Patrícia Ferreira reconta a história Mbyá-Guarani para romper estereótipos pelo audiovisual

Cineasta indígena descreve desafios na produção de filmes e os esforços de mostrar a cultura Mbyá-Guarani

Por Micael Olegário | ODS 15
Publicada em 6 de agosto de 2025 - 09:26  -  Atualizada em 6 de agosto de 2025 - 09:28
Tempo de leitura: 16 min

Patrícia Ferreira Pará Ixapy já participou de diversos festivais e mostras de cinema; trabalho busca mostrar detalhes da cultura Mbyá-Guarani – (Foto: Micael Olegário)

Santa Maria (RS) – Começo a entrevista com Patrícia Ferreira Pará Yxapy, 39 anos, pedindo que ela conte o que considera importante sobre a produção audiovisual guarani. Com a voz calma e didática, a cineasta e professora descreve a criação do Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema, em 2007, com a intenção de entender como produzir filmes para recontar a história do povo Mbyá-Guarani. “Sabíamos que era muito importante contar a partir do nosso olhar, porque a gente via muitas imagens distorcidas sobre o nosso povo”, afirma Patrícia.

Nascida da aldeia Kunha Piru, na província de Misiones – Argentina, Patrícia mora na aldeia Ko’enju que se sobrepõe ao município de São Miguel das Missões, no interior do Rio Grande do Sul. A conversa com ela acontece dois dias após a exibição de um de seus filmes – “Desterro Guarani” (2011) – para a primeira turma do curso Mbya Guarani Educação Intercultural Indígena”, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Enquanto conversamos, Patrícia cuida e dialoga em guarani com seus dois filhos.

Leia mais: Indígenas Mbyá-Guarani constroem futuros ancestrais pela educação

Uma das características marcantes das produções do Coletivo Mbyá-Guarani é a presença constante de discussões sobre o território e a espiritualidade dessa etnia originária. Para alcançar esses temas, Patrícia conta que teve de desenvolver um estilo particular de produção, o que foi necessário, por exemplo, para conversar com os guaranis mais velhos e para construir roteiros não antes, mas depois das gravações. “Para fazer o primeiro filme, a gente filmou acho que 150 horas de imagens. E assistimos isso toda noite para ver que tipo de tema aparecia nas conversas das pessoas”, descreve a cineasta. 

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Outro ponto chave dos audiovisuais produzidos pelos Mbyá-Guarani é mostrar a relação dos indígenas com a terra, como a valorização da erva mate. Sobre isso, Patrícia Ferreira enfatiza uma distinção entre duas formas de compreender e fazer mundo: “para os não-indígenas, a terra é importante para produzir. E para nós, a terra é importante para proteger”.

É difícil também trabalhar com audiovisual, porque precisa de recurso, principalmente para fazer um filme em mais de um lugar, porque o Guarani é conhecido pela caminhada. A gente caminha muito para fazer filmes, sempre partimos pela caminhada e espiritualidade Guarani. Todos os filmes que fizemos, incluímos a questão do território e a espiritualidade

Patrícia Ferreira Pará Ixapy
Professora e cineasta

As primeiras produções do coletivo tiveram apoio do projeto Vídeos nas Adeias (VNA) que fez oficinas na aldeia Ko’enju. O início foi marcado pela experimentação, principalmente, para aprender a técnica. Ao citar os principais desafios, Patrícia Ferreira menciona o preconceito dos juruá, termo usado pelos guaranis para se referir aos não indígenas, e a dificuldade em acessar recursos. “Você não tem equipamento e precisa comprar, às vezes você não tem como se deslocar de um lugar para o outro a pé, então precisa de recursos. E a gente sabe que tem edital, mas a maior dificuldade é na hora de se inscrever”, acrescenta ela, sobre a burocracia dos editais de financiamento.

As dificuldades, felizmente, não impediram a continuidade das produções. Além de “Desterro Guarani”, o coletivo de cinema indígena foi responsável por outras obras, como “Bicicletas de Nhanderú” (2011), que apresenta uma imersão na espiritualidade dos Mbyá-Guarani. O documentário, co-dirigido pelo também guarani Ariel Duarte Ortega, recebeu o prêmio de melhor longa/média-metragem no III CachoeiraDoc, organizado pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Outras produções que também tiveram participação de Patrícia foram “Tava, a casa de pedra” (2012) – sobre as ruínas de São Miguel das Missões, “No caminho com Mario” (2014) – longa que segue um grupo de jovens para mostrar a realidade da aldeia Ko’enju, e “Teko Haxy − ser imperfeita” (2018), uma parceria com a antropóloga Sophia Pinheiro. 

