No balneário da cortesia

Os jovens e elegantes rapazes do Eton College no intervalo entre as aulas. Foto TIM GRAHAM / Robert Harding Heritage

A difícil tarefa de agradar aos exigentes funcionários do comércio carioca

Por Leo Aversa | ODS 12ODS 4 • Publicada em 22 de setembro de 2017 - 09:38 • Atualizada em 1 de outubro de 2021 - 12:19

Os jovens e elegantes rapazes do Eton College no intervalo entre as aulas. Foto TIM GRAHAM / Robert Harding Heritage

O Rio de Janeiro é uma cidade que exige a máxima educação dos seus habitantes, especialmente daqueles que precisam lidar com serviços. Se você não estudou em Eton, numa daquelas escolas de etiqueta da Suiça ou mesmo na Socila, vai sofrer até para comprar um picolé. Os cariocas que trabalham com comércio são muito exigentes nas boas maneiras e rigorosos com os rudes.

São tantas as dificuldades que enfrento por não estar à altura de garçons, atendentes e vendedores cariocas, os duques, condes e barões dos trópicos, que talvez fosse bom pedir um estágio no Palácio de Buckingham, um workshop de dignidade e cortesia.

Na cafeteria, a garçonete está conversando com a colega, enquanto uma terceira confere o celular. Espero, educadamente, que terminem suas atividades para me servir o café que paguei há dez minutos. Após mais dez minutos, num rompante de indesculpável grosseria, pergunto se uma delas pode me atender. Quiquié? Pergunta a que estava o telefone. Peço o café. Açúcar ou adoçante? Responde de costas. Se possível açúcar, por favor. Ela arremessa dois saquinhos no balcão e volta ao telefone. Tomo o meu café o mais rápido possível para não atrapalhar, agradeço às moças, que continuam de costas e vou embora, pensando na insolência que cometi ao interromper a conversa. Preciso melhorar.

Nos correios, o atendente avisa que o Sedex para São Paulo vai me custar R$ 26,20. Questionar esse valor absurdo seria extremamente deselegante então o correto é apenas assentir e pagar. É o que faço. Entrego um bilhete de cinquenta reais, o que já demonstra uma falta de polidez por não ter o valor exato na minha carteira. O funcionário pede uma nota menor. Me desculpo e entrego uma de vinte e uma de dez. Agora ele pede oitenta centavos para facilitar o troco. Digo que infelizmente não tenho. Ele resmunga e faz expressão de desgosto. Digo que posso pagar com cartão para evitar o transtorno que estou causando. Ele, zangado, diz que a máquina não está funcionando. Me entrega como troco com mão cheia de moedas de cinco centavos. Peço desculpas pelo inconveniente de não trazer o valor exato e me retiro constrangido com a minha falta de modos.

Leu essa? Whatsapp: o grupo da verdade ou a verdade do grupo

No supermercado, chego até a funcionária da caixa registradora e dou bom dia. Ela não responde. Tento mais uma vez, pausadamente, ela também não responde. Será que a minha entonação não está adequada? Estarei falando alto demais para o estabelecimento? Ela, sem olhar para mim, pergunta se eu tenho o cartão do supermercado. Respondo, já pedindo desculpas, que não. Ela continua sem olhar para mim. Será que esse supermercado exige smoking e eu estou de esporte fino? Será que o laço da gravata deveria ser semi windsor e eu estou com um simples? Ao terminar de passar os produtos ela murmura algo como “crédito ou débito” e logo em seguida me manda retirar o cartão. Tudo isso sem olhar na minha direção. Vou embora constrangido com a minha aparência, certamente o motivo de tal repulsa. Talvez seja o caso de procurar um personal stylist ou mesmo um cirurgião plástico.

São tantas as dificuldades que enfrento por não estar à altura de garçons, atendentes e vendedores cariocas, os duques, condes e barões dos trópicos, que estou pensando em pedir um estágio no Palácio de Buckingham, um workshop de dignidade e cortesia. Quem sabe a própria Elizabeth ll me ensina o que  é necessário para ser bem atendido neste balneário sofisticado, distinto e cortês. Afinal, só a Rainha da Inglaterra para receber bom dia de garçom carioca.

Leo Aversa

Leo Aversa fotografa profissionalmente desde 1988, tendo ganho alguns prêmios e perdido vários outros. É formado em jornalismo pela ECO/UFRJ mas não faz ideia de onde guardou o diploma. Sua especialidade em fotografia é o retrato, onde pode exercer seu particular talento como domador de leões e encantador de serpentes, mas também gosta de fotografar viagens, especialmente lugares exóticos e perigosos como Somália, Coreia do Norte e Beto Carrero World. É tricolor, hipocondríaco e pai do Martín.

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148 comentários “No balneário da cortesia

  1. Ana Luce disse:

    No caso do supermercado, muitas vezes o funcionário extrapolou o horário e o patrão manda ele ficar, e já vi alguns com vontade de ir ao banheiro terem q esperar um tempão pra isso. Difícil ser gentil nessa situação. Em muitos casos a falta de treinamento associa-se à super exploração do trabalho. E há também a mera reação às inúmeras grosserias sofridas por clientes grosseiros, assediadores e outros tipos de folgados. Seria o caso de tentar se colocar no lugar dessas pessoas?

    • Flávio disse:

      Engraçado como esse patrão escravocrata e esse cliente assediador abundam no Rio. Ai vc pega um voo de míseros 50min, desce em SP e tudo muda… Lá nao deve tet cliente assediador e patrão escravocrata.. deve ser isso. Nada a ver com a cultura do “jeitinho carioca”.

      Depois de morar 5 anos fora do Rio (em SP), nunca mais consegui viver aqui. O que vc entrega de alma para ser constantemente maltratado aqui, nao deixa a conta fechar.

      Mas o pessoal continua encantado pelo canto da sereia e achando formas de justificar o injustificável.

      • Mauren Lima disse:

        Bem colocado! As críticas são para melhorar e não o contrário. Passar a mão na cabeça não é a melhor opção. É quase chamar de coitadinho do funcionário! Odiaria!

    • Ricardo disse:

      Até pode ser, mas educação é algo bom em qualquer situação. Por acaso nas outras cidades os funcionários também não são explorados e xingados? Por que então em outros lugares eles são mais educados?

    • Deise Costa disse:

      Ana Luce, meus parabéns!!! Onde você estava quando foi dado o Prêmio Nobel da Paz? Afinal, você consegue justificar as grosserias que enfrentamos todos os dias pela maioria dos funcionários que deveriam nos tratar muito bem, no mínimo com educação e respeito. Entendo que você apenas é um desses funcionários mal educados e grosseiros, sem noção e que vivem desempregados por maltratar os clientes. Lamentável, existir pessoa como você, que tenta justificar o injustificável.

    • Luiz Lourenço disse:

      Não, não temos de nos colocar no lugar de ninguém. Cada um com seus problemas e não podemos jogar em cima dos outros nossas frustrações e raivas. Se o emprego é ruim, peça demissão. Se o trabalho é ruim, vá fazer outra coisa, mas não prejudique seu empregador destruindo a imagem da empresa sendo um mau funcionário e tratando mal os clientes. Educação e gentileza no atendimento são OBRIGAÇÃO, não bônus ou brinde.

