Na correria? Receba um resumo com as nossas notícias e colunas

Veja o que já enviamos

COP30: Tempo Real

Stefano Wrobleski
A COP30 chega ao fim — e com ela, também se encerra este feed em tempo real. Durante 13 dias, repórteres de 21 veículos trabalharam lado a lado, em um esforço único e poderoso de colaboração, para trazer ao centro temas que, de outra forma, ficariam às margens das discussões.

Foram jornadas longas, coberturas difíceis, histórias urgentes. E cada atualização publicada aqui nasceu do compromisso de informar e de ampliar vozes.

Continue acompanhando o melhor da cobertura socioambiental pelo veículo por onde você nos acompanhou até aqui. Obrigado por estar conosco — sua atenção e confiança fizeram parte desta história. Seguimos juntos!
Stefano Wrobleski
Em discurso na plenária de encerramento, Marina Silva fez um balanço dos resultados da COP30: reconheceu que, se pudéssemos voltar à Rio 92, veríamos que a “virada ambiental” não foi tão rápida quanto se sonhava, que a ciência não foi suficiente para mover decisões na velocidade necessária e que a urgência climática nem sempre falou mais alto que outros interesses. A ministra também destacou a necessidade de “mapas do caminho” para reverter o desmatamento, superar a dependência de combustíveis fósseis e mobilizar recursos.

Marina Silva ainda reafirmou o compromisso da presidência da COP em elaborar dois “mapas do caminho”: um para "deter e reverter o desmatamento" e outro para promover "uma transição para longe dos fósseis [que seja] justa, ordenada e equitativa". Os dois mapas, disse a ministra, serão "guiados pela ciência e serão inclusivos".

Ela enfatizou ainda que esta foi a COP realizada “no coração da Amazônia”, sublinhando o reconhecimento do papel de povos indígenas, comunidades tradicionais e afrodescendentes, o lançamento do TFFF como mecanismo inovador para valorizar quem conserva florestas tropicais, o compromisso de triplicar o financiamento para adaptação até 2035, o avanço no alinhamento das NDCs com desenvolvimento e investimento e o fato de 122 Partes terem apresentado novas metas até 2035.

Ao mesmo tempo, considerou que os progressos são “modestos” diante da missão de manter 1,5 °C vivo e que os indicadores globais de adaptação ainda precisam ser aperfeiçoados.

Em uma fala emocionada, Marina disse que, apesar dos atrasos, contradições e disputas, ainda há continuidade entre a ambição da Rio 92 e o esforço presente, e encerrou agradecendo por “visitarem a nossa casa”, a Amazônia.

"Talvez não tenhamos recebido como vocês merecem, mas recebemos da forma como nós achamos que é o nosso gesto de amor à humanidade e ao equilíbrio do planeta", concluiu.
Stefano Wrobleski
Na plenária, foi aprovado o Plano de Ação de Gênero de Belém. Em seguida, uma série de países pediu a palavra para deixar claro como se posiciona em relação a pontos do texto.

De um lado, várias delegações reforçaram apoio ao plano, à igualdade de gênero e ao empoderamento de mulheres e meninas nas políticas climáticas, aceitando a integração da perspectiva de gênero e o uso de dados desagregados como parte essencial da ação climática.

Mas alguns países registraram reservas: o Paraguai declarou que entende “gênero” exclusivamente como referência aos sexos feminino e masculino definidos biologicamente; a Argentina afirmou que, para fins deste documento, gênero deve ser lido conforme a definição do artigo 7.3 do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional; e a Rússia enfatizou que a implementação do plano é um direito soberano, que gênero se refere apenas a homens e mulheres com iguais direitos e oportunidades, reforçando ainda que casamento, segundo sua legislação, é a união entre um homem e uma mulher.

Essas posições, favoráveis e críticas, foram lidas uma a uma após a adoção do plano, para que as diferentes interpretações e objeções fiquem registradas oficialmente na COP.
Giovana Girardi
Plenária volta com representante da Rússia afirmando que os delegados latino-americanos, que tinham feito a objeção que levou à suspensão da plenária, estavam agindo como "crianças que queriam todos os bombons". A representante da Argentina respondeu dizendo que se sentiu profundamente ofendida e pediu que se aplique código de conduta" sobre o russo.
Stefano Wrobleski
A plenária retorna da pausa com declaração de André Corrêa do Lago. Acompanhamos.
Juliana Mori
“Há elementos suficientes neste acordo para que o Brasil lance esse roteiro crucial para a transição para longe dos combustíveis fósseis”, afirmou Ed Miliband, Secretário de Segurança Energética e Emissões Zero do Reino Unido, à jornalistas logo após a primeira parte da plenária final da COP30.

Evento foi interrompido após pedido de moção apresentado por países latino-americanos e União Europeia questionando redução do número de indicadores para adaptação.

