Porto de Mazán, no estado de Loreto, no Peru, às margens do Rio Napo, afluente do Rio Amazonas: cais improvisado e infraestrutura geral precária, apesar da riqueza gerada pela extração de petróleo na região (Foto: Marco Garro / InfoAmazonia)

Petróleo gera royalties, mas não desenvolvimento na Amazônia peruana

Petróleo gera royalties, mas não desenvolvimento na Amazônia peruana

Por InfoAmazonia ODS 10ODS 7

Exploração de petróleo no Peru gera milhões para obras públicas, mas, em 2023, apenas metade dos recursos chegou aos municípios amazônicos

Publicada em 15 de abril de 2025 - 09:45 • Atualizada em 15 de abril de 2025 - 10:42

(Aramís Castro – Ojo Público*) – O porto de Mazán, no estado amazônico de Loreto, no Peru, tem um cais improvisado e mal construído. Suas rampas, corroídas em vários pontos, parecem estar prestes a desabar. Quem chega ao município se depara com uma margem tomada por detritos plásticos, onde crianças e jovens brincam descalços.

O município é banhado pelo rio Napo, afluente do gigante Amazonas. Ali, o transporte fluvial começa às seis da manhã. É nesse horário que Aldo Alexis Tuesta Fung, de 18 anos, começa a descarregar mercadorias para abastecer empresas locais. Para isso, precisa atravessar passarelas de madeira estreitas e instáveis. Ele trabalha até o meio-dia. Depois, descansa com um mergulho no rio. “Mazán está crescendo, mas nada melhora. Há pobreza, e o prefeito não faz nada. Nós deveríamos ter um bom mercado, uma boa praça e um porto decente. Olhem o estado disto aqui”, disse ele, apontando ao redor. 

Leu essas? As reportagens do projeto jornalístico transfronteiriço ‘Até a Última Gota’ – sobre a exploração de petróleo na Amazônia

Não há sinais de investimentos em melhorias urbanas. A única obra a ser inaugurada é uma escultura de um homem segurando um pirarucu, o peixe típico dos rios amazônicos e sustento para muitas comunidades, acompanhado de letras coloridas e em maiúsculas dizendo: MAZÁN.

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O pessimismo do jovem Tuesta Fung sobre as condições de vida dos pouco mais de 14 mil habitantes de Mazán tem respaldo em estatísticas oficiais. Mais da metade da população, dedicada principalmente à agricultura e pesca, não consegue comprar nem uma cesta básica para uma família por mês, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI).

Na maioria das casas, de madeira ou tijolos, há eletricidade apenas por algumas horas pela manhã e à noite, enquanto a água potável chega duas ou três vezes por semana. Além disso, 57% dessas moradias não têm banheiro, segundo números do INEI.

As obras refletem o abandono do município: várias construções públicas estão pela metade, ruas seguem sem pavimentação, e o lixão, a menos de dez minutos de carro do centro, exala um cheiro pútrido e compõe uma cena desoladora para a cidade.

As deficiências contrastam com os mais de 14 milhões de soles (R$ 22 milhões) previstos em 2025 para Mazán, zona de passagem do petróleo extraído em Loreto. O valor representa 64% do orçamento municipal no ano, de acordo o portal de Transparência Econômica, que divulga a aplicação dos recursos públicos do Peru.

 Embora não haja operações diretamente em seu território, o município recebe parte dos recursos pagos pelas petroleiras ao Peru. Esse montante serve para promover o desenvolvimento local, mas nossas análises dos dados públicos mostram que os repasses não têm cumprido seu papel de aliviar as condições de pobreza do estado.

Para entender mais profundamente essa contradição, a equipe do veículo peruano OjoPúblico esteve em Loreto em outubro de 2024. Essa apuração integra o projeto Até a Última Gota, que explora os impactos da produção petrolífera na Amazônia. 

