Diário da Covid-19: 200 mil mortes e 200 mil focos de incêndio

Em Brasília, manifestantes protestam contra o descaso do governo no combate à pandemia e pedem “VacinaJá”. Foto Sérgio Lima/AFP

Descaso do governo deixa o Brasil entre as nações mais afetadas pela emergência sanitária e pela emergência climática

Por José Eustáquio Diniz Alves | ODS 3 • Publicada em 10 de janeiro de 2021 - 09:47 • Atualizada em 19 de janeiro de 2021 - 09:03

Em Brasília, manifestantes protestam contra o descaso do governo no combate à pandemia e pedem “VacinaJá”. Foto Sérgio Lima/AFP

Duas notícias ocuparam as manchetes dos jornais na primeira semana de janeiro: o Brasil registrou mais de 200 mil mortes pela covid-19 e contabilizou mais de 200 mil focos de incêndio em 2020. Assim, não há como negar, o Brasil está sofrendo as consequências do descaso e da incúria em relação à emergência sanitária e à emergência climática.

Há um mês, exatamente no dia 10 de dezembro, o presidente da República disse que a pandemia estava “no finalzinho”. Mas o Brasil ultrapassou o dramático limiar de 8 milhões de pessoas infectadas e de 200 mil vidas perdidas, sendo que na semana de 03 a 09 de janeiro de 2021 houve recordes diários de casos e de mortes, além do maior montante semanal de infecções desde o início da pandemia. Verdade seja dita, sem antídotos para a estupidez, a covid-19 se espalha e se expande por todo o território nacional.

Também no ano passado, no dia 22 de abril, houve a famigerada reunião ministerial, quando o “sinistro” do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu “passar a boiada” e mudar as regras ambientais para viabilizar o desmatamento e a defaunação, enquanto a atenção da mídia estava voltada para as questões urgentes da covid-19. O resultado é que o Brasil bateu o recorde de destruição florestal. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) o país registrou 222.798 focos de queimadas em 2020, ante 197.632 no ano anterior (um aumento de 13%). Além do agravamento do desmatamento e dos incêndios na Amazônia, o pior aumento aconteceu no Pantanal, que registrou 22.116 queimadas em 2020 — mais do que o dobro dos 10.025 registros em 2019. Imagens devastadoras do fogo e dos animais mortos ou feridos correram o mundo, aumentando a indignação geral contra o ecocídio.

No dia 8 de dezembro de 2020, o Reino Unido iniciou a vacinação em massa. Atualmente já são mais de 50 países que iniciaram a imunização de seus habitantes. Entrementes, o ministro da saúde – conhecido como “fantoche apalermado” – não consegue sequer apresentar uma data de início da vacinação nacional e não divulga um plano de imunização corrente e crível. O desmazelo do general Pazuello faz o país ficar na lanterna do ranking global de vacinação.

O panorama nacional da emergência sanitária

O Ministério da Saúde contabilizou 8.075.998 pessoas infectadas e 202.631 vidas perdidas no dia 09 de janeiro de 2021, com uma taxa de letalidade de 2,5%.  Após os feriados de fim de ano, quando os registros da covid-19 tendem a diminuir, os números voltaram com força e com uma inquestionável tendência de alta. O país chegou à marca de cerca de 4% da população infectada, e com 1 morte a cada 1 mil brasileiros. Porém, nenhuma dose de vacina foi aplicada até o momento e a Anvisa tem adotado critérios pouco transparentes em suas análises.

O gráfico abaixo, mostra o número diário de casos da covid-19 e a média móvel de 7 dias entre 01 de março de 2020 e 09 de janeiro de 2021. Nota-se que o número de casos aumentou rapidamente no primeiro semestre de 2020 e atingiu o pico da 1ª onda em 29 de julho com média móvel de 46,4 mil diagnósticos positivos do SARS-CoV-2.  Nos meses de agosto a outubro o número de infectados caiu e atingiu a média móvel mínima de 16,6 mil casos no dia 06 de novembro. Mas os números voltaram a subir e atingiram a média móvel de 48 mil casos no dia 20 de dezembro. Houve redução dos registros durante os feriados prolongados do fim do ano, mas os números votaram a subir e atingiram o pico da 2ª onda no dia 09 de janeiro, com o recorde de média de 51,4 mil casos diários. O Brasil está entrando numa fase trágica da pandemia e pode chegar a números assustadores se nada for feito urgentemente para conter a doença do novo coronavírus.

