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Veja o que já enviamosCOP30: Tempo Real
Por financiar destruição, bloquear justiça e vender falsas esperanças na COP30.
Texto e foto: Cristiane Prizibisczki/((o))eco
Segundo ela, esta é a COP com o maior número de indígenas na Zona Azul, com 900 credenciados até o dia de hoje.
Ela também destacou a importância do Fundo Florestas Tropicais para Sempre e a continuidade do acordo firmado na COP26, no qual países desenvolvidos se comprometem a ajudar países em desenvolvimento a financiar ações climáticas.
Por fim, conclamou todos os indígenas, em especial o caucus indígena, a continuar trabalhando na incidência política para que a demarcação de territórios tradicionais seja reconhecida por todos os países signatários do Acordo de Paris como medida de mitigação climática. “A partir da garantia da presença é que garantimos o protagonismo e a incidência direta. Portanto, queremos, sim, deixar a marca desta COP30 como a COP com maior representação indígena”, disse ela, “mas também como a COP que trouxe a pauta indígena para as decisões finais da conferência.”
Em evento na Zona Azul, a Ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara disse que esta já é a COP com maior presença indígena, com 900 credenciados até o dia de hoje.
"É uma contradição imensa a Petrobras e o governo brasileiro falarem em transição mas estarem aqui patrocinando um aumento das emissões de combustíveis fósseis", afirmou. "A mesma Petrobrás que patrocina a COP, que vai explorar petróleo aqui, está começando a privatizar a Petrobras biocombustível", afirmou Lanfredi.
Lanfredi participou de debate na tarde desta quinta-feira, 13, na COP30, onde foram apresentados dados do relatório “Behind the Barrel”, mostrando que 323 carregamentos de petróleo e combustíveis foram enviados a Israel entre 2023 e 2025, abastecendo a operação militar em Gaza e envolvendo 25 países, incluindo Brasil, EUA, Itália, Rússia, Azerbaijão e Cazaquistão.
O representante dos trabalhadores da estatal brasileira também denunciou que, embora o governo critique Israel, o país segue indiretamente abastecendo o conflito por meio de petróleo brasileiro refinado na Itália, e reforçou a posição dos trabalhadores de que “nenhuma gota de petróleo brasileiro deve chegar a Israel”.
Cherry picking é a prática de selecionar apenas as informações que confirmam uma tese, ignorando deliberadamente dados ou evidências contraditórias.
Durante o painel “Enfrentar a desinformação sobre o clima: o papel do jornalismo e sua sustentabilidade”, realizado nesta quinta-feira (13.11) no estande do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, a importância da integridade da informação para a agenda climática foi destacada como o ponto de 'virada de chave' de todas as edições da COP.
O painel, que teve como moderador Stefano Wrobleski, contou também com a participação do embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e dos debatedores Bia Barbosa, coordenadora de Incidência da Repórteres Sem Fronteiras na América Latina; Samanta do Carmo, da Associação de Jornalismo Digital; Ângela Martins, jornalista da Consonante (Colômbia), Nina Santos (Secom/PR) e Letícia Capone, diretora de Pesquisa do Instituto Democracia em Xeque.
Essa é a primeira vez que o tema da integridade da informação foi incluído na Agenda de Ação da COP.
Após essa foto, um dos policiais americanos informou que está proibido fotografar a entrada.
Elas queriam cobrar um posicionamento sobre os impactos da expansão de empreendimentos eólicos e de carcinicultura nos territórios pesqueiros da região. O diálogo, que começou de forma pacífica, rapidamente se transformou em confronto verbal.
A conversa foi encerrada pelo governador quando as lideranças mencionaram a “chuva de veneno” – expressão utilizada para denunciar a liberação de drones para pulverização de agrotóxicos.
O episódio evidencia a crescente tensão entre o governo cearense e movimentos de base que contestam os efeitos socioambientais de projetos com impactos socioambientais implementados com aval do Estado.
*O governador Elmano havia participado de apresentação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Ceará, em um stand da Zona Verde da COP30.
Marisqueiras e representante do Projeto Ecomulheres abordam o governador do Ceará, Elmano de Freitas, na COP30 para falar sobre impactos da expansão eólica e da carcinicultura no Estado.
Na Embaixada dos Povos, durante a COP30, lideranças indígenas destacaram o protagonismo das mulheres e da juventude na defesa da Amazônia. Thais Dessana, do coletivo Miriã Massan (AM), chamou atenção para a falta de escuta às juventudes e pessoas LGBTQIA+ dentro do movimento indígena:
"Até quando vamos seguir cometendo violências e não incluindo a diversidade nas nossas pautas e espaços? A juventude indígena precisa ser ouvida".
Thais explicou que o coletivo atua em Manaus com jovens indígenas do contexto urbano, articulando temas como diversidade, acolhimento e comunicação. “Hoje, a comunicação é um instrumento de resistência. A juventude indígena está ocupando esses espaços e mostrando que também sabe falar, construir e defender seus direitos.”
O painel “Vozes que defendem a floresta: gênero, juventude e resistência indígena na Amazônia” reuniu Thais Dessana, Ana Lívia, Inara Satre-Mawe-Mydiwaru Karajá, Rosimeire Arapaço, Mônica Guajajara e Mabel Apurinã.
