Exposição fotográfica ‘Da abundância à escassez’ chega a São Gonçalo

Mostra sobre o crise hídrica no Brasil reúne imagens de alguns dos mais destacados profissionais do país

Por #Colabora | ODS 6 • Publicada em 26 de setembro de 2020 - 18:51 • Atualizada em 28 de setembro de 2020 - 14:50

Paragominas (PA) 03/06/2009 Índios da reserva Terra Indígena Alto Rio Guamã, no nordeste do estado do Pará, serão os primeiros indígenas a assinarem um contrato de venda de crédito de carbono em troca de preservarem a floresta em pé. Na foto, aldeia Tekohaw. Foto Márcia Foletto

A exposição fotográfica coletiva “Da abundância à escassez”, que discute a necessidade de se avançar no saneamento básico, aporta em São Gonçalo quatro anos após a sua primeira montagem, no Museu do Amanhã. Criada para acompanhar o Seminário Crise Hídrica no Brasil, em junho de 2016, a mostra tem apoio do Projeto #Colabora e realização da prefeitura de São Gonçalo. Formada por 10 painéis, com 26 fotos, sempre tendo a água como fio condutor, a exposição tem supervisão de Custodio Coimbra, consultoria de Jayme Zettel e concepção cênica de Joana Coimbra. A mostra tem ainda o apoio do Observatório da Baía de Guanabara e ficará em cartaz de terça a domingo, até 10 de janeiro de 2021. A inauguração aconteceu no último dia 22 de setembro, data do aniversário da cidade de São Gonçalo.

A seca no Nordeste, retratada por Severino Silva, também estará na exposição em São Gonçalo. Foto Severino Silva
A seca no Nordeste, retratada por Severino Silva, também estará na exposição em São Gonçalo. Foto Severino Silva

“Da abundância à escassez” apresenta a visão impactante de 12 fotógrafos sobre as belezas hídricas do Brasil e os problemas associados a elas. O trabalho coletivo é composto por fotógrafos renomados que trabalham em alguns dos principais jornais brasileiros e agências internacionais. Para Custodio Coimbra, fotógrafo premiado e conhecido por retratar mazelas da ausência de tratamento de esgotos no Grande Rio, a exposição jamais perdeu sua relevância, mesmo com o passar do tempo – ao contrário, assume a cada dia caráter mais urgente.

“Levar essas coleções de fotografias para um mirante às margens da Baía de Guanabara assume enorme importância se considerarmos que, em 2020, a situação do saneamento no entorno da Baía de Guanabara é ainda mais dramática do que a de duas décadas atrás. Queremos que a mostra sirva para alertar as pessoas também pelo encantamento. Há resistência e beleza no olhar desses super profissionais da fotografia”, diz Custodio.

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Para o biólogo e subsecretário de Meio Ambiente Glaucio Teixeira Brandão, a iniciativa proporciona ao expectador um questionamento acerca de sua relação com a água e de que forma essa relação pode afetar o meio ambiente à sua volta.

“Ao retratar também, a questão da Baía de Guanabara, e estando o município inserido nesta dinâmica ambiental, a exposição será uma ótima oportunidade para trazermos à tona o tema do saneamento ambiental”, assinala. Com acesso gratuito, o mirante Elmo Amador é um novo espaço de lazer e educação ambiental da cidade de São Gonçalo. Seu batismo é uma referência a um dos maiores estudiosos da Baía de Guanabara.

Os fotógrafos:

André Teixeira

Custodio Coimbra

Estefan Radovicz

Fabio Rossi

Fernando Frazão

João Roberto Ripper

Marcelo Piu

Marcia Foletto

Marcos Tristão

Ricardo Moraes

Severino Silva

Thiago Lontra

SERVIÇO:

Local: Mirante de Contemplação Professor Elmo da Silva Amador. Rua José Augusto Pereira dos Santos, Neves, São Gonçalo (próximo ao Colégio Municipal Ernani Faria e à 73ª DP, em Neves)

Inauguração: terça-feira, 22 de Setembro de 2020, às 14h

Término: domingo, 10 de Janeiro de 2021

Funcionamento: Terças e quintas das 9h às 18h / Sextas, sábados, domingos e feriados das 13h às 18h.

#Colabora

Texto produzido pelos jornalistas da redação do #Colabora, um portal de notícias independente que aposta numa visão de sustentabilidade muito além do meio ambiente.

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