O coala bebê que virou pop star

Sucesso nas redes sociais, Imogen explora o seu novo habitat e escala o cinegrafista

Por Adriana Barsotti | Vídeo • Publicada em 11 de janeiro de 2016 - 06:37

A bebê coala australiana Imogen, pop star nas redes sociais, é a estrela de mais um vídeo de sucesso. Neste, ela escala a perna do cinegrafista que estava registrando a primeira vez em que era introduzida ao habitat onde viverá, no Symbio Wildlife Park, reserva localizada em Sydney. Imogen é uma vitoriosa. Ela foi retirada precocemente da bolsa de sua mãe, Kelly, numa operação de barriga de aluguel, para salvar Harry, outro coala, que ficou órfão depois que sua mãe morreu de leucemia.

Embora ainda estivesse na idade de permanecer dentro da bolsa da mãe, Imogen já tinha recebido dela os nutrientes necessários para que conseguisse fazer a transição da digestão do leite para a folha de eucalipto, da qual a espécie se alimenta. Os coalas normalmente recebem essa “papinha” materna quando têm 25 semanas de vida. Imogen tinha 30 semanas quando foi retirada e pesava 500 gramas. Já Harry tinha apenas 22 semanas e pesava 250 gramas quando a mãe morreu e, portanto, ainda não recebera dela a mistura que precisava para sobreviver. Conta-se nos dedos as vezes em que esse tipo de operação deu certo.

Imogen ganhou as redes por sua história comovente. O casal que administra a reserva, Kylie Elliott e Matt Radnidge, tratou-a como filha, mimando-a inclusive com bichinhos de pelúcia para fazerem-lhe companhia. O primeiro vídeo de Imogen depois que deixou a bolsa da mãe alcançou 2, 3 milhões de visualizações no YouTube.

Kylie Elliott carrega Imogen numa bolsa improvisada dentro do casaco
Kylie Elliott carrega Imogen numa bolsa improvisada dentro do casaco

Adriana Barsotti

É jornalista com experiência nas redações de O Estado de S.Paulo, IstoÉ e O Globo, onde ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo com a série de reportagens “A história secreta da Guerrilha do Araguaia”. Pelo #Colabora, foi vencedora do Prêmio Vladimir Herzog, em 2019, na categoria multimídia, com a série "Sem Direitos: o rosto da exclusão social no Brasil", em um pool jornalístico com a Amazônia Real e a Ponte Jornalismo. Professora Adjunta do Instituto de Arte e Comunicação Social (Iacs), na Universidade Federal Fluminense (UFF), é autora dos livros “Jornalista em mutação: do cão de guarda ao mobilizador de audiência” e "Uma história da primeira página: do grito no papel ao silêncio no jornalismo em rede". É colaboradora no #Colabora e acredita (muito!) no futuro da profissão.

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