Com vacinas contra o coronavírus de vários laboratórios começando a ser aplicadas no mundo e a grande expectativa pela vacinação no Brasil, o biofísico Rômulo Neris explica – em novo vídeo do #Colabora em parceria com a Equipe Halo, iniciativa global liderada pela ONU e com a participação de outros organismos internacionais – as diferenças entre os imunizantes produzidas por Pfizer/Biontech, Sinovac, AstraZeneca, Moderna, Sputinik. “Todas são seguras, o que muda é a maneira pela qual elas dão informações para o nosso sistema de defesa atuar”, afirma Neris, mestre em em Microbiologia e doutorando em Imunologia e Infecção na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A Equipe Halo foi organizada pela ONU para reunir pesquisadores do novo coronavírus do mundo inteiro com o objetivo de facilitar a comunicação entre a ciência e as pessoas. Subsecretária de Comunicação Global da ONU, Melissa Fleming explica que a Equipe Halo foi criada porque a desinformação minou a confiança do público nas vacinas. “A Equipe Halo pretende recuperar essa confiança. São pessoas incríveis fazendo a ciência ser parte de uma colaboração global. Devemos comemorar o fato de estes profissionais nos ajudarem a colocar um fim nesta terrível pandemia”, destaca.
Gostando do conteúdo? Nossas notícias também podem chegar no seu e-mail.
Veja o que já enviamosA palavra inglesa “Halo” significa auréola em português e representa o anel da ciência que circunda a Terra. Através das redes sociais, os pesquisadores envolvidos no combate ao Sars-Cov-2 mostram seu dia a dia de forma voluntária e publicam vídeos nos quais contam histórias, explicam mais detalhes sobre as pesquisas, respondem perguntas do público, esclarecem boatos e informações incorretas. O #Colabora entra neste mutirão com uma série de vídeos com os cientistas da Equipe Halo falando sobre as vacinas.
O time tem sete brasileiros brasileiros em sua escalação: além do biofísico Rômulo Néris, participam Daniela Ferreira, bióloga, com doutora em imunologia, professora e chefe do Departamento de Ciências Clínicas na Liverpool School of Tropical Medicine, no Reino Unido, um dos centros que verificam a eficácia da vacina desenvolvida por Oxford; André Báfica, médico, professor de Imunologia da Universidade Federal de Santa Catarina, diretor regional da Sociedade Brasileira de Imunologia e coordenador da Rede IMUNOVIDa, que tem o intuito de promover novas estratégias para o desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus; Jaqueline Góes de Jesus, biomédica, com doutorado em Patologia Humana, e uma das responsáveis pelo sequenciamento genético do novo coronavírus dos primeiros casos de covid-19 na América Latina; Natalia Pasternak, bióloga com pós doutorado em Microbiologia, pesquisadora no Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas (LDV)da USP e diretora-presidente do Instituto Questão de Ciência; Gustavo Cabral de Miranda, biólogo, com doutorado em Imunologia Cientis e líder da pesquisa de desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, assim como vacinas para chikungunya e zika vírus, no Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP; e Wasim A. P. Syed, autor dos guias “Fake News e Como Identificá-las” (bit.ly/covidfakemanual) e “Fake News e Vacinas”