O gráfico abaixo, mostra o número diário de óbitos da covid-19 e a média móvel de 7 dias entre 17 de março de 2020 e 09 de janeiro de 2021. O número de vítimas fatais subiu rapidamente até uma média acima de 1 mil mortes no início de junho e atingiu o pico da 1ª onda no dia 29 de julho com uma média móvel de 1.097 óbitos. Nos meses de agosto a outubro os números diários caíram e atingiram uma média móvel mínima de 329 óbitos no dia 11 de novembro.  A partir daí o número de mortes voltou a subir até atingir a média de 784 vidas perdidas em 23 de dezembro. Houve também uma redução dos registros de óbitos no final do ano, mas no dia 09 de janeiro a média móvel diária chegou a 987 vítimas fatais. Infelizmente, a tendência é de alta e há elevada probabilidade de que a média móvel possa ultrapassar o limiar de 1 mil mortes diárias a partir da semana que vem (10 a 16 de janeiro).

A pandemia cresce em todo o território nacional, mas atinge de maneira diferenciada as 5 grandes regiões brasileiras. Os maiores números absolutos estão, evidentemente, na região Sudeste, pois é a região com 42% da população nacional. Mas o Sudeste possui o menor coeficiente de incidência (32 mil casos por milhão) e o segundo coeficiente de mortalidade (1.044 óbitos por milhão). A região Sul tem o segundo maior coeficiente de incidência (48,7 mil casos por milhão) e o menor coeficiente de mortalidade (787 óbitos por milhão). A região Centro-Oeste apresenta o maior coeficiente de incidência (54,9 mil casos por milhão) e o maior coeficiente de mortalidade (1117 óbitos por milhão).

O Brasil apresenta coeficiente de incidência de 38,1 mil casos por milhão de habitantes, bem acima do coeficiente global (11,6 mil casos por milhão) e apresenta um coeficiente de mortalidade de 957 mortes por milhão, quase quatro vezes o coeficiente global (248 óbitos por milhão de habitantes). O Brasil é o terceiro país em número acumulado de casos (atrás apenas dos EUA e da Índia) e o segundo lugar no número acumulado de óbitos (atrás apenas dos EUA).

O panorama global da emergência sanitária

O mundo se aproxima de 100 milhões de pessoas infectadas e de 2 milhões de vidas perdidas pela covid-19. Segundo o site Worldometers, o mundo já ultrapassou 90 milhões de casos e 1,93 milhão de mortes, com uma taxa de letalidade de 2,2%. A semana de 03 a 09 de janeiro de 2021 bateu todos os recordes semanais ocorridos em 2020. De forma impressionante, nos 10 primeiros dias de 2021, o mundo teve aproximadamente o mesmo número de casos do que nos primeiros cinco meses de 2020 e o mesmo número de mortes ocorridas entre janeiro e meados de abril de 2020. Desta forma, janeiro de 2021 caminha para ser o pior mês da pandemia.

O gráfico abaixo, mostra o número diário de casos da covid-19 e a média móvel de 7 dias entre 01 de fevereiro de 2020 e 09 de janeiro de 2021. Nota-se que o crescimento foi contínuo, com uma aceleração em outubro até o pico de cerca de 650 mil casos em média no dia 22 de dezembro. Houve uma pequena redução no final de dezembro e uma nova subida em janeiro de 2021, com o recorde de mais de 700 mil casos diários, em média, no dia 09 de janeiro.

O gráfico abaixo, mostra o número diário de óbitos da covid-19 e a média móvel de 7 dias entre 01 de fevereiro de 2020 e 09 de janeiro de 2021. Nota-se que a média móvel apresentou um pico de cerca de 7 mil óbitos diários no dia 15/04, uma queda nos meses seguintes até o valor perto de 5 mil óbitos em 15/10 e uma nova subida até o pico de quase 12 mil óbitos diários na véspera do Natal. Os valores caíram no final de dezembro e voltaram a subir em janeiro, quando marcou um novo pico no dia 09/01 com uma média de cerca de 13 mil óbitos diários.

