Sintomas persistentes: o legado invisível da covid-19

Um mural em Nova York e a criatividade do fotógrafo em tempos de angústia e mistério por conta da pandemia. Foto Timothy A. Clary/AFP. Maio/2020

Grupo no Facebook criado por psicóloga carioca para trocar experiência sobre as sequelas já tem mais de 1,2 mil participantes

Por PH de Noronha | ODS 3 • Publicada em 6 de janeiro de 2021 - 08:38 • Atualizada em 26 de junho de 2021 - 21:18

Um mural em Nova York e a criatividade do fotógrafo em tempos de angústia e mistério por conta da pandemia. Foto Timothy A. Clary/AFP. Maio/2020

“Tive covid-19 há 40 dias. Ainda sinto muita dor nas pernas, alguém mais?”

“Eu tenho dor nas costas, nariz entupido e falta de paladar e olfato até hoje. Tem 45 dias”

“Estou com 16 dias do diagnóstico e há três estou com falta de ar e muita fadiga, Deus do céu!”

“Gente, e essa dor no corpo, não passa nunca?”

Similar à chikungunya – que deixa uma artralgia (dores constantes nas articulações) em muitas de suas vítimas por até dois anos depois de contrair a doença – a covid-19 também vem deixando sequelas que literalmente estragam a vida de milhares de ex-infectados e atuam no organismo de uma forma bem mais complexa e misteriosa.

Leia também: Maioria dos sobreviventes à forma grave de covid-19 apresenta sequelas

As sequelas da covid-19 vêm sendo chamadas de sintomas persistentes, ou seja, que não acabam depois dos 14 dias em que a doença se manifesta no organismo.

“De modo geral, considera-se que após 14 dias do início dos sintomas os pacientes já não transmitem mais a doença, desde que estejam há pelo menos três dias sem febre (mesmo sem tomar medicamento contra a febre) e tenham tido melhora significativa dos sintomas respiratórios. (..) Problemas como a perda de olfato e paladar podem perdurar por muitos dias, mesmo depois da resolução da doença, como uma sequela”. (Da página “Covid-19 – Perguntas e Respostas”, da Fiocruz)

Entretanto, outras sequelas surgem somente depois do período de 14 dias que a doença ataca efetivamente o organismo. Ou seja, não são sintomas que aparecem durante a covid-19, eles surgem somente depois de a pessoa se curar da doença do novo coronavírus.

Leia também: Diário da Covid-19: Brasil chega a meio milhão de mortes

Entre os sintomas pós-covid mais relatados estão: cansaço e fraqueza; dor de cabeça contínua; problemas de saúde mental (ansiedade, insônia etc.); dores diversas (na coluna, nas costas, no peito, nas pernas); e perda de olfato e paladar. O rol de sintomas persistentes é grande e inclui coisas estranhas, como sentir um gosto esquisito no café, ficar com muita sede o tempo todo ou perder totalmente a audição.

Não há ainda médicos ou clínicas com especialização em sintomas pós-covid-19. Nem os pacientes que eventualmente recorrem a um atendimento médico são classificados como vítimas de sintomas persistentes.

Leia também: Falta de reação à vacina para covid-19 não é problema

Não temos registros de pacientes com sintomas específicos pós-covid, mas vemos isso acontecer entre vários profissionais de saúde das UPAs que pegaram covid. Eles têm fadiga e cansaço, queda de cabelo e/ou dor de cabeça, mesmo algum tempo depois de se curarem da covid. Eu mesma perdi muito cabelo depois de me curar da doença

“Não temos registros de pacientes com sintomas específicos pós-covid, mas vemos isso acontecer entre vários profissionais de saúde das UPAs que pegaram covid. Eles têm fadiga e cansaço, queda de cabelo e/ou dor de cabeça, mesmo algum tempo depois de se curarem da covid. Eu mesma perdi muito cabelo depois de me curar da doença”, relata Raquel Nonato, enfermeira e gestora do contrato de gestão do Viva Rio sobre oito UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do governo do Estado do Rio nos bairros de Botafogo, Copacabana, Tijuca, Taquara, Irajá, Engenho Novo, Maré e Ilha do Governador, além da UPA do Município de Nova Friburgo.