Entrevista: Fábio Bispo
Foto: Luis Ushirobira/InfoAmazonia
Alice Martins Morais
Foto: Márcio Nagano / Amazônia Vox
Mariana Vick
A Colômbia acrescentou que seria inevitável fazer objeção a outro documento, o Programa de Trabalho sobre Ambição e Implementação de Mitigação de Sharm el-Sheikh, a não ser que a linguagem sobre combustíveis fósseis entrasse na decisão.
Panamá, Uruguai, Colômbia e Serra Leoa estão entre os países que fizeram objeções aos indicadores da Meta Global de Adaptação. As delegações disseram que o processo de aprovação dos documentos não foi transparente e os procedimentos não foram seguidos.
Carolina Dantas
Sessão suspensa após uma série de objeções de diferentes países, principalmente em relação aos indicadores para adaptação.
Carolina Dantas
Na plenária final, André Corrêa do Lago anunciou, como uma iniciativa da presidência da COP30, a criação de dois Mapas do Caminho: um para reduzir o desmatamento e outro para a transição pelo fim dos combustíveis fósseis.

"Eu, como presidente da COP30, portanto criarei dois roteiros: um para deter e reverter o desmatamento e outro para promover a transição para longe dos combustíveis fósseis de maneira justa, ordenada e equitativa", disse.
Cristiane Prizibisczki
Mapas do Caminho para Fim dos Fósseis e para Fim do Desmatamento ficam FORA dos documentos oficiais da COP.

Como alternativa, presidência da COP30 diz que trabalhará na criação desses dois mapas, como iniciativa própria.
Giovana Girardi
Sem conseguir incluir nos textos acordados uma menção a mapas do caminho para a transição para longe dos combustíveis fósseis e para zerar o desmatamento em todo o mundo, a presidência brasileira da COP30 se comprometeu a conduzir, por conta própria, uma discussão sobre esses mapas do caminho no ano que vem.
Plenária da COP30 chega a acordo sobre todos os textos que estavam em negociação. Os mais comemorados pela sociedade civil foram sobre um mecanismo para transição justa e um outro que cria indicadores para a adaptação dos países à crise climática.
Juliana Mori
Plenária final da COP30 acaba de começar.
Jullie Pereira
A UNFCCC alterou, pela terceira vez, o horário do início da plenária final para às 12h, mas a sessão segue atrasada. Na porta do auditório, imprensa e observadores aguardam notícias.
Cristiane Prizibisczki
Jornalistas tentam um lugar na Plenária de encerramento da COP30. Por enquanto, estamos sendo impedidos de entrar.
Juliana Mori
André Corrêa do Lago, presidente da COP30, chegou na Zona Azul por volta das 10h e confirmou que a plenária ocorre agora às 11h.

Fotos: Luis Ushirobira/InfoAmazonia
Na correria? Receba um resumo com as nossas notícias e colunas

Veja o que já enviamos

COP30: Tempo Real

Stefano Wrobleski
A COP30 chega ao fim — e com ela, também se encerra este feed em tempo real. Durante 13 dias, repórteres de 21 veículos trabalharam lado a lado, em um esforço único e poderoso de colaboração, para trazer ao centro temas que, de outra forma, ficariam às margens das discussões.

Foram jornadas longas, coberturas difíceis, histórias urgentes. E cada atualização publicada aqui nasceu do compromisso de informar e de ampliar vozes.

Continue acompanhando o melhor da cobertura socioambiental pelo veículo por onde você nos acompanhou até aqui. Obrigado por estar conosco — sua atenção e confiança fizeram parte desta história. Seguimos juntos!
Stefano Wrobleski
Em discurso na plenária de encerramento, Marina Silva fez um balanço dos resultados da COP30: reconheceu que, se pudéssemos voltar à Rio 92, veríamos que a “virada ambiental” não foi tão rápida quanto se sonhava, que a ciência não foi suficiente para mover decisões na velocidade necessária e que a urgência climática nem sempre falou mais alto que outros interesses. A ministra também destacou a necessidade de “mapas do caminho” para reverter o desmatamento, superar a dependência de combustíveis fósseis e mobilizar recursos.

Marina Silva ainda reafirmou o compromisso da presidência da COP em elaborar dois “mapas do caminho”: um para "deter e reverter o desmatamento" e outro para promover "uma transição para longe dos fósseis [que seja] justa, ordenada e equitativa". Os dois mapas, disse a ministra, serão "guiados pela ciência e serão inclusivos".

Ela enfatizou ainda que esta foi a COP realizada “no coração da Amazônia”, sublinhando o reconhecimento do papel de povos indígenas, comunidades tradicionais e afrodescendentes, o lançamento do TFFF como mecanismo inovador para valorizar quem conserva florestas tropicais, o compromisso de triplicar o financiamento para adaptação até 2035, o avanço no alinhamento das NDCs com desenvolvimento e investimento e o fato de 122 Partes terem apresentado novas metas até 2035.

Ao mesmo tempo, considerou que os progressos são “modestos” diante da missão de manter 1,5 °C vivo e que os indicadores globais de adaptação ainda precisam ser aperfeiçoados.

Em uma fala emocionada, Marina disse que, apesar dos atrasos, contradições e disputas, ainda há continuidade entre a ambição da Rio 92 e o esforço presente, e encerrou agradecendo por “visitarem a nossa casa”, a Amazônia.