O aumento da média de casos e de mortes no mundo em janeiro de 2021 é evidente. Tristemente, todos os recordes estão sendo quebrados. Porém, nem todos os lugares apresentam tendência de alta. De modo geral, a Ásia apresenta números baixos. A China que é o país mais populoso do mundo tem apenas 87 mil registros de infecções (61 casos por milhão de habitantes) e 4.634 mortes (3 óbitos por milhão). A Índia, que é o segundo país mais populoso, apresenta 10,5 milhões de casos (7,5 mil por milhão) e 151 mil mortes (109 por milhão). Os EUA, que são o terceiro país mais populoso, apresentam dramáticos 22,5 milhões de casos (68 mil casos por milhão) e 380 mil mortes (1.140 óbitos por milhão de habitantes). Em apenas um dia da semana passada, os EUA tiveram mais de 4 mil mortes, montante que é recorde mundial e quase o equivalente a todos os óbitos da China desde o início da pandemia.

Em termos agregados, a média diária nas Américas está em torno de 500 mil casos e quase 8 mil mortes, enquanto na Europa está em 250 mil casos e cerca de 5 mil óbitos. O continente africano tem apresentado números de casos e de mortes relativamente baixos, mas a tendência no início de 2021 tem sido de alta, especialmente na África do Sul que tem batido todos os recordes deste o início da doença. A América Latina também está com tendência de alta. A Oceania é o continente menos impactado pela covid-19.

O preocupante panorama da emergência climática

A pandemia da covid-19 se transformou em uma emergência sanitária que já provocou não só uma enorme morbimortalidade global, mas também paralisou a economia internacional gerando fechamento de empresas, muito desemprego e queda da renda. Mas a despeito de toda surpresa que possa ter existido, a possibilidade da propagação de um vírus não era uma coisa desconhecida. Por exemplo, em 2012, o escritor e divulgador científico David Quammen publicou o livro “Spillover: Animal Infections and the Next Human Pandemic” (na versão em português “Contágio: Infecções de origem animal e a evolução das pandemias”) onde analisou a história do contato humano com os animais e seus vírus. De maneira presciente, ele previu uma pandemia altamente letal e de escala global, algo semelhante ao que ocorreu de fato com a pandemia do novo coronavírus. Na época em que foi publicada, a obra foi considerada catastrofista e os formuladores de políticas públicas não utilizaram o princípio da precaução e nem se prepararam para o pior. David Quammen, em entrevista ao programa Roda Viva (04/01/2021), diz que não fez nenhuma profecia, mas apenas ouviu os cientistas e descreveu os problemas que vinham se acumulando há tempos. Os negacionistas zombaram da possibilidade de uma pandemia, mas a covid-19 mostrou que a forma como a humanidade trata os animais é perigosa e, agora, a maioria do mundo está pagando um alto preço por ignorar fatos científicos básicos.

De forma semelhante, muitos cientistas alertam há tempos para a emergência climática. Em 1972, foi publicado o livro “Os Limites do Crescimento”, escrito por Donella Meadows et. al. Em 1988, o climatologista James Hansen fez um pronunciamento do Congresso dos EUA chamando a atenção para as consequências perigosas do aquecimento global. Em 2018, o relevante artigo, “Trajectories of the Earth System in the Anthropocene”, de Will Steffen et. al., indicou que a Terra pode entrar em uma situação de clima tão quente que geraria o fenômeno “Terra Estufa”, com efeitos catastróficos sobre as condições de vida no Planeta.