A doença em si ainda é um objeto de intenso estudo e a literatura médica, todavia, está aprendendo o modus operandi do novo coronavírus. A maioria dos médicos sequer sabe por que a covid-19 causa esses sintomas – que variam razoavelmente de paciente a paciente. E os tratamentos ainda trazem um tanto de improviso.

Alguém do pós covid desregulou a menstruação? A minha vem em menos de 15 dias de intervalo… Alguma solução?!!!”

“Dor nas costas e muita sedeeeeeeeeee… Cheguei a beber 6 litros em um dia.”

“Fadiga, sinusite, nariz entupido, perda do olfato e suadouro… Estou com 23 dias”

“Já faz 4 meses, estou me recuperando ainda, perdi 100 por cento da minha audição. Nunca tinha tido problema auditivo antes.”

“Estou irritadíssima, 24 dias sem olfato e paladar. Pedindo a Deus para voltar a sentir o sabor da comida.”

Todos esses depoimentos estão no grupo de Facebook “Covid-19 – Sintomas Persistentes Brasil”, criado pela psicóloga carioca Patrícia (Paty) Acacia, ela mesma uma vítima de sintomas persistentes, mesmo oito meses depois de ter vencido os 14 dias da doença.

O grupo começou em 28 de junho de 2020 com meia dúzia de amigos da Paty e em 27 de dezembro atingiu a marca de 1.220 participantes. E a cada dia pelo menos três pessoas pedem para entrar. Somente no mês de dezembro, o total de integrantes cresceu quase 40%. Diariamente, em média, sete novos posts são publicados pelos participantes, sendo boa parte de notícias da imprensa sobre covid-19 e sintomas persistentes, mas também publicações pessoais, quase sempre seguidas de vários comentários.

A psicóloga Patrícia Acacia se inspirou no seu sofrimento com a doença para criar o grupo sobre os sintomas persistentes da covid-19. Foto Arquivo Pessoal
A psicóloga Patrícia Acacia se inspirou no seu sofrimento com a doença para criar o grupo sobre os sintomas persistentes da covid-19. Foto Arquivo Pessoal

A grande maioria dos participantes é de mulheres (84%) nas faixas de 35 a 44 anos de idade (30% do total) e 25 a 34 anos (22%). O grosso dos participantes (95%) é do Brasil, mas há 9 pessoas dos Estados Unidos, 7 de Angola, 4 de Portugal e 2 de cada um de outros seis países (Austrália, Alemanha, Argentina, Espanha, Suíça e Canadá). E isso sem qualquer tipo de divulgação.

O conteúdo das postagens varia. Alguns participantes são recém-chegados ao universo covid-19 e querem saber o básico:

(AJUDA!) Dia 13 ficamos sabendo que um tio meu testou positivo pra covid. Dia 25 ele estava em um churrasco com outros irmãos e a minha mãe (eu não estava). Devo fazer um isolamento e não ter mais contato com a minha mãe por um tempo?

Por favor, quem teve o pulmão acometido pela covid, principalmente após semanas da contaminação… o que fizeram notar que o pulmão estava “ruim”? Quais foram os sintomas? Ou do nada foi lá e fez raio x, tomografia… e descobriu?

Mas a maioria troca ideias sobre os sintomas pós-covid, que é a ideia original. Na descrição do grupo no Facebook, Paty escreveu o seguinte:

“Este grupo foi criado para recolher relatos de pessoas que têm sintomas persistentes de covid. Além da troca de experiências do sentir de cada um, podemos divulgar informações sobre o quadro de pós-covid, como notícias e artigos científicos. Sabemos que o quadro pode durar mais do que a estimativa de 14 dias e o grupo foi pensado para essas pessoas que continuam vivendo com sintomas por períodos mais prolongados. Que seja uma possibilidade de acolhimento para o sofrimento de cada um. Você não está sozinho!:)”

A história de Paty com a covid-19 por si só já é impressionante. Além de pegar a doença com sequelas graves que quase a levaram à morte por trombose, ela foi vítima de uma série de atendimentos de péssima qualidade por parte de médicos de seu plano de saúde.

