Qual a relação entre a diminuição da pobreza no Brasil e a redução do desmatamento? A pergunta pode parecer estranha num primeiro momento, mas a resposta é relativamente simples, quase óbvia. Que tipo pessoa se submeteria a uma atividade insalubre, perigosa, de baixa remuneração e ainda correndo o risco de ser preso? O raciocínio vale não apenas para quem pratica o desmatamento, mas também para os que se envolvem com o garimpo ilegal. Basta ver as imagens das prisões de garimpeiros em Terras Yanomamis, que começaram a circular nos últimos dias. Gente pobre, explorada por atravessadores e bandidos, que talvez tenha encontrado no mercado ilegal de madeira e de ouro uma rara oportunidade de sobrevivência.
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Um estudo recém-concluído pelo Instituto Escolhas, especializado em pesquisas sobre desenvolvimento sustentável, acaba de dar números e percentuais a esta pensata. O trabalho revela que uma diminuição de apenas 1% no índice da população em situação de extrema pobreza, com renda familiar inferior a R$ 70 por pessoa, representaria uma redução de 42,7 mil hectares no desmatamento total do país. Já o aumento de 1% no volume de empregos formais, algo em torno de 460 mil novos empregos, ajudaria a diminuir o desmatamento em mais de 87 mil hectares, uma área superior ao tamanho do município de Goiânia.
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Veja o que já enviamosA pesquisa, que recebeu o título “O combate à pobreza pode contribuir com o fim do desmatamento no Brasil?”, tomou como base os índices de desmatamento, de pobreza e de extrema pobreza registrados entre os anos de 2012 e 2019. O trabalho permite, pela primeira vez, analisar de forma objetiva, em escala nacional, essa relação entre o desmatamento e a privação econômica da população brasileira:
“O estudo parte da premissa de que a atividade de desmatamento é insalubre, arriscada e indesejável para os indivíduos que a executam na ponta. E testa a hipótese de que a diminuição da pobreza ou o aumento na disponibilidade de trabalho formal implicariam em uma redução do desmatamento, pois aumentariam a capacidade dos indivíduos optarem por atividades econômicas menos insalubres”, explica Jaqueline Ferreira, coordenadora da pesquisa e gerente de portfólio do Instituto Escolhas.
Os resultados são ainda mais significativos quando se considera apenas a Amazônia Legal, que, neste período de oito anos, acumulou 52% de todo o desmatamento registrado no país. Nessa região, uma redução de 1% no índice de pessoas em situação de extrema pobreza teria um potencial de reduzir o desmatamento em cerca de 27 mil hectares. Enquanto isso, um aumento de 1% nos empregos formais em todos os municípios da região, o que equivale a 42 mil pessoas empregadas, poderia diminuir o desmatamento em 67,2 mil hectares, uma área maior do que o município de Florianópolis.
Vale ressaltar que a pobreza e a extrema pobreza são fenômenos que se destacam no Norte e no Nordeste do país. Mais do que isso, essas regiões estão em posições opostas às outras em termos de incidência de pobreza e taxas de emprego formal. No caso das taxas de emprego formal, Norte e Nordeste apresentam, aproximadamente, a metade daquelas exibidas por Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Da mesma forma, as taxas de pobreza no Norte e Nordeste são, em média, três vezes superiores. Assim, é de se esperar que mudanças no nível de privação econômica tenham maior efeito potencial sobre variáveis ambientais nas regiões Norte e Nordeste.
Desde o período pré-eleitoral, o combate à fome e à miséria, assim como a luta pelo desmatamento zero, são citados como pautas centrais do terceiro governo Lula. Em seu discurso na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 27), em novembro do ano passado, o presidente afirmou que o cuidado com o meio ambiente é indissociável da luta contra a pobreza.
O estudo lançado este mês pelo Instituto Escolhas segue na mesma linha e reafirma a importância de unir essas duas frentes, como detalha Jaqueline Ferreira: “Os dados confirmam a urgência de incluir o combate à pobreza e a geração de empregos formais no rol de estratégias prioritárias para manter a floresta em pé, junto a políticas de controle do desmatamento e de responsabilização daqueles que lucram com a atividade. É importante destacar que são os indivíduos em situação de vulnerabilidade os que mais sofrem com o desmatamento, seja porque são eles que ocupam os postos de trabalho precários e de baixa remuneração na cadeia do desmatamento ou porque são atingidos com maior intensidade pelos impactos da crise climática – como secas, chuvas intensas, alagamentos e aumento do preço dos alimentos.”
O bom senso está difícil hoje em dia em nosso país, devido a situação do Brasil. Brasília.
Pelo menos por aí temos de ficar atentos e se preocupar sim.
Há ladrões em Brasília.
E por lá são amorais.
Sempre a bandidagem no Brasil.
E em Brasília idem.
Falta no Brasil educação de qualidade.
Sim! Isso! Alta cultura.
Sumiu do Brasil.
É de que o Brasil necessita. E educação de qualidade: E música instrumental. É de que mais precisamos no Brasil atual. Alta literatura, para todos. E música erudita. Nos rádios etc.
E a educação, hem? No Brasil. Brega e cafona.
A educação no Brasil é brega. E devido ao petismo.
O Brasil está em sua educação falido. Afinal o estilo do PT é barango.
PT, estilão brega de ser:
Que nivela a educação por baixo, sempre. A pior de toda américa. O PT é barango.
Digno de espanto, se bem que vulgaríssimo, e tão doloroso quanto impressionante, é ver milhões de homens a servir, miseravelmente curvados ao peso do jugo, esmagados não por uma força muito grande, hercúlea, mas aparentemente dominados e encantados apenas pelo nome de um só homem [lula] cujo poder não deveria assustá-los, visto que é um só (Mula –, o vigarista aPedeuTa). O PT é cafona. O que é sustentável para o Brasil: educação de alto nível. Alta cultura. O PT é bregaço.