Complexo de Pedrinhas: marcas de uma barbárie

Do começo de 2013 ao primeiro semestre de 2014, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas - o maior do Maranhão - viveu um clima de rebelião permanente, com motins, brigas entre facções, fugas e assassinatos. Neste período, pelo menos 64 pessoas foram mortas ali - as imagens de vítimas decapitadas revelaram a barbárie ao país e garantiram o título de pior penitenciária do país ao complexo da cidade de São Luís, que viveu meses de terror com chacinas, ônibus queimados e toques de recolher. Em 2013 e 2014, os crimes violentos bateram recorde no estado e na capital maranhense. Dez anos depois, a repórter Lara Souza conversou com parentes de vítimas e testemunhas dos massacres no complexo penitenciário, para reconstituir dramas e traumas, fazer um inventário das marcas, cicatrizes e feridas ainda abertas pela barbárie durante a rebelião continuada em Pedrinhas - e também as reformas feitas no sistema penal do Maranhão nestes dez anos.

Do começo de 2013 ao primeiro semestre de 2014, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas - o maior do Maranhão - viveu um clima de rebelião permanente, com motins, brigas entre facções, fugas e assassinatos. Neste período, pelo menos 64 pessoas foram mortas ali - as imagens de vítimas decapitadas revelaram a barbárie ao país e garantiram o título de pior penitenciária do país ao complexo da cidade de São Luís, que viveu meses de terror com chacinas, ônibus queimados e toques de recolher. Em 2013 e 2014, os crimes violentos bateram recorde no estado e na capital maranhense. Dez anos depois, a repórter Lara Souza conversou com parentes de vítimas e testemunhas dos massacres no complexo penitenciário, para reconstituir dramas e traumas, fazer um inventário das marcas, cicatrizes e feridas ainda abertas pela barbárie durante a rebelião continuada em Pedrinhas - e também as reformas feitas no sistema penal do Maranhão nestes dez anos.

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