Antes da covid, ela esbanjava saúde. Há alguns anos, no Carnaval e ao longo do ano, ela espalha alegria em eventos dos blocos de rua como uma animadíssima pernalta (artista de perna de pau). No restante do ano, atendia 20 clientes em sua clínica particular no Largo do Machado – atualmente faz consultas virtuais com 15 pacientes, todos eles com covid-19.

Paty é psicóloga da linha psicanalítica, formada pela PUC-RJ. Fã dos livros do húngaro Sándor Ferenczi, um discípulo de Freud que mistura política, psicanálise e o cuidado das pessoas mais difíceis, Paty se preparava para fazer Direito quando concluiu que queria mesmo é tratar de pessoas, especialmente as mais difíceis. Desejava entendê-las e ajudá-las. A Psicologia revelou-se como o caminho mais adequado para os seus sonhos.

Junho foi um trauma, mas em julho eu comecei a ver as coisas de outro jeito, passei a ter forças para pentear os cabelos… Só que eu tinha perda de cabelo. Em outubro, piorou. E ainda tenho sequelas. Já passaram seis meses do anticoagulante, estou tomando AS, mas meu fluxo menstrual está enlouquecido, não sei por quê. Meu cansaço continua, menos que antes. Meu cabelo ainda cai, e a minha sede incessante não para…

Essa carioca do Catete enfrentou uma saga para superar e sobreviver à covid-19. Sua experiência a levou a criar o grupo “Covid-19 – Sintomas Persistentes Brasil”, num desejo de ajudar pessoas na mesma situação que ela viveu.

“Como eu peguei covid-19? Até hoje não sei… Pode ter sido com meus pais, que não acreditavam no vírus. Pode ter sido nas minhas idas de Uber da Lapa, onde morava, até meu consultório no Largo do Machado. Além disso, uma semana antes de ter a doença eu jantei com um casal de amigos que tinha acabado de voltar dos Estados Unidos. E pode ter sido também quando fui tomar a vacina da gripe, no finalzinho de março.”

Os primeiros sintomas surgiram entre os dias 16 e 17 de abril. Logo ela começaria a sofrer com o atendimento dos médicos de seu plano de saúde, o mais barato entre os oferecidos pela Unimed.

“Comecei a sentir uma tosse seca que não parava, uma dor no peito e um cansaço, além da febre. No quinto dia, vi que estava muito esquisito, e que certamente eu estava com covid. Mas sabe qual era o procedimento protocolar naquele momento? Você só ia para a emergência se estivesse morrendo, passando muito mal mesmo, com falta de ar. Fiz um atendimento online, onde a médica do plano disse que realmente estava com cara de covid-19 e que me passaria medicação – estou esperando essa medicação até hoje.”

Paty partiu então para uma solução alternativa, pois já de cara percebera o que mais tarde ficaria claro: o atendimento prestado pelos profissionais da Unimed estava um caos.

“Conversando sobre minha situação com uma paciente que é enfermeira no Hospital da Lagoa, ela me disse: ‘Patrícia, nem pense muito, pode começar com Azitromicina (antibiótico)’. Aí eu conversei com uma amiga médica e foi assim que comecei minha medicação, não foi com o médico do plano. Fui na Unimed e outra médica me disse que meu peito estava com alguma coisa, mas não poderia fazer nada, porque o tomógrafo estava quebrado. ‘Você vai ter que voltar outro dia.’ Eu voltei lá quando o atendimento já estava começando a ficar caótico. Fiz a tomografia, a médica olhou e me disse: ‘Você está com 25% do pulmão comprometido, com certeza é covid-19, pode voltar para casa’. Perguntei se continuava com a Azitromicina, e ela disse para continuar.”