"Talvez não tenhamos recebido como vocês merecem, mas recebemos da forma como nós achamos que é o nosso gesto de amor à humanidade e ao equilíbrio do planeta", concluiu.
Stefano Wrobleski
Na plenária, foi aprovado o Plano de Ação de Gênero de Belém. Em seguida, uma série de países pediu a palavra para deixar claro como se posiciona em relação a pontos do texto.

De um lado, várias delegações reforçaram apoio ao plano, à igualdade de gênero e ao empoderamento de mulheres e meninas nas políticas climáticas, aceitando a integração da perspectiva de gênero e o uso de dados desagregados como parte essencial da ação climática.

Mas alguns países registraram reservas: o Paraguai declarou que entende “gênero” exclusivamente como referência aos sexos feminino e masculino definidos biologicamente; a Argentina afirmou que, para fins deste documento, gênero deve ser lido conforme a definição do artigo 7.3 do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional; e a Rússia enfatizou que a implementação do plano é um direito soberano, que gênero se refere apenas a homens e mulheres com iguais direitos e oportunidades, reforçando ainda que casamento, segundo sua legislação, é a união entre um homem e uma mulher.

Essas posições, favoráveis e críticas, foram lidas uma a uma após a adoção do plano, para que as diferentes interpretações e objeções fiquem registradas oficialmente na COP.
Giovana Girardi
Plenária volta com representante da Rússia afirmando que os delegados latino-americanos, que tinham feito a objeção que levou à suspensão da plenária, estavam agindo como "crianças que queriam todos os bombons". A representante da Argentina respondeu dizendo que se sentiu profundamente ofendida e pediu que se aplique código de conduta" sobre o russo.
Stefano Wrobleski
A plenária retorna da pausa com declaração de André Corrêa do Lago. Acompanhamos.
Juliana Mori
“Há elementos suficientes neste acordo para que o Brasil lance esse roteiro crucial para a transição para longe dos combustíveis fósseis”, afirmou Ed Miliband, Secretário de Segurança Energética e Emissões Zero do Reino Unido, à jornalistas logo após a primeira parte da plenária final da COP30.

Evento foi interrompido após pedido de moção apresentado por países latino-americanos e União Europeia questionando redução do número de indicadores para adaptação.

Entrevista: Fábio Bispo
Foto: Luis Ushirobira/InfoAmazonia
Alice Martins Morais
Foto: Márcio Nagano / Amazônia Vox
Mariana Vick
A Colômbia acrescentou que seria inevitável fazer objeção a outro documento, o Programa de Trabalho sobre Ambição e Implementação de Mitigação de Sharm el-Sheikh, a não ser que a linguagem sobre combustíveis fósseis entrasse na decisão.
Panamá, Uruguai, Colômbia e Serra Leoa estão entre os países que fizeram objeções aos indicadores da Meta Global de Adaptação. As delegações disseram que o processo de aprovação dos documentos não foi transparente e os procedimentos não foram seguidos.
Carolina Dantas
Sessão suspensa após uma série de objeções de diferentes países, principalmente em relação aos indicadores para adaptação.
Carolina Dantas
Na plenária final, André Corrêa do Lago anunciou, como uma iniciativa da presidência da COP30, a criação de dois Mapas do Caminho: um para reduzir o desmatamento e outro para a transição pelo fim dos combustíveis fósseis.

"Eu, como presidente da COP30, portanto criarei dois roteiros: um para deter e reverter o desmatamento e outro para promover a transição para longe dos combustíveis fósseis de maneira justa, ordenada e equitativa", disse.
Cristiane Prizibisczki
Mapas do Caminho para Fim dos Fósseis e para Fim do Desmatamento ficam FORA dos documentos oficiais da COP.

Como alternativa, presidência da COP30 diz que trabalhará na criação desses dois mapas, como iniciativa própria.
Giovana Girardi
Sem conseguir incluir nos textos acordados uma menção a mapas do caminho para a transição para longe dos combustíveis fósseis e para zerar o desmatamento em todo o mundo, a presidência brasileira da COP30 se comprometeu a conduzir, por conta própria, uma discussão sobre esses mapas do caminho no ano que vem.
Plenária da COP30 chega a acordo sobre todos os textos que estavam em negociação. Os mais comemorados pela sociedade civil foram sobre um mecanismo para transição justa e um outro que cria indicadores para a adaptação dos países à crise climática.
Juliana Mori
Plenária final da COP30 acaba de começar.
Jullie Pereira
A UNFCCC alterou, pela terceira vez, o horário do início da plenária final para às 12h, mas a sessão segue atrasada. Na porta do auditório, imprensa e observadores aguardam notícias.
Cristiane Prizibisczki
Jornalistas tentam um lugar na Plenária de encerramento da COP30. Por enquanto, estamos sendo impedidos de entrar.
Juliana Mori
André Corrêa do Lago, presidente da COP30, chegou na Zona Azul por volta das 10h e confirmou que a plenária ocorre agora às 11h.

Fotos: Luis Ushirobira/InfoAmazonia