É sempre mais difícil reclamar do metrô. Principalmente quando comparado com os ônibus, os trens, as barcas e, principalmente, os carros particulares. Apesar de custar caro, ele é seguro, moderno, rápido, não polui e tende a chegar no horário. Mesmo assim, é difícil achar um usuário que não tenha ficado parado, pelo menos uma vez, por problemas de sinalização, que não desistiu da viagem por falta de espaço nos vagões ou que não reclame da pouca ou nenhuma educação de certos passageiros, sempre se acotovelando para buscar um lugar sentado. Neste ensaio, da Pavuna à Barra, as imagens de quem prefere, apesar de tudo, cruzar a cidade por debaixo da terra.
Da Pavuna à Barra, uma viagem fotográfica
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Fotógrafo de imprensa há 36 anos, Custodio Coimbra, 61 anos, passou pelos principais jornais do Rio e há 25 anos trabalha no jornal O Globo. Nascido no Rio de Janeiro, é hoje um artista requisitado entre colecionadores do mercado de fotografia de arte. Além de fotos divulgadas em jornais e revistas mundo afora, participou de dezenas de mostras coletivas no Brasil e no exterior. Tem sua obra identificada com a história e a paisagem do Rio de Janeiro.