Trabalhadores em construção de escola primária em Mazán: repasses do petróleo não tiraram municípios da pobreza (Foto: Marco Garro / InfoAmazonia)
Trabalhadores em construção de escola primária em Mazán: repasses do petróleo não tiraram municípios da pobreza (Foto: Marco Garro / InfoAmazonia)

Em busca de compensação por impacto

Na Amazônia peruana, a atividade petrolífera começou há mais de 50 anos. Em 1971, a estatal Petroperú descobriu as primeiras reservas na bacia do rio Corrientes, em Loreto. A partir daí, começou uma verdadeira corrida pela exploração, que chegou a ter 14 empresas, nacionais e estrangeiras, operando na zona.

Desde então, surgiram debates e pressões sobre a divisão dos recursos gerados pela exploração de recursos naturais. O sistema de redistribuição foi sendo estabelecido, entre as décadas de 1970 e 1980, de forma independente em cada estado.

A primeira regulamentação, em 1976, focou em Loreto, onde a população já enfrentava décadas de exploração de madeira e borracha, além de violência contra indígenas ligada às indústrias extrativistas. Diante desse histórico, os moradores exigiram compensação: que as petroleiras pagassem uma taxa de 10% sobre a produção — pedido que foi aprovado.

Décadas depois, em 2001, uma lei nacional foi publicada e ampliada para outros setores extrativistas, como mineração, gás, hidroenergia, pesca e extração madeireira. No caso do petróleo na região de Loreto, até 2011 vigorava uma alíquota de 10% sobre a produção, com os recursos destinados a “obras de impacto regional” e previstos nos orçamentos dos governos locais. A partir de 2012, essa alíquota foi elevada para 15%.

Na prática, há duas formas de arrecadação. De um lado, está a chamada regalía, um pagamento direto feito pelas empresas ao Estado pelo direito de exploração — uma taxa sobre a extração, equivalente ao que no Brasil se conhece como royalties. De outro, está o canon, transferência que o governo nacional faz aos governos regionais e municipais a partir da arrecadação do imposto de renda das petroleiras.

Pela lei peruana, os investimentos do canon devem ser aplicados exclusivamente em obras públicas que visem melhorar a qualidade de vida da população. Em alguns municípios, esses recursos representam mais de 40% de seu orçamento total, segundo nossa análise com base em dados do governo peruano.

Paralelamente a essa regulamentação, comunidades tradicionais e indígenas por décadas reivindicaram compensações por danos do petróleo aos ecossistemas que habitam. Em 2006, intensos protestos em Loreto levaram à assinatura de um acordo entre governo nacional e líderes locais, que garantiu avanços no enfrentamento dos impactos ambientais deixados em áreas da Amazônia.

Desde então, os governos regionais e locais das áreas onde há exploração de petróleo devem investir 5% do que recebem de canon petrolífero em projetos voltados para as comunidades afetadas. No entanto, a implementação dessa norma foi um “fiasco”, afirma o economista Roger Grández Ríos, diretor do Instituto de Desenvolvimento Socioeconômico do Peru.

A análise de Ríos mostra que, em Loreto, apenas foram investidos 33 milhões de soles (R$ 51 milhões) dos 131 milhões (R$ 205 milhões) que deveriam ter sido destinados às comunidades entre 2007 e 2021. Nesse período, das 117 obras previstas, apenas 13 foram concluídas, somando 4,4 milhões de soles (R$ 6,8 milhões).

Enquanto isso, os danos ambientais se acumularam ao longo dos anos. Um levantamento da Coordenadoria Nacional de Direitos Humanos revelou que, entre 1997 e maio de 2023, o governo peruano registrou 1.460 emergências por vazamentos de óleo. Desses casos, 831 – o equivalente a 57% – ocorreram em território amazônico.

