A batalha diária por uma Lagoa mais limpa

A recuperação lenta e gradual de um dos cartões postais mais famosos da cidade

Por Custodio Coimbra | ODS 6 • Publicada em 14 de janeiro de 2016 - 08:00 • Atualizada em 17 de março de 2023 - 16:01

Há 40 anos, a Lagoa Rodrigo de Freitas era um monumento ao mau cheiro, oriundo da recorrente mortandade de peixes, mazela que parecia insolúvel ao olfato do cidadão. De lá pra cá, algumas obras no cinturão sanitário e a captação do esgoto das casas que ocupam as margens do rio dos Macacos, melhoraram bastante a situação. No entanto, ainda há muito que ser feito para que a qualidade das águas se equipare à beleza das paisagens. Hoje, infelizmente, ainda não há nenhuma garantia de que novas imagens de peixes mortos não voltem a arranhar o famoso cartão postal, inclusive durante os Jogos Olímpicos, que o Rio sediará em agosto. Nessa batalha diária, um personagem merece destaque: Mário Moscatelli. O biólogo que, com o seu trabalho paciente de replantio dos manguezais, conseguiu transformar morte em vida, trazendo de volta caranguejos e aves para um dos mais nobres espaços de lazer da cidade.

Custodio Coimbra

Fotógrafo de imprensa há 36 anos, Custodio Coimbra, 61 anos, passou pelos principais jornais do Rio e há 25 anos trabalha no jornal O Globo. Nascido no Rio de Janeiro, é hoje um artista requisitado entre colecionadores do mercado de fotografia de arte. Além de fotos divulgadas em jornais e revistas mundo afora, participou de dezenas de mostras coletivas no Brasil e no exterior. Tem sua obra identificada com a história e a paisagem do Rio de Janeiro.

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