Do alto, o Rio de Janeiro é um mar de concreto, onde se misturam prédios, condomínios e barracos, escalando as encostas, formando um conjunto difícil de distinguir. Comunidades inteiras sem uma única árvore, sem saneamento, sem qualquer sinal do poder público, sem qualidade de vida. Domínios do tráfico e das milícias. Esta é uma pequena amostra das centenas de velhas e novas favelas que, a cada dia, avançam cidade adentro e acima. Clique ou toque na imagem para ver a fotogaleria.
Um Rio de favelas
Fotógrafo de imprensa há 36 anos, Custodio Coimbra, 61 anos, passou pelos principais jornais do Rio e há 25 anos trabalha no jornal O Globo. Nascido no Rio de Janeiro, é hoje um artista requisitado entre colecionadores do mercado de fotografia de arte. Além de fotos divulgadas em jornais e revistas mundo afora, participou de dezenas de mostras coletivas no Brasil e no exterior. Tem sua obra identificada com a história e a paisagem do Rio de Janeiro.
Do alto e de longe ficam bonitas, Custódio…
Nem parece que nesses lugares falta tudo.
Lindas as suas fotos.
Tu és maravilhoso!
Custódio, você conseguiu, mais uma vez, fazer uma síntese impressionante da cidade. O que dizer diante desses quadros, moradias, falta de infraestrutura, pobreza que grita?