Após 10 dias tomando o antibiótico, Paty ganhou de presente de um grupo de amigas um oxímetro.

“A tosse não passava, a febre também não, e eu ficava o tempo todo na cama, não tinha forças para nada. Em 14 de maio, um mês depois de ter pegado a doença, eu tinha uma sede surreal e uma dor de cabeça que não passava. As pessoas me falavam: ‘Você está vendo Netflix?? Está descansando?’. Dava vontade de mandar as pessoas para aquele lugar… Minha rotina era pegar sol nas costas e ficar ouvindo minhas músicas o dia inteiro deitada na cama.”

Duas semanas depois, ela voltou na Unimed, mas a médica deu pouca atenção para seus sintomas: “Isso é cansaço, vai passar…”.

“Quando eu ia comprar minha medicação na farmácia, ficava completamente exausta. E vi que aquele cansaço era diferente do que eu tivera com a covid. A mulher da farmácia até me deu um bombom: ‘Minha filha, toma pra te animar, vai melhorar…’. Eu achei que estava melhorando, fazia meditação, a dor no peito diminuíra, a tosse também, só que eu estava cansada e não conseguia fazer meus atendimentos direito.”

Além dos sintomas fortes, Paty teve que lidar com a indiferença de médicos e até de amigas.

“Todos os médicos me falavam que era apenas cansaço, mas eu via que tinha algo errado. Uma amiga que estava me ajudando muito chegou a me dar uma bronca: ‘Patrícia, você acha o quê? Que você é a única que tem alguma coisa? Tem um monte de gente internada, morrendo…’. Ouvi muito de outras pessoas: ‘Tem muita gente intubada, Patrícia. Você pelo menos está em casa…”. Eu estava em casa, mas estava sofrendo… Foi aí que achei um artigo de um médico londrino que relatava todos os sintomas persistentes. E vi que eu não estava louca. Foi quando nasceu a ideia de criar o grupo, porque imaginei que havia outras pessoas passando pela mesma situação que eu, e ninguém estava sabendo de nada.”

No dia 25 de maio, a médica da Unimed disse que não poderia mais atendê-la, porque estava com suspeita de covid-19.

“Até pedi a ela que me indicasse algum médico, e ela disse apenas: ‘Não tenho ninguém para indicar, você procura aí…’. Recorri ao Instagram: ‘Alguém conhece um médico?”. Surgiu então um anjo, uma amiga minha da Austrália indicou uma amiga dela que é médica. Depois que ela me escutou, me disse que achava que eu estava tendo uma TEP, tromboembolia pulmonar, e me mandou procurar imediatamente uma emergência.”

No Hospital Casa Evangélico, na Tijuca, um dos poucos que aceitava seu plano, Paty ouviu da médica o mesmo mantra: “Você só está cansada, não tem nada…”.

“Orientada pela médica indicada pela minha amiga, perguntei sobre o D-Dímero (marcador no exame de sangue que indica se há formação de trombos, coágulos sanguíneos no organismo). Ela me disse que o resultado só sairia no dia seguinte. Eu contestei, ressaltei que era importante, mas a mulher foi irredutível. Não satisfeita, fui para o pronto atendimento da Unimed e consegui o resultado: o D-Dímero, que no primeiro exame que eu fizera em 16 de abril estava em 178, saltara para 8.200. A médica olhou e me disse: ‘Acho que você está tendo uma embolia pulmonar.’. Fiz a angiotomografia, que confirmou dois trombos. Ela me internou. Se não fosse pela minha insistência, eu talvez nem estivesse mais aqui falando com você”.

Paty foi parar no CTI de covid do hospital, uma experiência que ela considerou “sinistra”. Lá, a psicóloga falou mais alto e ela começou a conversar com as pessoas nas macas em volta, tentando conhecê-las e ajudá-las. Depois de alguns dias, voltou para casa, mas o coagulante que tomava na barriga forçou sua menstruação e ela passou um mês com hemorragia.