Lixão em região de floresta em Mazán: município sem sinais de melhorias nos indicadores sociais apesar de mais de 20 anos recebendo recursos dos impostos sobre a extração de petróleo (Foto: Marco Garro / InfoAmazonia)
Lixão em região de floresta em Mazán: município sem sinais de melhorias nos indicadores sociais apesar de mais de 20 anos recebendo recursos dos impostos sobre a extração de petróleo (Foto: Marco Garro / InfoAmazonia)

Paradoxos do petróleo: dependência e má execução

Desde que assumiu o cargo em 2022, o governo da presidente Dina Boluarte tem demonstrado interesse em avançar com a exploração petrolífera na Amazônia apesar da resistência de grupos indígenas e dos graves impactos ambientais deixados em um bioma crucial para o controle do aquecimento do planeta. 

Grande parte da extração no Peru já acontece nessa região. O país abriga 77 blocos destinados à exploração de petróleo, dos quais quase a metade, 42 áreas, estão na região amazônica, segundo dados compilados pelo Instituto Internacional Arayara. Dentre as áreas já concedidas a empresas, que estão em produção ou em exploração, 15 dos 44 blocos estão na Amazônia.

Em fevereiro, a atividade petrolífera no Peru produziu cerca de 1,3 milhão de barris, com uma média de 46 mil barris por dia. Quase metade desse volume vem do bloco 95, operado pela canadense PetroTal, que mantém atividades em Loreto.

Essa é a principal região da Amazônia peruana dedicada à exploração de petróleo e a segunda maior produtora do país, atrás apenas da região costeira de Piura. No primeiro semestre de 2024, a produção de petróleo bruto em Loreto cresceu 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o setor respondeu por 97% das exportações do estado, segundo dados do Ministério de Comércio Exterior e Turismo.

No entanto, o interesse do governo nacional no setor ocorre em um momento de queda no número de contratos com petroleiras. Dos 82 acordos vigentes em 2011, apenas 31 permaneciam ativos em 2023. Nesse ano, houve apenas um contrato firmado, segundo um relatório recente do Instituto para a Governança dos Recursos Naturais (NRGI, na sigla em inglês).

Em sua publicação, o NRGI conclui que a queda em contratos vigente se deve a uma série de obstáculos econômicos, como a estagnação dos investimentos, os altos custos de extração, a perspectiva global de queda nos preços do petróleo, além de prejuízos causados por danos ambientais e passivos gerados por vazamentos.

Embora isso possa ser uma boa notícia para o meio ambiente, também é verdade que o declínio da atividade representaria um golpe no orçamento de muitos municípios. Cinco blocos de petróleo têm operações ativas na Amazônia peruana, e esses municípios dependem significativamente das regalías e do canon.

No caso de Mazán, essa dependência ficou ainda maior: o canon representava 50% do orçamento municipal em 2024 e passou de 60% este ano, segundo análise do projeto com base em dados oficiais. Ainda assim, depois de cerca de 20 anos recebendo esses recursos, não há sinais de melhorias nos indicadores sociais do município. Tampouco houve avanços em outras cidades da região de Loreto, segundo a análise.

Essa realidade ficou palpável durante nossa visita à cidade. O que antes era uma floresta, hoje existe um lixão improvisado que recebe tudo o que é descartado em Mazán. Galinhas ciscam entre os restos de comida decomposta e outros resíduos orgânicos, que emitem um cheiro bastante desagradável.

Todos os dias, às cinco da manhã e às quatro da tarde, Rony Machacuri López, de 50 anos, junto a um colega, estão entre os que transportam de van todo o lixo coletado de Mazán até esse ponto. O emprego da prefeitura lhe garante um salário mínimo. Embora não esteja na folha de pagamento e não tenha benefícios trabalhistas, Machacuri López optou por essa função em 2022 para sustentar seus três filhos. “As autoridades não se importam e não dizem nada. Precisamos de uma nova máquina [para mover os resíduos] e um novo depósito”, disse Machacuri López. Hoje, eles pisam sobre placas para acessar o local onde “poderia ter uma rampa de concreto”.

Essa rampa e outras melhorias no lixão de Mazán já deveriam ser uma realidade. Em 2023, o Ministério da Economia e Finanças confirmou um projeto para renovar a gestão de resíduos sólidos do município com recursos de 150 mil soles (R$ 250 mil) do canon.