Os alertas são claros e os indicadores sobre a crise climática são inquestionáveis. Porém, os negacionistas ignoram os problemas ambientais e grande parte da população mundial se preocupa mais com suas dificuldades imediatas do que com uma crise catastrófica, mas sem data e local confirmados. Em geral, as pessoas só se mobilizam quando a “água bate no pescoço”, como diz o ditado popular. Esta frase é uma maneira simples de se entender o “Paradoxo de Giddens”, que pode ser resumido da seguinte maneira: como os perigos mais graves do aquecimento global não são completamente sentidos no dia a dia, embora possam levar a civilização ao colapso, as pessoas não apoiam as ações necessárias para revertê-lo. Mas, esperar seus efeitos mais visíveis e sérios para então tomar uma atitude, será tarde demais.

Foi isto que aconteceu com o vírus SARS-CoV-2. Se há uma lição a tirar da pandemia da covid-19 é que não se pode desprezar os fatos e os sintomas descritos pela ciência. E o que as evidências indicam é que a emergência climática é mais séria e ameaçadora do que a emergência sanitária. Ela já é uma realidade, embora alguns setores da sociedade insistam em ignorar o problema.

O Instituto europeu Copernicus Climate Change Service (C3S), divulgou no último dia 08 de janeiro, que o ano de 2020 foi o mais quente desde o início da série que começou no século XIX, empatado com o ano de 2016. Os últimos 7 anos (2014-20) estão no topo daqueles com maior temperatura e a década de 2011-20 é a mais quente do Holoceno (últimos 12 mil anos). A temperatura de 2020 ficou 1,25º Celsius acima do período pré-industrial de 1850-1900. Isto quer dizer que o mundo está se aproximando do limite de 1,5º C estabelecido no Acordo de Paris.

O relatório “Estado dos Serviços Climáticos de 2020”, da Organização Meteorológica Mundial (WMO), mostra que nos últimos 50 anos, mais de 11.000 desastres foram atribuídos a riscos relacionados ao tempo, ao clima e à água, envolvendo 2 milhões de mortes e US$ 3,6 trilhões em perdas econômicas. Enquanto o número médio de mortes registradas para cada desastre caiu em um terço durante este período, o número de desastres registrados aumentou cinco vezes e as perdas econômicas aumentaram por um fator de sete vezes.

Em consequência do aquecimento global haverá degelo dos polos, da Groenlândia e dos glaciares, o que vai elevar o nível dos mares e afetar a vida de mais de 2 bilhões de pessoas que vivem em regiões costeiras. Haverá intensificação da acidificação das águas e dos solos reduzindo a vida marinha e dificultando a produção agrícola. Ondas de calor serão cada vez mais letais e milhões de pessoas (especialmente idosos) irão morrer nas próximas décadas. O aumento da desertificação e uma crise na produção agrícola deve aumentar a insegurança alimentar no mundo e elevar o número de pessoas passando fome ou subnutridas. Tempestades, furacões e ciclones vão ficar cada vez mais frequentes e com maior potencial de destruição.

Uma forma de deter as consequências mais tenebrosas das mudanças climáticas é aumentar as áreas verdes, pois as florestas são sumidouros de carbono, captando CO2 e lançando oxigênio na atmosfera.  Sem embargo, o crescimento demoeconômico dos últimos séculos tem sido mortal para os ecossistemas e a cobertura vegetal. No passado pré-industrial, havia 6 trilhões de árvores no mundo (Bastin et. al. 05/07/2019), mas a humanidade destruiu a metade das florestas desde o crescimento exponencial da população e da economia a partir do início da Revolução Industrial e Energética. O número de árvores no globo hoje em dia está em torno de três trilhões de unidades. Mas o pior é que os seres humanos estão destruindo 15 bilhões de árvores por ano, enquanto o aparecimento de novas árvores e o reflorestamento é de somente 5 bilhões de unidades. Ou seja, o Planeta está perdendo 10 bilhões de árvores por ano.

Artigo de Bologna e Aquino, publicado na revista Nature (06/05/2020) considera que o desmatamento global está a caminho de desencadear um “colapso irreversível” da civilização humana nas próximas duas a quatro décadas. Se continuarmos destruindo e degradando as florestas do mundo, a Terra não será mais capaz de sustentar uma grande população humana. Eles dizem que se a taxa de desmatamento continuar, “todas as florestas desapareceriam aproximadamente em 100–200 anos”. Os autores finalizam o artigo dizendo: “Em conclusão, nosso modelo mostra que um colapso catastrófico da população humana, devido ao consumo de recursos é o cenário mais provável da evolução dinâmica com base nos parâmetros atuais. Adotando um modelo combinado determinístico e estocástico, concluímos do ponto de vista estatístico que a probabilidade de nossa civilização sobreviver é inferior a 10% no cenário mais otimista”.

