Neonazismo à brasileira

Em novembro de 2022, um jovem de 16 anos, com uma suástica nazista na roupa, matou a tiros quatro professores e uma adolescente em duas escolas do Espírito Santo. Foi o caso mais dramático de violência neonazista no Brasil nos últimos anos, mas está longe de ser um episódio isolado e joga luz sobre a ameaça trazida pela multiplicação de grupos neonazistas no país: o total de células saltou de apenas 72, em 2015, para 1.117 em 2022. Este número disparou a partir da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro e só fez crescer durante seu governo. Estudiosos dos grupos neonazistas apontam que Bolsonaro carrega valores centrais do nazismo, mesmo sem assumir isso explicitamente.

Em novembro de 2022, um jovem de 16 anos, com uma suástica nazista na roupa, matou a tiros quatro professores e uma adolescente em duas escolas do Espírito Santo. Foi o caso mais dramático de violência neonazista no Brasil nos últimos anos, mas está longe de ser um episódio isolado e joga luz sobre a ameaça trazida pela multiplicação de grupos neonazistas no país: o total de células saltou de apenas 72, em 2015, para 1.117 em 2022. Este número disparou a partir da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro e só fez crescer durante seu governo. Estudiosos dos grupos neonazistas apontam que Bolsonaro carrega valores centrais do nazismo, mesmo sem assumir isso explicitamente.

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