      • Yaciara disse:

        Eu não seria empregador nesse lugar nem pra pagar o dinheiro do mundo inteiro. Vejo empregadores aturando todo tipo de desaforo de empregado em vários lugares porque os empregados só esperam passar o período de experiÊncia pra por as manguinhas de fora. É muito lucrativo pro empregado ser demitido depois de efetivado e muito caro demitir pro empregador.

      • Yaciara disse:

        Eu não seria empregador nesse lugar nem pra ganhar o dinheiro do mundo inteiro. Vejo empregadores aturando todo tipo de desaforo de empregado em vários lugares porque os empregados só esperam passar o período de experiÊncia pra por as manguinhas de fora. É muito lucrativo pro empregado ser demitido depois de efetivado e muito caro demitir pro empregador.

    • Lilian disse:

      Moro no estado de Sp e aqui não é assim. Já fui a trabalho ao Rio várias vezes e é exatamente desse jeito. Infelizmente não há exagero no artigo. A pessoa ter um mal dia ok, entendo sua colocação mas os funcionários cariocas sempre foram assim, há vinte, dez anos atrás sempre foi assim. Não há nada que justifique tanta cara feia, falta de educação e mal humor. Lembro muito bem das minhas primeiras experiências no Rio de Janeiro como cliente, me senti desse jeito, achando que estivesse fazendo algo errado. Existem as exceções mas são tão poucas.

    • Mit disse:

      Não, não seria. Se você recebe grosseria e retorna grosseria, é uma coisa. Se você recebe educação e retorna grosseria, é estupidez. Eu dou bom dia, boa noite, obrigado e por favor naturalmente, porque fui criado assim. O que falta é educação mesmo.

    • AC disse:

      Sempre há alguém tentando justificar o injustificável. Há uma lição que aprendi na infância, da minha mãe, antes de todas as minhas formações acadêmicas: “os outros não têm culpa dos seus problemas”. De qualquer forma, além da falta de educação pessoal, há a falta educação Institucional também. Quando ouvi reclamações da forma como uma subordinada minha estava atendendo ao telefone do meu Setor, a chamei e a corrigi. Melhora significativa.

    • Adriiana disse:

      Não é desculpa. Quem está de passagem num estabelecimento comercial merece o mesmo respeito. Fui operadora de caixa 3 anos, e fazia plantão fim de semana 12h com meia hr de intervalo, sem sentar 5 min de tanta fila, e nunca fui mal educada com ninguém! Mania muito feia defender quem não respeita os outros.

    • gustavo disse:

      Não, não seria. O bom do problema dos outros é que são dos outros. Empatia é bom, mas estamos falando de prestação de serviço remunerado. é dever do funcionário atender e atender bem. é meu dever ser educado. exceções a essas regras não justificam mais exceções.

    • Silvana Braga disse:

      Me desculpa Ana, MAS enquanto existirem JUSTIFICATIVAS E MAIS JUSTIFICATIVAS para a absurda FALTA DE EDUCAÇÃO dos atende tes de um modo geral no RIO DE JANEIRO, as coisas não irão melhorar. Tudo que tu falaste EXPLICA, MAS NÃO JUSTIFICA. Você não precisa sequer sair do País, basta ir a São Paulo, saia e observe.
      P.S. Que registre-se também, a existência de “alguns” funcionários que sabem e gostam de seus trabalhos, assim sendo, atendem decentemente.
      É PRECISO MUDAR…

    • Rômulo disse:

      Então eles estão frequentemente com vontade de ir ao banheiro, pois a cara não muda, raramente recebo a resposta de um bom dia/tarde/noite que eu na minha petulância tenho ousadia de falar. Quanto ao horário deles, deve ser de 08:00 (abertura normal de mercado) e saem as 08:30, ae sim o patrão pede para sair as 08:40, pois a qualquer hora estão aborrecidinhos.
      Atendimento do Rio de Janeiro é uma grande porcaria em quase todos os lugares que fui, quando vou a SP, embora eu raramente vá, sinto-me até estranho, pois sou geralmente bem atendido, quando vou a MG idem! Aqui, nossa, os atendentes estão fazendo favor, é o que parece.
      Sou nascido e criado no Rio, então tenho total legitimidade para tecer tal comentário.

    • Aída Bárbara disse:

      Vc escreveu exatamente o que ia comentar. Até parece que o comportamento dos clientes são de um lorde inglês. Ok, uma coisa não justifica a outra, mas, explica. A questão da exploração então… Empatia a gente não vê nesse texto.

    • André Tang disse:

      Entendo. Reciprocidade mútua. Olho por olho dente por dente. Talvez por isso que cada vez mais as pessoas se matam.
      Não creio que esse seja o caminho. Pode ser difícil atuarar mas não justifica. Ainda mais quan estamos no papel de cliente.

    • Adilson Bicalho disse:

      Nesses casos ao receber um “bom dia” faz ainda mais sentido o/a caixa responder com cortesia.
      Se a “culpa” da falta de educação é por conta de todos esses fatores que você falou, porque descontar logo na pessoa que está te desejando bom dia?

  2. Miguel disse:

    Nao sei por onde vc tem andado, mas esses relatos nao fazem parte do meu cotidiano carioca. E olho que tenho contato frequente com atendentes do comércio carioca e, apesar de não serem perfeitos, raramente me tratam com falta de cortesia e respeito. Esse relato parece mais um desabafo raiviso de um perfeccionista chato.

    • Jandira disse:

      Vc deve estar morando em outro planeta, pois é assim mesmo que os vendedores e funcionários de muitos estabelecimentos comerciais se comportam. Eles deveriam procurar atender melhor os fregueses, pois são eles que garantem seus empregos.

    • Rodrigo disse:

      Ahhh não. Faz parte sim. Deixa de esconder a verdade. Até na zona sul tratam com ignorância. Eu que sou super gentil sou maltratado. E te digo tem uma padaria no meu bairro que os preços são salgados, mas sou tão bem tratado que faço questão de comprar com eles. Em alguns lugares em boa parte há muita falta de educação do carioca em geral. Que é ignorante e mal educado. Já dei bom dia pra motorista de ônibus q ele ficou tão surpreso que demorou a me responder.

    • Pedro disse:

      Anil, Gardenia Azul, Curicica, Barra da Tijuca, Botafogo e por fim centro Centro. convivi esses lugares com bastante frequência e me identifico completamente com esse texto.

    • Deise Costa disse:

      Essa é amais pura verdade. Me senti exatamente assim em um restaurante na zona sul do Rio quando fui almoçar com minha filha e neta bebê e após vinte minutos, ninguém havia vindo perguntar se queríamos pelo menos uma água. Essa é a pura realidade.

    • Douglas disse:

      Desculpa Miguel. Moro no RJ, zona oeste, trabalho no centro e costumo sair para zona sul, Barra, zona norte… e praticamente em todos os lugares o atendimento é péssimo. Acontece exatamente como na matéria. Supermercados entao nem se fala.

    • Rômulo disse:

      Você é um sortudo, ou pode frequentar lugares de mais alto padrão (hipótese), pois identifiquei-me em absolutamente todas as situações (mercado, padaria, farmácia, loja de rua), mas é claro que as vezes surpreendo-me com um atendimento melhor. Sortudo você rsrs.

  3. Gabrielle disse:

    Achei perfeito… Nada justifica falta de educação. Cada dia mais tenho tido experiências muito semelhantes à sua.
    Sou carioca e infelizmente tenho que concordar.

  4. Sadi Baía disse:

    Amei o texto e é exatamente o que sinto ao ver muitos atribuindo culpa a recessão por inúmeras lojas abrindo e tão rapidamente fechando portas. Tanto que se investe em design, arquitetura e decoração para que os locais sejam descolados, mas esquecem de treinar sua maior fonte de sobrevivência que são os que tratam os clientes. Aqui no Rio, toda vez que solicitamos algo em lojas ou exigimos um pouco mais de conhecimento sobre determinado produto, ou simplesmente queremos cortesia de ser bem recebido…parece que nós clientes somos idiotas ou vovós carentes que necessitam de atenção. Verdade, nos clientes somos tudo isso sim, mas com um diferencial, temos o dinheiro que vai definir o tempo de vida de uma loja, mercado, cafeteira ou salão…. será difícil entender isso?
    Parabéns pelo texto!!!

    • Plínio disse:

      Finalmente, alguém tocou na chaga: funcionários mal preparados. Mas, por que gastar com treinamento se a ideia é demiti-los antes dos 90 dias de experiência e chamar outros, ainda mais baratos?

      • claudia disse:

        Plínio você também tocou na chaga foi você: contratam e mandam embora ao término do período de experiência e assim os empregados nem chegam a aprender a desenvolver bem suas tarefas.
        Investem em instalações mas não em mão de obra.

  5. Carlos Saraiva disse:

    Só mais uma dose do bom e velho rancor paulistano.Como diz o Zé Simão, paulistano viaja para desestressar e estressa todo mundo;”Se fosse em São paulo o garçom não demorava!” “Em São Paulo isso já estava pronto rapidinho”.

    • Maurício Pereira disse:

      Não é não, cara. Pode até estar inserido esse rancor aí dentro da queixa, mas a queixa está corretíssima. Sou carioca da gema e vejo todos os dias o serviço esdrúxulo que o Carioca médio presta. Desprezível.

  6. Ana maria disse:

    Faço minhas as suas palavras ! Como esse povo é mal educado! Bom dia eu desisti de dar ! Me sinto exatamente como vc narra. Faltou apenas falar dos atendimentos nas botiquee chiques do Rio, onde a vendedora te olha com cara de nojo, como se vc estivesse importunando-a. Parabéns por traduzir tão bem as impressões da cidade !

  7. Eduardo disse:

    Sou carioca e toda minha vida vivi no Rio de Janeiro, em bairros considerados bons e nobres! Concordo com absolutamente tudo! Sei que não há treinamento, sei das horas excessivas de trabalho, sei que muitos não são educados com o trabalhador, mas uma coisa é certa O atendimento no Rio é uma desgraça!

  8. Fafá Moreno disse:

    Totalmente verídico. Até que enfim alguém escreve sobre está realidade. Encontrar um dos funcionários destas áreas educado e ou bem disposto é como encontrar uma agulha num palheiro.

  9. Jojo disse:

    Mais preciso, impossível. Descobri que a melhor forma de não se aborrecer é ser igual. Nada de esperar as dondocas da cafeteria terminarem a conversa, já chega interrompendo e pedindo o café. Nada de esperar resposta para o “bom dia”.

  10. carina disse:

    Sou gaúcha e já fui duas vezes ao Rio de janeiro (capital) e fui muito mal atenfida. Em um domingo, não consegui pegar ônibus na beira mar… uma das vias é liberada para os pedrestes passearem e então os ônibus passam todos em apeas um das vias e as paradas ficam perdidas….eu pedia informações ás pessoas de onde pegar o ônibus. ..não me respondiam direito…uns diziam pra pegar embaixo do semáforo e eu fazia sinal e os ônibus não paravam…pedi auxilio para um policia, tb não me informou corretamente…resumindo. ..tive que andar a orla toda a pé, não consegui pegar um ônibus. Pedi um sanduíche no Subway…e como peço poucos condimentos. ..eu pedi pra colocar mais azeitonas pretas e a atendente disse que só podia colocar 3 azeitonas, pois era regra da franquia….kkkkk…nunca vi isso….Já comi 100 vezes aqui no RS e nunca acoteceu isso…logo pensei…só podia ser no Rio de Janeiro mesmo….e mais outras grosserias de atendentes….parece que estamos atrapalhando eles…má vontade pra fazer as coisas! Lamentável.

  11. Felipe disse:

    Cara, super verdade esse texto. O setor de comércio e serviços carioca relmente exige muita educação de seus clientes. Acho que aqueles que dizem que o texto não é verdade, ou são muito sortudos ou nunca saíram do Rio de Janeiro, por acharem que é a melhor cidade do mundo.

  12. Amanda disse:

    Moro no Rio de Janeiro há 32 anos. Convivi e conheço os mais variados tipos de cariocas.
    Sou advogada atuante na área trabalhista, e conheço de perto a realidade de empregados que sofrem supressão de direitos por empregadores oportunistas, não recebem treinamento para atividades das quais são exigidos praticar com competência e agilidade.
    Também penso que têm dias que “não estamos em um bom dia”, inclusive eu.
    Tento, tento mesmo, me colocar no lugar do outro.
    Mas infelizmente, como carioca que sou e amo minha cidade, o texto trás uma verdade incontestável.
    Se você não é feliz e não se sente realizado no que faz (independente do que faça), busque outro caminho.
    Não me limito a dizer que tais insatisfações são vistas somente no comércio, mas principalmente neste meio.
    No meio em que trabalho vejo inúmeros juízes mal educados, sem a melhor gentileza, sem o menor zelo ou cuidado com um trabalhador que muitas das vezes é leigo em certos direitos. A forma que alguns juízes tratam os advogados, como se houvesse algum tipo de subordinação entre nós e eles, é lamentável. E sabe o que é pior? Ficamos restritos na maioria das vezes de nós posicionarmos sobre nossas prerrogativas porque o juiz pode “ficar chateado com você” e prejudicar a decisão do processo de um cliente seu, embora dentro de suas atribuições e competências está prevista a imparcialidade, que na teoria é linda e eficaz.
    O quê queria dizer aqui, já me desculpando pelo excesso das palavras, é que na verdade em boa parte das vezes este tipo de comportamento está mais ligado ao caráter da pessoa (no meu ponto de vista) do que necessariamente a sua atividade profissional.
    Voltando ao comércio, que é a parte central da matéria, eu já desisti da busca pela gentileza no Rio de Janeiro.
    Sabe aquele jargão “gentileza gera gentileza” muito usado aqui? Que aquele coroinha fofo ( Profeta Gentileza) que andava pela cidade grafitou em vários pontos estratégicos está mensagem na tentativa de criar essa consciência no nosso povo? Que hoje inclusive tá super na moda publicar no Facebook, ainda que se esqueça de pratica-lo no dia a dia? Aqui ele só funciona na teoria.
    Vamos a realidade do dia a dia no comércio carioca:

    – ao entrar em uma loja de roupa em um shopping na Zona Sul ou na Barra, a primeira vendedora te olha de cima a baixo. Caso sua vestimenta demostre saúde financeira e certo “poder” aquisitivo, ela virá ao seu encontro, não por educação, mas por interesse em te empurrar a roupa mais cara da loja, mesmo que vista mal e te deixe ridícula. Caso você não “aparente” condição de pagar pela roupa, ela nem te olha. Você pegar alguma peça de roupa na tentativa de provar ela te fulmina com um olhar, e diz que não tem o seu número, sem nem mesmo saber qual seja. Já tive a oportunidade de perguntar (mesmo vendo inúmeras vendedoras uniformizadas) se havia alguém que trabalhasse naquela “loja” porque todas estavam no celular, batendo altos papos sobre como seria a noite de sexta (esquecendo-se que para pagar a noite de sexta-feira é preciso ter e manter um trabalho). O que mais me assustou foi que eu pagaria no débito. Tudo bem, vida que segue, vamos buscar uma loja virtual pra comprar uma roupa e torcer para que o tamanho venha certo;

    – você sai da loja se sentindo um elefante branco e pensa “quer saber, vou comer alguma coisa”. E segue para a praça de alimentação, ou um barzinho/restaurante que não esteja tão cheio. Outback sem pensar, porque a fila está enorme como de costume e provavelmente vc terá que aguardar 3 horas para entrar. Então você senta em um bar, fica aproximadamente 20 minutos na expectativa de ver algum garçom, fica com o braço levantado por 10 minutos e ainda assim não aparece ninguém. Até que depois surge um garçom com a cara fechada dizendo pelo olhar ” o quê você quer aqui, sua vadia”. Você gentilmente da boa tarde e pede o cardápio. Ele sai com a cara fechada e volta jogando o cardápio na mesa, no tipo “se vira”. Após essa maratona você pede, e ele leva seu pedido. Depois de 1 hora e meia você levanta novamente o braço na tentativa de encontrar o garçom e perguntar pelo seu prato. Lá vem ele, com a mesma cara feia e diz “vou verificar”. Depois de 20 minutos ele retorna com seu prato.
    Nesse momento vc precisa ter muita fé em Deus para que não haja nada errado com seu prato, senão já sabe, irão cuspir e escarrar em sua comida, pra “você aprender a não ser tão fresca”. Você come a comida ainda que não esteja conforme seu pedido para não desagradar o garçom. Ah e não esqueça, você deverá pagar os 10% na conta, afinal isso não é opcional, você tem o dever de contribuir pra gorjeta dele que foi tão gentil e solícito contigo. Oi? Mas tá valendo, você quer paz e não razão. Tá pago os 10%, vida que segue;

    – se você não sair de carro neste dia, e for pegar um transporte público, se prepare! O motorista vai te olhar de cada feia quando você fizer sinal para subir como quem diz “essa desgraçada não poderia estar em casa”. Se você não tiver o valor da passagem correto ou cartão RioCard, esquece, vai ter que ter em fé em Deus novamente pra que o motorista não fique com seu troco;

    – se você optar por pegar um táxi (amarelinho), prepare-se! Se sua corrida for curta cai fora, vá a pé! Ele não vai ligar o motor dele pra vc pagar R$ 25,00. E a propósito, se for tarde da noite, você pedir que ele te leve para casa, ele informa um valor “fechado” três vezes maior que o valor pelo táximetro. Você questiona porque ele não ligou o táximetro, se no RJ isto é lei. Ele te olha com desdenha e diz: “pegue outro táxi, se quiser”.
    Mas eles estão reivindicando a vinda do Uber para o Rio! Claro é um direito “legítimo” deles já que prestam um serviço impecável ao público carioca! Oi?

    – caso queira passar em um supermercado, desista de dar bom dia/boa tarde/ boa noite! A maioria não responde! Estão trabalhando e você atrapalhando! Vê se pode, porquê você é tão inconveniente?!

    – se você tem o hábito de chegar sorrindo aos lugares é questionado se não tem problemas! Já ouvi uma vez que eu parecia “não ter problemas” dado ao fato de estar sempre “alegre”. Pode isso, Arnaldo? Já posso pedir música no Fantástico?

    – outro ponto, cuidado! Ao sair de casa, saia com dinheiro, e saia com um smartphone descendente! Se um vagabundo te parar e você não tiver nada de bom pra perder vai levar tapa na cara, e agradecer a ele, se não te matar!

    Na boa, o Rio é uma cidade incrível! Já conheci lugares no Rio que jamais esquecerei, vivi grandes experiências, vivi e vivo inúmeras aventuras aqui, tem muita natureza, que eu adoro! Tem esportes, tem ambientes agradáveis e pessoas incríveis!
    Mas infelizmente, o ser humano é complicado!
    Tá difícil continuar aqui.

    • Yaciara disse:

      Já tive problema dentro do TJ e como sou funcionária do TRF e sempre fui muito educada com todos, chamei o supervisor da funcionária madame que me tratou de maneira grosseira e me deparei com um corporativismo que justificava o comportamento da fulana. Disse isso com todas as letras a ele. Deixei bem claro que também era funcionária e que no meu órgão não se tratavam as pessoas daquela maneira. Diante da normalidade que o supervisor da criatura via no comportamento dela comigo, redigi uma reclamação à corregedoria do TJ e nunca tive resposta. Eles vivem assim como se fosse super normal.

    • Bianca disse:

      Nossa, que texto! Você disse tudo, eu nasci no rio, região dos lagos, e é a mesma essência, ou melhor, falta de essência dos outros municípios. Sempre me senti um elefante branco, na escola, no trabalho,onde eu ia. Nunca me deparei com alguém que falasse mal daqui, o que me fazia questionar a minha sanidade mental,o pior que eu achava que todo lugar do Brasil era como o rio, o que nunca me fez querer mudar para ter qualidade de vida. Você não deu o grande azar de conhecer as suburbanas,que se você não for um lixo como elas, elas vão querer dar na sua cara ,mesmo sem você nunca ter trocado 4 frases com elas. Se você for bonitinha sempre vai estar a mercê das caras feias ao entrar em qualquer lugar, onde se encontra essa espécie. Eu, graças aos céus, estou com planos de morar no sul, aqui no RJ eu não sinto vontade de fazer nada, é muito castigo.

  13. luiz Rocha disse:

    Até parece que isso só acontece no Rio. Já estiveram em Brasília? Várias vezes fiz o pedido em restaurantes, e o garçon…foi embora sem me atender! E o Nordeste, atende bem? Já fui mal atendido em São Paulo, que insiste em se achar primeiro mundo, não entendo isso, uma cidade feia, suja, desorganizada…e cheia de problemas quanto ao atendimento. Entrem no Trip Advisor e leiam as críticas de quem foi a restaurantes “diferenciados” em Sampa. O Rio tem problemas, sim, mas são do Brasil inteiro. E mesmo assim, milhares de gaúchos, paulistas e outros turistas vivem viajando e se mudando pra cá!

    • Fernanda disse:

      Mal atendimento existe em qq lugar sim. Mas no Rio é quase uma marca registrada da cidade já viajei pelo nordeste, conheço algumas cidades, claro que fui mal atendida em alguns momentos, porém não foi essa a principal impressão que levei desses lugares.

    • Mit disse:

      Ouvir de um carioca que São Paulo é feia, suja e desorganizada é de cagar. Tem buraco de rato mais fedido que o Rio? Se tem, não vi ainda. É cheiro de mijo, merda e esgoto para todo o lado, da Lapa à Ipanema!

  14. carina disse:

    Já fui pro Nordeste, tb fui várias vezes pra São Paulo e sem dúvidas o Rio de Janeiro ganha desparado em mal atendimento e má vontade dos atendentes, grosseiros…..ralmente parece que estão fazendo um favor! Vem pro Rio Grande do sul e vai ver o que é ser bem atendido, pessoas atendende com boa vontade…dão informações e sempre com sorriso no gosto…gostam de ajudar e atender bem os turistas.

  15. Rodrigo disse:

    Relatou de modo eficaz o que eu, carioca, também percebo.
    Já tive loja de ferragens e fechadura, jamais atendi assim.
    Já trabalhei de operador de caixa, no WalMart da Tijuca, hoje não existe mais e nessa ocasião, recebi muitos elogios, não por merecer, mas por fazer o que é para fazer, atender bem ao cliente que também sou.
    É claro que existem exceções, não são todos, mas essa postagem toca bem na ferida, pois tem empresas que não estão nem aí para isso.
    E não é a questão, como li em outros comentários acima, de exploração ao funcionário ou etc, até porque se isso ocorre, o funcionário deveria denunciar a empresa e não descontar nos clientes.
    Parabéns pelo texto.

    • Yaciara disse:

      Em 20 anos só vi cliente ser mal atendido pelo dono da loja uma vez. Quando se é atendido pelo dono da loja, é outra coisa. O problema são os empregados e os clientes cariocas que acham que é assim mesmo, que errado é quem não aceita ser maltratado e acha isso tudo um absurdo. Não é falta de treinamento nem de bom exemplo dos empregadores MESMO.

  16. Fernanda disse:

    Quando vim morar no Rio senti muito isso, e olha que sou do mesmo estado, só que de outra cidade. A maioria dos funcionários do comércio carioca faz os clientes se sentirem verdadeiros estorvos. Raramente encontro algum que responda a um “bom dia”. Mas eu sigo gentil, mas confesso que atualmente não me esforco muito com troco e outras facilfacilidades que faria de bom grado em qualquer outra cidade.

  17. Leandro disse:

    Fiquei em São Paulo 3 dias (estou postando aqui do aeroporto de Congonhas) e não achei muita diferença no atendimento não. Desinformação, pedidos errados e má vontade em alguns estabelecimentos. O Rio com certeza peca mais nesse sentido por ser uma das principais cidades turísticas do BR.

  18. Rodrigo disse:

    Olha já viajei o Brasil inteiro. Nordeste o tratamento é completamente diferente daqui, são simpáticos, gentis e até divertidos.
    Em São Paulo nossa sem comparação com o RJ maravilhoso e fui na Oscar freire e em lugares mais simples como Brás, 25 e consolação.
    No sul o pessoal e frio mesmo mas é deles, mas na função são educados dão bom dia. Não ficam dispersos e nem agem como se tivesse fazendo um favor.
    No norte a mesma cordialidade do nordeste até em áreas mais carentes
    No centro oeste tbm.
    BH a mesma coisa. Não são mto simpáticos, mas são educados e atendem bem

    RJ tu pede algo, compra algo o cara nem te dá bom dia. No mercado eu faço assim só dou as compras pro caixa se ela responder meu bom dia/tarde/noite.

    Trabalho com vendas e tem gente mto insuportável, mas não é por causa dessa minoria que serei grosso e mal educado com todo mundo.

  19. Eric Iglesias disse:

    Ninguém é sua puta aqui pra te servir como se você fosse um Lord. Gentileza não se cobra. Não tá incluso na sua taxa de serviço. Vc está lidando com pessoas e não com maquinas programadas para te agradar. O problema aqui no Rio é que se não gastamos toda nossa energia no transporte público e nas longas jornadas de trabalho, gastamos na praia nos divertindo como pessoas de verdade. Somos grosseiros? Foda-se.

  20. Fernando disse:

    Sou carioca há mais de 50 anos (nascido em Alagoas) e na época que aqui cheguei (década de 60!) tive de imediato essa percepção.
    Sem generalizar, esse é o padrão da Cidade Maravilhosa, lamentavelmente.
    Estenderia o campo de abrangência da grotesca “cordialidade” carioca para o transporte coletivo e individual (ônibus, táxi, Uber, etc.)
    Mas felizmente há exceções.

  21. Claudio F. disse:

    Infelizmente concordo plenamente com você. Um dos campeões são os restaurantes onde os garções ficam em grupo batendo papo ou olhando o filme, a novela ou o jogo na TV de plasma. Certa vez aguardei tanto que peguei o nº de telefone que estava impresso na toalha, e pelo celular liguei fazendo um pedido, quando me pediram o endereço dei o do restaurante com da localização da minha mesa.

  22. Teresa Cristina Fazolo Freire disse:

    Pura verdade, e as exceções são cada vez mais… exceções. Hoje mesmo vivi esta emocionante experiência num restaurante no Flamengo (e, pra piorar, a comida era cara e ruim). O olhar de desprezo pelo cliente é uma marca cada vez mais frequente nos prestadores de serviços, no Rio. Artur Dapieve já fez uma ótima crônica sobre esse estranho e lamentável hábito nacional.

  23. Marko disse:

    Minhas experiencias com atendimento no Rio: uma vez fui corrigido por uma garçonete por causa da minha pronuncia para Coq Au Vin, em outra ocasião pedimos um Arroz Piámontese e o garçom mesmo terminou de misturar os ingredientes no arroz ali na nossa frente, num rechaud improvisado sobre um carrinho de sobremesa (a cozinha deveria estar lotada) e na vez mais recente fui elogiar umas camisetas que o camelo estava vendendo no calçadão de Copa e ele detectou um sarcasmo inexistente e começou a falar que aquilo ali era um trabalho honesto que não sei o que lá, falou um monte.

  24. Alessandra Maria disse:

    Nossa! Chocada como a falta de educação se estende para alguns comentários aqui… É só mais um retrato mesmo…
    Mas falando do texto, percebo que a crise é dos serviços e comércio em geral. Pode ser que numa cidade ou outra se acentue mais. Contudo, as empresas hoje não se importam em atender bem. O cliente e o bom atendimento ficaram em segundo plano.

  25. Viviane disse:

    Mude o ‘Rio de Janeiro’ por Sao Paulo, Fortaleza, Amazonas ou Santa Catarina. Serão os mesmo comentários. Não é o Estado ou cidade, são as pessoas. Independente da situaçao, acho inadmissivel uma pessoa ser mal educada com outra, seja no comercio, num escritorio ou qualquer lugar. Antes de tudo, somos todos iguais, não interessa posiçao social ou profissional. Viajo bastante por conta do meu trabalho e posso dizer que essa falta de educaçao está na Europa, Asia, Africa, Oceania, America do Norte. Não é o lugar. São as pessoas. Encontrei pessoas super educadas e no mesmo lugar encontrei pessoas mega infelizes com elas mesmas… Fiz a minha parte, cumprimentei, agradeci e nunca mais retornei. Vida que segue.

  26. Roberto disse:

    Finalmente algúem traduziu bem o que sinto, já morei em vários locais do Brasil e o único que vc vive com medo do funcionário te pagar sapo e q já fica puto qdo vc entra na loja é o Rio de Janeiro, 6 horas vc desce em São Paulo e entra numa loja o atendente já abre um sorriso, dá bom dia, e ai vc se sente até uma estrela do rock, de tão escroto q são os atendentes cariocas.

  27. Gabriel Simão disse:

    O Rio de janeiro ,do povo alegre, cortês, educado,bem humorado, festeiro, e bom recebedor de turistas, é coisa do passado. Não existe mais. O povo atualmente é grosseiro, mal-educado, e de má-vontade, Nos transportes públicos , então é um show, de falta de educação e descortesia. Quem viaja pelo mundo e conhece outras culturas confirma isso muito bem. O Rio que conquistou sua fama de acolhedor e simpático , dos anos 50, 60 e 70 está extinto.

