O processo é rápido: em menos de cinco minutos, inflado pelo ar de um compressor, o plástico azul e branco ganha volume e se ergue do chão da praça. Às margens do rio São Francisco, uma tela de oito metros de largura por 3,60 de altura toma forma e vira atração. É nela que, horas mais tarde – em alguns casos, somente depois da missa –, o cinema chega à população de cidades de nomes desconhecidos, como Itacarambi e Pedras de Marias da Cruz, ou curiosos, como Ponto Chique e Cachoeira do Manteiga, todas em Minas, na região do Médio São Francisco. Clique ou toque na imagem para ver a fotogaleria e conhecer um pouco mais dessa história. Se estiver usando o celular, prefira a visualização horizontal.
Nas telas do Velho Chico
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Formado em Jornalismo pela UFRJ, começou a carreira como estagiário de O Globo, em 1990. Dois anos depois, passou a trabalhar como free-lancer para empresas como Sebrae, Petrobras, Coca-Cola e Unisys. Em 98, voltou ao Globo, como repórter-fotográfico, e, em 2011, passou a atuar como editor assistente de fotografia. Atualmente escreve e fotografa.