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Na Quinta da Boa Vista, música, teatro, dança, piquenique, roda de conversa e, claro, muita ciência, deixaram especial o domingo das centenas de pessoas que passaram pelo lugar. O espetáculo Quanta Energia, apresentou às crianças os Cientistas Malucos da MadScience, que ensinaram sobre Nicola Tesla e a energia elétrica. Os amigos do Museu Nacional – instalado no Palácio São Cristóvão, na própria Quinta – marcaram presença. Pesquisadores e estudantes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) levaram para o evento diversas barracas com pesquisas e programas, como o Método Wolbachia, para mosquitos Aedes aegypt, o programa “Você sabe o que é malária?” e a 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente.
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A UERJ Ciência levou para o evento experimentos com pêndulos e outros instrumentos da mecânica clássica. O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas deixou crianças encantadas com experiências com imãs, espelhos esféricos e nitrogênio líquido. O Instituto de Física da PUC Rio também marcou presença no evento com experimentos de indução, imagem real, imagens múltiplas, canhão de Gauss, Ludião e cama de faquir.
A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Solos explicou como o plantio direto é mais econômico e sustentável do que o tradicional, que ocasiona maior perda de minerais, culminando na erosão no solo. Para o pesquisador Claudio Capeche, os agricultores estão cada vez mais aderindo a essa forma menos agressiva de lidar com o solo. “A ideia é de que as pessoas se sensibilizem cada vez mais”, afirma. Outra medida sustentável apresentada é a Tinta de Terra, que é feita a partir da mistura de duas partes de terra, uma parte de cola branca e água para misturar. Dependendo do tipo de terra, a cor da tinta fica diferente e o benefício de ser atóxica, permite que as crianças a utilizem com segurança.
O experimento do Casnav (Centro de Análises de Sistemas Navais), da Marinha do Brasil foi um dos mais concorridos: Óculos de realidade virtual que simulam a queda de um paraquedas. A Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) também levou para o evento, experimentos como a Xiloteca, um local para o armazenamento de coleções botânicas de madeira, o programa para o aleitamento materno “Leite Alimento que faz crescer”, a medicina veterinária e as zoonoses também tiveram lugar de destaque no evento como o Núcleo de estudos e Pesquisas em Animais Selvagens (NEPAS) que realiza a reabilitação da fauna, o ensino, pesquisa e extensão.
A UFRJ foi representada por sua Associação dos Docentes da UFRJ e por projetos como o do Instituto de Nutrição com o projeto Pegada Hídrica das Refeições, que busca ampliar a sustentabilidade na produção de refeições mostrando o impacto hídrico causado pelos alimentos consumidos pela população. Outro projeto apresentado foi o da Escola de Química, com o Laboratório de Ecologia e Processos Microbianos que apresentou bactérias e fungos comuns ao nosso meio ambiente.
As apresentações artísticas e o piquenique aconteceram durante todo o evento e por todos os lados haviam pais satisfeitos e crianças entusiasmadas por adquirirem mais conhecimento de forma fácil e divertida. Os pesquisadores se mantiveram na árdua tarefa de serem explicativos para que todos entendessem seus trabalhos e o evento conseguiu unir e integrar diferentes públicos e trazer, ainda mais, a ciência para perto de todos.
Presidente da SBPC, que completa 71 anos neste dia 8 de julho, o físico Ildeu Moreira explicou que o evento tem exatamente o objetivo de divulgar a ciência e aproximá-la do público. “Estamos aqui para mostrar que a ciência é bonita, é divertida e é importante para todo mundo. Neste momento difícil que o país enfrenta, com cortes na educação e na ciência, é ainda mais fundamental valorizarmos o conhecimento”, afirmou o presidente da SBPC, que participou do evento ao lado do diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner.
[g1_quote author_description_format=”%link%” align=”none” size=”s” style=”solid” template=”01″]52/100 A série #100diasdebalbúrdiafederal pretende mostrar, durante esse período, a importância das instituições federais e de sua produção acadêmica para o desenvolvimento do Brasil
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