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Veja o que já enviamos

COP30: Tempo Real

Cristiane Prizibisczki
A presidência da COP30 recebeu uma carta da UNFCCC cobrando respostas sobre lacunas de segurança e problemas estruturais, como calor extremo em espaços da Conferência. Em coletiva de imprensa no final da tarde desta quinta-feira, o embaixador André Corrêa do Lago disse que todos os problemas apontados foram resolvidos e COP30 segue muito bem, obrigado.

Texto e foto: Cristiane Prizibisczki/((o))eco
Miguel Vilela
No evento Diálogo climático entre o presidente da COP, a Secretaria Executiva do UNFCCC e os povos indígenas, na Zona Azul, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, saudou, ao lado do presidente André Corrêa do Lago, a presença dos parentes na conferência.

Segundo ela, esta é a COP com o maior número de indígenas na Zona Azul, com 900 credenciados até o dia de hoje.

Ela também destacou a importância do Fundo Florestas Tropicais para Sempre e a continuidade do acordo firmado na COP26, no qual países desenvolvidos se comprometem a ajudar países em desenvolvimento a financiar ações climáticas.

Por fim, conclamou todos os indígenas, em especial o caucus indígena, a continuar trabalhando na incidência política para que a demarcação de territórios tradicionais seja reconhecida por todos os países signatários do Acordo de Paris como medida de mitigação climática. “A partir da garantia da presença é que garantimos o protagonismo e a incidência direta. Portanto, queremos, sim, deixar a marca desta COP30 como a COP com maior representação indígena”, disse ela, “mas também como a COP que trouxe a pauta indígena para as decisões finais da conferência.”
Em evento na Zona Azul, a Ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara disse que esta já é a COP com maior presença indígena, com 900 credenciados até o dia de hoje. 
Fabio Bispo
Leandro Lanfredi, da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), criticou a iniciativa da Petrobras de explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas.
Fabio Bispo
Leandro Lanfredi, diretor do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), criticou a iniciativa da Petrobras de explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas.

"É uma contradição imensa a Petrobras e o governo brasileiro falarem em transição mas estarem aqui patrocinando um aumento das emissões de combustíveis fósseis", afirmou. "A mesma Petrobrás que patrocina a COP, que vai explorar petróleo aqui, está começando a privatizar a Petrobras biocombustível", afirmou Lanfredi.

Lanfredi participou de debate na tarde desta quinta-feira, 13, na COP30, onde foram apresentados dados do relatório “Behind the Barrel”, mostrando que 323 carregamentos de petróleo e combustíveis foram enviados a Israel entre 2023 e 2025, abastecendo a operação militar em Gaza e envolvendo 25 países, incluindo Brasil, EUA, Itália, Rússia, Azerbaijão e Cazaquistão.

O representante dos trabalhadores da estatal brasileira também denunciou que, embora o governo critique Israel, o país segue indiretamente abastecendo o conflito por meio de petróleo brasileiro refinado na Itália, e reforçou a posição dos trabalhadores de que “nenhuma gota de petróleo brasileiro deve chegar a Israel”.
Steffanie Schmidt
INFORMAÇÃO E CLIMA -"A parte mais perigosa – e de certa forma invisível – da desinformação é a que usa um discurso político estratégico para a construção de sentidos e significados enviesados, o chamado cherry picking”, afirma Letícia Capone, responsável pela direção de pesquisa do Instituto Democracia em Xeque.

Cherry picking é a prática de selecionar apenas as informações que confirmam uma tese, ignorando deliberadamente dados ou evidências contraditórias.

Durante o painel “Enfrentar a desinformação sobre o clima: o papel do jornalismo e sua sustentabilidade”, realizado nesta quinta-feira (13.11) no estande do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, a importância da integridade da informação para a agenda climática foi destacada como o ponto de 'virada de chave' de todas as edições da COP.

O painel, que teve como moderador Stefano Wrobleski, contou também com a participação do embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e dos debatedores Bia Barbosa, coordenadora de Incidência da Repórteres Sem Fronteiras na América Latina; Samanta do Carmo, da Associação de Jornalismo Digital; Ângela Martins, jornalista da Consonante (Colômbia), Nina Santos (Secom/PR) e Letícia Capone, diretora de Pesquisa do Instituto Democracia em Xeque.

Essa é a primeira vez que o tema da integridade da informação foi incluído na Agenda de Ação da COP.
Jullie Pereira
Equipes de segurança estão mobilizadas na entrada da Zona Azul no final desta tarde, mesmo horário em que manifestantes sem credencial entraram no espaço na terça-feira.

Após essa foto, um dos policiais americanos informou que está proibido fotografar a entrada.
Isabelli Fernandes
Representante do Projeto Ecomulheres, da Alternativa Terra Azul, realizado em parceria com o Ministério das Mulheres, e marisqueiras de Paracuru (CE) abordaram o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), durante a COP30, em Belém no fim da manhã desta quinta-feira (13).

Elas queriam cobrar um posicionamento sobre os impactos da expansão de empreendimentos eólicos e de carcinicultura nos territórios pesqueiros da região. O diálogo, que começou de forma pacífica, rapidamente se transformou em confronto verbal.

A conversa foi encerrada pelo governador quando as lideranças mencionaram a “chuva de veneno” – expressão utilizada para denunciar a liberação de drones para pulverização de agrotóxicos.

O episódio evidencia a crescente tensão entre o governo cearense e movimentos de base que contestam os efeitos socioambientais de projetos com impactos socioambientais implementados com aval do Estado.

*O governador Elmano havia participado de apresentação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Ceará, em um stand da Zona Verde da COP30.
Marisqueiras e representante do Projeto Ecomulheres abordam o governador do Ceará, Elmano de Freitas, na COP30 para falar sobre impactos da expansão eólica e da carcinicultura no Estado.
Rudja Santos
Foto: Rudja Santos

Na Embaixada dos Povos, durante a COP30, lideranças indígenas destacaram o protagonismo das mulheres e da juventude na defesa da Amazônia. Thais Dessana, do coletivo Miriã Massan (AM), chamou atenção para a falta de escuta às juventudes e pessoas LGBTQIA+ dentro do movimento indígena:

"Até quando vamos seguir cometendo violências e não incluindo a diversidade nas nossas pautas e espaços? A juventude indígena precisa ser ouvida".

Thais explicou que o coletivo atua em Manaus com jovens indígenas do contexto urbano, articulando temas como diversidade, acolhimento e comunicação. “Hoje, a comunicação é um instrumento de resistência. A juventude indígena está ocupando esses espaços e mostrando que também sabe falar, construir e defender seus direitos.”

O painel “Vozes que defendem a floresta: gênero, juventude e resistência indígena na Amazônia” reuniu Thais Dessana, Ana Lívia, Inara Satre-Mawe-Mydiwaru Karajá, Rosimeire Arapaço, Mônica Guajajara e Mabel Apurinã.
Ana Claudia Gioia
Na Agrizone, representante do Instituto Acariquara, localizado em Manaus (AM), apresenta o Guaraná Urupadi, produzido a partir de projeto que envolve mulheres que vivem na região do rio de mesmo nome, no município de Maués.
Liana Melo
Está começando o Tribunal Popular promovido pela Cúpula dos Povos. No banco dos réus, as mineradoras Imerys/Artemyn, Hydro, Vale e Belo Sun serão julgadas pelos graves e sucessivas violações de direitos humanos e ambientais. O julgamento está ocorrendo na Universidade Federal do Pará (UFPA).
Repórter Brasil
Funcionários de uma empresa terceirizada que atuam na limpeza dos pavilhões da COP30 estão fazendo suas refeições sentados no chão, em frente aos banheiros localizados na Blue Zone. “Antes de começar a COP, a gente podia comer na praça de alimentação. Mas, desde que começou o evento, a gente não pode mais sentar lá”, disse uma trabalhadora à repórter Hélen Freitas. “Ficaram de disponibilizar uma tenda pra gente, mas até hoje eles não disponibilizaram”, complementou outro funcionário.
Steffanie Schmidt
NOSSA ARTE É FLORESTA VIVA - "Nossa luta é por inserir nossa arte no mercado da sustentabilidade, um espaço de onde sempre estivemos ausentes e que jamais foi contabilizado no PIB. Fazemos parte de uma economia 100% sustentável e, no entanto, quem está lá dentro são as grandes marcas", afirma Arassari Pataxó, cacique da aldeia Tatuí, Terra Indígena Barra Velha, localizada no sul da Bahia.

No quarto dia da Conferência das Partes, indígenas do povo Pataxó e Wai Wai ocuparam a calçada da rua de acesso em frente ao Hangar, onde acontecem as negociações, na chamada Blue Zone.

O cacique Arassari conta que a arte é fruto das sementes que são cultivadas. Ele contabiliza mais de 50 mil árvores plantadas no território "com as próprias mãos".

"Enquanto muitos querem usar o ouro sangrento no pescoço, nós seguimos reafirmando o valor da arte tradicional, nascida do contexto da floresta", disse.

Vendedores ambulantes de água e até mesmo de marmita de comidas também começam a ocupar o espaço.
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Cristiane Prizibisczki
A presidência da COP30 recebeu uma carta da UNFCCC cobrando respostas sobre lacunas de segurança e problemas estruturais, como calor extremo em espaços da Conferência. Em coletiva de imprensa no final da tarde desta quinta-feira, o embaixador André Corrêa do Lago disse que todos os problemas apontados foram resolvidos e COP30 segue muito bem, obrigado.

Texto e foto: Cristiane Prizibisczki/((o))eco
Miguel Vilela
No evento Diálogo climático entre o presidente da COP, a Secretaria Executiva do UNFCCC e os povos indígenas, na Zona Azul, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, saudou, ao lado do presidente André Corrêa do Lago, a presença dos parentes na conferência.

Segundo ela, esta é a COP com o maior número de indígenas na Zona Azul, com 900 credenciados até o dia de hoje.

Ela também destacou a importância do Fundo Florestas Tropicais para Sempre e a continuidade do acordo firmado na COP26, no qual países desenvolvidos se comprometem a ajudar países em desenvolvimento a financiar ações climáticas.

Por fim, conclamou todos os indígenas, em especial o caucus indígena, a continuar trabalhando na incidência política para que a demarcação de territórios tradicionais seja reconhecida por todos os países signatários do Acordo de Paris como medida de mitigação climática. “A partir da garantia da presença é que garantimos o protagonismo e a incidência direta. Portanto, queremos, sim, deixar a marca desta COP30 como a COP com maior representação indígena”, disse ela, “mas também como a COP que trouxe a pauta indígena para as decisões finais da conferência.”
Em evento na Zona Azul, a Ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara disse que esta já é a COP com maior presença indígena, com 900 credenciados até o dia de hoje. 
Fabio Bispo
Leandro Lanfredi, da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), criticou a iniciativa da Petrobras de explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas.
Fabio Bispo
Leandro Lanfredi, diretor do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), criticou a iniciativa da Petrobras de explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas.

"É uma contradição imensa a Petrobras e o governo brasileiro falarem em transição mas estarem aqui patrocinando um aumento das emissões de combustíveis fósseis", afirmou. "A mesma Petrobrás que patrocina a COP, que vai explorar petróleo aqui, está começando a privatizar a Petrobras biocombustível", afirmou Lanfredi.

Lanfredi participou de debate na tarde desta quinta-feira, 13, na COP30, onde foram apresentados dados do relatório “Behind the Barrel”, mostrando que 323 carregamentos de petróleo e combustíveis foram enviados a Israel entre 2023 e 2025, abastecendo a operação militar em Gaza e envolvendo 25 países, incluindo Brasil, EUA, Itália, Rússia, Azerbaijão e Cazaquistão.

O representante dos trabalhadores da estatal brasileira também denunciou que, embora o governo critique Israel, o país segue indiretamente abastecendo o conflito por meio de petróleo brasileiro refinado na Itália, e reforçou a posição dos trabalhadores de que “nenhuma gota de petróleo brasileiro deve chegar a Israel”.
Steffanie Schmidt
INFORMAÇÃO E CLIMA -"A parte mais perigosa – e de certa forma invisível – da desinformação é a que usa um discurso político estratégico para a construção de sentidos e significados enviesados, o chamado cherry picking”, afirma Letícia Capone, responsável pela direção de pesquisa do Instituto Democracia em Xeque.

Cherry picking é a prática de selecionar apenas as informações que confirmam uma tese, ignorando deliberadamente dados ou evidências contraditórias.

Durante o painel “Enfrentar a desinformação sobre o clima: o papel do jornalismo e sua sustentabilidade”, realizado nesta quinta-feira (13.11) no estande do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, a importância da integridade da informação para a agenda climática foi destacada como o ponto de 'virada de chave' de todas as edições da COP.

O painel, que teve como moderador Stefano Wrobleski, contou também com a participação do embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e dos debatedores Bia Barbosa, coordenadora de Incidência da Repórteres Sem Fronteiras na América Latina; Samanta do Carmo, da Associação de Jornalismo Digital; Ângela Martins, jornalista da Consonante (Colômbia), Nina Santos (Secom/PR) e Letícia Capone, diretora de Pesquisa do Instituto Democracia em Xeque.

Essa é a primeira vez que o tema da integridade da informação foi incluído na Agenda de Ação da COP.
Jullie Pereira
Equipes de segurança estão mobilizadas na entrada da Zona Azul no final desta tarde, mesmo horário em que manifestantes sem credencial entraram no espaço na terça-feira.

Após essa foto, um dos policiais americanos informou que está proibido fotografar a entrada.
Isabelli Fernandes
Representante do Projeto Ecomulheres, da Alternativa Terra Azul, realizado em parceria com o Ministério das Mulheres, e marisqueiras de Paracuru (CE) abordaram o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), durante a COP30, em Belém no fim da manhã desta quinta-feira (13).

Elas queriam cobrar um posicionamento sobre os impactos da expansão de empreendimentos eólicos e de carcinicultura nos territórios pesqueiros da região. O diálogo, que começou de forma pacífica, rapidamente se transformou em confronto verbal.

A conversa foi encerrada pelo governador quando as lideranças mencionaram a “chuva de veneno” – expressão utilizada para denunciar a liberação de drones para pulverização de agrotóxicos.

O episódio evidencia a crescente tensão entre o governo cearense e movimentos de base que contestam os efeitos socioambientais de projetos com impactos socioambientais implementados com aval do Estado.

*O governador Elmano havia participado de apresentação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Ceará, em um stand da Zona Verde da COP30.
Marisqueiras e representante do Projeto Ecomulheres abordam o governador do Ceará, Elmano de Freitas, na COP30 para falar sobre impactos da expansão eólica e da carcinicultura no Estado.
Rudja Santos
Foto: Rudja Santos

Na Embaixada dos Povos, durante a COP30, lideranças indígenas destacaram o protagonismo das mulheres e da juventude na defesa da Amazônia. Thais Dessana, do coletivo Miriã Massan (AM), chamou atenção para a falta de escuta às juventudes e pessoas LGBTQIA+ dentro do movimento indígena:

"Até quando vamos seguir cometendo violências e não incluindo a diversidade nas nossas pautas e espaços? A juventude indígena precisa ser ouvida".

Thais explicou que o coletivo atua em Manaus com jovens indígenas do contexto urbano, articulando temas como diversidade, acolhimento e comunicação. “Hoje, a comunicação é um instrumento de resistência. A juventude indígena está ocupando esses espaços e mostrando que também sabe falar, construir e defender seus direitos.”

O painel “Vozes que defendem a floresta: gênero, juventude e resistência indígena na Amazônia” reuniu Thais Dessana, Ana Lívia, Inara Satre-Mawe-Mydiwaru Karajá, Rosimeire Arapaço, Mônica Guajajara e Mabel Apurinã.
Ana Claudia Gioia
Na Agrizone, representante do Instituto Acariquara, localizado em Manaus (AM), apresenta o Guaraná Urupadi, produzido a partir de projeto que envolve mulheres que vivem na região do rio de mesmo nome, no município de Maués.
Liana Melo
Está começando o Tribunal Popular promovido pela Cúpula dos Povos. No banco dos réus, as mineradoras Imerys/Artemyn, Hydro, Vale e Belo Sun serão julgadas pelos graves e sucessivas violações de direitos humanos e ambientais. O julgamento está ocorrendo na Universidade Federal do Pará (UFPA).
Repórter Brasil
Funcionários de uma empresa terceirizada que atuam na limpeza dos pavilhões da COP30 estão fazendo suas refeições sentados no chão, em frente aos banheiros localizados na Blue Zone. “Antes de começar a COP, a gente podia comer na praça de alimentação. Mas, desde que começou o evento, a gente não pode mais sentar lá”, disse uma trabalhadora à repórter Hélen Freitas. “Ficaram de disponibilizar uma tenda pra gente, mas até hoje eles não disponibilizaram”, complementou outro funcionário.
Steffanie Schmidt
NOSSA ARTE É FLORESTA VIVA - "Nossa luta é por inserir nossa arte no mercado da sustentabilidade, um espaço de onde sempre estivemos ausentes e que jamais foi contabilizado no PIB. Fazemos parte de uma economia 100% sustentável e, no entanto, quem está lá dentro são as grandes marcas", afirma Arassari Pataxó, cacique da aldeia Tatuí, Terra Indígena Barra Velha, localizada no sul da Bahia.

No quarto dia da Conferência das Partes, indígenas do povo Pataxó e Wai Wai ocuparam a calçada da rua de acesso em frente ao Hangar, onde acontecem as negociações, na chamada Blue Zone.

O cacique Arassari conta que a arte é fruto das sementes que são cultivadas. Ele contabiliza mais de 50 mil árvores plantadas no território "com as próprias mãos".

"Enquanto muitos querem usar o ouro sangrento no pescoço, nós seguimos reafirmando o valor da arte tradicional, nascida do contexto da floresta", disse.

Vendedores ambulantes de água e até mesmo de marmita de comidas também começam a ocupar o espaço.