostagem, enquanto nos Estados Unidos existam 5.749, e na Itália, 300. “Os esforços para evitarmos que todos os nossos resíduos orgânicos compostáveis acabem nos aterros sanitários são fundamentais para a mitigação das mudanças climáticas e o aquecimento global. Esse é o caminho adotado pela Itália, por exemplo, com sacolinhas feitas de amido”, diz.

Braskem: há capacidade para atender todo o Rio

Segundo a Braskem, a avaliação de ciclo de vida do plástico verde apontou que o biopolímero feito a partir do etanol captura 3,09 quilos de CO2 para cada quilo de plástico produzido. Em alguns supermercados cariocas já é possível observar as novas sacolinhas, que dominaram o varejo de São Paulo depois da Lei 15.374, de maio de 2011 (regulamentada em 2015), com parâmetros semelhantes à nova lei fluminense. A maneira mais fácil de reconhecer a sacola verde é por meio de um selo chamado “I’m green™”.

Sacolas plásticas feitas à base de resina de cana-de-açúcar em supermercado do Rio: domínio no mercado paulista após lei semelhante (Foto: Oscar Valporto)
Sacolas plásticas feitas à base de resina de cana-de-açúcar em supermercado do Rio: domínio no mercado paulista após lei semelhante (Foto: Oscar Valporto)

Segundo a Marketing de Produto da empresa, Karla Censi, a Braskem tem capacidade para atender a todo o mercado do Estado do Rio, com as sacolas de cana-de-açúcar, já que a fábrica de Triunfo (RS) tem capacidade para 200 mil toneladas por ano da resina termoplástica. Ela não informou qual o volume de produção atual. Sobre a opção pelo material renovável, mas não-biodegradável, Karla assinala que a Braskem levou em consideração o modelo de reciclagem estabelecido no país. “Se a gente optasse pelo biodegradável, seria um complicador para as cooperativas de catadores e para os recicladores. Não funcionaria”, explica.

Sobre a necessidade de as novas sacolinhas terem resistência de 4, 7 ou 10 quilos, para garantir o reuso, ela reconhece que essa é uma tarefa de fiscalização que cabe aos órgãos públicos. Atualmente, o bioplástico da Braskem está presente em mais de 150 marcas nos segmentos alimentício, de higiene e limpeza, cosméticos, brinquedos e sacolas, na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia, na África e na América do Sul.

No caso do Rio, quase todas as indústrias plásticas que usam a resina da Braskem e fabricam as sacolas estão concentradas em São Paulo e Santa Catarina. Carlos Minc vê um novo e promissor horizonte com a lei:  “Em três anos, em São Paulo, foram retiradas do meio ambiente 85% do total de sacolas plásticas descartáveis. É o que faremos aqui. O lucro será do meio ambiente e das pessoas que desabam nas inundações com rios, bueiros e canais entupidos com bilhões de sacolas plásticas descartáveis”.

Emanuel Alencar

Jornalista formado em 2006 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), trabalhou nos jornais O Fluminense, O Dia e O Globo, no qual ficou por oito anos cobrindo temas ligados ao meio ambiente. Editor de Conteúdo do Museu do Amanhã. Tem pós-graduação em Gestão Ambiental e cursa mestra em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Apaixonado pela profissão, acredita que sempre haverá gente interessada em ouvir boas histórias.

Newsletter do #Colabora

Um jeito diferente de ver e analisar as notícias da semana, além dos conteúdos dos colunistas e reportagens especiais. A gente vai até você. De graça, no seu e-mail.

15 comentários “Lei das sacolinhas vai impulsionar plástico não-biodegradável

  1. Rafael Maruggi disse:

    Muito bacana sua máteria, mas infelizmente mais um LOBBY!!!! E quem se ferra é o consumidor, acho que o menor problema que tinha no ciclo de reciclagem era a sacola, por fim todos reaproveitavam, para lixo, colocar roupa molhada, o que for, voce sempre viu pessoas andando pelas ruas com elas, porem hoje voce precisa comprar um saco de lixo para o banehiro, isso é trocou 6 por meia duzia e o Grande Lobby do tio Abilio deixa de desembolsar milhões. Ambientalistas falam em descarte irregular etc, o governa poderia incentivar o mercado de reciclagem, a lei deveria ser 51% de material Reciclado pós consumo e 49% de material VIRGEM ( Origem Indiferente como você disse, Petroleo e Alcool mesma B.). Ai sim, relamnte estariamos ajudando o meio ambiente. Ficaria muito satisfeito com uma reportagem sobre insentivo a RECICLAGEM.

      • Sonia Ribeiro disse:

