Orgulho gay: de pai para filho

Orgulho gay: Marcelo e Lucas falam sobre a relação de parceria entre pai e filho. Foto Yuri Fernandes

No Dia Nacional do Orgulho Gay, o #Colabora conta a história de Marcelo e Lucas: pai e filho, unidos pelo amor, pela luta e pela diversidade

Por Yuri Alves Fernandes | ODS 16 • Publicada em 25 de março de 2018 - 09:24 • Atualizada em 27 de outubro de 2021 - 08:13

Orgulho gay: Marcelo e Lucas falam sobre a relação de parceria entre pai e filho. Foto Yuri Fernandes

No Dia Nacional do Orgulho Gay, 25 de março, o #Colabora conta uma história de pai e filho.

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Lucas acredita ter sorte. Diferentemente de muitos homossexuais, ele sempre encontrou na família aceitação e respeito em relação à sua sexualidade. Afinal, digamos que ele já nasceu em um berço chamado diversidade.

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O pai, também gay, tinha o sonho de ter um filho. No carnaval de 1989, em um bloco carnavalesco de Ipanema, no Rio de Janeiro, Marcelo conheceu Marize, lésbica. Os dois iniciaram uma grande amizade. Nutriam o mesmo desejo de gerar uma criança. Dessa parceria, nasceu Lucas, fruto de inseminação artificial e, claro, de muito amor.

Morando com o pai, na Zona Sul do Rio, o jovem garante que foi um presente ter nascido em uma família aberta e sem preconceitos. O #Colabora foi à casa dos dois para contar melhor essa história no Dia Nacional do Orgulho Gay. Confira no vídeo acima.

Yuri Alves Fernandes

Jornalista e roteirista do #Colabora especializado em pautas sobre Diversidade. Autor da série “LGBT+60: Corpos que Resistem”, vencedora do Prêmio Longevidade Bradesco e do Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+. Fez parte da equipe ganhadora do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, com a série “Sem direitos: o rosto da exclusão social no Brasil”. É coordenador de jornalismo do Canal Reload e diretor do podcast "DáUmReload", da Amazon Music. Já passou pelas redações do EGO, Bom Dia Brasil e do Fantástico. Por meio da comunicação humanizada, busca ecoar vozes de minorias sociais, sobretudo, da comunidade LGBT+.

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3 comentários “Orgulho gay: de pai para filho

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  3. Observador disse:

    Numa ocasião, percebi que muitas vezes, uma relação afetuosa entre dois homens, como que anula um possivel trauma pela separação pai/mae! Nunca imaginei ouvir de um adolescente, outrora, ao visitar o pai no trabalho dele e, ao se despedir me dizer para fazer o pai dele, Feliz! Ainda pensei que será que há uma negligência, em quem é penetrado, em assimilar que ele “reune” as duas vocações: maternal e paternal? Depois até refleti que, normalmente os ativos que são pais, tiveram uma atenção nas preliminares em me fazer oral no anus!

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