“Gostaria muito que os mais chegados a mim pudessem entender o que entendi até aqui. Que quando a morte me acontecer, possam sofrer menos e celebrar mais, porque eu a estarei celebrando, aceitando meu caminho, liberta do ego, que nada mais é do que pura futilidade, para continuar existindo, mais e melhor. Não está na minha governabilidade o sentimento dos outros, o aprendizado e o conhecimento dos outros. Assim, não há o que gostar ou deixar de gostar. É o que é, será o que será. Mas se perguntarem, ali, o que fazer, direi o que minha mãe me disse, no leito de morte, e que eu custei a compreender: festejem! A vida e a morte devem ser celebradas. Quero festa!”
Texto de Cristina Chacel, jornalista, escritora e nossa colaboradora. Ela, que nos deixou na última terça-feira, 28, nos presenteia com uma inspiradora marca de inteligência e solidariedade. O vídeo é uma homenagem de toda a família e que o #Colabora tem a honra e o carinho de publicar.
Obrigad@, Cristina