A obra sequer começou e, ao ser questionado sobre o tema em outubro de 2024, o prefeito de Mazán, Mauro Díaz Góngora, afirmou que ela não havia ido à frente porque havia sido planejada pela administração anterior – que terminou no final de 2022. 

Díaz Góngora explicou que a prefeitura comprou um terreno de três hectares para instalar um novo centro de coleta de lixo. Despachando de um amplo gabinete com ventiladores ligados para amenizar o calor intenso de uma seca severa em Loreto, o prefeito acrescentou que essa obra está prevista para ser concluída este ano. 

Além da renovação do centro de coleta de lixo proposta pela gestão atual, poucos projetos voltados à melhoria de serviços básicos, como abastecimento de água potável e iluminação pública, foram financiados com recursos do canon desde 2015, de acordo com dados da Transparência Econômica.

Uso dos recursos do canon - repasses dos governos com base nos impostos pagos pelas petroleiras (Arte: InfoAmazonia)
Uso dos recursos do canon – repasses dos governos com base nos impostos pagos pelas petroleiras (Arte: InfoAmazonia)

Boa parte desses recursos sequer são aplicados. Em 2023, Mazán executou 62% dos quase quatro milhões de soles (R$ 6,6 milhões) do canon, conforme análise baseada nos dados do Ministério de Economia e Finanças (MEF). Em 2024, o município gastou 52% dos mais de nove milhões de soles (R$ 15 milhões) da mesma rubrica.

Com relação à baixa execução e gastos, o prefeito Díaz Góngora disse, em outubro de 2024, que essa informação seria atualizada “no final de novembro ou metade de dezembro” daquele ano, quando as obras seriam pagas. Mas em meados de março de 2025, a plataforma do MEF ainda mostrava uma taxa de conclusão de 52%. 

Afinal, em que foi gasto o canon? Entre 2023 e 2024, a maior parte do fundo foi aplicada na construção de vias urbanas e na renovação de uma quadra esportiva, cujo orçamento de ambos soma 1,3 milhão de soles (R$ 2,2 milhões). Inaugurada em outubro de 2024, a obra é uma das mais lembradas como legado dessa administração.

O prefeito se esquivou de responder sobre suas prioridades para o município, os projetos no setor de saúde ou o destino dos valores não gastos. Ele também insistiu que os recursos foram usados para “arquivos técnicos” destinados a projetos futuros. Este ano, ele garantiu, “as obras virão”. 

Os arquivos técnicos são documentos que detalham projetos públicos, com prazo, viabilidade, riscos e orçamento. Anualmente, eles são apresentados ao Ministério da Economia e Finanças, que define os valores a serem repassados de canon a cada município com base em critérios como população, necessidades básicas e déficit de infraestrutura.

Dependência dos distrito do estado de Loreto dos recursos do petróleo (Arte: InfoAmazonia)
Dependência dos distrito do estado peruanao de Loreto dos recursos do petróleo (Arte: InfoAmazonia)

Milhões sem serem investidos  

Mazán é apenas um exemplo da subutilização do canon petrolífero em Loreto. Em 2023, o governo regional administrou um orçamento superior a 482 milhões de soles (R$ 755 milhões) provenientes do petróleo e deixou de executar mais de 20% desse valor. 

Durante nossa visita à região, também estivemos nos escritórios do governo de Loreto para entrevistar os responsáveis pelas obras públicas desenvolvidas com o canon. Mas nenhum funcionário ou assessor de imprensa atendeu aos nossos contatos.

Também analisamos o montante de canon recebido em 2023 por 13 municípios amazônicos de Loreto com blocos de petróleo em suas jurisdições. Eles receberam mais de 78,9 milhões de soles (R$ 123 milhões), mas gastaram, em média, 45% disso. Em alguns casos, não chegaram a aplicar nem 12% do que receberam. 

