#Colabora vence Prêmio Longevidade Bradesco com série LGBT+60

Foto: Divulgação

Premiada na categoria Web, 2ª temporada de 'LGBT+60: Corpos que Resistem' mostrou depoimentos emocionantes de casais idosos LGBTs e suas histórias de amor

Por #Colabora | ODS 16 • Publicada em 14 de novembro de 2019 - 12:02 • Atualizada em 15 de janeiro de 2024 - 09:42

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A segunda temporada da série de vídeos “LGBT+60: Corpos que Resistem”, sobre a diversidade de gênero e sexualidade em casais da terceira idade, venceu o Prêmio Longevidade Bradesco Seguros na categoria Jornalismo – Web. A cerimônia com a revelação dos ganhadores aconteceu na última terça-feira, 12, em São Paulo. Idealizada e produzida pelo jornalista Yuri Fernandes, do #Colabora, a reportagem premiada contou com a colaboração de Raphael Monteiro, Felippe Franco, Leandro Borboleta, Pedro Vianna, Bárbara Lopes e Karol Azevedo, na captação das imagens, e de David de la Cadena, na finalização dos vídeos.

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Em reconhecimento à importância da imprensa como formadora de opinião e difusora de conhecimento, o Prêmio Longevidade Bradesco, já em sua nona edição, busca estimular a elaboração de trabalhos jornalísticos que tratem o tema da longevidade com criatividade, contemplando cinco categorias: “Jornal Impresso”, “Revista Impressa”, “TV”, “Rádio” e “Web”.  A premiação teve como mestre de cerimônia a atriz e apresentadora Cissa Guimarães.

#Colabora vence Prêmio Longevidade Bradesco com série LGBT+60
Ângela e Willman, de 72 de 67 anos, foram entrevistadas na segunda temporada de LGBT+60 (Foto: Pedro Vianna)

“É o reconhecimento de um trabalho feito com muita dedicação e carinho. Comecei a idealizar a série no final de 2017 e, desde então, já colocamos no ar onze vídeos com depoimentos emocionantes e necessários de idosos LGBTs. Meu objetivo é não parar por aí. Precisamos dar espaço na mídia para a terceira idade, que muitas vezes é invisibilizada. E quando se trata da comunidade LGBT+, a importância se torna ainda maior por causa de todo o histórico de preconceito e rejeição”, afirma Yuri Fernandes, jornalista vencedor do prêmio.

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“LGBT+60: Corpos que Resistem” mostrou, em sua segunda temporada, as histórias de Dudu e Flávio, Ana e Tereza, Ângela e Willman: três casais da terceira idade que superaram o preconceito e, hoje, celebram o amor.

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A estreia foi no Dia dos Namorados e só o teaser, publicado nas redes sociais do #Colabora, teve mais de 600 mil visualizações e gerou uma onda de comentários com declarações de diversos casais LGBT+ de todo o Brasil.

Já a primeira temporada, lançada em outubro de 2018, contou com as participações de Martinha, João Nery, João Silvério, Anyky e Yone, que guardam em seus corpos as marcas de uma longa trajetória de resistência política e social.

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Sobreviventes de uma sociedade homotransfóbica, eles abriram o coração sobre a infância em tempos em que quase não se falava em diversidade, a violência da Ditadura Militar, o preconceito na terceira idade e o caminho de volta para o armário que acaba sendo a realidade de muitos deles.

Para a produção da série, o #Colabora realizou as entrevistas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Minas Gerais. “São sobreviventes que não se calaram diante de todas as barreiras que enfrentaram durante a vida. Resistem desde quando eram crianças e adolescentes ao se assumirem para a família e para a sociedade em uma época em que a temática era pouco discutida. E mesmo décadas depois, ainda sofrem o preconceito por serem idosos LGBTs. Se hoje, nós, LGBTs, podemos andar de mãos dadas, beijar em público, é graças a essa geração. Eles colocaram a cara, muitos literalmente, à tapa e não desistiram. Eu tenho uma gratidão enorme por cada um deles e queria passar esse sentimento para as outras pessoas, principalmente da comunidade. Eles são os nossos heróis e merecem todo o reconhecimento”, finaliza Yuri Fernandes.

#Colabora

Texto produzido pelos jornalistas da redação do #Colabora.

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