O financiamento climático é o conjunto de recursos destinados a ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Ou seja, se trata do dinheiro para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e para lidar com os impactos de eventos extremos já em curso, como enchentes, secas e furacões.

Esse tema ganha destaque na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), porque envolve responsabilidade histórica e justiça climática. As nações ricas lideraram as emissões ao longo da história. Por isso, a comunidade internacional cobra delas uma contribuição maior para financiar ações climáticas nos países em desenvolvimento. Essas nações poluíram menos, mas enfrentam os efeitos mais severos da crise, como desastres climáticos, perdas econômicas e vulnerabilidades sociais crescentes.

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Os países precisarão reunir US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para realizar os investimentos necessários de adaptação e mitigação. Isto é, para investir em energia limpa, infraestruturas resilientes, preservação ambiental e tecnologias de baixo carbono. O financiamento climático é considerado um dos maiores impasses das conferências do clima e deve dominar as discussões da COP30.