A The Coca-Cola Company cruza um marco em sua jornada para a criação de embalagens cada vez mais sustentáveis com o lançamento de sua primeira garrafa de bebida feita de plástico 100% vegetal, excluindo a tampa e o rótulo, que já foi concebida com tecnologias que possibilitam o uso em larga escala no mercado.
O protótipo de garrafa surge mais de uma década depois que a PlantBottle™, criada pela empresa, estreou como a primeira garrafa de plástico PET reciclável do mundo feita com até 30% de material vegetal. Uma tiragem limitada de aproximadamente 900 das novas garrafas foi produzida.
“Vimos trabalhando com parceiros da área de tecnologia há muitos anos para desenvolver as inovações certas com o objetivo de criar uma garrafa 100% vegetal — visando a menor pegada de carbono possível — e é empolgante que tenhamos chegado a um ponto em que essas tecnologias existem e podem ser multiplicadas por quem faz parte da nossa cadeia de valor”, diz Nancy Quan, diretora técnica e de inovação da The Coca‑Cola Company.
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PET, o plástico mais reciclado do mundo, é feito com duas moléculas: aproximadamente 30% de monoetilenoglicol (MEG) e 70% de ácido tereftálico (PTA). A PlantBottle™ original, lançada em 2009, continha MEG proveniente da cana-de-açúcar, mas o PTA, até agora, vinha de fontes à base de petróleo. A embalagem PlantBottle™ é semelhante na aparência, funciona e é reciclada como o PET tradicional, mas deixa uma pegada menor no planeta e nos recursos naturais.
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Veja o que já enviamosO novo protótipo de garrafa vegetal é feito de paraxileno vegetal (bPX) — graças a um novo processo da Virent — que foi convertido em ácido tereftálico vegetal (bPTA). Esse é o primeiro material usado para embalagem de bebidas que é resultado de bPX produzido em planta de demonstração. A nova tecnologia sinaliza uma mudança radical na viabilidade comercial desse biomaterial. O bPX utilizado nessa garrafa foi produzido com açúcar de milho, mas o processo pode utilizar outras matérias-primas.
Outra tecnologia inovadora, que a The Coca-Cola Company desenvolve em parceria com a Changchun Meihe Science & Technology, otimiza o processo de produção de bMEG e também permite maior flexibilidade no tipo de matéria-prima, o que significa que uma diversidade de materiais renováveis podem ser usados. Geralmente, o bMEG é produzido pela conversão da cana-de-açúcar ou milho em bioetanol como um processo intermediário, que é subsequentemente convertido em bioetilenoglicol. Agora, as fontes de açúcar podem gerar MEG diretamente, o que torna o processo mais simples. A UPM, a primeira licenciada para aplicar a tecnologia, está atualmente construindo uma instalação de grande escala na Alemanha que irá converter para bMEG a madeira de origem sustentável e certificada retirada de serrarias e outros fluxos laterais dessa indústria. Isso representa um marco para tornar a tecnologia comercializável.
“O desafio ao uso do bioetanol é que você está competindo com o combustível”, compara Dana Breed, diretora global de P&D, Embalagem e Sustentabilidade na The Coca-Cola Company. “Precisávamos de uma solução inovadora para o MEG que tocasse nesse desafio, mas também que pudesse usar matéria-prima de segunda geração, como resíduos florestais ou subprodutos agrícolas. Nosso objetivo para o PET à base de plantas é usar produtos agrícolas excedentes para minimizar a pegada de carbono. Por isso que a combinação das tecnologias desenvolvidas pelos nossos parceiros, visando a comercialização, é ideal para essa estratégia.”
Em 2015, a Coca-Cola revelou seu primeiro protótipo para uma garrafa PlantBottle™ com material 100% biológico na Expo de Milão, usando métodos de produção em escala de laboratório para produzir bPX. A garrafa 100% vegetal de última geração, por outro lado, é composta por bioquímicos que estão prontos para escala comercial. “Nosso objetivo é desenvolver soluções sustentáveis para toda a indústria”, afirma Breed. “Queremos que outras empresas se juntem a nós e sigam em frente, coletivamente. Não queremos ter vantagem competitiva nas áreas de conteúdo renovável ou reciclado”.
