“Loniciwaga iwalepodi me ilagatiwagui” no idioma kadiwéu significa “a força das mulheres unidas”. Afinal, são elas as protagonistas quando o assunto é a sobrevivência da natureza e de seus semelhantes. Na cosmovisão dos povos indígenas, as mulheres são simultaneamente corpo e território; nessa constituição física, é possível carregar e transferir afeto, saberes e espiritualidade ancestral. A Mãe Terra é considerada a primeira força feminina indígena e, quando uma mulher nasce na aldeia, ela é parte da grande mãe que se expande. Um dos principais alimentos deste corpo-território é a arte, nutrição para a identidade de um povo que se mantém fértil e garante a continuidade da vida através de suas expressões culturais.
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Nas primeiras mensagens trocadas, Creuza Virgílio Axapixije, presidente da Associação das Mulheres Indígenas Kadiwéu – AMAK, localizada na aldeia Alves de Barros no município de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul (MS), desculpou-se por não compreender tão bem o português, comunicando-se melhor no idioma materno. No início da nossa conversa, Creuza, que é artista, estava indo conferir suas obras doadas para o Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esta não é a sua primeira viagem para fora da Terra Indígena (TI) Kadiwéu; ela já foi convidada para levar a arte kadiwéu para diversas feiras de artesanato, inclusive em Nova Iorque. A produção de seu povo, usada principalmente na pintura corporal e na cerâmica, faz parte de uma tradição secular conectada com o meio ambiente, e nos termos atuais, o empreendedorismo feminino. Algo que elas desenvolvem há tempos, mas sem essa terminologia.
“Através de nossa arte, sustentamos nossas famílias. Muitas mães dependem exclusivamente desse trabalho para sobreviver, essa é nossa realidade”, comenta Creuza, que desde 2015 está na liderança da associação, hoje com aproximadamente 80 mulheres inscritas. A tradição de expressar por meio das artes seus talentos e feminilidade é geracional entre essas mulheres: a avó passa para a filha, que transfere à neta o cuidadoso processo de feitura das peças. O sonho de Creuza é auxiliar suas companheiras para que se sintam estimuladas a proteger a cultura kadiwéu, sentindo orgulho de suas cerâmicas e ganhando dinheiro com as suas criações. “Nossa grande conquista foi a inauguração, em fevereiro de 2024, da Casa das Mulheres Artistas Kadiwéu, mediante um projeto do governo do Estado em parceria com a prefeitura municipal, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade de Manitoba, no Canadá. Agora, podemos receber os turistas e vender nossas artes num espaço com infraestrutura adequada dentro da aldeia. Precisamos de apoio para divulgar a arte kadiwéu”, avalia a presidenta.
O povo kadiwéu, remanescente da nação Guaikuru, ocupa 539 mil hectares de TI, área onde Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal convergem, tornando-se moradia para aproximadamente três mil indígenas das etnias kadiwéu, terena e guarani-kaiowá. Durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), os kadiwéu, célebres cavaleiros, escolheram lutar pelo Brasil e, segundo os relatos, por esse motivo tiveram suas terras reconhecidas; demarcadas efetivamente em 1980. Isso não significa que estão livres dos desafios, pois mesmo regularizado pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o território segue ameaçado e, comumente, os indígenas precisam retomar áreas ocupadas indevidamente por fazendeiros criadores de gado bovino.
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Veja o que já enviamosSão seis aldeias na TI: Alves de Barros [considerada a aldeia-sede da reserva com 300 famílias], Campina, Córrego do Ouro, Tomazia, São João e Barro Preto. Samila Ferraz Fernandes, liderança na aldeia Campina, revela que, por centralizarem os investimentos do poder público na Alves de Barros, seu espaço carece de reconhecimento e organização para expor e comercializar os artesanatos.
“Eu trabalho na organização de vendas dos artesanatos das 20 mulheres da aldeia Campina, e é bastante desafiador. Às vezes, não temos condições de levar nossas peças até os eventos culturais, e quando isso ocorre, eu pago o frete e torço para que a produção chegue inteira no local”, afirma Samila, ao sinalizar o fator geográfico como outra barreira. Já que para chegar em sua casa, é necessário enfrentar muitas horas na estrada, numa região pouco conhecida do país. Ainda não é possível viabilizar o comércio dos produtos (cerâmicas, telas, camisetas, colares, bolsas e ecobags) de forma online, mesmo com internet Wi-Fi na aldeia – a comunidade possui uma torre própria – não dá para confiar totalmente na tecnologia, basta chover que o sinal cai. “Só conseguimos pegar encomendas das cidades mais próximas, Bodoquena e Bonito. Não temos condições de vender para todo o Brasil, queremos mostrar para o mundo que existem mulheres kadiwéu artistas e artesãs, estamos aqui!”, enfatiza.