“Junho foi um trauma, mas em julho eu comecei a ver as coisas de outro jeito, passei a ter forças para pentear os cabelos… Só que eu tinha perda de cabelo. Em outubro, piorou, eu perdia tufos e tufos de cabelos. E ainda tenho sequelas. Já passaram seis meses do anticoagulante, estou tomando AS, mas meu fluxo menstrual está enlouquecido, não sei por quê. Meu cansaço continua, menos que antes. Meu cabelo ainda cai, e a minha sede incessante não para…”

A desassistência do atendimento de planos de saúde foi relatada por outras pessoas no grupo.

“38 de febre, muito cansaço e falta de ar. 25% de comprometimento e pneumonia e a médica da emergência de um dos hospitais mais caros da Zona Sul me disse que não era nada. A médica que me atendeu por WhatsApp mandou tomar uma série de remédios…”

O nome do grupo, Sintomas Persistentes, Paty pegou emprestado de um grupo da Espanha.

“Futuramente, quero ouvir essas pessoas em reunião virtual, videoconferência, tipo uma vez por semana, para poder ajudá-las de uma maneira melhor.”

A quantidade de sintomas relatados no grupo é impressionante. Numa enquete rápida com os participantes (tabela abaixo), perguntando quais os problemas que ainda sentiam depois da doença, surgiram 24 sintomas ou grupos de sintomas.

Paty participa bastante das trocas de comentários e dá muitas dicas no grupo.

“Eu explico a importância de pedir o D-Dímero e para as mulheres com covid-19 pararem imediatamente com o anticoncepcional – tem muito médico que não está informando isso. O anticoncepcional pode causar tromboses, por causa do estrogênio. Há muitas pessoas que morrem de infarto neste momento e que provavelmente estavam com o D-Dímero alto e não sabiam. Tenho uma paciente que estava com os dois pais com covid. O pai estava com D-Dímero em mil, mas a mãe estava em mais de 4 mil, e era assintomática. O que iria acontecer em uma semana? Ela iria falecer… Por isso eu estou enchendo o saco para as pessoas pedirem o D-Dímero no exame de sangue.”

O fato de os sintomas persistentes serem uma categoria praticamente “invisível” na Medicina, torna ainda mais difícil a vida das pessoas no pós-covid.

“Pessoas com sintomas persistentes são muito mais desassistidas, porque ainda não tem nada que trabalhe com essas sequelas. Mesmo médicos que têm boa vontade só estão descobrindo isso agora. Tem gente sem olfato e paladar até hoje. O amargo da boca ficou por muito tempo, um gosto de ferro. Uma paciente foi fazer um ovo podre no fogão e felizmente a filha dela alertou, porque o cheiro estava horrível, mas a paciente não estava sentindo nada.”

Um problema inusitado que Paty encontrou com o grupo foi a infiltração de bolsonaristas e outros extremistas, com o objetivo de fazer guerrilha de posts, com várias fake news e teorias negando a existência do novo coronavírus: “Já expulsei mais de dez pessoas do grupo. E passei a dar uma olhada no perfil das pessoas que pedem para participar. Se for um extremista que nega a ciência e divulga fake news, eu já veto logo a participação.”

PH de Noronha

É jornalista, trabalhou nas editorias de Economia e Internacional do Jornal do Brasil e O Globo e foi editor de Macroeconomia e Política no Brasil Econômico. Atuou na comunicação corporativa de empresas como Cetip e TIM Brasil e nos governos federal (Anac e BNDES) e estadual (Secretaria de Segurança).

Newsletter do #Colabora

Um jeito diferente de ver e analisar as notícias da semana, além dos conteúdos dos colunistas e reportagens especiais. A gente vai até você. De graça, no seu e-mail.