Desde o lançamento da PlantBottle™, a Coca-Cola permitiu que empresas sem concorrência direta usassem a tecnologia e a marca em seus produtos — do Ketchup Heinz ao tecido para o interior dos carros híbridos Ford Fusion. Em 2018, a empresa abriu o direito de propriedade intelectual sobre a PlantBottle™ de forma mais ampla aos concorrentes da indústria de bebidas para aumentar a demanda e reduzir os preços.
Como parte de seu trabalho por um Mundo sem Resíduos, a The Coca-Cola Company tem se dedicado a tornar todas as suas embalagens mais sustentáveis, incluindo uma utilização maior de conteúdo reciclado e renovável nos recipientes, minimizando o uso de material fóssil virgem. A empresa se comprometeu a dar o destino correto ao equivalente a 100% das garrafas que vende — meta que pretende alcançar até 2030. Outros objetivos traçados são: tornar 100% de suas embalagens recicláveis; e garantir que o equivalente a 50% de suas embalagens sejam provenientes de material reciclado.
A inovação está de acordo com a visão Mundo sem Resíduos, em especial, com a meta recentemente anunciada de usar 3 milhões de toneladas a menos de plástico virgem à base de petróleo até 2025. A The Coca-Cola Company buscará uma redução de 20% por meio de investimento em novas tecnologias de reciclagem — como a reciclagem aprimorada; melhorias nas embalagens (como redução de peso); modelos de negócios alternativos (a exemplo dos sistemas retornáveis e de máquinas dispensadoras); bem como o desenvolvimento de novos materiais renováveis.
Na Europa e no Japão, a companhia e seus parceiros engarrafadores visam eliminar totalmente o uso de PET virgem à base de petróleo em garrafas de plástico até 2030, passando a aproveitar apenas materiais reciclados ou renováveis. A maior parte da fonte usada para fazer as embalagens de plástico virá de conteúdo reciclado mecanicamente, no entanto, algum material virgem ainda será necessário para manter os padrões de qualidade. É por isso que a Coca-Cola está investindo em inovação para aumentar a oferta de matéria-prima vinda de fontes renováveis, bem como de tecnologias aprimoradas de reciclagem. Esse tipo de reciclagem faz um “upcycling” do PET de qualquer qualidade já utilizado, que é transformado em PET de alta qualidade, para uso alimentício.
“Estamos tomando medidas para reduzir o uso de plástico virgem derivado do petróleo, enquanto trabalhamos rumo a uma economia circular e que apoia uma ambição compartilhada de alcançar, até 2050, a emissão líquida zero de carbono (net zero)”, informa Quan. “Vemos que os plásticos de origem vegetal podem ter, no futuro, um papel crítico em nosso mix geral de PET, dando suporte aos nossos objetivos de reduzir a pegada de carbono, diminuir nossa dependência em combustíveis fósseis virgens e aumentar a coleta de PET para acelerar a economia circular.”
Este comunicado à imprensa pode conter declarações, estimativas ou projeções que constituem “declarações prospectivas”, conforme definido pelas leis de segurança federais dos Estados Unidos. Geralmente, as palavras “acredita”, “espera”, “pretende”, “estima”, “prevê”, “projeta”, “irá” e expressões semelhantes identificam declarações prospectivas, que em geral não são de natureza histórica. As declarações prospectivas estão sujeitas a certos riscos e incertezas que podem fazer com que os resultados reais da The Coca-Cola Company difiram materialmente de sua experiência histórica e de nossas expectativas ou projeções atuais. Esses riscos incluem, mas não estão limitados aos impactos negativos da pandemia COVID-19 em nossos negócios; entre muitos outros fatores listados no texto publicado originalmente no site da The Coca-Cola Company. Você não deve depositar confiança indevida em declarações prospectivas, que têm validade apenas na data em que foram feitas. Não assumimos nenhuma obrigação de atualizar ou revisar publicamente quaisquer declarações prospectivas.
Conteúdo publicado originalmente no site da Coca-Cola Brasil.