A ExxonMobil assinou a renovação, por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), o apoio à Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), em Silva Jardim (RJ), por mais um ano: a empresa vai destinar R$ 1,2 milhão para a estruturação do Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado, futura Reserva Particular do Patrimônio Natural gerida pela entidade.
O objetivo do parque é disponibilizar oportunidades de desenvolvimento local a partir da valorização dos recursos naturais e da biodiversidade. A renovação foi firmada, nesta segunda (02/08), Dia Internacional do Mico-leão-dourado. “Estamos orgulhosos de participar da celebração do Dia Internacional do Mico-leão-dourado e do nosso terceiro ano de apoio à Associação-Mico-Leão-Dourado“, afirmou Juan Lessmann, presidente da ExxonMobil no Brasil, em comunicado distribuído pela empresa de petróleo.
A abertura do Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado para a visitação está prevista para início de 2022. “O apoio da ExxonMobil à Associação Mico-Leão-Dourado está entrando em seu terceiro ano e é de extrema relevância para a conservação da espécie. A renovação neste ano tem como objetivo apoiar o ecoturismo consciente, criando condições para que o público conheça o mico-leão-dourado e a Mata Atlântica, gerando oportunidades de negócios para os moradores da região”, afirmou Luiz Paulo Ferraz, secretário executivo da Associação Mico-Leão-Dourado, fundada em 2002.
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Veja o que já enviamosO mico-leão-dourado é classificado com uma espécie em perigo que vive somente na Mata Atlântica brasileira. Eles chegaram a estar à beira da extinção na década de 1970, com apenas cerca de 200 indivíduos, mas a população vinha aumentando de forma consistente e alcançou 3.700 micos na década passado. O surto de febre amarela de 2018 atingiu os animais. Atualmente, são cerca de 2.500 micos-leões-dourados na região da Mata Atlântica, entre os municípios fluminenses de Silva Jardim e Casimiro de Abreu.
Como nos anos anteriores, os recursos da ExxonMobil para a AMLD serão geridos pelo Funbio, instituição sem fins lucrativos, que ficará encarregada da gestão financeira do projeto e já apoiou mais de 340 projetos de conservação. “O Funbio tem o privilégio de conectar o apoio da ExxonMobil à Associação-Mico-Leão-Dourado e assim promover cada vez mais a conscientização da preservação da espécie e da Mata Atlântica, assim como integrar visitantes e moradores das comunidades no entorno que fazem deste projeto uma realidade e um sucesso”, disse Alexandre Ferrazoli, gerente do projeto no Funbio.
Conservação do peixe-boi
A ExxonMobil também anunciou o começo de seu apoio à Associação Peixe-Boi, em Porto de Pedras (AL), que receberá R4 330 mil para um projeto com foco em ampliar a conscientização sobre a preservação do peixe-boi marinho e incentivar atividades desenvolvidas pela entidade junto às comunidades de Porto de Pedras e São Miguel dos Milagres, no litoral norte de Alagoas.
Outro objetivo do projeto é contribuir com o turismo ecológico, por meio de passeios de observação do mamífero no rio Tatuamunha. O peixe-boi marinho é uma espécie listada como “vulnerável à extinção” em âmbito mundial pela União Internacional para Conservação da Natureza: é considerado o mamífero aquático mais ameaçado do Brasil, onde pode ser encontrado no litoral do Nordeste.
“Com base em nosso suporte a programas de conservação bem-sucedidos, como o mico-leão-dourado, estamos estendendo nosso portfólio socioambiental com o apoio à Associação Peixe-Boi para continuar a fortalecer nossa parceria de mais de um século com o Brasil”, explicou o presidente da ExxonMobil no país, onde atua desde 1912 e tem, hoje, cerca de 1750 funcionários.
Fundada em 2009, a Associação Peixe-Boi integra o Conselho Gestor responsável pela conservação da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, que abrange o rio Tatuamunha, conhecido como o Santuário do Peixe-Boi. “Este será um marco para o envolvimento comunitário. Com a ExxonMobil, queremos proporcionar aos visitantes da Associação Peixe-Boi uma experiência única, conscientizando as pessoas sobre a importância da preservação do nosso ecossistema”, afimou Flavia Rêgo, diretora da associação.