Preocupantemente, a contribuição do Brasil para o desmatamento é incontestável. A “ferro e fogo” o país destruiu 90% da Mata Atlântica e, concomitantemente, degradou mais de 50% do Cerrado, dois dos maiores biomas da América do Sul. Agora caminha a passos largos para o desmatamento do Pantanal e da Amazônia. Devido à destruição da cobertura vegetal, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram no Brasil em 2020, mesmo num quadro de recessão econômica e de redução da renda, da produção e do consumo. Como mostrou o jornalista David Wallace-Wells o mundo caminha para um Armagedon climático, caso as tendências atuais de aumento da concentração de CO2 na atmosfera se mantenham, já que a Terra se torna cada vez mais inóspita e inabitável (Alves, 2019).

Evidentemente, é mais fácil negar a realidade e ignorar os fatos do que alterar o rumo do modelo de desenvolvimento adotado desde o início da produção em massa dos combustíveis fósseis e da adoração cega a um modelo de consumo conspícuo desregrado. Mas assim como foi um erro desprezar o alerta feito por David Quammen, em 2012, será um equívoco ainda maior rejeitar as advertências de inúmeros cientistas resumidas e reiteradas pelo jornalista David Wallace-Wells, em 2019. Por certo, os custos humanos e econômicos da emergência climática poderão ser muito maiores e duradouros do que os da emergência sanitária atual.

 Frase do dia 10 de janeiro de 2021

“O que estava em jogo no velho conflito industrial do trabalho contra o capital eram positividades: lucros, prosperidade, bens de consumo. No novo conflito ecológico, por outro lado, o que está em jogo são negatividades: perdas, devastação, ameaças”.

Ulrich Beck (1944-2015) no livro “Sociedade de Risco” (1ª ed. 1986)

Referências:

ALVES, JED. A dinâmica demográfica global em uma “Terra inabitável”, Revista Latinoamericana de Población, Vol. 14 Núm. 26, dezembro de 2019

https://revistarelap.org/index.php/relap/article/view/239

DAVID QUAMMEN, Roda Viva, 04/01/2021: https://www.youtube.com/watch?v=xE5V-p6IMY0

MEADOWS, D. et. al. Limites do Crescimento. Um relatório para o Projeto do Clube de Roma sobre o Dilema da Humanidade, Editora Perspectiva, 2ª ed., São Paulo

https://pt.scribd.com/doc/218016244/Limites-Do-Crescimento

STEFFEN ET. AL. Trajectories of the Earth System in the Anthropocene, PNAS August 6, 2018. 06/08/2018 http://www.pnas.org/content/early/2018/07/31/1810141115

BASTIN, Jean-François et. al. The global tree restoration potential, Science,  Vol. 365, Issue 6448, pp. 76-79, 05 Jul 2019: https://science.sciencemag.org/content/365/6448/76

BOLOGNA, Mauro; AQUINO, Gerardo. Deforestation and world population sustainability: a quantitative analysis. Nature, Scientific Reports volume 10, Article number: 7631, 06/05/2020

https://www.nature.com/articles/s41598-020-63657-6

WMO. State of Climate Services 2020 Report: Move from Early Warnings to Early Action, 13 October 2020 https://public.wmo.int/en/media/press-release/state-of-climate-services-2020-report-move-from-early-warnings-early-action

José Eustáquio Diniz Alves

José Eustáquio Diniz Alves é sociólogo, mestre em economia, doutor em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar/UFMG), pesquisador aposentado do IBGE, colaborador do Projeto #Colabora e autor do livro "ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século" (com a colaboração de F. Galiza), editado pela Escola de Negócios e Seguro, Rio de Janeiro, 2022.

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