Peças da cerâmica kadiwéu pequena custam em média de R$20 a R$30; um vaso grande pode chegar a R$800. Lembrando que, ao adquirir uma arte com quem a fez, temos a garantia de que o investimento está indo integralmente para as mãos das mulheres indígenas. Samila diz que a sua renda, tal qual a da maioria das mulheres ali, tende a oscilar, visto que tem períodos de alta procura pelos artesanatos e outros meses sem vender nada. Nas épocas prósperas, normalmente nos festivais de cultura promovidos pelo governo do MS, elas não apenas vendem todas as artes, como notam o interesse dos clientes em conhecer as aldeias, porém desanimam ao saber que são muito afastadas. Samila deseja que o poder público invista no turismo de base comunitária, modalidade turística que é desenvolvida pelos próprios moradores, nas TI Kadiwéu.
O caso das artistas kadiwéu se aproxima do empreendedorismo por necessidade – que se difere do empreendedorismo por oportunidade – similar à realidade de muitas mulheres negras desempregadas que entram nessa trajetória por não terem outras opções viáveis para prover o sustento da prole.
“Nossa sobrevivência financeira se dá com os artesanatos e com os trabalhos, nas fazendas, de nossos maridos. Quando o orçamento aperta, completamos com o [programa federal] Bolsa Família. Mesmo assim, caso necessário, nós, mulheres, nos unimos e cada uma ajuda com a quantia que puder, até mesmo na compra de materiais para as oficinas artísticas que desenvolvemos com as crianças na aldeia. É necessário passar para a nova geração de meninos e meninas a nossa tradição”, reflete Samila, que também integra o grupo de dança das mulheres kadiwéu chamado Ghaleta, cujo nome significa “garça branca do Pantanal”. O próximo passo em seus planos é abrir um CNPJ de microempreendedora individual (MEI).
Para a antropóloga e professora da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Maria Raquel da Cruz Duran, a busca pela sobrevivência dos indígenas que habitam o estado é cotidiana. Quando as artistas ejiwajegi (que é como se autodenominam os por nós conhecidos kadiwéu) dizem que são guerreiras e lutam com sua arte, isso é a mais absoluta expressão desse martírio. Ele está representado igualmente nos desenhos, nas cerâmicas e nas lidas dessas mulheres indígenas empreendedoras.
“Diz-se muito que os homens ejiwajegi são guerreiros e que as mulheres ejiwajegi são artistas, o que é verdade. Notei, contudo, que essa arte é compreendida como uma luta pelas mulheres, porque através dela dão suporte financeiro valioso dentro da economia familiar, mantêm a memória ancestral forte e potente, protegendo as pessoas de males diversos (humanos, não humanos e diversamente humanos) e reafirmam a atividade pela qual são conhecidas no Brasil e no mundo”, realça a professora.
Guardiãs da biodiversidade
De acordo com Elizabete Silva, o panorama nos anos 1980 e 1990 era bem diferente. No passado, ela garante que, juntamente com a mãe, o fluxo de vendas das artes kadiwéu era assíduo. Silva, residente da aldeia Alves de Barros depois de uma temporada morando na cidade, é autônoma e confecciona todos os tipos de peças desde os 12 anos. “Não temos muita divulgação da cerâmica kadiwéu. Hoje, sinto muitas dificuldades para vender o meu trabalho, que não recebe nenhum apoio. Exponho as obras na Casa do Artesão [em Campo Grande, MS], e às vezes recebo R$ 400, no outro mês R$ 300, conforme saem as peças, eles me pagam”, explica. Elizabete se preocupa com a pouca quantidade de artistas kadiwéu e adverte que, caso não recebam aporte financeiro para continuar, podem até deixar de existir.
Luana Kadiwéu começou a fazer cerâmica aos nove anos. Aprendeu com sua avó, Mariquinha Pinto, que lhe pedia para prestar atenção em como fazia o contato com o barro, matéria-prima essencial encontrada apenas na TI Kadiwéu. Suas primeiras peças foram os pratinhos, e logo dominou técnicas mais complexas de modelagem e de queima. “Nosso processo é exclusivamente manual e demora uma semana, incluindo a secagem ao sol, para que uma peça pequena esteja pronta. De 90 em 90 dias, eu vou para a aldeia Alves de Barros [Luana mora em Campo Grande desde os 15 anos] para buscar na beira do córrego o barro e as argilas coloridas que são utilizadas na confecção da arte kadiwéu”, descreve a artista. Diante do perigo de adentrar as matas para encontrar os elementos fornecidos pela natureza, que incluem a resina adquirida de uma árvore chamada pau-santo, as mulheres vão em grupos para garantir maior segurança em meio à paisagem verde. “Temos um ponto fixo para coletar o que é necessário e preservamos o espaço. Nós, mulheres kadiwéu, protegemos o meio ambiente”, considera Luana. Entretanto, as queimadas de 2020 no Pantanal chegaram por ali e danificaram 40% do território.
