Consumir conteúdos produzidos por pessoas pretas também é uma forma de defender a equidade racial. A seguir, 10 obras para ampliar nossa visão de mundo.
Texto: Thaís Britto
“Americanah”, de Chimamanda Ngozi Adichie, é um livro que acompanha uma mulher nigeriana que “descobre” o racismo após se mudar para os EUA. Uma reflexão contemporânea sobre amor, raça e feminismo.
O livro “Da minha janela“, de Otávio Júnior, apresenta as belezas – e as tristezas – de uma favela do Rio pelo olhar infantil. As ilustrações de Vanina Starkoff também são maravilhosas.
“O Pequeno Manual Antirracista” é mais um sucesso de vendas da filósofa e escritora Djamila Ribeiro, abordando formas de combater o racismo de forma acessível e didática.
Equilibrando tensão e humor ácido, o filme "Infiltrado na Klan" é um dos maiores sucessos do premiado cineasta Spike Lee, reconhecido por sua eficaz representação do conflito racial americano.
Quem está seguindo os mesmos passos é Jordan Peele. O diretor e roteirista entregou um dos maiores filmes dos últimos anos com "Corra!", discutindo racismo por meio da lente do terror e do suspense.
“Atlantique” é um longa francês que ganhou o Grande Prêmio no Festival de Cannes de 2019. Da diretora Mati Diop, ele discute desigualdade, romance e refúgio de forma surpreendente.
O albúm “AmarElo“, do Emicida, é uma coisa linda. Com diversas participações estelares, o rapper passeia entre gêneros musicais (e literários) para falar sobre afeto, identidade e fé.
Com "Um corpo no mundo", seu primeiro disco, a cantora baiana Luedji Luna aborda temas fortes como ancestralidade e força feminina de forma leve e delicada.
“Moonlight“ é famoso por ter sido o primeiro vencedor do Oscar de Melhor Filme com um elenco inteiramente negro. O longa trata sobre homossexualidade, família e identidade de forma poética.
“Insecure” é criada e estrelada pela comediante Issa Rae. A série da HBO acompanha uma mulher negra tentando se encontrar na vida adulta de forma divertida e inteligente.