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Veja o que já enviamosCOP30: Tempo Real
O painel conta com a participação da secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ana Paula Feminella. Ela comentou sobre o trabalho da secretaria para apoiar as pessoas com deficiência afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul em 2024.
Usuária de cadeira de rodas, Jéssica Ribeiro relata os desafios que pessoas com deficiência encaram no cotidiano.
Inclusive, no acesso ao Parque da Cidade. Na COP da Adaptação, a maioria dos painéis e espaços de discussão possui diferentes deficiências em termos de acessibilidade. Faltam intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e piso tátil, por exemplo.
Painel sobre "Emergência Climática e Resgate da Dignidade", no estande de Direitos Humanos da COP30, zona verde
Decisões de capa são documentos políticos, publicados pela presidência das Conferências do Clima ao final do evento, contendo geralmente itens que não foram - parcial ou integralmente - negociados, mas que a presidência julga ser importantes.
A possibilidade de a COP30 ter uma decisão de capa surgiu porque, até este sábado, não há consenso sobre quatro pontos negociais, entre eles a lacuna de metas climáticas (NDCs) e o financiamento proveniente de países ricos a países pobres.
O Mapa do Caminho para a "transição para longe dos combustíveis fósseis” é também cotado para aparecer em uma decisão de capa.
Foto: Rafa Pereira/COP30
"Nós fazemos parte da agricultura familiar e queremos também investimento para que os nossos agricultores possam preservar a floresta e viver, viver na floresta que é importante para o mundo inteiro", afirma.
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Medicilândia, no Pará, ele representa um núcleo de resistência no meio da Transamazônica: o município , é conhecido como a "capital nacional do cacau" e o maior produtor do Brasil, com cerca de 50 mil toneladas de amêndoas por safra, responsável pelo sustento de mais de 90% da população. A produção é majoritariamente sustentável.
Ao longo 30 anos de atuação no movimento, ele afirma nunca ter pensado em desistir: “A luta pelos que defendem o bem, a Amazônia e o direito de viver bem no Brasil é o que nos move”, responde com um sorriso e um abraço já no encerramento da Marcha Global pelo Clima.
"A coleta é permitida por lei, mesmo em terras particulares, mas muitas vezes proprietários rurais proíbem o acesso, ignorando esse direito. A forma como foram assassinadas diz muito sobre a situação vivenciada por aqueles que protegem o a floresta e defendem o clima", afirmou.
Novo Repartimento é conhecido por conflitos agrários e presença intensa do agronegócio e da mineração. "É o cenário de cangaço moderno. Não podemos manter a invisibilidade das trabalhadoras tradicionais, mesmo em espaços que discutem justiça climática e direitos socioambientais".
Indígenas Kaiapós na Marcha Global pelo Clima
Durante a Marcha Global pelo Clima, ela lembrou que é importante que as crianças, as mais impactadas pelos efeitos do clima alterado, sejam parte das soluções. "Representamos tantos que não puderam estar aqui”, afirmou.
A delegação da Children’s Climate Foundation, iniciativa coordenada pelo Instituto Alana, trouxe jovens de Madagascar, Colômbia, Nigéria e Brasil, com crianças de populações indígenas, reforçando a pluralidade e urgência desse debate
Segundo a ONU (2024), mais de 250 milhões de crianças tiveram seu direito à educação prejudicado em decorrência de eventos climáticos extremos. Além disso, 1 bilhão de crianças vivem em países de alto risco climático — a maioria nos países do Sul Global.