        Copiando a Leda Nagle, que escreve:
        Me engana que eu gosto
        Rio – Qual é a embalagem do açúcar que você compra? Saco plástico. Onde vem o sal que você compra? Em saco plástico. E a farinha de trigo, de mandioca, o fubá, o feijão, o arroz nosso de cada dia? Todos embalados em sacos plásticos. Onde é que você coloca as frutas e os legumes que você compra no supermercado? Em sacos plásticos. Onde vem os remédios que você compra nas farmácias? Em sacolas plásticas. E, por acaso, esta profusão de sacos plásticos que fazem parte do seu dia a dia não poluem o ambiente? Não destroem o planeta? O único saco plástico que polui é a sacola plástica que você recebe dos supermercados?
        Aquelas mesmo que você recicla colocando seu lixo de casa. Aquelas que, se for civilizado, você usa para apanhar e descartar as cacas do seu cachorro. Aquelas mesmo que as grandes redes de supermercado querem parar de fornecer a você na hora das compras. E o que eles dizem? Que elas são as responsáveis pela poluição do nosso planeta. Por que só elas? Só o plástico com que elas são feitas poluem rios, destroem as matas, tornam nosso mundo menos habitável? Mas porque só elas? Quem disse? As grandes redes de supermercado. E quem ganha com isto? O planeta? Me engana que eu gosto. Além dos fabricantes de rolos de sacos de lixo, que também são feitos de plástico, quem mais ganha com a proibição das sacolas de plástico são as grandes redes de supermercado que, a partir de agora, em cidades como São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo, não terão mais despesa alguma com o consumidor. Depois que ele pagar — e muito bem — os produtos que comprar o problema de levar os produtos para casa passa a ser só do consumidor.
        Como você vai levar seus produtos para sua casa? Problema seu. Até porque não são eles que vão entrar nos ônibus cheios, nos trens lotados, no metrô entupido, nas barcas sobrecarregadas, levando uma caixa de papelão. Uma mala sem alça. E ainda querem convencer você, pessoa de boa fé, que está ajudando na reconstrução do planeta. Não é meigo? Não. Acho cínico. E a parte deles? Bom, eles vendem a você sacolas retornáveis. E sabe o que acontece dentro delas? Se você não limpá-las, adequadamente, lavando com água e sabão, bactérias e fungos crescem dentro delas. Sabia também que o correto seria usar uma sacola para carnes, outra para vegetais e outra para produtos de limpeza? Sabia que elas não podem ser feitas de produto muito resistente, com muitas tramas? Porque as bactérias se entranham nos tecidos mais fortes com mais facilidade. E então? Mais tranquilos? Vai dar trabalho, ficará mais caro e você ainda acha mesmo que vai ajudar a salvar o planeta?

        • Flavia disse:

          Lembrando que o político que está a frente dessa porcaria inútil, não merece ser reeleito e nunca mais votado.

          POR QUE NÃO OFERECE SACOLA DE PAPEL??? COMO ERA NO PASSADO??!!!

          PREOCUPAÇÃO imbecil, pois basta observar que ABSOLUTAMENTE TUDO no SUPERMERCADO é embalado E feito de PLÁSTICO da PIOR qualidade.

          SE alguém pensasse e o interesse fosse realmente o meio ambiente, EXIGIRIA que TODO e QUALQUER PLÁSTICO fabricado no mundo fosse BIODEGRADÁVEL.

          Bando de dementes que se ajoelham aos pés dos impérios que são redes como Walmart, por exemplo…lobby para leis igualmente imbecis.

          E O PIOR QUE AS SACOLAS VENDIDAS SÃO DO MESMO PLÁSTICO PÉSSIMO QUE ANTES! Gente estúpida. E de doer

          PS.: O objetivo é cobrar pelas sacolas plásticas.

  2. Instituto IDEAIS disse:

    Você foi muito preciso e feliz. Não importa de onde vem a matéria prima. Se vem do Etanol da cana, esse polietileno mesmo assim não é biodegradável. O problema é para onde vão as sacolas plásticas não biodegradáveis. Agora maiores, que continuam não sendo recicladas, vão virar lixo plástico como as antigas que também eram reutilizadas. Quem ganha é a petroquímica e os supermercados que vão cobrar por elas, embora o custo das antigas já estivesse embutido nas mercadorias e não será retirado. Ah, claro, também vão vender mais sacos de lixo. O que espanta é que a imprensa anda dizendo que são biodegradáveis. Inacreditável tanta desinformação.

    • leila disse:

      o poder esta em nossas mãos consumidores, vamos falar e colocar a boca no trombone.
      #MeioAmbienteAgora#
      use suas sacolas de tecido, mochilas, e outros…compre em casas de produtos naturais, não se engane ao comercio da indústria
      alimentícia.

  3. Cláudio disse:

    Corja de ambientalistas babacas e ridículos. Vão cirrer atrás de obras de saneamento básico. Tratamento de esgoto nas cidades. Redes pluviais dimensionadas corretamente, transporte decentes e todos assentados por medida de segurança, combate ao consumo e tráfico de drogas e armas, se pararem de consumir cessa o tráfico. Combate a todos bandidos, traficantes, “políticos corruptos” que criam leis só para dificultar a vida do povo aue trabalho e paga impostos. Vão fiscalizar as gasolinas adulteradas, os roubos decargas e sua distribuição com os recpetadores, vão acavae com as mordomias dos politicos e Funcionários publicos do alto escalão. Chega de glamour aos ex-políticos presos e os que serão ainda pela Lava Jato. Sou a favor do direito ao porte de armas para defesa da família e do meu domicilio. São hipócritas esses que pregam o socialismo e comunismo. Porque essas pragas que fizeram a destruição nestas últimas décadas o Brasil. Gostaria de expressar de forma vulgar mas precisamente aos que “debaixo do pano e na calada da noite ou menos em pleno dia” vem com bandeiras: vermelhas, verde ou multicoloridas tentar impor suas Causas e Direito no …do Povo.

  4. Jhonata da silva disse:

    Bom dia, tudo bem?

    Me chamo Jhonata, sou representante da U-tech e H3 que importam polímeros.
    Gostaria de saber qual a forma de trabalho de vocês, se é extrusão ou injeção?
    Nosso principal produto é linear, temos pronta entrega em Itajaí-SC, Alta e convencional além de PP e outros produtos para injeção.

    Caso tenha interesse, posso mandar mais detalhes.
    Caso não seja destinatário correto, por favor enviar o e-mail ou telefone do setor de compras. Obrigado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *