Tempestades
de areia

Por que o Brasil foi atingido por um novo fenômeno climático?

Foto: Andrey Luz/AFP

Tempestades de areia (ou de poeira) são comuns em desertos ou regiões com grande quantidade de areia e baixa umidade. Cidades do Oriente Médio costumam sofrer com o fenômeno.

Foto: Kadim Koc / AFP

No Brasil, no final de setembro, uma tempestade de areia de grandes proporções atingiu cidades do centro e do norte do estado de São Paulo e do Triângulo Mineiro.

Foto: Reprodução/CNN

Os ventos passaram de 100 quilômetros por hora. Meteorologistas explicam que o fenômeno tem relação direta com a seca extrema.

Foto: Custodio Coimbra

O Brasil passa por uma estiagem histórica que resulta na pior crise hídrica em 91 anos, com reservatórios quase secos na região.

Foto: Ernesto Carriço / AFP

Na primavera, é comum que, antes da chuva chegar, sejam registradas fortes rajadas de vento, que somadas ao solo seco, levantam areia e poeira que se juntam às nuvens da tempestade.

Foto: MetSul

Foi o que voltou a acontecer em 1º de outubro em áreas do centro, norte e oeste de São Paulo. A tempestade de areia foi acompanhada por ventos de 70 km/h a 100 km/h.

Foto: MetSul


A ação humana também pode causar mais fenômenos deste tipo em regiões onde a vegetação nativa e árvores foram substituídas por extensas lavouras agrícolas ou pastagens.

Foto: Divulgação/Valtral

A terceira tempestade de areia em menos de um mês atingiu com mais força Mato Grosso do Sul: pelo menos 18 municípios foram afetados no estado.

Foto: Paulo Francis/CampoGrandeNews

 As rajadas de vento deixaram centenas de pessoas sem energia elétrica. Como das outras vezes, uma chuva forte e rápida seguiu a tempestade de vento e poeira.

Foto: MetSul

A maior tragédia provocada pelas tempestades de areia ocorreu em MS, onde a ventania virou uma embarcação no Rio Paraguai. Sete pessoas morreram.

Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Pode piorar? Em entrevista à CNN. a meteorologista Doris Palma, do Climatempo, explicou que esses fenômenos podem se tornar mais frequentes devido à crise climática.

Foto: Chico Ribeiro/Governo do MS

“Ao longo das próximas décadas, essas secas tendem a se tornar mais frequentes. Talvez se torne cada vez mais comum a gente observar esse tipo de fenômeno” - Doris Palma.

Foto: Reprodução/ClimaAoVivo

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Texto: Oscar Valporto
Foto: Flávio Tavares