19 comentários “Sintomas persistentes: o legado invisível da covid-19

  1. Marileia disse:

    Eu peguei covid no começo de fevereiro sintomas leves , no meio de março tive sintomas mais fortes , até hj não recuperei meu ofato , minha audição foi afetada sinto cansaço ,tosse , tortura , insônia , meu cabelo está caindo

  2. Marileia disse:

    Eu peguei covid no começo de fevereiro sintomas leves , no meio de março tive sintomas mais fortes , até hj não recuperei meu ofato , minha audição foi afetada sinto cansaço ,tosse , tortura , insônia , meu cabelo está caindo , meus hormônios estam bagunçados eu sempre fui regulada

    • Marleyse disse:

      Eu TB peguei em janeiro, continuo com muita dor na costa, tem dia que não consigo limpar minha casa, e tempo todo deitada de peito pra cima, assim e alivia a dor, vc continua sentindo

  3. Carolina Miranda disse:

    Nossa, achar essa matéria me deu um alívio, pois também cheguei a achar que estava ficando louca! Pegamos COVID eu, meu marido e minha filhinha. Tomei vaaaaários medicamentos durante a COVID. Qdo o tratamento acabou, resolvi parar o anticoncepcional para ajudar a limpar o organismo da bagunça de química. Mas, para a minha surpresa, nada de aparecer a menstruação. Fiquei simplesmente 6 meses sem menstruar!!! Nesse período, fiz vários exames de gravidez e todos davam negativo!!! E quando, enfim, menstruei, ela veio muito forte e várias vezes seguidas: jan/21 veio muuuuuuuito forte e dolorida; depois em fev e mar/21 fiquei menstruada quase os 2 meses inteiros, mas pouco volume; e em abr/21 a menstruação está vindo com intervalos de 10 dias!!! Ou seja, uma semana menstruada, 10 dias não… Já tenho ginecologista marcado e pedirei uma varredura. De qq forma, uma coisa tenho certeza: toda essa bagunça menstrual aconteceu depois da COVID!

  4. Guilherme disse:

    Eu tive o primeiro sintoma da covid-19 no dia 27/11/2020, tive sintomas leves e só isso… No dia 30/05/2021 aparentemente fui acometido por uma sinusite (uma inflamação só do lado esquerdo da face) que durou 30 dias, saiu do meu nariz uma secreção com cheiro de ovo podre… Alguém sabe me informar se pode ter relação com a covid-19??? Até hoje sinto um entupimento no nariz…

  5. Hevelyn disse:

    Olá, eu estou com covid, meu D dímero está um pouco alterado, porém estou com muito medo pois inicie minha menstruação hoje..muito medo! Estou afastada do meu filho E marido , no qual não pegaram essa doença, então optei por estar só.

  6. samyra lucy disse:

    estou com covid e algo de diferente foi o meu intestino que soltou e a menstruaçao que veio 10 dias adiantado e estou a 10 dias menstruando o cilco esta medio!!!

  7. Marleyse disse:

    Peguei covid em janeiro, desde então sofro muito com dor na costa, tem dias que não consigo fazer nada, o tempo todo deitada de peito pra cima, alguém passando por esse mesmo problema

  8. Fernanda disse:

    Dia 19/058 , vão fazer seis meses que tive covid , e desde o suposto término da doença , minha vida mudou, descobri 01 nódulo na tireoide, um no seio , vários no pulmão, um mioma, e policistos , coisas que eu não tinha, ainda tenho que lidar com a dor nas pernas , e o dímero -d super alto como se eu estivesse com trombose , mas graças a Deus não tenho, além da sinusite , a ansiedade e ainda a perda de memória, e a falta de atenção do TDAH piorou, o que está dificultando muito a minha rotina , fora o cansaço e a dor nas pernas que nunca acaba e a pele parecendo um ralador.
    Não sei mais o que fazer!

  9. Marisa aparecida silva disse:

    Estou a 17 dias até hj tenho sensação de nariz com poeira ,pigarro cansada e um pouco de tosse .E olhe que foram sintomas leves.

  10. Glenda disse:

    Eu peguei covid em junho, fiquei muito debilitada, agora já estou em agosto ainda sem paladar olfato não muito bom, muito irritada, e não paro de menstruar já faz 10 dias, minhas mãos formigam direto, e ainda tenho dor nas pernas.