Indígenas dentro das universidades e reconhecidas como artistas
A arte sempre esteve presente na essência dos povos originários e é considerada um pilar importante para a cultura indígena. Bení Kadiweu Examelexe, designer, estilista de moda autoral e mestranda em Antropologia Social pela UFMS, nasceu na aldeia Alves de Barros e vive desde a adolescência no contexto urbano, diante da decisão de se dedicar aos estudos. Atualmente, trabalha como servidora estadual, promovendo oficinas artísticas ancestrais em escolas e comunidades, na elaboração de projetos e participação em editais. A artista pinta os grafismos kadiwéu, utilizados nas pinturas corporais – com tinta feita à base do fruto jenipapo – e nas tradicionais cerâmicas, em outros suportes como camisetas, vestidos e bolsas, tingidas com colorações fornecidas por árvores da TI Kadiwéu. Bení também assinou o figurino dos Bro Mc’s, primeiro grupo de rap indígena brasileiro, baseado em Dourados (MS).
“Eu sou artista do povo kadiwéu. Muitas pessoas nos associam a artesãs ou ceramistas; entretanto, dificilmente os não-indígenas, principalmente no MS, nos reconhecem como artistas. Em muitos casos, os não-indígenas copiam o grafismo kadiwéu, dizendo que estão nos ‘homenageando’, e recebem todo o prestígio, são validados rapidamente”, questiona Bení. Mesmo munidas com a carteirinha de artesãs, disponível a todos que praticam habilidades artísticas manuais, é restrito às mulheres indígenas o espaço das artes visuais, na opinião da artista. Por mais que um indígena saiba pintar telas, existe uma ampla concorrência que facilita o esquecimento das produções feitas por mulheres negras e indígenas. A artista considera preconceituoso e intencional a tentativa da sociedade em inferiorizar os indígenas.
Para muitos, pode parecer novidade um indígena ser designer ou estilista; no entanto, para eles, é natural unir o conceito de beleza e meio ambiente em seu dia a dia, uma celebração terapêutico dentro do ritual de construir dádivas.
“Nós, mulheres indígenas, sempre nos perguntamos o porquê de não sermos vistas como artistas, mas o não-indígena que produz artisticamente pautado nas referências kadiwéu leva os louros e é titulado de ‘fazedor da arte’, ou seja, o artista de primeira categoria. Isso é dos discursos coloniais vigentes no Brasil. Somos várias mulheres na linha de frente, porém precisamos fortalecer o nosso reconhecimento como artistas que geram renda através da cultura tradicional”, defende Bení.
Uma estratégia que ela utiliza para conseguir entrar em determinados espaços é constantemente levar outros nomes de artistas kadiwéus para novas oportunidades. Em seu ponto de vista, a revitalização cultural fomenta o empoderamento de mulheres e meninas via as tradições culturais kadiwéu em aldeias onde a prática não é realizada.
Na sua dissertação no mestrado, Bení registra quais são as pinturas femininas e masculinas do povo kadiwéu, propondo somar forças contra os atravessadores que reproduzem a arte indígena e, a partir daí, o retorno financeiro não vai para as mãos de quem sustenta e vive dessa cultura. “É um sonho desenvolver este trabalho dentro da universidade, são portas abertas para a minha contribuição junto ao trabalho de outros antropólogos que elaboram de maneira bem básica os estudos a respeito da arte indígena. Eu também sou tradutora do meu idioma e essa é a minha missão, ela é muito grande”.
Ela ratifica que o seu objetivo acadêmico (desde a época da graduação) é dar visibilidade ao povo kadiwéu mostrando a importância da tradição milenar do grafismo, passada de geração a geração, evitando a apropriação cultural e para que outras etnias não reproduzam, como os não-indígenas, a arte kadiwéu. “A entrega da minha pesquisa ecoa todas as vozes do meu povo. Reconheço que sou uma ponte dentro da comunidade, principalmente no segmento das mulheres artistas profissionais. Só é possível vencer essa luta no coletivo”.
Para sua orientadora, Raquel, as mulheres ejiwajegi sempre se autorreconheceram como artistas e artesãs, dentro desse diálogo que estabelecem com os não-indígenas, visando uma aproximação relativa entre nossas culturas. É notável essa forma de auto-compreensão nas bibliografias antropológicas e históricas sobre este povo, escritas por Darcy Ribeiro e pelo europeu Claude Lévi-Strauss, figuras que conviveram diretamente com os kadiwéu no MS. “Penso que nós é que chegamos atrasados nesse processo de reconhecimento dos saberes e fazeres indígenas. Ouso dizer que ainda engatinhamos – mesmo com os avanços das discussões decoloniais. Percebo mudanças significativas nestes espaços de poder, contudo, há muito o que caminhar. Mesmo nas situações pioneiras no país, de curadoria indígena encontramos muito ruído habitando essas experiências”, analisa Raquel.
