Amanhecer na aldeia Ulupuwene, após celebração do eclipse do sol. (Alaor Filho/ Fotos Públicas)

Música e dança fazem parte do cotidiano da vida dos Wauja e são importantes instrumentos de luta contra tentativas de apagamento cultural desse povo do Xingu

Por Liana Melo | ODS 16 • Publicada em 8 de outubro de 2024 - 00:01 • Atualizada em 9 de outubro de 2024 - 08:29

Referência de diversidade cultural, o Território Indígena do Xingu (TIX) ocupa um lugar de destaque no imaginário coletivo em torno dos povos originários do país. O colorido dos adereços, a pintura corporal tradicional e a dança são inspirados no mito sagrado de Kamukuwaká, que permeia todo o conhecimento cosmológico dos xinguanos. Tudo junto e misturado chama a atenção pela exuberância e o apelo estético. Para além da riqueza cênica, os rituais traduzem aspectos da sociabilidade dos 16 povos indígenas que ocupam esse território.

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A música é um importante elemento da cultura Wauja e o repertório é bastante extenso. “Para nós, a música está em todos os lugares. Sem música não tem dança, não tem ritual, não tem cultura”, explica Piratá Waurá, fotógrafo e cineasta do povo Wauja.

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Há séculos enfrentando diferentes formas de violência, que não poupam gente, bicho ou planta, os Wauja, assim como seus parentes do Xingu, são um exemplo de resistência. Nesse mergulho fotográfico, imagens do cotidiano, das festas e dos rituais tradicionais traduzem a força desse povo.

 

Liana Melo

Formada em Jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ. Especializada em Economia e Meio Ambiente, trabalhou nos jornais “Folha de S.Paulo”, “O Globo”, “Jornal do Brasil”, “O Dia” e na revista “IstoÉ”. Ganhou o 5º Prêmio Imprensa Embratel com a série de reportagens “Máfia dos fiscais”, publicada pela “IstoÉ”. Tem MBA em Responsabilidade Social e Terceiro Setor pela Faculdade de Economia da UFRJ. Foi editora do “Blog Verde”, sobre notícias ambientais no jornal “O Globo”, e da revista “Amanhã”, no mesmo jornal – uma publicação semanal sobre sustentabilidade. Atualmente é repórter e editora do Projeto #Colabora.

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