  28. Preta Mazzei disse:

    Já morei nessa cidade. Como uma boa gaúcha, somos acostumados a desde cedo dar bom dia, falar Sr/Sra, agradecer… Aí tu vai para um lugar que são tudo mal educado, chega a ser um choque. Eles acham que te atender eh uma obrigação! E olha que é uma cidade turística! Lá tu só adquire a paciência de Buda. Morar de novo no Rio? Prefiro morar no Acre!!!

    • Maria Emília Paula Lima disse:

      É a pura realidade , eu sou carioca e já morei no interior de São Paulo na cidade de Americana e não só lá mas da capital de são Paulo para o sul do nosso Brasil , o atendimento é outra coisa ti atendem com muita educação .Por isso que eu também vivo reclamando da educação desses cariocas que parecem ser os donos da verdade . Só quem já conheceu outros estados podem ver que porcaria de cidade é o Rio de janeiro .

  29. Mônica Sá disse:

    Acho que questão é muito pior, é de raiz, as pessoas hoje em dia não são educadas, porque aprendem em suas casa, logico que há exceção, o valor do simples bom dia, por favor e obrigada. E o patrão por sua vez, devido o mundo está cheio de mimi de assedio moral e outros não faz a obrigação dele que direcionar como atender o cliente.
    Todos nós que trabalhamos sabemos o valor, tempo e esforço do dinheiro que irá gastar e não temos a obrigação de ter paciência com funcionários mal resolvidos consigo próprios. Toda pessoa que atende o público TEM OBRIGAÇÃO DE SER EDUCADA,

  30. FlavioCaf disse:

    Boa tarde pessoal,
    Como carioca e já ter morado em Curitiba São Paulo e agora em Brasilia, o que posso dizer do texto é que ele retrata não só o Rio mas muito da nossa cultura (ou falta) brasileira, onde o outro, o espaço público, a propriedade privada, o bem comum não tem significado algum. O Rio, em especial, possui algo de peculiar, uma mistura de orgulho por ter sido em alguma década passada a cidade maravilhosa e onde todos queriam ir, conhecer e viver e por outro lado hoje ser uma cidade decadente, violenta e cara. Há pouco tempo uma amiga me falou que a pior maldição para uma cidade brasileira é ter sido ou ser capital do país e quando lembro de como é viver ou ser turista em Salvador, Rio e Brasília, acabo com quase 100% de certeza que esta maldição é real. Um fato é real, a diferença de tratamento que se tem em São Paulo ou Curitiba deixa claro que elas tiveram sorte de nunca terem sido capital federal. E claro, que existem exceções em todos os lugares, para o bem e para o mal.

  31. Beto disse:

    Pior é quando você esquece de dar bom dia, aí a pessoa exige que você diga bom dia.
    Quando você diz, ele(a) não responde ahuahuahuahuaha

    Quando você chega num local e os atendentes estão batendo papo você aguarda com sorriso no rosto kkkkkkkkk

    • Yaciara disse:

      Beto, essa do bom dia/ boa tarde/ boa noite é CLÁSSICA!!!! Essa gente é muito perturbada. Eu não dou bom dia porque sei que não vou ter resposta e quando me dão eu respondo na hora pra evitar problemas. Viver com essas pessoas é pisar em ovos pra evitar confusão. Tem outra clássica: Te darem boa tarde quando é dia ou o contrário. Eu respondo do jeito que vem, não corrijo. Mas vá você dar boa tarde em pleno horário de verão com o sol a pino às 6 da tarde! Eles fazem questão de corrigir com boa noite e de maneira ríspida. Já escutei uma PROFESSORA de inglÊs dizer pra uma sala lotada que tinha arrumado uma briga na rua porque estava muito estressada naquele dia e precisava relaxar. A sala inteira riu e eu chocada. É como conviver com psicopatas!

  32. Rommel couy disse:

    É exatamente assim. Como mineiro no Rio passo pelas mesmas coisas…E sou considerado um “lorde” só por pedir por favor, e dat bom dia ao meu porteiro e aos meus Vizinhos no elevador…

  33. Luiz disse:

    A falta de educação é geral.
    Os princípios básicos do mínimo de educação , não sao respeitados.
    Os gringos também querm fazer tudo aqui , que não podem fazer na terra deles. Conclusão : vira uma selva.

  34. Lia Lud disse:

    Concordo com o Gabriel Simão. O Rio de Janeiro desestressado há muito deixou de existir. Fica a pergunta: Por que será? E mais uma pergunta: Será que os cariocas vêm enlouquecendo à toa?

    Ainda bem que Leo Aversa, o dono da bola, soube tocar no problema, com humor e ironia em boas doses. Carioquíssimo!

    E finalmente: o correto é MAU humor, MAU atendimento – adjetivo MAU. Ou …Fui MAL atendido / Sou MAL humorado – advérbio MAL (a moça advogada, e outros, que me desculpem as correções, ok?)

  35. Bernardo Caú disse:

    Pra mim é inacessível a ideia de que alguém pode se sentir tão merecedor deste tratamento que o senhor autor deseja. Este é um texto chupado de tanta coisa que já circulada, mas com tão pouca expressão porque é ainda mais raso, mais infantil, mais mal escrito e mais esquecível.

  36. Erick disse:

    Acho que há dois Rio de Janeiros então pq eu sou muito bem atendido em muitos lugares que vou, sempre faço questão de dar bom dia, etc. Concordo que sim, há alguns lugares que o atendimento é péssimo, porém na maioria deles essa premissa não é verdadeira. Onde vou sempre vem um vendedor e pergunta se estou precisando de algo, me diz para ficar a vontade, etc.

  37. Laura disse:

    Você deve estar em um universo paralelo tipo “Além da Imaginação”, nunca passei nem pela metade das experiências que você relatou aqui, muito pelo contrário, sou muito bem tratada. Talvez fosse o momento de verificar se não é muito exigente, com tudo que está acontecendo aqui no Rio as pessoas estão mais preocupadas e fechadas em seus problemas, mas só!

  38. Vanessa Dreyer disse:

    Oi Leo, li seu texto e achei muito propicio. Só gostaria de fazer uma observação em relação ao seu comentário sobre o valor do Sedex: acho que questionar o funcionário sobre isso realmente não seria muito elegante pois não foi ele quem o estipulou e nada pode fazer para mudar. Ele provavelmente sabe que é caro mas não tem culpa, então talvez vc é quem estaria realmente sendo indelicado com a pessoa errada. Mas no resto eu concordo muito com vc.