A pesquisadora comemora o destaque da arte kadiwéu em contextos internacionais e nacionais, por exemplo, com o reconhecimento dos desenhos pela Escola de Belas Artes da UFRJ e o registro de direitos autorais de alguns deles; a criação da Associação de Mulheres Artistas Kadiwéu (AMAK) e a atuação em inúmeros projetos que fortalecem e integram as mulheres, promovendo a manutenção e valorização dessa prática. Ela cita a premiação de Bení no Jabuti, em 2023, coautora da obra literária “Álbum Guerreiras da Ancestralidade”, organizada por Eva Potiguara. “Todas essas ações, somadas às cotidianas de avivamento constante dessa expressão artística, têm produzido empoderamento e a ocupação de cada vez mais espaços, antes impensáveis sequer, de serem habitados por indígenas”.
Acordo de paz
Mato Grosso do Sul registra os piores índices de violações dos direitos humanos contra povos originários no mundo, e os embates entre fazendeiros e guarani-kaiowá já tomaram os noticiários internacionais. Numa curta linha do tempo, rememoramos: em 2013, o fatídico evento Leilão da Resistência, ato que reuniu personalidades ligadas à política do MS, inclusive o atual (Eduardo Riedel/PSDB) e ex-governador (Reinaldo Azambuja/PSDB) do estado, que se declararam contra as ocupações de terras promovidas por indígenas, no MS. Com a recente criação da primeira secretaria do Brasil exclusivamente dedicada à cidadania, o polo do agronegócio, aparentemente, se mostra aberto para a construção de políticas públicas eficazes no que diz respeito à população indígena. É esperar para ver o que será transformado, sem grandes expectativas.
A secretária e antropóloga Viviane Luiza reconhece os desafios históricos enfrentados pelos povos originários e confirma que a gestão pública está empenhada em buscar soluções eficazes, incluindo formação, inserção de mão de obra, saúde, qualificação profissional e a promoção da cultura indígena no estado. Segundo Viviane, o governo está colaborando estreitamente com diversas instituições para enfrentar os problemas vividos pelas comunidades indígenas, incluindo questões como a disputa pelas terras, e tem trabalhado em conjunto com a União para a promoção da paz no campo.
Ao longo de sua jornada acadêmica, ela se aproximou das indígenas kadiwéu da aldeia Alves de Barros, de quem recebeu o nome indígena de Naakete, que significa “a inesquecível”. A secretária endossa que a arte indígena não é apenas uma manifestação estética, mas sim um veículo através do qual as mulheres podem reivindicar seu espaço e sua voz dentro de suas comunidades e além delas. O envolvimento das mulheres indígenas em atividades artísticas não só preserva tradições ancestrais e conhecimentos, como também oferece uma plataforma para que essas mulheres expressem suas narrativas, perspectivas e experiências únicas.
“Sem dúvida, a prática artística nas aldeias indígenas, especificamente entre as mulheres kadiwéu, vai além de simplesmente uma expressão cultural. Ao participarem ativamente na criação artística, elas estão se empoderando e desafiando estereótipos de gênero que historicamente limitaram seu potencial”, enfatiza Viviane.
Consultado, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) respondeu que a importância dos kadiwéu é considerada pelo órgão. Contudo, todo o apoio vem a partir de escutas diretas com os povos indígenas para que projetos sejam criados e implementados, pois todos os produtos culturais estão relacionados aos recursos de seus territórios. A grande perspectiva que o MPI busca como ação política a médio prazo é a regularização dos territórios.
No início de 2023, o ministério restabeleceu o Selo Indígenas do Brasil, com a meta de identificar a procedência étnica e territorial de produtos feitos por populações e comunidades indígenas nacionais. O Selo precisa de fato representar a autenticidade dos bens culturais locais, para que a identidade e a marca de cada povo não sejam apropriadas por terceiros que desejem lucrar de maneira indevida.
Como chegar – Aldeia Kadiwéu Campina e Alves de Barros (MS):
Quem chega de avião na capital Campo Grande pode alugar um carro e seguir pela BR-267/MS em direção ao município de Porto Murtinho, distante 430 km. Ao chegar, procure o acesso à cidade de Bodoquena e percorra 55 km de estrada de terra até a entrada da aldeia Campina (sinalizada por placas), na Terra Indígena Kadiwéu. A aldeia Alves de Barros é vizinha à Campina.
Onde adquirir a arte kadiwéu – somente presencial na Casa do Artesão, em Campo Grande (MS).