O dia em que fui a um casamento no presídio de Bangu

Famílias invisíveis (Foto Flavio Emanuel)

Com vestido de noiva e festa, detentas celebram união com companheiros, sem esconder o drama de dar à luz encarceradas

Por Ana Morett | FotogaleriaODS 1 • Publicada em 11 de março de 2017 - 09:00 • Atualizada em 15 de março de 2017 - 13:31

Famílias invisíveis (Foto Flavio Emanuel)

(Fotos de Flavio Emanuel) O mês é janeiro de 2017. De olhos bem abertos, acompanho pelo noticiário as consequências da rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, com mais de 50 mortos. O segundo maior massacre em presídios em número de óbitos na História do Brasil trouxe à tona, além da crise no sistema carcerário brasileiro e da condição desumana nas cadeias, personagens invisíveis que há semanas não saíam da minha cabeça: as famílias dos detentos. Fecho os olhos e volto no tempo, quando estive no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Rio de Janeiro, e conheci Maria, de 3 anos, a dama de honra no primeiro casamento coletivo realizado pelo Tribunal de Justiça do Rio em um presídio feminino. Por trás dos rostos alegres daquele dia de festa, o drama das noivas – todas deram à luz a bebês enquanto cumprem pena – e de suas famílias é contada aqui em texto e fotos. Clique ou toque para descobrir essas histórias. As fotos preservam a identidade das detentas e de suas famílias.      

Ana Morett

Ana Carolina Morett é jornalista, formada pela PUC-Rio, com MBA em Marketing Digital pela FGV. Com passagens pela Rede Globo e jornal O Globo, onde cobriu de política e futebol a vida de artistas, há cinco anos trabalha com conteúdo de marca. Acredita na força da internet para potencializar boas causas e histórias. Para ela, redes sociais não são só bla, bla, bla.

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