Turma de estagiários 2021: mentes talentosas e diversas

Na Coca-Cola Brasil, 94% dos aprovados tem recorte de diversidade

Por #Colabora | Conteúdo de marcaODS 8 • Publicada em 17 de novembro de 2021 - 16:35 • Atualizada em 17 de novembro de 2021 - 19:35

Se considerarmos o sistema de gerenciamento de projetos Kanban — uma das ferramentas que aprenderam no processo de seleção para entrar na Coca-Cola —, os 32 jovens selecionados entre os 7.844 inscritos em todo o Brasil estão na coluna “feito”. Mas na nova etapa que se iniciou em agosto, a do estágio em si, estão todos prontos e animados para dar a partida no que há “a fazer” nas mais diversas áreas em que foram distribuídos para contribuir e aprender. Divididos entre Rio, São Paulo, Fortaleza e Brasília, eles são fruto do primeiro programa Estágio Fresh Minds, com conceito de turma: entram juntos e ficam por um ano, que pode ser renovado por mais um. E chegam para somar em todos os sentidos, já que 94% dos aprovados têm um componente de diversidade — 69% deles se autodeclaram negros, por exemplo.

Um grupo diverso, criativo, aberto para o novo. “No processo seletivo, não foi levada em conta a idade, a universidade onde o candidato estuda ou se fala inglês. Queremos contribuir para o desenvolvimento profissional dessas pessoas, e sabemos também que elas vão nos alimentar com suas mentes frescas”, diz Simone Grossmann, líder de Recursos Humanos para Brasil e Cone Sul na Coca-Cola América Latina.

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Os 200 selecionados com a contribuição da parceria com a 99jobs.com fizeram uma dinâmica de grupo em que se apresentaram contando vivências que destacassem algum dos comportamentos mais valorizados pela empresa: curiosidade, inclusão, empoderamento e pensamento no modelo “agile”, habilidades tão requisitadas para um meio profissional em constante movimento.

“Este era o nosso objetivo: reunir pessoas diversas e talentosas. O processo de seleção foi unificado e aconteceu em toda a América Latina. Em todas as etapas, procuramos ensinar algo que cada um pudesse levar para a vida, mesmo que não fosse aprovado”, explica Thiago Jacques, gerente de Projetos em RH, responsável pelo programa de talentos no Brasil. O processo de seleção aconteceu entre junho e julho, e os inscritos passaram primeiro por testes online como de cultura e lógica.

Os interessados foram desafiados a resolver casos reais da companhia. Para isso, aprenderam métodos como o Kanban. Os 90 que venceram o desafio foram encaminhados para a entrevista final, já com os gestores das áreas. Mas antes receberam treinamento para isso, incluindo dicas de comportamento e técnicas de como estruturar o discurso.

“Sempre amei a Coca-Cola Brasil e me senti incluída só de ver seus comerciais e outdoors com pessoas negras, de cabelo cacheado como eu. Então eu sabia que tinha que estar aqui, trabalhar aqui, onde me sinto aceita e acolhida. A Coca tem até uma Rede de Inclusão, a BlacKO, que faz trabalhos de ações afirmativas para combater o racismo estrutural e tem uma comunidade para que a gente possa conversar, se abrir”, conta a carioca Gabriela Figueiredo, de 21 anos, que estuda Publicidade. Ela é uma das quatro ex-jovens aprendizes da empresa que fazem parte do novo grupo de estagiários. “Chegar a uma multinacional como esta podendo alcançar voos enormes sendo mulher e negra significa superar os paradigmas da sociedade. Vendo que pessoas como eu alcançam lugares altos, sinto que posso conseguir também. E é isso que eu almejo”, planeja ela, que está na área de Marketing.

História parecida com a da estudante de Administração Mirella Gomes dos Santos Galvão, de 22 anos, selecionada para a área O2O (estratégia de marketing digital Online to Offline). Ex-jovem aprendiz na Andina, onde começou a se interessar pela carreira, em 2017, ela se tornou a primeira da família a chegar a uma universidade pública. “Lá nasceu meu sonho de trabalhar na Coca-Cola Brasil. Eu era uma pessoa muito introvertida. E logo senti que poderia ser eu mesma na empresa, que ninguém iria me limitar. É incrível poder ser quem você é num ambiente de trabalho. Eu queria voltar a ter esta experiência de empoderamento como mulher e profissional”, relembra.

Em Fortaleza, o estudante de Ciências Contábeis Paulo Vinícius de Sousa Ferreira, de 25 anos, também valoriza a diversidade e o acolhimento que encontrou. Ele conta que, na entrevista, fez questão de deixar claro que é LGBT e muito engajado nas questões trans, pois teve problemas com isso em seu antigo estágio: “Disse inclusive que tenho muito interesse em participar da Rede de Inclusão da empresa, que trabalha essas questões por dentro. E fui super bem recebido, o que ficou bem claro até na apresentação do case, durante o processo de seleção, quando mencionei que a ideia de explicar as letras de LGBTQI+ nas latinhas de Coca poderia ter impactos negativos em questões comerciais. O que ouvi de volta foi: ‘nunca repreenda suas ideias’. Por esta e por outras eu me enxergo nesta empresa”.

Paulo Vinícius está na equipe de Franchising com o baiano “naturalizado” carioca Mateus Santos Nunes, da mesma idade. E divide com ele o entusiasmo da conquista. “Quando penso em Coca-Cola Brasil, o que me vem à cabeça é inspiração, porque esta é uma empresa centenária que não se acomoda, é contemporânea. Vejo esta como uma grande oportunidade de ignição. Estando aqui dentro, o céu é o limite”, conta o jovem, que mora no Rio com o pai: “Desde pequeno era meu sonho entrar no mundo corporativo. Meu pai é vendedor ambulante. Sou um dos primeiros a chegar tão longe”.

Estudante de Engenharia Ambiental da Veiga de Almeida, Luiz Felipe Santos Barbosa, de 24 anos, planeja contribuir principalmente em projetos como o das garrafas retornáveis, que envolve economia circular. “No processo seletivo pude conhecer ainda mais a história da Coca-Cola Brasil e ver como a sustentabilidade faz parte do modelo de negócios da companhia e é crucial para todas as áreas. Ao inovar, a empresa não pensa somente nas vendas, mas em manter uma responsabilidade ambiental e social. Acredito que aqui vou ter oportunidade de colocar em prática tudo o que já aprendi na faculdade”.

Nas fotos e nos depoimentos, é possível conhecer uma parte do novo time que esteve na nossa sede no Rio de Janeiro, seguindo todos os protocolos sanitários, para retirar equipamentos para o trabalho remoto. Há ainda novos talentos em São Paulo, Fortaleza e Brasília, além de Argentina, Chile e Bolívia.

Conteúdo originalmente publicado no site da Coca-Cola Brasil.

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Texto produzido pelos jornalistas da redação do #Colabora.

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