Pelo recorte, a composição e o enquadramento, a fotografia é feita de muitas janelas, janelas de olhar e apreciar. No flanar iconográfico, vamos encontrar imagens fixas, tomadas com serenidade e paciência de janelas-mirantes. Elas estão nos fortes da Baía de Guanabara, nos campanários das igrejas, no pano de vidro do Museu de Arte Contemporânea, nos espigões de concreto e na casa da favela, que se equilibra no alto do morro.
Vamos encontrar também imagens em movimento, capturadas de janelas-andantes. Lá vai o bondinho do Pão de Açúcar, vem vindo o trenzinho do Corcovado, passa o carro, segue o ônibus, avança a composição pelos caminhos de ferro que desbravam os subúrbios. Há sempre uma imagem a espreitar, a respirar, a inspirar.
Olá Custodio, sou aluna de Jornalismo da Universidade do Grande Rio e na disciplina de Fotografia, ministrada pelo professor João Carnavos, nos foi orientado que fizéssemos um trabalho sobre repórteres fotográficos que ainda atuam no mercado. Minha dupla e eu nos interessamos muito pelo seu trabalho e acompanhamos seus registros por todo o estado do Rio de janeiro, e gostaríamos de saber se nós concederia uma breve entrevista, sendo ela presencial ou via vídeo conferência ou até mesmo por telefone. É um instrumento de avaliação importante. A entrega da entrevista tem um prazo curto, se puder responder o quanto antes este comentário fico grata. Desde já agradeço a atenção.