  11. Julia disse:

    Durante 6 dias de sintomas fui atendida na UNIMED e na última consulta a médica viu minha tomografia com 40% dos meus pulmões tomados , febre de 38 graus por 6 dias ,mesmo com o uso de azitromicina e dipirona prescritos. A médica teve coragem de me dizer pra ir pra casa que estava td bem !!! Foi aí que minha luzinha ascendeu e eu cai fora da Unimed. Tive que pagar uma consulta de 800 reais , mas isso me salvou pois o médico me internou na hora no hospital Madre Tereza em BH. Fiquei internada por 8 dias . Lá o protocolo era corticoides, antibióticos , anticoagulantes e medicamentos para as alterações que iam aparecendo, até mesmo por conta da medicação, como insulina aumentada. Coisa que nunca tive .
    A EQUIPE ERA FANTÁSTICA E EU SÓ MELHORAVA A CADA DIA. Cheguei com 180 de inflamação e 40% dos pulmões tomados.

    Tomei xarelto 10mg por 30 dias pós internação. A partir daí como o
    Dímero D voltou a aumentar para 1500 o médico da Unimed me receitou xarelto de 20mg que gerou um hemorragia menstrual grave, já no primeiro comprimido.
    Mas voltando aos sintomas, esses foram desaparecendo logo nas primeiras semanas de alta. Mas passados 3 meses em ponto , em um dia pontual a queda de cabelo vem como se estivesse fazendo quimioterapia. Sim acontece derrepente, tipo durante banho. A queda já tem um mês e minha médica disse que vai durar de 3 a 4 meses no meu caso. Por sorte esse cabelo da lugar ao novo(uma excelente oportunidade de tratar os que estão vindo, para virem bem mais fortes). Junto com a queda um incômodo que parece ser nos pulmões e um gosto metálico na boca. Nem gastro, nem hemato e nem pneumo encontraram o motivo do gosto metálico como se eu tivesse mastigado o alumínio do bombom.

    Quanto a esses dois últimos sintomas, já vou ao dentistas pra ver se esse gosto pode ser de tratamento dentários e vou fazer uma radiografia para ver os pulmões.

  12. Odair dos anjos disse:

    Hj faz exato 45 dias que testei positivo pra covid 19, tenho insonia, durmo uma noite sim outra não asvese passo duas noite sem dormi durmo outra isso é norma ? Oque deve se feito?

  13. Andréa disse:

    Eu tive covid em fevereiro de 2022.
    Tive febre somente um dia ( nem dava pra saber que era covid). Tive diarreia e perda total do apetite.
    A dor no corpo foi intensa! Parecia que que tinha sido atropelada 10 vezes no mesmo dia.
    Após os 14 dias, testei negativo, mas foi aí que começou o pesadelo, dura até hoje, 07/06/2022).
    Todas as minhas juntas doem, dos dedos dos pés aos dedos das mãos ( parando em cada junta do resto do corpo, de um extremo ao outro).
    Minhas narinas entupidas desde então, sempre alternando entre uma e outra. A sensação de estar me afogando e com as narinas ardendo, vai e vem.
    Com isso, os ouvidos , às vezes entopem e a cabeça parece que está oca e vibrando.
    Paladar às vezes sim, outras não.
    Tenho a sensação de estar enlouquecendo.
    Já tomei antibióticos, anti-inflamatórios e nada resolve ou sequer amenizou meus sintomas.
    Tudo isso está me levando a um quadro de muita tristeza e solidão.
    Nem sei que especialidade médica procurar, porque hoje em dia cada pedaço do corpo tem um médico especifico. Eu teria que consultar com um especialista da mão, outro do braço, outros do pé…da perna…da coluna…dos joelhos…
    Já pensou, além da dor o estresse de ter que repetir tudo o que sinto para cada um deles, em um número incontável de consultas? Sem falar no número de exames aos quais seria submetida.
    Só uma observação importante: Em março, deste ano, fiz meu checape anual, com todos os exames de imagem e de fluidos que faço anualmente…tudo normal, sem nenhuma alteração.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *