Feministas evangélicas se organizam contra fundamentalismo religioso

Mulheres que romperam com o conservadorismo, mas permanecem na fé, conciliam política e feminismo

Por Revista AzMina | ODS 5 • Publicada em 22 de agosto de 2022 - 13:01 • Atualizada em 29 de novembro de 2023 - 10:20

(Natália Sousa*) – Thayô Amaral, 28 anos, foi expulsa da igreja Cristã Evangélica do Brasil, mas não desistiu da vida religiosa que marcou toda sua infância e juventude. Nas reuniões de família, sempre havia um louvor, um testemunho ou alguém da liturgia, fazendo parte das conversas. “Eu nasci no que a gente chama de lar cristão.” Uma minoria em 1994. Hoje, o DataFolha registra que são 30% de evangélicas e evangélicos no Brasil, e eles são alvo de disputa pelos políticos nas eleições de 2022.

Leu essa? Projeções indicam que evangélicos serão maioria no Brasil em 10 anos

Ainda nos primeiros anos, Thayô estudava em uma escola no fundo da comunidade de fé, na cidade de Goiânia, em Goiás. Durante os cultos, o pastor sempre separava um trecho do discurso para dizer que os fiéis não deveriam se sentar na roda dos escarnecedores. Para os adultos, esse era o lembrete de que eles eram diferenciados e, por isso, não deveriam se misturar com pessoas que não pertenciam à comunidade. Para as crianças, o escárnio estava até mesmo nos aniversários infantis que tocavam a música da Xuxa, febre nos anos 90. “Era a demonização do que eles chamam de mundo”.

A gente não tem abertura nem na igreja nem no feminismo para conversar sobre as nossas faltas

Thayô Amaral
Publicitária

Essa separação do “bem” contra “o mal” e do “nós” contra “eles”, comum em algumas igrejas, foi usada por Jair Bolsonaro para se eleger em 2018, e segue sendo estratégia para insistir no cargo em 2022 com a ajuda da primeira-dama, Michele Bolsonaro. Desenhando inimigos imaginários, como a ideologia de gênero, e falando que precisa proteger os valores tradicionais da família, ele mira nas mulheres evangélicas – que são 60% dos brasileiros que professam essa fé, de acordo com o DataFolha. A publicitária Thayô está entre elas, mas está longe de ser a eleitora que o candidato à reeleição espera.

A construção do movimento

Foi no impeachment de 2016, que tirou a presidente Dilma Rousseff do cargo, que boa parte do movimento feminista evangélico começou a se organizar em coletivos. “Rolou uma explosão de manifestações, uma resposta ao fundamentalismo”, diz a antropóloga Simony dos Anjos, secretária executiva da Rede de Mulheres Negras Evangélicas. Na época, muito se falava sobre o impeachment ter ocorrido porque Dilma era mulher e as discussões sobre gênero começaram a ganhar o cenário com força. “A esquerda entendeu que precisava conversar com a ala evangélica”, destacou Simony.

Quando essa mulher, negra, sozinha vai reconhecer o corpo baleado no IML, quem tá com ela lá? Deus

Simony dos Anjos
Antropóloga

Às vésperas de uma nova eleição presidencial (2022), Simony acredita que Michele Bolsonaro é a pessoa que tem conseguido se comunicar mais diretamente com a base evangélica. “Ela [Michele] diz que ora todo dia na cadeira do marido para ele ser um homem melhor e isso é exatamente a mesma coisa que a mulher evangélica faz pelo companheiro”, exemplifica Simony. Assim, além da identificação com a atual primeira-dama, o voto em Bolsonaro seria, também, um “gesto de fé.”, explica a antropóloga. É como se, ao ver que a oração de Michele foi atendida, convertendo Bolsonaro em um homem bem sucedido e bom, essa mulher religiosa também pudesse crer que as preces dela, em relação ao próprio companheiro, também seriam. Quando vão citar Michele, muitas religiosas a associam a um versículo bíblico: “a mulher sábia edifica a sua casa”