Um dos trabalhos mais recentes da cineasta é “A Transformação de Canuto” (2023), que mistura elementos de ficção para contar a história de um homem que se transforma em onça. Ao longo dos anos, Patrícia Ferreira também foi convidada a participar de diversas mostras e festivais de cinema nacionais e internacionais, como o American Native Film Festival, realizado em São Francisco, nos Estados Unidos. 

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Confira abaixo a conversa da professora e cineasta:

#Colabora – Antes de perguntar algo sobre as suas produções, eu queria te ouvir o que você acha que é importante contar sobre o cinema Mbyá-Guarani

Patrícia Ferreira: Esse trabalho que a gente vem fazendo ao longo dos anos, desde 2007, a ideia sempre foi entender como se faz um filme, como é que se opera uma máquina. Porque a gente sabia que os não-indígenas faziam documentários e contavam da gente, com o olhar de fora. Queríamos aprender isso de uma maneira que depois pudéssemos repassar esse conhecimento para os mais novos, porque sabíamos que era muito importante contar a partir do nosso olhar, porque a gente via muitas imagens distorcidas sobre o nosso povo. 

No início, foi bem difícil trabalhar, porque existia muita desconfiança. E eu não julgo, porque, por mais que seja a pessoa que esteja do mesmo lugar, é uma ferramenta que a gente nunca usou pra gente conversar. E os mais velhos resistiam muito. A gente mandava: ‘vamos amanhã na sua casa te filmar’ e a pessoa falava ‘está bom, vai’, só que, quando a gente chegava lá, era diferente, ela às vezes não conversava. Ao longo desses anos, com o trabalho com audiovisual, a gente está entendendo que não é assim que a gente tem que trabalhar.

Principalmente nas pessoas mais velhas, você pode até combinar. As pessoas aceitam que a gente chegue, mas não depende somente delas para fazer uso da palavra. A gente é muito de inspiração. A partir do momento que a gente entendeu isso, percebemos que chegar em uma pessoa mais velha é isso, ter paciência e esperar. Porque, às vezes, a pessoa pode falar, mas é muito forçado.

#Colabora – Como foi o começo do trabalho?

Patrícia Ferreira: O primeiro documentário foi “Duas Aldeias: uma Caminhada”, que foi feito em duas aldeias, uma no Lombo do Pinheiro, em Porto Alegre (Tekoá Anhetenguá), no meio da cidade, e a outra é a Ko’enju, um pouco mais afastada do urbanismo. Queríamos saber como é a resistência do povo Guarani em vários lugares. De quem mora em Porto Alegre e mostramos eles, no meio da cidade, com um pé de milho, um pé de batata. Isso é uma forma de resistir no meio da cidade caótica. E quando aparece na aldeia Ko’enju tem outro tipo de problema.

Os próprios brasileiros iam lá e perguntavam de onde eu era. Eu falei que somos das Missões. E muitos falavam ‘ah, existe Guarani no Rio Grande do Sul’

Patrícia Ferreira Pará Ixapy
Professora e cineasta

Na Ko’enju chegam turistas, as pessoas da cidade, às vezes até pra fazer reportagens sobre as missões ou acadêmicos para fazer sua pesquisa. Estar lá é uma resistência. No início, o objetivo era entender para repassar depois, mas também partiu da nossa necessidade, porque mesmo em uma cidade turística, as pessoas eram preconceituosas. A gente pensou: ‘como é que vamos mudar esse olhar? Como eu quero que meu povo seja visto?” As pessoas não tinham conhecimento  e nos chamavam de bugres.

A partir do momento que a gente começou a trabalhar um pouco, levamos o primeiro filme nas escolas e a gente via que não sabia que eram guaranis que moravam ali. Entendemos que a gente pode investir na educação também através do audiovisual. Para nós foi muito importante esse trabalho para educar os mais novos, porque sabemos que os mais velhos, os juruá, já tem uma formatada sobre os indígenas. A gente ouve, principalmente, de fazendeiros, que não trabalhamos, somos preguiçosos. Essas pessoas a gente não vai mudar, mas a gente acredita que através da escola, vamos mudar o pensamento sobre os povos indígenas dos seus filhos e netos.

Os povos indígenas, no caso do Rio Grande do Sul, contribuíram para ser o estado que a gente conhece hoje. No caso da erva mate, por exemplo, eles se apropriam, mas é algo fundamental para a gente. Não é só tomar mate, porque o mate tem toda uma divindade envolvida. Procuramos trabalhar isso com o audiovisual. No Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema aos poucos as pessoas vão saindo da aldeia, mas o trabalho continua.

Sabemos que é difícil também trabalhar com audiovisual, porque precisa de recurso, principalmente para fazer um filme em mais de um lugar, porque o Guarani é conhecido pela caminhada. A gente caminha muito para fazer filmes, sempre partimos pela caminhada e espiritualidade Guarani. Todos os filmes que fizemos, incluímos a questão do território e a espiritualidade. A espiritualidade junto com a caminhada.

Foto colorida de Patrícia Ferreira durante exibição do longa "Desterro Guarani" em sala da UFSM. Patrícia está de pé e com os braços cruzados a frente do corpo, enquanto fala. Ao seu lado, aparece uma TV e ao fundo parede branca
Patrícia durante exibição do longa “Desterro Guarani” para turma de licenciatura intercultural guarani da UFSM (Foto: Micael Olegário)

#Colabora – Você citou vários desafios. Qual é o principal desafio deles que afeta a produção de vocês?

Patrícia Ferreira: O desafio maior é o recurso mesmo. Às vezes você não tem equipamento e precisa comprar, às vezes você não tem como se deslocar de um lugar para o outro a pé, então precisa de recursos. E a gente sabe que tem edital, mas a maior dificuldade é na hora de se inscrever. Pedem produtora e muitas das coisas que não temos. Então, sempre precisamos procurar parceiros. Mas isso também não impediu de tentarmos fazer.Depois, a gente vai atrás de personagens, saber quem que queremos entrevistar, onde que a gente quer fazer. A gente escolhe isso a partir do recurso. 

Quando eu comecei, sendo mulher, mesmo que isso não tenha sido a questão. Na aldeia, eu já dava aula, mas mesmo sendo uma professora não tinha um diferencial, tinha respeito. Quando eu saio para cidade, a primeira pergunta que vinha sempre era qual era o sentimento de ser uma mulher guaraní que trabalha com audiovisual. Eu nunca tinha pensado nisso antes. Como que eu me sinto por fazer parte do audiovisual, sendo guarani. Para mim e para as pessoas na aldeia, não era uma coisa, como ‘ah, olha, a Patrícia está fazendo cinema’. Era mais uma pessoa tentando trabalhar para fortalecer a minha cultura mesmo.

#Colabora – Você falou em inspiração, como que nascem as ideias dos documentários? E como funciona o processo depois de ter a ideia?

Patrícia Ferreira: Desde a primeira oficina, a gente trabalhou de forma muito livre. O pessoal do Vídeo nas Aldeias foram para ensinar coisas de filmagem, técnica. A partir da oficina, eles deixaram a gente gravar e nisso tínhamos dificuldade das pessoas mais velhas falarem. Para fazer o primeiro filme, a gente filmou acho que 150 horas de imagens. E assistimos isso toda noite para ver que tipo de tema aparecia nas conversas das pessoas. E aí vamos desenhando o filme. A gente espera o que as pessoas falam e, às vezes, elas não se combinam, mas falam do que querem e às vezes se casam as conversas. Foi assim que a gente produziu todos os filmes.

#Colabora – Quantas pessoas participam hoje do Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema? E quantas produções vocês já fizeram juntos?

Patrícia Ferreira: Estamos muito espalhado, tem cinco pessoas que sempre, quando tem que fazer um trabalho, eles vêm. Nesse mês só tem três agora. Temos seis ou sete filmes. Tem “Duas Aldeias: Uma Caminhada”, depois tem “Bicicletas de Nhanderú”, “Desterro Guarani”, “Tava, a casa de pedra”, “No Caminho com Mário”. Depois tem o “Teko Haxy − ser imperfeita” (2018) que fiz com outra mulher que faz audiovisual. Tem um que está circulando bastante agora que é “A Transformação de Canuto” que é de ficção.

#Colabora – Você citou o documentário sobre a “Tava”. O que essa expressão e as ruínas de São Miguel das Missões significam para vocês?

Patrícia Ferreira: “Tava” é a casa de pedra que é como nos referimos às ruínas. Esse filme foi de uma pesquisa pessoal da gente. Desde criança, eu ouvia histórias sobre as ruínas. Queríamos entender um pouco, porque algumas pessoas têm aquela “Tava” como uma coisa sagrada e os jesuítas como semi-deuses. Outras pessoas diziam que não eram semi-deuses, só juruá, brancos que vieram do outro lado do rio para dizer que queriam ensinar o povo Guarani.

Eu não entendo o que eles estão vendo com esses 400 anos das Missões. Para mim, são 400 anos de sofrimento e de resistência

Patrícia Ferreira Pará Ixapy
Professora e cineasta

Eu sei que aquele espaço é muito importante para nós. Pesquisando, fazendo essas imagens, a gente foi entendendo que tem mesmo duas versões: dessas pessoas que foram se esconder na mata para não ficar na redução. Os descendentes dessas pessoas defendem que aquele era o lugar onde aconteciam coisas, como trabalho forçado escravidão, dos juruá que não aceitavam Nhenderu. E tem pessoas que ficaram naquele lugar e eles defendem algo sagrado que foram semideuses, Nhanderu Mirim que a gente fala, que vieram ensinar a construir aquela casa de pedra. 

A gente optou por colocar as duas versões no filme, para dizer que nenhum dos dois estão errados ou certos, mas aquele lugar é importante para a gente. A partir desse trabalho a gente ganhou o reconhecimento das ruínas como lugar de referência para o povo Guarani. Esse trabalho é muito importante e é algo que a gente tem um carinho muito grande.

#Colabora – Todos os documentários de vocês abordam em algum momento a questão do território. Como você considera que isso mudou de quando vocês começaram a fazer audiovisual para as discussões sobre território hoje?

Patrícia Ferreira: A gente, assim como outras organizações indígenas, vem lutando contra grandes empresas ou grandes fazendeiros. E o nosso trabalho é conscientizar as pessoas, de como a terra é importante para nós. Para os não-indígenas, a terra é importante para produzir. E para nós, a terra é importante para proteger. A gente não entende por que os não indígenas querem destruir para plantar uma coisa que faz mal para a gente. É um pensamento de ter mais dinheiro. Mas, para nós, a vida e a natureza são importantes, porque a gente faz parte da terra, a gente não separa nada, somos parte da natureza. 

Sabemos que, por mais que a gente mostre, ‘olha, a gente está aqui”, isso não vai mudar esse pensamento dos mais velhos. Mas acreditamos que os mais novos talvez tenham esse pensamento de refletir. Porque desde que a gente vem trabalhando com o audiovisual, falando do nosso território, da importância de demarcar as terras para nós e lá em cima não chegou. Não mudou muita coisa, mas a gente sabe que aqui perto ao nosso redor muda um pouquinho o olhar pelo menos de respeito. 

Eu posso dizer isso, porque lá no meu município eu posso ver nem que seja 5% ou 10% das pessoas mudaram o olhar com a gente. É um trabalho de formiguinha que a gente está fazendo em relação ao mundo em que estamos esmagados por plantações de soja e de milho transgênico e pelo gado. Acho que é muito devagar, mas faz parte. Temos que furar várias camadas para poder chegar onde a gente quer.

#Colabora – Em 2026, as Missões Jesuíticas-Guaranis fazem 400 anos e o governo estadual está envolvido e os municípios também, com investimentos e celebrações. Mas o que esses 400 anos representam para vocês, guaranis?

Patrícia Ferreira: Eu não entendo o que eles estão vendo com esses 400 anos das Missões. Para mim, são 400 anos de sofrimento e de resistência. Não tem nada o que comemorar. Para mim, são 400 anos que a gente vem perdendo parte da nossa cultura. 

#Colabora – Existem lideranças indígenas, como Ailton Krenak e Davi Kopenawa, entre outros, que têm alcançado espaços de visibilidade. Como você avalia a importância disso?

Patrícia Ferreira: Eu acho muito importante, por exemplo, quando a gente começou com o audiovisual, a gente não tinha nem ideia de quem éramos, de referência para nós como indígenas. Mas a partir do momento que começamos a trabalhar, a gente chegou a esses nomes. Essas pessoas são uma inspiração para a gente, principalmente os jovens, a fala do Krenak sempre impacta muito na nossa maneira de pensar como indígena.

A partir desses trabalhos, desses nomes que vêm chegando, a gente também vai conquistando o nosso espaço. Os mais jovens que trabalham com livros ou redes sociais também. Porque hoje temos visibilidade e reconhecimento em espaços, como universidades, para ir furando essas camadas. 

Por exemplo, quando a gente foi para a Alemanha para fazer exposição do nosso trabalho, isso foi muito importante, porque a partir disso também eu tive um olhar diferente. Os próprios brasileiros iam lá e perguntavam de onde eu era. Eu falei que somos das Missões. E muitos falavam ‘ah, existe Guarani no Rio Grande do Sul’, porque a referência que eles têm, muitas vezes, os não indígenas, tem uma referência do povo indígena lá da Amazônia e do Xingu.

Quando veem um indígena aqui no Rio Grande do Sul, pelo menos eu que não uso a pintura, muitos não consideram indigena. Mas por eu não estar usando um cocar ou ou estar usando o casaco, não quer dizer que me considero não indígena. Eu faço parte de um povo, é isso que me torna guarani. Esses nomes fazem esse trabalho de conscientização para a população em geral, mas para nós também, para nos sentir orgulhosos de sermos indígenas.

Micael Olegário

Jornalista formado pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Gaúcho de Caibaté, no interior do Rio Grande do Sul. Mestrando em Comunicação na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Escreve sobre temas ligados a questões socioambientais, educação e acessibilidade.

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