  39. Fabio Galdino disse:

    Tema complicado em um ambiente onde a educação base é baixa, a falta de estrutura social e econômica da massa é inexistente, aonde empresariado carioca não investe em sua equipe: pagando um salario baixo e sobrecarregando o individuo de trabalho. A grande maioria não trabalha por amor, mas para colocar um prato de comida em casa em uma pressão cotidiana sub-humana. O problema não é exclusividade do individuo, mas da desigualdade social e de oportunidades. More em uma comunidade com tiroteios diários, estude em uma escola publica sem estrutura e sem aulas, acorde cedo e pegue um ônibus lotado, quente e fique 2 horas no transito para chegar até o trabalho. Seja humilhado por seu chefe, por seu cliente (que acha que o fato de ser pobre e negro, o faz pior que ele), Tente passar para uma faculdade publica e não conseguir, tente não se abater pelo segurança que segue você em uma loja. Viva a pressão diária do preconceito, da falta de dinheiro, da falta de saneamento básico, da falta de estrutura. Haa mas o que eu cliente tenho haver com isso? …. Talvez nada, mas também talvez você não faça nada para ajudar a transformar o todo. Critique menos e faça mais! O que você tem feito para mudar o mundo? Desculpe, mas seu texto e sua matéria não estão ajudando a transformar esse cenário. Vamos apontar menos o dedo e entender mais e ajudar mais.

  40. Franz disse:

    Acho que moro em outro planeta também… Logico que tem má educação pacas, mas tem muita gente bacana também. O que chama a atenção é o bairrismo ridículo de alguns comentários depreciando o Rio, como se nas cidades deles não fosse assim… E no exterior também! Experimenta sair da zona turística nas cidades dos EUA, ou Europa e você vai ver o que é grosseria…

  41. Andre disse:

    Edta a trabalho no rio, tem otimos lugares q entregam comida no hortel ou na casa que sua empresa alugou pra vc vir aqui.
    Vem se divertir, seria ótimo vc nao vir, pq pra vir e raclamar de tudo no rio, fica no seu estado, la e muito melhor.
    Agora comparar os primeiros blemas de educação q todos os estados tem ai ok. Ja fui tratado com a maior ignorância em sp, so pq eu perguntei aonde era uma rua, ja fui quase expluso de um local na Bahia pq pedi sal. Todos lugares tem seus problemas. Seu estado na é melhor do q o meu em critérios de educação. Entao caso vc volte aqui, q seria otimo vc nao voltar, pq nao temos educação procure nao olhar com cara torta pra nenhum carioca, nos tratamos muito bem quem nos trata bem!!
    Boa noite!

  42. Rebecca disse:

    Esse texto reflete totalmente a realidade carioca! Qualquer pessoa que viaja para fora do Rio percebe a diferença na educação das pessoas no atendimento ao público.
    A primeira vez que notei diferença foi quando viajei para Belo Horizonte. Todos os funcionários de todos os serviços que frequentei eram tão educados que voltei pro Rio encantada! Como pode ser garçom e ser educado??? Antes me parecia inpossível ser as duas coisas juntas. Até facebook de garçom eu add! Kkkk
    Há alguns anos atrás viajei para Gramado/RS. Lá o povo é extremamente educado, embora não seja receptivo como os de BH, e mesmo assim o atendimento era excelente.
    Aqui parece que nós é que estamos pedindo um favor daqueles bem absurdos ao solicitar um serviço, quase temos que implorar. Um horror.

  43. Reginaldo disse:

    Achei ótima a matéria, só acho que deveria se estender para o restante da população, com os médicos por exemplo (tanto faz do SUS ou privado) que se acham deuses; com os advogados que tem verdadeira tara sexual por serem chamados de DOUTOR (alguns até mesmo sem pós-graduação) e basta discordar dos mesmos numa fila pra ouvi-los gritar a plenos pulmões a função que exercem, se for juiz então. . . ; com os policiais que acham que o fato do Estado lhes dar uma arma os proporciona o direito de tratar as pessoas como os marginais presos por eles; se falarmos dos motoristas então (não apenas os profissionais, estou falando de eu e você) aí a coisa fica endêmica, e … bem a lista é grande, mas acho que não se restringe apenas aos atendentes do comércio, mas de praticamente toda a sociedade. Seria a hora de apontarmos o dedo indicador ou o momento certo de percebermos o quão doente a nossa sociedade está?

  44. Fernanda carvalho disse:

    Sou empreendedora há 10 anos e tenho, hoje, dois funcionários ! Já tive 5 numa época! Não eh fácil ! Por mais correta com suas obrigações de empregador… os funcionários meio que mandam novo pedaço ! Vc chama atenção… e parece que não escutam… mês seguinte fazendo a mesma coisa errada ! Se tiver problemas com o namorado, esquece … aquele não será um bom dia !
    Vc faz uma reunião externa e parece que o mundo acaba e nada funciona ! Por mais educação, calma, treinamentos, nada está bom! Já contratei gente jovem, jovem adulta e agora, são dois senhores ( de 50 e 70- minha secretária )! Por mais lentos que eles sejam, estou com um quadro mais educado do que nunca ! Mas mesmo assim… dão uma vacilada ! E todos os dias eu me pergunto ? Porque eles são assim minha gente ! Já tive funcionária que chamei atenção por não fechar uma gaveta da estante da recepção, e a mesma me solta ” vou pedir minhas contas hein” … ! E lógico, para pequenos empresários não dá para toda semana mandar gente embora … tem que se segurar ! Ou outra que paguei cursos e cursos e na primeira, literalmente e sem exagero, oportunidade de 44 reais a mais no salário ela me sai da empresa ! Oh caramba … não faz isso com o empregador que a gente tambem sofre ! A gente tambem briga com namorado, a gente tambem queria ter férias… a gente Tb quer aumentar o negócio ! A gente quer dar aumento ! Mas do jeito q eu perco cliente pq uma criatura me solta ” eu tô ocupada agora o Sr pode me ligar amanhã” !

  45. Nathalia disse:

    Li muitos comentários do tipo, “isso não acontece só no Rio”; ” No estado “x”é a mesma coisa”… Enfim, acredito que atendimento ruim esteja diretamente ligado ao despreparo do profissional, e que esse tipo de coisa pode acontecer em qualquer lugar. Mas cara, na boa, no Rio isso acontece EM TODOS OS LUGARES. Sou do Espírito Santo, e por aqui nós não somos os mais gentis também não, mas no Rio é doído. Todas as vezes, TODAS, e foram muitas, em que estive no Rio, fui mal atendida. Em praticamente todos os tipos de comércio. Bares, supermercados, lojas de shopping, táxis, padaria, farmácia etc… Eu sou apaixonada pelo Rio, adoro o clima e as pessoas, mas não sei o que acontece com o setor de serviços. É surreal!

  46. Célia disse:

    Eu só acho que ficou muito generalizado,digo isso pq sempre trabalhei como vendedora de loja no Rio,e os “meus” clientes sempre foram muito bem atendidos!Inclusive eu era até convidada pra algumas festas de aniversário!

  47. André Santos disse:

    Leo…Parabéns pelo texto!

    Sou agente de viagem no interior de SP e levo grupos de turistas ao RJ pelo menos 2 vezes ao ano, as vezes 3. A reclamação de todos para comigo é justamente essa: A falta de cortesia, a maneira rude como a esmagadora maioria dos(as) atendentes trata o cliente. Infelizmente essas pessoas ainda não cairam em si e perceberam que o RJ sobrevive praticamente do turismo. Sem bom atendimento e com grosseria, o cliente não volta, não voltando o estabelecimento tende a baixar as portas, baixando as portas o emprego já era e aí vai passar um perrengue danado até encontrar outro emprego e se encontrar.

    Que o Redentor ilumine a cabeça de todos(as) e como escreveu o Profeta Gentileza: “Gentileza gera Gentileza”.

  48. Salvador Benevides disse:

    Eu fui a um restaurante famoso em Lisboa, lá no antigo porto que virou um boulevard, eu e mais outros brasileiros tratados muito mal por um garçom, ao ponto do gerente retirá-lo do recinto. Em Paris fui atendido por um “barril 1500” de lá e o garçom não olhava para nós, friamente tratando-nos. Grosseria tem em vários lugares e conheço inúmeros aqui no Rio onde sou muito bem atendido, principalmente na Zona Norte. Também não chego pedindo desculpas se não tenho o que o atendente quer, a não ser que ele me peça de forma educada. Vamos ser menos fresquinhos. Atendente cheio de merda, merda lhe dou.

  49. Cláudio disse:

    Sou baiano à 44 anos,aqui em terra soteropolitana o atendimento é medíocre, mas no Rio é nefasto, Carioca não pedi licença,tem preguiça de dar informação, tem excesso de sódio no sangue e lixo na baía. Passei 5 dias na cordialidade e recebendo patada. Ná próxima vou na defensiva e com minhas ironias.

  50. Marluce disse:

    Generalizar esse texto, muito bem redigido por sinal, é um erro. Há bons serviços e bons atendentes em todos os lugares. Educação de qualidade é que falta!

  51. Leví Cunha disse:

    Felizmente ainda há exceções ,as vezes quando você é atendido pelo dono da loja (maior interessado em te atender bem né !) ou quando o funcionário é educado mesmo.

    Tem funcionário que esquece que o bem mais precioso num estabelecimento ,tipo assim o que garante o seu salário , é o cliente .

  52. Yaciara disse:

    Moro no RJ há quase 20 anos e perdi o prazer de ir a um restaurante aqui. Aliás só saio mesmo quando viajo, aqui evito ao máximo. Em todas as vezes em que a falta de cortesia virou grosseria eu reagi mais grosseiramente ainda e sempre aparece mais de um cliente que se oferece para testemunhar a favor do coitadinho que tem todo o direito de maltratar idosos, mulheres e quem quer que tenha a audácia de estar ali para lhe dar trabalho. Sempre registrei reclamação aos empregadores e nunca obtive uma resposta. Já passei por situações que tenho certeza não ocorreriam em nenhum outro lugar do mundo porque a cultura aqui é de que quem está ali trabalhando é o coitadinho, pobrezinho e tem sempre razão e todo o direito de ser revoltado contra quem quer que apareça na sua frente. É um costume estimulado pelos clientes nascidos aqui que acham super natural serem maltratados a vida inteira porque já se acostumaram a isso. Só percebe isso quem não nasceu aqui. Já presenciei cenas bizarras de clientes nos mais diversos setores de comércio praticamente lambendo os pés de empregados de lojas, salões, supermercados, etc. Só faltavam pedir desculpa por estarem ali dando trabalho pra quem está ali sendo pago para trabalhar. Pode ter a ver com a idéia de que carioca tem de que trabalhar é um castigo e quem está ali trabalhando é sempre uma vítima mesmo que ofenda, maltrate ou seja grosseiro. Existem reportagens sobre garçons que cospem em pratos de restaurantes caros pela revolta contra os clientes que tem dinheiro para estar ali pagando tão caro. Eu não tenho coragem de frequentar esses lugares. Tenho um leque bem reduzido de lugares que frequento no Rio de Janeiro. Só vou a lugares muito bem recomendados.

  53. Maison de la Plage disse:

    Maison de la Plage é uma nova creperia francesa, localizada na rua Siqueira Campos 182 – Copacabana!
    Lá garantimos o serviço de qualidade e a simpatia dos garçons!

  54. Alexandre disse:

    Sinceramente… se eu morasse numa cidade com praias lindas como o Rio e que tivesse que ralar em sendo um atendente para ganhar pior do que se ganha em SP, mas ter um custo de vida maior do que o de SP, eu ficaria de ovo virado durante todo o meu horário de trabalho.
    No Rio eu espero o mal atendimento como um sinal de sanidade. Qualquer atendente que pareça bem humorado só pode ser ruim da cabeça ou um canalha farsante.

  55. Maria disse:

    É assim mesmo!
    E sabe o que já ouvi quando me queixei do atendimento no RJ?
    Que em SP somos muito formais!
    Bom dia, boa tarde, boa noite, por favor e obrigado: formalidade!?!
    E eu achando que era educação básica! Tão inocente!

  56. Boxer disse:

    Realmente. Carioca é geralmente muito mal educado. Nasci e cresci nessa cidade, mas já morei 1 ano em Londres, namorei uma paulista por 7 anos e ja viajei pra vários países e estados. Não sou nada esnobe e sou um típico cara da classe média. O Rio de Janeiro é pior. Cheio de gente rude e pouca avessa a simpatia. Especulo que os motivos são Um misto de leis trabalhistas super protetoras, um ambiente hostil que mói os mais sensíveis, um calor nojento, um ambiente de violência física e verbal e, acima de tudo, uma cultura de tirar vantagem e esnobar. Aqui vale a máxima xula, “se não está enrabando, está sendo enrabado”. Quando se acha atendentes simpáticos, geralmente são nordestinos, gente religiosa, idosos ou novos demais (mas criados em casa). Mas se quiser ser muito bem tratado, pareça rico, cague cheiroso e aja de forma esnobe e arrogante. Terá tanta bajulação e olhares interesseiros que vai dar náusea. Mas será, de forma muito falsa, maquiavelicamente bem tratado. Quer a solução? Não volte aqui.

  57. Glauco disse:

    Vocês conhecem Paris, Roma, Atenas e até mesmo Londres ? Os atendentes nessas cidades são tão distantes e desinteressados quanto no Rio. Eu tenho uma teoria, cidades que são ou foram capitais tem uma tendência a ter funcionários que se colocam em pé de igualdade ao cliente. Cidades mais provincianas tem funcionários mais submissos. Vocês pode esbravejar e xinga los que eles agradecerão, não por educação, mas porque são obedientes. São Paulo pode ser hiper populosa mas nunca foi capital do país, passou de cidade de província a uma das mais populosas do mundo em pouco mais de 100 anos. Não houve tempo para amadurecem e adquirir um verniz de cidadania. He a maior cidade caipira do mundo. E a índole caipira é muito inferiorizada e tímida.

  58. MÔNICA disse:

    Concordo q os serviços no Rio realmente não são prestados satisfatoriamente e é claro q não temos q ser tolerantes com isso, não temos q aceitar sermos mal atendidos, entretanto, já fui super mal atendida em vários lugares do Brasil e do mundo.

  59. Valéria. disse:

    Sou carioca, hoje com 47 anos. No passado fui vendedora e gerente de loja em Shopping, nunca fui e nunva vi ninguém maltratar e ser grosseiro, até pq são todos comissionados, ser gentil com o cliente era mais do que regra, era questão de sobrevivência. Mas em mercados ,padarias, bares há sim muita falta de paciência e empatia com o cliente, mas se prestarem bem atenção, 80% do pessoal que trabalha nestes lugares não são do Rio, vieram do Nordeste e outras regiões do país, e parece que estão contra a vontade aqui, andam sempre emburrados e só são simpáticos um com o outro, com seus conterrâneos. O pior, que na maioria das vezes , o dono que contrata esse pessoal, não sabe que seu pessoal estão maltratando os clientes. Já fiz uma vez de uma caixa do mercado, liguei no mesmo dia, e depois nunca mais vi esta caixa lá, deve ter sido demitida.

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