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Olhar para as igrejas como uma realidade à parte da sociedade, segundo Simony, foi um dos erros que o movimento político de esquerda cometeu. “O evangélico é trabalhador, ele estuda, ele precisa de UBS (unidade básica de saúde). Qualquer discussão social e política vai ter efeitos na igreja”. Diferentemente do que por muito tempo se acreditou, os temas políticos ganham os púlpitos e pautam o comportamento das diferentes comunidades de fé. “A igreja não é uma bolha”. Não à toa, Simony ressalta que a Rede de Mulheres Negras e Evangélicas nasce em 2018, mesmo ano em que Bolsonaro se elegeu.

Simony dos Anjos, da Rede de Mulheres Negras e Evangélicas: bandeiras da campanha de Bolsonaro, como a flexibilização do uso de armas, não convencem as evangélicas (Foto: Divulgação Pessoal)
Simony dos Anjos, da Rede de Mulheres Negras e Evangélicas: bandeiras da campanha de Bolsonaro, como a flexibilização do uso de armas, não convencem as evangélicas (Foto: Divulgação Pessoal)

Caminhos de diálogos

Várias das principais bandeiras da campanha de Bolsonaro, como a flexibilização do uso de armas, não convencem as evangélicas. “Muitas perderam seus filhos assim [assassinados]”, aponta Simony. “Então, é preciso dizer que quando ela vota no Bolsonaro, ela está votando a favor das armas.”

Quando o assunto é cuidado e proteção à família, a Covid escancarou os problemas na gestão da saúde pública, que levaram os pobres e pretos a morrerem mais. As demandas por atenção e sobrevivência estão represadas nessa população e a fome e o próprio desrespeito às mulheres também são portas de entrada para conversar com a comunidade evangélica que é diversa e não representa um voto único.

A Rede de Mulheres Negras Evangélicas se articula formando lideranças que sejam capazes de levar o feminismo para dentro de seus territórios. “Eu preciso que essa mulher entenda que Deus é mãe, porque se Deus fosse pai, no contexto brasileiro, seis milhões de pessoas não têm o nome do pai na certidão”, afirma Simony. E respeitar a fé dessas mulheres é fundamental para que o diálogo seja efetivo. “Quando essa mulher, negra, sozinha vai reconhecer o corpo baleado no IML, quem tá com ela lá? Deus.”

Desinformação nos grupos religiosos

Dentre as coisas que assombraram as mulheres evangélicas nas últimas eleições, Simony recorda a ameaça de que a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levaria ao fechamento das igrejas, uma notícia falsa criada por grupos bolsonaristas, repetida exaustivamente. E esse é o tipo de coisa difícil de desconstruir quando espalhada em massa. “Nós somos 70 mulheres negras que estão nos seus territórios nas cinco regiões do País se comunicando com as suas bases.” O movimento é potente, mas precisa de apoio. “Enquanto nós temos um grupo de WhatsApp, o Edir Macedo tem uma TV, né?”

Há uma produção de desinformação em andamento para atingir especialmente mulheres evangélicas, afirma Magali Cunha, pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião e editora geral do Coletivo Bereia – Informação e Checagem de Notícias. As notícias falsas, focadas nesse público, tendem a se concentrar em ideologia de gênero nas escolas, erotização de crianças e perseguição religiosa a cristãos – a chamada “cristofobia”. Fora o já conhecido “kit gay”. “A ideia é sensibilizar essa mulher que quer salvar a família”, explica Magali.

Quando você é criado na igreja, você aprende a ler a Bíblia como seu pastor te ensina. E eles não têm uma leitura neutra

Agnes Alencar
Historiadora

O trabalho do Coletivo, no combate às fake news religiosas, se intensificou no fim de agosto de 2022. “A transmissão dos conteúdos vem, principalmente, por parte de lideranças evangélicas e católicas de grupos conservadores aliadas ao bolsonarismo.” Mas não é só o compartilhamento que gera preocupação. “Na produção vemos algumas lideranças: o deputado Marco Feliciano, a pastora e ex-ministra Damares Alves e o pastor Silas Malafaia”, conta.

Isso é significativo porque para 13,2% dos evangélicos, os pastores e irmãos representam a fonte mais confiável de notícias. É o que indica um estudo publicado em 2021 sobre desinformação e evangélicos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da qual Magali participou. Foi a partir dessa pesquisa que o “Coletivo Bereia” nasceu. Entre os evangélicos entrevistados, 77,6% afirmaram que já receberam notícias falsas em grupos relacionados a sua igreja.

Diante desse cenário, o grupo analisa notícias que circulam em mídias religiosas, assim como conteúdos voltados à religião, e carimba os fatos com avisos de: verdadeiro, impreciso, enganoso, inconclusivo e falso. “Projetos [jornalísticos] de checagem existem muitos no Brasil, mas nenhum voltado para o que circula sobre religião em ambientes religiosos”, destaca Magali.

Igrejas evangélicas curvadas ao bolsonarismo

A historiadora Agnes Alencar, 36 anos, se considera feminista e evangélica, mas rompeu com a igreja Batista depois da eleição de Bolsonaro. “Vi todos se curvarem diante dele.” Era a escolha do pastor. Ao não se encontrar mais naquele espaço, decidiu produzir o EBD – Escola Bíblica Dominical -, um podcast para contar histórias da Bíblia em que mulheres são protagonistas. Um dos primeiros episódios traz a história das parteiras que aparecem em Êxodo, no antigo testamento. “Elas fizeram um movimento de desobediência civil, porque o Faraó mandou matar os primogênitos e elas não só não mataram como inventaram desculpas”, conta Agnes.

Para ela, as evangélicas feministas precisam ser vistas como parte importante da luta das mulheres. “Ela pode nunca ter lido Simone de Beauvoir e, ainda assim, entender que o marido dela não tem direito de bater nela, que o corpo é dela”, aponta Agnes, que vive a experiência religiosa desde a infância. “Eu sou a quarta geração de evangélicos.”

Para escrever os episódios do podcast, Agnes se inspira na teologia feminista, que tem a missão de fazer a leitura de textos sagrados, entre eles a Bíblia, a partir de uma perspectiva feminista. “Quando você é criado na igreja, você aprende a ler a Bíblia como seu pastor te ensina. E eles não têm uma leitura neutra.”

Se dentro do universo eclesiástico, Agnes costumava comentar esses assuntos para uma turma de até dez pessoas, no podcast as reproduções chegam a 5.000. A maior parte dos ouvintes é de mulheres. Agnes não foge de assuntos como homofobia, racismo e igualdade de gênero, e o foco não está em quem está fora da igreja, mas dentro dela. “Quero que elas escutem o episódio e construam com a gente uma outra forma de ler a Bíblia, porque isso influencia como eu vou agir politicamente no mundo”.

Thayô Amaral, criadora da comunidade Feministas Cristãs: discussões começaram com temas como homossexualidade, submissão e sexo antes do casamento até chegar à politica (Foto: Divulgação Pessoal)
Thayô Amaral, criadora da comunidade Feministas Cristãs: discussões começaram com temas como homossexualidade, submissão e sexo antes do casamento até chegar à politica (Foto: Divulgação Pessoal)

Feministas cristãs

Quando, aos 14 anos, Thayô Amaral foi estudar em uma escola do Rio de Janeiro, encontrou um mundo diferente. Descobriu que o desconforto ao escutar que uma mulher não podia ser pastora, tinha um nome: machismo e passou a estudar sobre a luta organizada das mulheres. De volta a Goiânia, permaneceu como professora da Escola Dominical mas foi repreendida pelo pastor por dizer ao seu aluno que ele podia brincar com uma bola rosa, pois todas as cores eram feitas por Deus.

Não trouxe esse termo feminismo porque haveria uma rejeição de primeira, então comecei falando de gênero. Na época, a direita conservadora cristã ainda não tinha inundado o debate com ‘a tal ideologia de gênero’. Se fosse hoje, não daria

Odja de Barros
Teóloga e pesquisadora

Sem pertencer a uma igreja, ela criou a comunidade “Feministas Cristãs” – hoje com 5.000 pessoas no Facebook. E o estalo pra isso veio quando se sentiu ofendida com um comentário sobre evangélicos dentro de um grupo de feminismo na internet. Ela conta que sentia a necessidade de afirmar, quase o tempo todo, que nem todos eram do mesmo jeito. “A gente não tem abertura nem na igreja nem no feminismo para conversar sobre as nossas faltas”, desabafa.

Por muito tempo os temas mais discutidos no grupo das Feministas Cristãs eram: homossexualidade, submissão e sexo antes do casamento. Com a eleição de Bolsonaro, a situação política também tomou conta do debate. Thayô acredita que é possível desidratar as ideias do bolsonarismo com o mesmo instrumento que ele usou para se fortalecer entre as mulheres evangélicas: a bíblia.

Parte da estratégia seria mostrar para fiéis que ainda estão ao lado do presidente as diferenças entre o Deus cristão e quem afirma representá-lo. “Jesus ficou na frente de uma mulher que ia ser apedrejada”. Ela reivindica visibilidade e o apoio de outras vertentes do feminismo para espalhar a mensagem, mas percebe que essa união ainda está longe de acontecer.

Integrantes do Flor de Manacá: publicação e grupo de estudo com foco em Mulher, Bíblia e Nordeste (Foto: Divulgação)
Integrantes do Flor de Manacá: publicação e grupo de estudo com foco em Mulher, Bíblia e Nordeste (Foto: Divulgação)

Disputa por narrativas

É preciso lembrar também que o feminismo evangélico não é um grupo heterogêneo. Há quem já esteja familiarizada com a luta das mulheres há mais tempo, assim como há fiéis que estão entrando em contato com o assunto pela primeira vez. No coletivo Evangélicas pela Igualdade de Gênero, “há quem ache que aborto é pecado mas é a favor da descriminalização, e tem outras que já são engajadas na luta”, conta Izabel Lourenço, que faz parte da coordenação do grupo em Minas Gerais. Elas consideram importante se abrir para as diferenças, por isso investem na aproximação com essas integrantes. “A gente tem curiosidade de entender de onde vem essa mulher, sem condenar, mas trazendo fatos”, afirma Izabel.

Quando o assunto é a teologia feminista dentro das igrejas evangélicas, Odja de Barros, 50 anos, é uma das maiores inspirações para as novas gerações. Nascida em Sergipe, aos 20 anos, ocupava um cargo de liderança dentro da Igreja Batista do estado, pertencente à Convenção Batista Brasileira. Ela já vinha estudando sobre a importância do protagonismo das mulheres na estrutura religiosa, e o impacto que isso poderia ter na própria comunidade a levou a assumir o lugar de pastora.

Odja precisou ser estratégica para levar o feminismo ao púlpito. “Não trouxe esse termo feminismo porque haveria uma rejeição de primeira, então comecei falando de gênero. Na época, a direita conservadora cristã ainda não tinha inundado o debate com ‘a tal ideologia de gênero’. Se fosse hoje, não daria”, argumenta.

O primeiro passo que ela deu foi convidar um grupo de “fiéis” para fazer um estudo dos textos sagrados. O interesse foi geral. “Elas diziam que nunca tinham ouvido falar da Bíblia a partir das mulheres.” Com o grupo, Odja criou uma revista, escrita pelas próprias participantes, e, junto com elas, deu o nome de Flor de Manacá – uma árvore resistente, característica que Odja reconhece nas mulheres nordestinas. “Você vê elas dizendo: ‘ah, eu sou uma Flor de Manacá’, e ela na verdade tá dizendo ‘eu sou feminista’, do jeito dela de dizer”, indica.

Doutora em teologia e pesquisadora na Igreja Batista do Pinheiro, em Maceió, no Estado de Alagoas, Odja não se abstém de pautas como direitos reprodutivos e sexuais, mas, quando tenta espalhar a mensagem para outras comunidades de fé, ainda enfrenta muitos obstáculos. É que isso ameaça o poder de quem está usufruindo daquele espaço, daqueles privilégios, explica Odja. Segundo ela, a maioria das mulheres que compõem o seu ministério é branca e de classe média – recorte racial que predominou na maior parte dos grupos e coletivos ouvidos pela reportagem da Revista AzMina.

*Natália Sousa é jornalista, escritora e podcaster. É também autora do livro “Tua Vida em Mim”, do podcast de autoconhecimento “Para dar nome às Coisas” e do projeto online “Me dá uma notícia boa?”

Revista AzMina

Revista AzMina: Tecnologia e informação contra o machismo e pela igualdade de gênero, com recortes de raça e classe. Jornalismo independente para combater os diversos tipos de violência que atingem mulheres cis e trans, homens trans e pessoas não-binárias

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2 comentários “Feministas evangélicas se organizam contra fundamentalismo religioso

  1. Observador disse:

    Hoje as relações Não seguem mais um script. Semana passada saindo da Igreja, um homem cortes, me ofereceu carona, fomos fazer um lanche e já revelei a ele que estava em relacionamento! Ele ai me disse tua feminilidade mesmo discreta é perceptivel aos outros homens! Disse ai a ele que esta interação masculina, de lancharem e sexualidade ser conversada, agrada! Depois do lanche e conversa como se diz “papo cabeça” me deixou no prédio em que moro e gentlemem se despediu beijando minha mão!

  2. PABLO AUGUSTO MAIA disse:

    FATOS DA SUPERIORIDADE DA MULHER.
    Muito se discute sobre a superioridade ou igualdade entre homens e mulheres. Eu gostaria de destacar alguns fatos religiosos, intelectuais e fisiológicos que mostram a superioridade da mulher como ser humano.

    PRIMEIRO: A mulher não veio do barro. Foi formada da Costela de Adão.

    Qual seria a melhor matéria prima? Barro?

    REFERENCIA BÍBLICA: E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.
    Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
    E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
    Gênesis 2:20-22

    SEGUNDO: Os anjos mais fortes os Serafins, tem forma de mulher!
    Lucifer era um Serafim.
    Para deixar claro, Arcanjo é um posto não um tipo de anjo.
    Os tipos de anjos são Anjo, Querubim e Serafim.

    REFERENCIA BÍBLICA: NÃO HÁ NENHUMA QUE EU CONHEÇA DISPONÍVEL, MAS, VÁRIAS PINTURAS BARROCAS EM VÁRIAS IGREJAS CATÓLICAS RETRATAM OS SERAFINS EM FORMA DE MULHER!

    TERCEIRO: Por que a Serpente escolheu a mulher para ser tentada e não o homem? Provavelmente como Satanas éra um Serafim, pensou “Aquela sli tem a mesma forma que eu concerteza é a mais inteligente, se eu for falar com aquele que parece um anjo comum ele deve ser tão ignobil que nem vai me entender. E se eu enganar ela, ela concerteza vai conseguir convercer aquele idota.”

    REFERENCIA BÍBLICA: Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
    E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
    Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
    Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
    Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
    E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
    Gênesis 3:1-6

    QUARTO: Na formação da Encarnação de Cristo, não foi necessário o DNA de um homem. Jesus Cristo foi formada com DNA de Maria Filha de Davi. Não precisou de DNA do sexo masculino, provavelmente Deus pensou assim, ” seu eu usar esse DNA pra formar meu filho vai dar merda”.
    sendo assim Jesus Cristo foi formado da União do DNA da Virgem Maria e do Espírito Santo de Deus!

    REFERENCIA BÍBLICA:
    Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
    E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
    Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
    E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
    E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
    Lucas 1:30-34

    E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
    Mateus 1:20

    QUINTO: Quando avisado pelo Arcanjo Gabriel sobre o nascimento de seu filho (João Batista), Zacarias que era Sacerdote do Deus Altíssimo, cometeu o mesmo erro que Abraão e Sara, ele que era sacerdote do Deus Altíssimo e deveria saber a História de seu Pai Abraão de cor e salteado e portanto não deveria ter dúvidado. No entanto ele dúvidou dou anjo e usou a mesma frase que o seu Pai Abraão usou para desacreditar de Deus, ” como pode ser isso se já sou homem de idade e minha mulher também?”
    Enquanto A Virgem Maria não dúvidou sem por um instánte. Por tanto mais cheia de Fé e mais corajosa!

    REFERENCIA BÍBLICA:
    Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos?
    Gênesis 17:17

    E eram Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres.
    Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?
    E disse o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Na verdade darei eu à luz ainda, havendo já envelhecido?
    Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
    E Sara negou, dizendo: Não me ri; porquanto temeu. E ele disse: Não digas isso, porque te riste.
    Gênesis 18:11-15

    Disse então Zacarias ao anjo: Como saberei isto? pois eu já sou velho, e minha mulher avançada em idade.
    E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.
    E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir.
    Lucas 1:18-20

    Porque para Deus nada é impossível.
    Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
    Lucas 1:37,38

    SEXTO: No livro de Apocalípse, quais são os personagens mais importantes, aqui na terra?
    RESPOSTA: Duas Mulheres, uma que é vista como um sinal no Céus e tem uma criança que é perseguida pelo dragão, e arrebatada para perto de Deus. E a outra vestida de Carmesim assentada sobre a Besta.
    REFERÊNCIA BÍBLICA:
    E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
    E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.
    Apocalipse 12:1,2
    E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
    Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.
    Apocalipse 17:1,2

    SÉTIMO: Quando o Senhor Deus livrava os filhos de Israel das mãos de Síssera, Barráque (Homem) deveria ir de encontro à Sissera e enfrentar seu exército, mas, acovardado não quis descer sem que Débora, seguisse junto a ele. E quando Síssera se escondeu fugindo da batalha e da morte foi Jael, outra mulher quem deu cabo do problema.
    REFERÊNCIA BÍBLICA:
    E mandou chamar a Baraque, filho de Abinoão de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura o Senhor Deus de Israel não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom;
    E atrairei a ti para o ribeiro de Quisom, a Sísera, capitão do exército de Jabim, com os seus carros, e com a sua multidão; e o darei na tua mão.
    Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.
    Juízes 4:6-8

    Então Jael, mulher de Héber, tomou uma estaca da tenda, e lançou mão de um martelo, e chegou-se mansamente a ele, e lhe cravou a estaca na fonte, de sorte que penetrou na terra, estando ele, porém, num profundo sono, e já muito cansado; e assim morreu.
    Juízes 4:21

    E para finalizar caso algum homem tente citar… 1 Timóteo
    A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.
    Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
    Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
    E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
    Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.
    1 Timóteo 2:11-15
    RESPOSTA: Essa resposta é claramente uma manifestação machista! Que não era incomum já que é uma declaração de 2070 anos atrás. Quando não era permitido que a mulher sequer abrisse sua boca nas igrejas. Paulo e eu certamente teria-mos umas boas brigas sobre este assunto.

    OUTROS FATOS INTERESSANTES:

    As mulheres são conhecidas por ter várias vantagens, intelectuais, fisiológicas, físicas e estéticas que um homem.

    PRIMEIRA: A MULHER É CAPAZ DE EXECUTAR VÁRIAS TAREFAS AO MESMO TEMPO, OU SEJA, SÃO MULTTHREADING OU MULTITAREFAS ENQUANTO O HOMEM É SINGLETHREADING OU MONOTAREFA.

    SEGUNDO: AS MULHERES PODEM TER VÁRIOS ORGASMOS SEM INTERROMPER O ATO SEXUAL, JÁ PENSOU VOCÊ TENDO 2,4,6 ORGASMOS SEM INTERROMPER O ATO SEXUAL? DOIS EU ACREDITO, MAS LOGO DEPOIS A BATERIA ACABA.

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