Jovem espera por atendimento em corredor de posto de saúde em Mazán: cenário de pobreza e vulnerabilidade em área rica em petróleo (Foto: Marco Garro / InfoAmazonia)
Jovem espera por atendimento em corredor de posto de saúde em Mazán: cenário de pobreza e vulnerabilidade em área rica em petróleo (Foto: Marco Garro / InfoAmazonia)

Deficiências generalizadas no uso de royalties

Em outros países que compreendem a Amazônia, a distribuição de royalties está diante de uma série de desafios.  A Guiana, por exemplo, enfrenta dificuldades com o contrato firmado com a Esso, subsidiária da americana ExxonMobil, que domina a exploração de petróleo no país. O acordo estabelece royalties de apenas 2% — um percentual bem abaixo do praticado em outros países, como o Brasil e o Peru, onde as alíquotas chegam a 15%. 

No Brasil, um estudo da Universidade Federal de Sergipe concluiu que, contraditoriamente, os municípios mais dependentes dos royalties do petróleo reduziram suas despesas em setores como a educação – embora a legislação determine que parte das receitas seja destinada à área. 

E, na Colômbia, um relatório da Pontifícia Universidade Javeriana destacou que a aplicação dos royalties resultou em “projetos de baixo impacto, falhas na formulação, aprovação e execução das iniciativas, além da proliferação de casos graves de corrupção”.  

Mas como explicar que cidades como Mazán e outras em Loreto não utilizem os recursos que recebem do canon de petróleo para melhorar as condições de vida, muitas vezes precárias, de seus habitantes da Amazônia peruana? A resposta é complexa, segundo especialistas.

Karla Gaviño Masías, professora da Escola de Gestão Pública da Universidade do Pacífico, explica que a aplicação dos recursos enfrenta vários obstáculos e, em parte, decorre da falta de profissionais treinados para planejar o investimento nas obras.

Outra crítica é que o sistema foca apenas em infraestrutura, ignorando problemas urgentes. Para a especialista, o problema não é, necessariamente, ter que investir em obras públicas, mas o risco de desviar seu propósito de reduzir desigualdades. 

Epifanio Baca Tupayachi, economista e coordenador de projetos do Grupo Proposta Cidadã, propõe “flexibilizar o uso do canon”, de modo a custear bens e serviços básicos, como saúde e educação. Diferente do Peru, países como Brasil e Colômbia não têm uma regra que limite o uso de royalties apenas para a infraestrutura.

Porém, mesmo que as condições fossem relaxadas, surge outro problema: quais são os critérios para priorizar um projeto em detrimento de outro? Qual deles requer uma atenção mais urgente? Qual deles reduzirá mais as lacunas ou beneficiará mais pessoas no município? Essas são decisões discricionárias, segundo especialistas, que levam em consideração outros tipos de cálculos, incluindo econômicos e políticos.

Há ainda outras considerações que podem dificultar a aplicação de uma regra geral. De acordo com Baca Tupayachi, o valor do canon que os municípios recebem deveria levar em conta fatores como localização, já que a implementação de iniciativas de água e saneamento pode ser complicada devido à complexidade geográfica da Amazônia.

Além das falhas governamentais apontadas por especialistas, há outro desafio: o desinteresse da população por um tema técnico que, paradoxalmente, ela mesma pressionou para colocar em pauta no passado.  

*Aramís Castro é jornalista investigativo e de dados, especializado em novas ferramentas para extração de informações, processamento e visualização de dados. Tem experiência em cobertura de meio ambiente, crime organizado na Amazônia, indústrias extrativas, cadeias de suprimentos, monoculturas, tráfico de terras e conflitos sociais. Atualmente, é repórter do Ojo Público,  meio de comunicação digital com sede no Peru, reconhecido por suas investigações na América Latina.

**Esta reportagem faz parte do especial Até a Última Gota, produzido com o apoio da Global Commons Alliance, um projeto patrocinado pela Rockefeller Philanthropy Advisors.

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